#016 - Mega Business

Meteor Falls, certo? Era lá que Mr. Stone me tinha mandado procurar Steven se eu quisesse descobrir um pouco mais sobre a mega stone que eu tinha conseguido. Pois bem... Aqui estou eu... Mesmo que eu não tivesse boas memórias do local e, honestamente, tivesse muito pouca vontade de lá voltar, eu já estou aqui mesmo. Não há de ser tão mau desta vez, eu espero...

A coisa mais inteligente a se fazer agora era contactar Steven, o presidente da Devon nos deu contacto dele para que pudéssemos encontrá-lo mais facilmente. Bem... Não é como se ele me fosse conseguir descrever todo o caminho que ele percorreu mas me dizer uma direção a seguir já seria uma boa ajuda, ou talvez um marco importante de Meteor Falls para combinar de encontro e procurar o caminho no mapa até lá. Parecia bem mais inteligente do que me lançar à montanha sem qualquer informação sobre a sua localização.

Apesar de não gostar da ideia de me aventurar em Meteor Falls eu confesso que até que estou animado com a descoberta da mega stone que eu tinha recebido. Pensar em tudo o que aconteceu... Desde a escalada do Mt. Pyre e todos os estranhos acontecimentos com as consecutivas hordas de selvagens, o encontro com Zapdos e a inimaginável vitória contra o mesmo... Eu ainda não tenho a certeza se realmente poderia ser considerado forte ao ponto de merecer a tão preciosa pedra que eu segurava. Parece que nem era real... Afinal, não é assim tão grande a quantidade de treinadores que possuem ou são capazes de utilizar a mega evolução! Ai... Talvez tivesse sido só questão de sorte...

Se a minha chamada fosse recebida eu imediatamente me apresentaria e explicaria o objetivo da ligação, assim como quem me tinha enviado para ali, dizendo que o poderia encontrar ali. Terminaria, combinando um ponto de encontro com o mesmo.

Aproveitaria ainda para... Deixar meus Clamperls mais e mais felizes, já que como vão ser a fonte da minha riqueza eles merecem pelo menos isso, né. Assim sendo, liberei Mikael, Pacífica e Atlântico. Eu peguei em Pacífica e fiz algumas carícias na mesma, o psíquico entendeu a mensagem facilmente e me copiou ao pegar em Atlântico e também fazendo alguns mimos no mesmo. Para além disso, rapidamente lhes expliquei o que faríamos naquele dia e naquele local.

OFF:
Olá, narrador!!!1 Como estais passando? Espero que bem!!
Ora pois...
Esta rota tem como objetivo encontrar Steven Stone o todo sapiente e conhecedor de todas as pedras para descobrir qual é a minha mega stone. Está tudo nas informações importantes da ficha.
Bem, já estou começando também um treino livre com o obejtivo de conseguir felicidade com os dois Clamperls também, serão coisas relativamente simples como uns mimos, umas massagens, uma aguinha ou qualquer outra coisa divertida que o momento do post proporcionar.
Seria interessante também um dinheirinho e xpzinha, claro. Eu até diria berries... Mas no meio da caverna é complicado né... Quando entrar em Meteor Falls de facto eu devo ligar a Dowsing Machine para facilitar isso.

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OFF:

Meteor Falls definitivamente não era para qualquer um. A caverna que era popularmente conhecida por ser sede de uma literal queda de meteorito tinha em sua fama as assombrações típicas de todo landmark; alguns diziam que um Clefairy mágico vagava pelo local, buscando treinadores desaviados para levar a lua e examinar seu corpo como verdadeiros ETs; outras famílias, mais antigas e supersticiosas acreditavam que o local era infestado de magia negra, que antigamente era usado como ponto de encontro de praticantes do culto a Giratina para seus rituais giratânicos e profanos, renegando Arceus e toda a criação do mundo Pokémon como ele é. Qualquer que fosse a versão da lenda, uma coisa era certa: era um lugar histórico e cheio de aventuras para serem feitas.

Shion não queria, mas seria basicamente obrigado a desbravar as estranhas do subsolo se quisesse atingir seu objetivo, se quisesse realmente descobrir a quem pertencia sua Mega Stone, qual Pokémon ele poderia mega evoluir e quem era Steven Stone, afinal; a única coisa que ele sabia sobr o homem era que se tratava do filho da empresa mais bem sucedida de toda a Hoenn. A Devon Corp. com certeza tinha renome nos ramos de produção de pokébolas e pesquisas arqueológicas, e grande parte disso devia as aventuras de Steven em diversos outros sítios arqueológicos, exatamente como Meteor Falls, mas que ficavam espalhados por todo o continente; sua missão era reunir informações e o que pudesse sobre o campo, para que uma operação de escavação fosse agendada e assim, eles descobrissem mais da história do mundo.

Apesar de importante, o herdeiro Devon sempre tinha tempo para outros treinadores, principalmente os que tinham alguma Mega Stone, e que precisavam de ajuda para identifica-la; e esse era exatamente o caso de nosso protagonista de hoje. O criador enfrentou Deus e o mundo para estar ali, literalmente derrotou um Pokémon lendário para estar ali, em pé, olhando para a entrada do subterrâneo terrestre; seria muito... estranho, dar para trás agora né? Ele não tinha mais como desistir, teria de ir até o fim se quisesse fazer toda aquela viagem até Mountrock valer a pena. E bem... ele faria.

Antes de realmente se aventurar ali, Taito contatou Stone, tentou ao menos, ligou para ele e mandou alguma mensagem por algum aplicativo de envios qualquer, mas não obteve resposta alguma; talvez celulares não funcionassem ali dentro, ou talvez Steven tivesse perdido o seu ao ser abordado por piratas de landmark e agora estava em apuros... Ok, isso era quase impossível de acontecer, mas poderia ta? Enfim, sem resposta, o loiro teria de confiar em seu próprio instinto e no magnetismo próprio que a Terra lhe dava para encontrar um caminho até o treinador... ao menos por enquanto. Quem sabe se o platinado subisse alguns níveis, por um acaso, ele conseguisse receber as mensagens? Não dava pra dizer com certeza, mas a confusão seria certa se ele simplesmente chegasse abordando-o numa caverna escura e sem qualquer aviso prévio.

Além de toda essa rateação de objetivos, o rapaz ainda teria de tratar com cuidado de suas conchas... Essa era uma frase que eu nunca havia pensado em dizer na minha vida, mas aqui estamos nós; apenas um garoto qualquer, "massageando" a única parte rosa de seu Pokémon, com um outro ser mágico repetindo seus movimentos no outro monstrinho. Era uma cena... curiosa, mas os dois aquáticos não pareciam se entreter tanto com aquele chamariz. Shion teria de fazer mais, se quisesse tanto prender a curiosidade dos bichinhos, quanto realmente os deixar bem ao seu lado. Quer dizer, Pacífica não teria tantos problemas, já gostava o suficiente do rapaz, mas Atlântico era diferente, ainda tinha lá suas dúvidas sobre sua índole e com certeza seria mais difícil de ceder. Diante de todas essas problemáticas, o garoto mal teve tempo para analisar o clima ou o ambiente ao seu redor, ,as também não era importante por agora, né?

PROGRESSO DA ROTA:

É... Realmente... O que eu esperava? Steven já devia ter se enfiando pelos caminhos intermináveis de Meteor Falls... Parece que ia ter de descobrir uma forma de encontrar Steven quando estivesse lá dentro, se bem me lembro... Da última vez que estive aqui nos caminhos principais era comum ver grupos de expedição para turistas e guias, talvez eu conseguisse encontrar algum guia que me pudesse dar alguma informação sobre o paradeiro do campeão.

- Bem, pessoal... Ele não atendeu a ligação... É provável que ele não tenha sinal de dentro da cordilheira. De início a gente não deve ter problemas nenhuns e temos de ver se achamos algum guia que saiba para onde Steven seguiu. Seja como for, mais vale dar já o aviso já que é muito provavelmente vamos ter de passar por túneis com menos luz. - depois focava meu olhar em Mikael - Nós já estivamos aqui antes com Charles e Elizabeth, você ainda era um pequenino Ralts! Não sei se lembra, mas se se recordar acredito que perceba o quão perigosas as coisas podem ficar, por isso, é muito importante que fiquem atentos ao que nos rodeia e que fiquem sempre próximos a mim! Estejam também prontos para se defenderem de possíveis ataques dos nativos daqui! - dava o meu aviso antes de entrar de facto em Meteor Falls e então seguia caminho.

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OFF:

Apesar de conformado com a situação, Shion ainda teria muito o que vivenciar ali; mesmo que não quisesse aceitar, e mesmo que tivesse sido ruim, a experiência anterior estava com certeza tirando sua concentração. Se estivesse focado, notaria que o dia não era tão assim para visitantes; grandes nuvens acinzentadas perduravam no céu, alguns raios eram possíveis de serem vistos com seus trovões inundando os ouvidos do rapaz e garantindo que ele percebesse uma coisa. Era dia de chuva. Não um dia de chuva qualquer, mas um dia de tempestade, aquelas nuvens carregadas e negras que escureciam toda a abóboda celeste e tiravam a animação de muita gente.

De qualquer forma, ainda não chovia, o garoto ainda teria algum tempo antes que precipitação assolasse a terra e tudo que estivesse parado acima dela; mesmo assim, algumas goteiras com certeza começariam a surgir no fundo da caverna, conforme ele ia tomando a decisão de entrar e finalmente dar seus primeiros passos para a boca do diabo, o som de chuva ia tomando forma. Uma vez que ele estivesse completamente dentro, o céu derrubaria tudo e todos lá fora, como se esperasse ele entrar para piorar o clima já não muito favorável do ambiente; explorar uma caverna não deveria ser fácil, muito menos com tudo escuro do lado de fora, combinando com o lado de dentro. Qualquer que fosse o objetivo do jovem ali, seria abafado pelo som constante de pingos se chocando contra o chão, dificultando ainda mais sua procura...

Alguns outros sons eram ouvidos, mas o que chamava a atenção mesmo era o visual da caverna; estalactites e estalagmites enfeitavam quase todo o lugar, algumas maiores, outras menores, mas todas se encontrando em algum ponto. As paredes eram de um tom frio e completamente estranho de cinza, algo diferente do que qualquer pessoa jamais vira antes; talvez pela rocha que compunha a formação subterrânea, mas Taito nunca saberia disso. Apesar de diferente, o garoto já conhecia aquilo, era familiar para ele o nome Meteor Falls, e principalmente aquela entrada, mas talvez não o que estava por vir adiante...

A sua frente, conforme caminhava, ele se via diante de duas bifurcações, dando de cara com um grande "salão" natural feito de pura rocha; a direita haviam dois caminhos, um que levava para algum lugar na mesma direção em que viera, e outro para a frente; do lado contrário, os dois trajetos levavam para lados distintos, sendo exatos opostos e divididos no fim de um corredor simples. Nenhum ruído era ouvido com muita facilidade, vez ou outra algo parecido com o bater de asas de um morcego assombrava o campo audível do loiro, mas nada muito concreto. Nenhum sinal de qualquer guia ou grupo de viajantes também... Se ele quisesse encontrar seu alvo, teria de ser do jeito antigo, aparentemente...

PROGRESSO DA ROTA:

Merda... Péssimo dia para decidir vir atrás de respostas naquele lugar, logo desde do início as coisas já estavam dando errado! Fantástico! Quem dera seja só um Pelipper passando e daqui a nada o sol brilhante volta, né. Enfim... Já estou aqui mesmo, e eu acredito que estou realmente mais forte agora, para além de não ter Charles ou Elizabeth para tomar conta, por isso as coisas pode ser que nem sejam tão más. Respire Shion, respire.

Não... Agora me lembrei... A humidade! O meu cabelo! Ah não... Ele vai ser arruinado! Sejais punido maldito Pelipper desgraçado que estás a passar sobre Meteor Falls! Parece que ia ser um dia de lavar o cabelo.

Bem... Dentro da caverna o cenário era relativamente clássico, mas realmente nenhum sinal qualquer de um guia ou possível excursão ao local. Acho que só eu não verifiquei a meteorologia para o dia de hoje, acho que eu estava tão animado que nem sequer pensei nisso, né... O que é que eu estou a dizer? Eu nunca vejo como vai estar o tempo para onde quer que eu vou. Para de inventar, Shion, se concentra!

Devo confessar que ver o espaço tão vazio o tornava bem mais assustador do que na primeira vez que aqui estive, as coisas não parecia estar a caminhar para coisa boa...

Não demorei muito tempo até que encontrei a primeira bifurcação, bem... Mais que esperado que isso aconteceria em algum momento, isso eu sabia que ia esperar assim que botasse um pé dentro da cordilheira. Mas... Por onde seguir? À primeira olhadela não surgia nada em específico que me pudesse guiar na direção de Steven, nada óbvio pelo menos. Mas talvez... "Aparentemente" houvesse algo.

Eu não ia ter de sair por aí gritando "Steven, cadê você!" até que ele me ouvisse né? Ainda mal comecei a busca e já tenho tantas opções... De imediato eu peguei alguma pedra por ali jogada, da última vez usar uma pedra para ir riscando as paredes dos locais que vou passando me ajudou bastante a dar com o caminho de volta quando assim precisei, por isso, não havia qualquer motivo para tentar de novo.

Ah! Isso! Se eu sinto a necessidade de ter um método para me orientar dentro dos vários túneis, Steven também devia ter um! O campeão é com certeza bem mais experiente e um apaixonado explorador de cavernas por isso, utilizar uma estratégia para se orientar devia ser bem mais óbvio para ele do que para mim! Quer dizer... Por mais experiente que se possa ser, acho que confiar demasiado nas suas habilidades de orientação em meio a tanto túnel e a possíveis novos que os pokémon selvagem criam a todos os momentos não seja algo muito inteligente a se fazer.

- Gente! Antes de seguirmos, vamos tentar ver se achamos alguma pista da direção que Steven poderá ter seguido. Vejam, eu gosto de uma pedra para ir riscando as paredes dos túneis por onde passei de alguns metros em alguns metros. Talvez ele também use alguma forma! Vamos procurar nas entradas de cada túnel se há algum vestígio da passagem dele. Acredito que seja a nossa melhor opção antes de nos lançarmos à sorte por aí adentro. - expliquei a minha ideia aos meus parceiros e lhes pedi para me acompanharem.

Bem... Se há uma coisa que essa chuva podia ajudar era a deixar os Clampelrs bem mais à vontade do que antes neste ambiente húmido, talvez isso até pudesse ajudá-los a se "envolverem" com o ambiente e se conseguirem orientar melhor, sei lá, pokémon são tão aleatórios às vezes. Enquanto me dirigia para o primeiro túnel, guardei a pedra no meu bolso e peguei a minha lanterna para conseguir observar tudo com mais facilidade. Mãos à obra!

OFF:
Alô, Seth!!
Desculpa!! Eu postei na pressa porque eu tive de levar a minha mãe no hospital porque ela tava com uma infeção urinária e esqueci de fazer um offzinho!
Já agora, não que eu me importe muito mas você esqueceu de tirar os colorful shake e os joke lolipop da minha mochila, lá na atualização do CP, para além do stats da Togekiss continuar de Togetic!!

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OFF:

Realmente, checar a meteorologia poderia ter poupado uma aventura numa caverna inundada, mas não era o fim do mundo; as paredes de pedra pura ainda continham quase toda a água do lado de fora, com exceção de algumas gotas que escapavam por entre as frestas e goteavam sobre o chão de terra batida. Nessa situação toda, de fato, os Clamperls acabavam se sentindo mais a vontade; Pacífica, sendo a mais experiente, apenas se aproximava da água para sentir parte de sua umidade, mas era Atlântico quem realmente se aproveitava da situação; sem qualquer pudor o rosado se aproximava da goteira e abria sua concha, recebendo aquela água em torrente em seu pequeno corpo compacto. Ele sorria e se balançava, realmente se divertindo, mas não o suficiente para convencer sua colega a participar também.

Quanto ao trajeto, era bem óbvio que bifurcações apareceriam para o jovem, Pokémon e humanos criavam novos túneis sempre, tanto para procurar abrigo quanto itens preciosos, o que causava uma instabilidade tremenda na planta do lugar, que jamais permanecia o mesmo. Shion estava certo ao pensar que usar uma pedrinha para riscar as paredes e marcar seu caminho realmente o ajudaria, porque com certeza era uma ótima ideia, e isso não só lhe deu segurança para seguir adiante, como lhe fez pensar em como Steven poderia estar no meio disso tudo sem ter uma rota de fuga... Era claro que ele teria uma, né? Exatamente igual a do garoto, que o traria de volta ao início. Sim, fazia todo sentido, e assim que o garoto ordenou, os Pokémon (mais especificamente seu Gardevoir) começaram a procurar por qualquer sinal de passagem estranho por ali.

Se aproximando de uma pedra mais a direita, próximo do caminho 2 (o segundo citado por mim), estava um pequeno broche de diamante; não era realmente um diamante, mas um broche de metal moldado no formato de um, e esculpido para que se assemelha-se a pedra preciosa. Aquilo não poderia ser natural dali, com certeza tinha dedo humano, e se pensasse bem, o sobrenome de Steven era Stone, afinal... talvez o homem tivesse seguido aquele caminho e deixou o totem como prevenção, tanto para ele, quanto para que Taito o seguisse? Bem, ele só descobriria se fosse por ali, e sem muitas outras opções ou pistas, talvez fosse a melhor decisão no momento...

PROGRESSO DA ROTA:

Isso! Uma pista! Bem... Era um pouco estranho ele sair jogando coisas no chão para achar o caminho de volta, vai que alguém sai pegando tudo do chão... Ou até um pokémon selvagem que possa achar aquilo super interessante e decide levar para casa para brinca! Ai ai... Será que... Ele realmente foi sequestrado por piratas das cavernas e isto acabou caindo enquanto se debatia ou propositalmente jogou no chão para que soubessem porque caminho foi levado? Oh não...

- É isto! Ele deve ter seguido por aqui, pessoal! É a nossa melhor opção ao que tudo indica... - exclamei enquanto pegava os Clamperls com Mikael - Bem... É aqui que as coisas começam a ficar mais sérias! Vamos seguir com cuidado, se mantenham bem atentos e juntos a mim, sempre! - avisei mais uma vez liderando com passos lentos e a lanterna sempre analisando o caminho a frente para me certificar que era seguro - Vamos ficar de olho em mais pendentes ou algo que chame à atenção no chão, é o que nos vai guiar até Steven aqui dentro. - e o meu risquinho nas paredes seguia firme.

OFF:
É que eu só reparei uns dois dias depois da atualização e eu esqueci de falar no segundo post mesmo
q
E... O suborno que tentei com o Luch para manter não teve resultado...

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OFF:

Devo ter me expressado erroneamente; o pingente não estava no chão, mas sim preso entre frestas de uma rocha na parede. Era meio estranho de imaginar, confesso, mas a ponta fina do metal permitia que ele fosse muito bem encaixado ali, e estava relativamente escondido; de qualquer forma, se Shion o achou com tanta facilidade, talvez não estivesse tão bem escondido assim, não é? Mesmo aquilo sendo suspeito, era de fato a única pista que o garoto tinha de onde o homem poderia estar, e não seria prudente recusar ajuda do destino dentro de um lugar como esses... ou seria? Descobriríamos em breve, assim que o loiro finalmente tomasse sua decisção.

Enquanto os Pokémon aquático pareciam pouco se importar com o perigo de fato, Mikael estava levemente tenso, como se sentisse algo que não sabia descrever; psíquicos de sua espécie eram capazes de sentir a emoção verdadeira de todas as pessoas... talvez ele estivesse captando alguém em perigo? Algum sentimento ruim de fato o preocupava, mas não o suficiente para que ele fizesse alarde. Sem muito como voltar, o jovem resolveu seguir em frente, com sua pedrinha arranhando a rocha que compunha as paredes, e que ia ficando cada vez mais negra conforme ele ia progredindo em seu caminho. Se soubesse um pouco de geologia, saberia que pedras mais escuras eram comumente vulcânicas, e consequentemente tinham mais silício e muitas vezes era confundidas com obsidianas.

Mas o que isso tinha a ver com a situação atual? Bem, talvez nenhuma, ou talvez ele estivesse indo em direção a um veio de lava, caminhando direto para sua morte por desintegração. Ou só era mais escuro e consequentemente atraía mais morcegos. A última opção parecia mais crível, fortificando a teoria quando sons de asas eram ouvidos a frente, mas que cessaram tão rápido quanto apareceram; uma coisa era estranha, no meio disso tudo: ele não ouvia mais a chuva. Depois de alguns minutos, nada ali era mais úmido, e a tempestade lá fora era inaudível; pra onde quer que ele estivesse indo, era bastante abafado e quente; quem sabe ele não foi parar no Mt. Chimney sem querer? No meio dessas cavernas, tudo era possível, apesar disso, nenhum outro broche era encontrado por ali, pelo menos não em seu campo de visão.

PROGRESSO DA ROTA:

E as coisas começavam a mudar... A cada passo a chuva se ouvia menos, o ambiente em si ficava mais seco e até abafado. Bem... Não que fosse mais agradável, contudo, aquilo já era mais semelhante à experiência anterior em Meteor Falls. Mas porra... Primeiro a humidade e agora a secura... Meu cabelo vai acabar arruinado assim!

Mas bem, isso não é um problema para pensar agora, afinal, era notória o quão apreensivo estava Mikael com tudo aquilo, ele estava claramente alerta, o que obviamente me deixava bem mais atento às minhas redondezas. O que será que ele realmente estava sentindo? Será que algo mau havia realmente acontecido? Ao campeão de Hoenn? Se nem Steven conseguiu lidar com o que quer que tenha sido imagine-se eu, né... Vai ser engraçado descobrir, sem dúvida.

Coloquei a minha mão levemente sobre o ombro do psíquico. Um tom suave seguido de um sorriso. - Calma... A gente é capaz. - eu lhe dirigia essas breves palavras com um tom baixo e até um pouco agudo para o costume, eu tinha de passar toda a tranquilidade do mundo, mesmo que não a tivesse, para os outros, era algo que a minha jornada me havia ensinado, afinal, lidar com uma criança de sete anos no meio de cavernas escuras e tempestades não é exatamente uma coisa muito fácil, principalmente Charles que era um rapaz agitado por natureza.

Os barulhos dos selvagens espalhados pelos túneis da cordilheira não tornavam a coisa mais fácil, na verdade, só tornavam ganhar coragem para cada passo mais difícil. A minha lanterna era apontada para qualquer lugar que me parecesse suspeito, para evitar ser apanhado desprevenido e até afugentar o que quer que pudesse ser suspeito na minha cabeça, mesmo que não houvesse nada ali. Eu estava de facto nervoso, mas tentava me controlar para assim não parecer do lado de fora, me concentrava na minha respiração, devagar e profundamente, sentindo de verdade cada inspiração e expiração. Podia não ajudar a acalmar-me mas me ajudava a controlar-me, sem dúvida.

Os Clamperls estavam bem mais tranquilos, o que até chegava a ser surpreendente para mim já que aquele ambiente era de longe algo que eles pudessem gostar instintivamente, mas talvez a sua inocência e curiosidade os fizessem não perceber a real situação em que estávamos. Nem sei dizer se isso era bom ou mau, na verdade... Já tinha passado por tanta coisa ali que não parecia ser mau apenas viver o momento sem pensar em todos os perigos. Contudo, me surgia uma outra preocupação com o ambiente mudando tão rapidamente, os bivalves tendo uma óbvia relação à água iriam desidratar e ficar desconfortáveis muito rapidamente que eu e Mikael, era melhor hidratá-los regularmente e ter a certeza que as sua conchas permaneciam húmidas, pelo que puxei uma das garrafinhas de água de uma das laterais da minha mochila e ofereci algumas gotas a Pacífica, depois despejei um pouco mais sobre a sua concha e passei a garrafa ao psíquico para que fizesse o mesmo a Atlântico. Terminei com uma leve massagem na concha do mesmo para espalhar a água rapidamente.

Mas assim... A coisa que é de facto importante... Por onde continuar a seguir? De novo, ao primeiro olhar nada aparentava ser o caminho óbvio a ser seguido. Porra, Steven... Se realmente estivesse usando os broches para quê esconder eles assim? Vai ficar olhando cada buraquinho e fresta nas paredes para achar o seu broche e descobrir o caminho de volta? Nada mais eficiente? Se bem que ele é conhecido pelo seu Metagross né? O tipo metálico dele deve ajudar a sentir a posição dos broches ou assim, enfim... Por onde seguir?

- Gente, procurem bem em todo o lado. Tem de haver alguma pista, algum sinal de que Steven terá passado por aqui, vamos procurar com mais atenção. Mikael... Talvez tentar possa tentar espalhar as suas ondas psíquicas por este espaço para ver se sente algo estranho ou que não pareça fazer parte daqui. Vale sempre a pena tentar, pelo menos. - e assim me dediquei a mais uma busca, procurando ao longo das paredes e solo algo que me chamasse à atenção.

OFF:
Olha outra coisa, porque não sei se o Luch postou em algo lugar em específico, mas ele comentou lá no grupo da STAFF e não sei se você chegou a saber.
Estamos adotando um novo sprite para a Hidden Capsule.
https://i.imgur.com/1rS24yc.png
Se pude editar para mim, por favor

mega business

OFF:

Mesmo com o clima estranho, os dois Clamperls de fato pareciam mais calmos, talvez por terem se engraçado na água anteriormente, ou simplesmente por não entenderem a gravidade da situação; no momento, os dois eram como o sapo na água quente, pouco a pouco sendo cozinhados sem nem notar. Claro que eles não seriam cozinhados de fato, era só o ditado ok? Ok, Shion fez o trabalho todo de deixa-los preparados para o que quer que tivesse a frente, os banhando levemente com uma garrafa de sua mochila e garantindo que cada parte estivesse muito bem umedecida, para não sentirem tanto o calor.

Mesmo assim, não parecia adiantar tanto, a pele deles logo ficaria seca novamente, e talvez fosse melhor retorna-los para as pokébolas... Mas, Taito tinha uma solução breve para a falta de direção; pediu para que seu psíquico focasse no ambiente ao redor, tentando encontrar qualquer coisa que não fizesse parte do ambiente. Mikael não era um Pokémon terrestre, rochoso ou metálico, para pressentir o ambiente tão bem assim, mas suas ondas psíquicas podiam captar sentimentos; segurança também era um sentimento, e era isso que estava depositado naquele pequeno broche encontrado anteriormente. Se concentrando naquele sentimento, o Pokémon encontrou algo entre duas pequenas rochas no chão, e quando pegou, descobriu que se tratava exatamente de outro item de Steven, idêntico ao anterior.

Agora, o loiro tinha certeza que aquele era o caminho certo, e melhor ainda: saberia como prosseguir. Poderia pedir para seu Gardevoir buscar pelo próximo a frente, e mesmo que houvesse uma bifurcação ele conseguiria distinguir o caminho correto; era um progresso tremendo, uma superação de obstáculos excepcional, e permitia que o jovem criador se sentisse mais tranquilo quanto a sua posição ali dentro. Mesmo que isso não fosse durar muito. A frente, andando apenas alguns metros, ele encontrava outro salão, menor que o primeiro, mas grande o suficiente para abrigar umas oito pessoas com tranquilidade; ao fundo, havia apenas um outro caminho a frente, o que significava nada de escolhas de trajeto, mas... porque teria algo assim no meio da caverna?

PROGRESSO DA ROTA: