Re: (010) — hidden springs/call it what you want

por **Red** Ter Set 22 2020, 22:49

O membro 'Cunha' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'Teste sua Força' :
(010) — hidden springs/call it what you want - Página 6 Keeberry

por **Shianny** Qua Set 23 2020, 22:15

Não era para menos a irritação, a surpresa e tampouco o embasbacamento de ambos os jovens ali presentes no que dizia respeito à presença e existência do estranho e, uh, presente responsável da barraca do Teste de Força. Quer dizer, não é sempre que se é preciso lidar com um brutamontes trombando com você para tentar forçar uma visita rápida à própria atração, não? A parte boa de tudo aquilo, se é que tinha alguma, era simplesmente que a muralha não parecia ter más intenções, ainda que não parecesse saber abordar as pessoas da melhor maneira possível. Fazer o quê, né? Nem todo mundo é bom nesse tipo de coisa, afinal.

— POIS QUANDO VOCÊ FOR UMA LUTADORA NATA, PODE VIR ENCARAR O XANDÃO, A GENTE CAI NO BRAÇO DE FORÇA, CAI SIM! — O homem respondeu, praticamente ignorando todas as ofensas dirigidas à si e, bem, também deixando de lado o pedido de explicação do ruivo quando, sem mais nem menos, a estressada loirinha saltou na frente, libertando a relíquia voadora que tomou para si a marretona estendida por Xandinha e, sem mais nem menos, sentou-a no botão indicado pela pequenina. — HMMM. — Ele disse, inclinando-se para frente ao observar a força mediana apresentada pelo voador. Bem, talvez não fosse o que a monotreinadora esperasse, mas pelo menos não era nenhuma vergonha, né? — ACHO QUE TÁ NA MÉDIA. ATÉ QUE SER MAGRELINHA NÃO MUDOU MUITO, NÃO. — Comentou, o olhar volvendo na direção de Brave quando ele assumiu e... ... ...Passou vergonha, o coitado, não atingindo nem mesmo a metade da marcação de Teriyaki. — IH, RAPAZ. — O cara comentou, dando uma gargalhada e botando o bração enorme nos ombros da criminosa, praticamente servindo como travesseiro duro para sua cabeça. — PARECE QUE A GENTE JÁ SABE QUEM VESTE A CALÇA DA RELAÇÃO, NÉ, XANDINHA? — Dito isso, bateu no ombro de Bley e, provavelmente não era a intenção, mas a força chegou bem perto de deslocar o coitado. Fazer o quê, se o braço do maluco era do tamanho do corpo da adolescente por si só? — MAS SEGUINTE, A GENTE RESOLVE. XANDINHA, VOCÊ SABE O QUE FAZER, NÉ? — Perguntou, volvendo a atenção na direção da gélida espécime que, num assentir rápido, pulou para dentro de um pequeno armário ao lado da atração.

— MOO! — Exclamou, após sair dele, com duas pequenas caixinhas e uma fruta acima de cada uma delas. com saltitos tranquilos, aproximou-se do casal, estendendo uma para cada um. — MOO, MOOCHUM! — Incentivou-os a pegar, balançando os objetos em suas direções.

— AQUI, PRA VOCÊS. SÃO AS VITAMINAS DO SUPERXANDÃO E DA SUPERXANDINHA! — Disse, com um sorrisão, enquanto flexionava o braço livre e dava um beijinho constrangedor no muque. — AGORA VOCÊS PODEM FICAR IGUAIZINHOS AO SUPERXANDÃO. E NÃO PASSAR VERGONHA NA FRENTE DO PRETENDENTE, NÉ? — Gargalhou, dando outro dos tapas-quase-deslocadores-de-ombro no corpo de Bley.

...Oh, bem.
Pelo menos, repito, não era nenhuma confusão.

por **Karinna** Qui Set 24 2020, 18:13

hidden springs
call it what you want

Foi só quando eu vi que Teriyaki não foi lá muito bem utilizando seu poder, que eu comecei a diminuir um pouco o meu surto. Não por ter ido mal ou por sentir vergonha, mas por perceber que o voador ficou meio chateado com a sua performance, justamente por eu ter cobrado tanto dele. Antes de responder as perguntas de Daisuke, me aproximei do psíquico.

— ... Tá tudo bem, filho. Mamãe tava irritada. — abri um sorriso, buscando a esfera de pedra novamente e retornando-o logo em seguida — Desculpa.

Agora com a cabeça um pouco mais no lugar, não é que o Ranger tinha razão? A barraca do homem estava vazia e parece que tanto Xandão quanto Xandinha se esforçavam bastante para, er... Entreter seus clientes (?). A forma de abordagem me irritou de uma maneira absurda, mas, no final das contas, não poderia culpá-lo, né?

Então, era a vez de Brave. Dei um leve risada disfarçada com o forma como ele se jogou para bater no botão; o gramíneo estava tão cheio de si que, bom, parecia até eu mesma alguns segundos atrás jurando que Teriyaki conseguiria destruir o brinquedo. Com ambos resultados beeeem mais ou menos, Xandão pedia para que a Pokémon bombada buscasse e nos entregasse nossos prêmios, obviamente que fazendo algumas piadas no processo.

— Tsc. — reclamei com o primeiro empurrão no ombro, que quase me fazia perder equilíbrio — Não adianta eu falar nada, né? Melhor só ir embora mesmo. — tá, eu tava sem graça que falei que iria fazer e acontecer e não consegui; então, eu tomava outro empurrão no ombro, que quase tirava-o do lugar — ...... Obrigada.

Bufei, pegando a fruta e a minha caixinha e guardando tudo na bolsa sem sequer olhar direito o que tinha dentro. Voltei meu olhar para o Ranger, caminhando na direção dele um pouco sem graça; sem qualquer convite, o abracei, deitando a cabeça na sua clavícula.

— É que... Eu não gostei que ele gritou com você, implicantezinho. — meu tom de voz era suficiente só para Daisuke escutar, mas logo a atração se encerrou e precisávamos continuar nosso caminho; sinceramente, estava quase surda pelo tanto que o homem falava alto — Desculpa ter gritado com você. — ergui a cabeça, fitando os olhos alaranjados do ruivo uma vez mais; abri um sorriso, roubando um beijo demorado logo em seguida — ... — com os rostos ainda próximos, encerrei o beijo com uma risada — Mas se você acha que não vou contar pra sua irmã que um homem disse que eu que visto as calças aqui, está muito enganado. — roubei outro beijo, agora um selinho; peguei a mão de Daisuke, entrelaçando nossos dedos uma vez mais — Vamos seguir reto? Temos que tomar o sorvete, né? — provoquei, revirando os olhos — Quer dizer, você parou de me beijar porque queria tomar um, deve estar com MUITA vontade. — não aguentei e dei uma gargalhada — Talvez seguindo reto aqui...? — apontei com a cabeça, indicando para começarmos a caminhar de fato — Voltando ao assunto dos treinos, tudo bem, trato feito. Quem sabe eu também não pague com outras coisas? — eu queria dizer beijos mas a construção da frase ficou terrível, sabe-se lá o que Daisuke entenderia — ... — claro que eu fiquei vermelha e tentei esconder virando meu rosto pro outro lado — MAS e aí, me fala, por que você não bateu no Xandão? É algum código de honra de luta? — mudei de assunto, respirando fundo antes de voltar a fitar o ruivo — Preciso saber. Porque se depender de mim eu bato em todo mundo.

bronzor: 34/40
pichu: 19/30

doll fanfest | national park

por **Red** Qui Set 24 2020, 18:13

O membro 'Karinna' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'Caixa 3' :
(010) — hidden springs/call it what you want - Página 6 Moonstone

por **Cunha** Sex Set 25 2020, 23:26

Por que será que eu tinha certeza que ia dar merda?! Assim que o Gloom se jogava no botão, o brutamontes vinha zombar de mim, dizendo que Karinna vestia as calças na relação. Revirei os olhos. É claro que ia vir uma piadinha escrota do brutamontes, né? Não bastava só trombar comigo, levar a loira aos picos da sua raiva, bater no ombro dela, e...

...apoiar seu braço, nos ombros dela. Ta, okay. ELE AINDA TINHA QUE ZOMBAR DO MEU POKÉMON. Eu exalava impaciência, mas Brave? Ele só deu língua pra mim e fez cara de desajeitado. O que me fez rir instantaneamente. - O que cê tava pensando, ein? - Dizia, me agachando pra falar com o Pokémon semente, que só deu de ombros e riu em resposta. - Tudo bem, camarada. A gente tenta depois. Por hora, retorne. Obrigado pelo suporte. - Dizia, buscando a esfera pintada do Pokémon, que posava como a Superxandinha antes de ser envolvido no raio vermelho de sua esfera-recipiente.

Voltando-me a ficar de pé, a Smoochum de Xandão vinha até mim, trazendo uma fruta e um presente, eu agradecia a ela pegando o conteúdo da caixa e guardando na mochila junto da minha fruta, antes de ver o brutamontes quase deslocar de novo o ombro de Karinna. Sério, esse cara ta me estressando. Bufei. - Ô imbecil. Não ta vendo que esse tapa ta machucando ela não? - Dizia, expressando o stress no mesmo momento, e logo em seguida Karinna vinha até mim, mas antes que ela pudesse dizer algo, eu expressava minha insatisfação com o senhor uma vez mais. - Ae Xandão, você pode até ser simpático e brincalhão. Mas você ta forçando. Seja um pouco mais natural e educado que a galera vai curtir mais a tua abordagem. - Dizia calmamente, antes de me virar para frente e prosseguir caminho com Karinna.

Assim que a menina abria a boca, ela respondia de uma pergunta passada, dizendo que apenas havia se incomodado com o homem ter gritado comigo, e até se desculpava por ter gritado comigo. - Ta tudo bem. - E ria de leve. - Eu também cheguei perto de perder a compostura com o camarada ali. Em especial no final... - E assim que eu terminava de falar, me deparava com a garota me olhando nos olhos, em seguida, nos beijamos, um beijo demorado, como se expressasse parte do afeto e da preocupação que havíamos sentido naquele momento. Fora até fofo enquanto durou, uma pena que Karinna o interrompia justamente pra zoar com a minha cara antes de me roubar um selinho. - Ah, qual foi! - Eu ria enquanto protestava. - Como se Xandão fosse parâmetro pra avaliar alguma coisa, né esquentadinha? - Falava aos risos.

E eu já tinha me arrependido pelo chamado do sorvete, mas a cada menção ao bendito, eu me arrependia um pouco mais, e a cada vez que ele era mencionado, ela fazia questão de frisar que eu interrompi um beijo só pra falar sobre isso. Eu até pensei em descarregar a culpa dos meus ombros e colocar parte nos dela. Já que a própria Bley havia me chamado pra tomar um no parque, mas desisti. Aquela culpa era só minha. - Se for o caso a gente também pode deixar o sorvete pra depois... - Dizia como quem não queria nada, enquanto respondia afirmativamente com a cabeça para seguirmos em frente. - Quer dizer, não sei né... tem bastante coisa no parque, mas nada que me interesse tanto quanto você... - Dizia, envolvendo no meu braço direito uma vez mais e sorrindo, mas logo o assunto era cortado, para a questão dos treinos, e eu ficava vermelho como nunca novamente. Assim que ela falava sobre pagar os treinos com algo mais minha expressão congelava completamente, no entanto, a loira logo mudava de assunto, fazendo meu rubor desaparecer aos poucos enquanto eu a justificava meu comportamento.

- Não é bem um código. Os mestres só chamam de bom senso, e um bom senso que você se arrepende de não seguir. - Dizia, com uma expressão meio melancólica no rosto. - Geralmente as pessoas procuram lutar ou por esporte, ou pra aprender a se defender. No caso, nenhuma das duas alternativas serve pra ataque. Eu não tinha conseguido sondar as intenções do cara, não ia atacar ele por nada... - Falava, dando de ombros. - Claro que isso mudou quando você tomou a frente, eu me coloquei na frente pra evitar que você se machucasse. - Disse me justificando. - Mas enfim... o importante é saber que a luta não é um instrumento de combate. Ter força e conhecimento é ter responsabilidade com isso também, necessita que você tenha um estilo de vida que comporte isso. - Falava e finalmente sorria para a garota. - Entendeu? Não é pra sair batendo em todo mundo, esquentadinha. - E balançava os ombros da menina de leve em seguida, provocando-a.

Aventura no parque ft. Karinna

por **Red** Sex Set 25 2020, 23:26

O membro 'Cunha' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'Caixa 3' :
(010) — hidden springs/call it what you want - Página 6 Up-grade

por **Shianny** Sáb Set 26 2020, 18:14

Fosse por bem, fosse por mal ou simplesmente por conclusão óbvia, não foi necessário muito tempo antes que ambos os jovens tomassem a percepção de que talvez, e só talvez, aquela figura caricata à sua frente tivesse a sua existência embasada unicamente pela necessidade de atrair pessoas em direção à atração tão cuidadosa e escandalosamente organizada na parte vazia do parque. Era com certa frustração, cada um à sua maneira, que os jovens se despediam de Xandão, que dizia um ATÉ LOGO daquele seu jeito exagerado (e até Xandinha chegou a dar uns tapinhas amigáveis nas costas de Brave, antes que o venenoso fosse recolhido por seu treinador) e se virava para ir abordar qualquer outro transeunte distraído.

Era fato que o homem não era lá o melhor do mundo na questão do marketing e da atratividade, talvez, mas ele certamente tinha um bom coração.

Foram, então; Explorando passos tortos, beijos demorados e carinhos subterfúgios, a dupla se aventurou um pouco mais na área que, majoritariamente, parecia evitar aglomeração - mas, bem, não por isso que era uma trilha completamente vazia. Isso foi provado, inclusive, quando após mais um breve período de caminhada, uma pequena multidão se aglomerava ao redor de um pequeno palco improvisado no meio da passagem, onde um homem forte de kimono azulado meditava ao lado de um simpático Cubchoo - e era difícil dizer se era só impressão ou alucinação, mas parecia que os músculos do pequeno ursinho pareciam se delinear a cada instante que passava ao lado do rapaz. Considerando a quantidade de pessoas por ali, mais de dez, parecia ser uma atração que valesse a pena conferir, mas restava aos treinadores decidir.

— POKELÉÉÉÉÉÉÉÉ! — Um grito, de repente, nas proximidades. — OOOOOOLHA O POKELÉÉÉÉÉÉÉÉ! — Seguiu a voz masculina, o barulho de uma pequena sineta tilintando enquanto um rapaz andava, empurrando um pequeno carrinho da tal sobremesa. — TEM DE ORAN, LIECHI, PETAYA, OLHA O POKELÉEEEEEEEE! — Anunciou, à plenos pulmões, atraindo a atenção de algumas das pessoas que circundavam o lutador ao centro. — GELADINHO, GOSTOSINHO, 100% NATURAL, OLHA O POKELÉEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! — Continuou. — TEM TAMATO, TEM KELPSY, TEM COOKIE, TEM CHICLÉ, OLHA O POKELÉEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!

por **Karinna** Sáb Set 26 2020, 19:26

hidden springs
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A caminhada pela parte vazia do parque até que resultou em algumas coisas legais, claro que tirando a gritaria de Xandão que ainda ecoava um pouco na minha cabeça. Observei o céu por um único segundo, vendo que o sol ameaçava se pôr em alguns minutos; abri um sorriso, deitando a cabeça mais uma vez sobre o ombro de Daisuke enquanto caminhávamos.

— Xandão não é parâmetro, mas se eu não contar isso pra Lisanna ela me mata, cê sabe, né? — gargalhei, dando um leve beijo no braço do Ranger por cima da camisa — "Nada me interessa mais do que você." — tentei engrossar e imitar a voz do ruivo, mas acabei rindo da minha própria palhaçada — Isso funcionava com as garotas lá de onde você é? — revirei os olhos, erguendo um pouco a cabeça para ver a reação de Daisuke — Eu diria que isso não ia funcionar pra me conquistar, mas... — dei de ombros, abrindo um sorriso no processo — Fazer o que se já tô conquistada, né?

A tranquilidade de onde caminhávamos começava a ser gradualmente substituída por uma grande quantidade de pessoas, que, a princípio, se acumulavam em um palco improvisado mais à frente. Tentei focar para ver do que se tratava, mas tudo que parecia era um homem com um pequeno Pokémon, er... Meditando? Não muito a minha praia, mas talvez Daisuke gostaria de ver do que se trata tudo aquilo.

— Bom senso? — perguntei, ouvindo com atenção tudo que o ruivo explicava sobre lutas — Nossa... Então, eu não tenho nenhum. — dei uma risada sem graça; só eu mesma sei quantas vezes já quis partir para briga física sem mais nem menos — Todo mundo me irrita, não tem muito o que eu possa fazer. — ergui a cabeça, soltando a mão do Ranger e dando um leve soquinho onde meu rosto estava encostado — Até você me irrita, a diferença é que eu não bato em quem eu gosto. — corei levemente, revirando os olhos logo em seguida — Não que você não irá sofrer todos os socos que já te prometi, mas... Você entendeu! — brinquei, piscando logo em seguida para Daisuke — Ta aí outra coisa que você vai ter que me ensi-

Interrompi minha fala ao ouvir um grito repentino vindo da nossa esquerda. Voltei meu olhar naquela direção, vendo ali um rapaz com seu carrinho de picolé e, bom, por mais que a desculpa esfarrapada de Daisuke não tenha me convencido, até que fiquei com vontade de um sorvetinho. Busquei novamente a mão do ruivo, puxando-o naquela direção.

— Aí, ó. — caminhei em passos largos até o rapaz, abrindo um sorriso — Oi, ele tá doido pra tomar um picolé! — falei para o homem, apotando com a cabeça para Daisuke e me debruçando sobre seu carrinho para ver os que estão disponíveis — Eu quero esse verdinho aqui. — tentei apontar com a mão esquerda, que, por algum motivo milagroso, não doeu tanto assim — Qual você vai querer, implicantezinho? — sorri, ajeitando minha postura e deitando a cabeça uma vez mais sobre seu braço; apesar dos apesares, quando o rapaz entregou o picolé, tentei segurá-lo com a mão esquerda, que doía um pouco, mas eu tinha certeza que precisava me esforçar — Se cair eu vou ficar muito puta. — reclamei comigo mesma em voz baixa; quando fui dar a primeira mordida, meus dentes estavam sensíveis demais — AAAI! — senti a mão de Daisuke gentilmente segurar a minha esquerda — Tá tudo bem. — sorri logo em seguida; voltando minha atenção para o vendedor — Quanto que é, moço? — respirei fundo, cutucando o ruivo com o cotovelo — Cê viu? Tá tendo alguma coisa ali. — apontei com a cabeça na direção do palco improvisado — Quer dar uma olhada ou vamos procurar outra coisa? — deitei a cabeça, agora sobre o peito de Daisuke enquanto aguardava uma resposta; aliás, lembrei que queria perguntar se Natalie estava pelo parque com Luch e é CLARO que eu não ia perder a oportunidade de deixá-la sem graça — Ah, depois que a gente pagar o rapaz, preciso que você escreva uma mensagem pra Natalie no meu PokéNav. — ajeitei o ombro, sinalizando para que o ruivo pegasse o aparelho dentro da minha bolsa pra mim — Tudo bem?

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pichu: 20/30

doll fanfest | national park

por **Cunha** Dom Set 27 2020, 19:59

Karinna mal terminava de falar e era bruscamente interrompida por uma multidão que se aglomerava e uns gritos de um vendedor de picolé. Realmente uma pena, conversar com ela vinha sendo divertido, mas eu sentia que não conseguiríamos nos focar por tanto tempo assim um no outro. Afinal de contas, o parque de diversões é lotado de atrações e gente pra lá e pra cá, e no momento, o que nos tomava atenção foi um rapaz vendendo o que ele chamava de Pokelé. Aparentemente, só uns picolés de berries mesmo. Assim que nos aproximávamos eu dava uma olhada naqueles que o rapaz oferecia. - Opa, boa tarde, moço. - Falava amigavelmente antes de dar uma olhada nos produtos dele. - Hmm... esse aqui é de Oran Berry? Vou querer esse azul mesmo. - Falava, e assim que colocava o picolé na boca, ouvia Karinna queixar-se e quase soltar o sorvete que havia acabado de comprar, por sorte, eu conseguia pegá-lo antes dele ir pro chão. - Okay...

Quando questionado se queria ficar na atração em questão, eu não soube dizer. Dei uma mordida no Pokelé e levava a mão a carteira pra desembolsar o valor referente ao doce gelado. - Não sei, parece interessante. Por que não damos uma olhada? - Falava para a loira e em seguida, me virava para o vendedor. - Com licença, mas você sabe sobre o que é essa atração? - Perguntava, e assim que o fazia, era interrompido por Brave que saía de sua Pokéball, pedindo por um picolé também. - Ah, você quer? - Perguntava, curioso, enquanto o Pokémon assentia com a cabeça e pedia por um igual ao meu. - Ah, tudo bem, pode arrumar um desse pra ele também? - Falava, pegando o picolé e o daria para o Pokémon semente assim que pagasse o rapaz, deixando o Gloom completamente sorridente. - Ah, tudo bem. - Respondia Karinna, sobre a questão da mensagem. - Tem certeza que não tem problema eu ler? - Dizia, meio curioso. Imaginava que a primeira mensagem que a loira mandaria por aqui para Natalie seria sobre a gente, e não sei se ela é do tipo que não se importaria de eu ler.

Ou vai ver, eu só tô deixando o ego inflado me cegar mesmo, né? Baixa tua bola, Fernandez...

Aventura no parque ft. Karinna

por **Shianny** Seg Set 28 2020, 23:49

— OOOOOOLHA O POKEL-... OPA, opa, casal bonito, casal formoso! — O pokelézeiro interrompeu seu brevíssimo projeto de marketing, um sorriso se abrindo no rosto ao ser abordado pela dupla de treinadores e, consequentemente, cumprimentá-los. — E ele está certíssimo, madame! Tem coisa melhor que um pokelé pra refrescar num dia desses? — Comentou, tocando a aba do boné sobre a cabeça, observando pacientemente enquanto a loira se inclinava por cima do carrinho. — Qual verde? — Perguntou, volvendo a coluna um pouco para frente enquanto observava pelo vidro antes de, enfim, abrir o carrinho para que pudesse retirar o doce gelado. — Esse de Nomel, aqui? — Quis saber, só para se certificar; Sem pressa, estendeu-o na direção da loira, apenas para se assustar ao se dar conta não só do estado de sua mão, como também do seu projeto de grito ao morder a sobremesa (e, ora, que heresia; que tipo de alma cruel sai mordendo um pokelé desse jeito?!).

— Que isso, moça! — Exclamou, assustado, abrindo bem os olhos e encarando os pontos mal feitos do ferimento por alguns instantes, balançando a cabeça ao reparar que, bem, era meio que... Falta de educação? — 'Cê mata do coração com um grito desse, pôxa vida! — Reclamou, divertido e meio sem graça, levando a mão ao peito e respirando fundo. — Tá doendo sua mão, tá? — Quis saber, apontando para o machucado enquanto pegava os de Oran pedidos por Daisuke, entregando-os sem problema algum. — Quer um gelo pra botar nessa mão aí? — Sugeriu, simpático, e antes mesmo da resposta, tratou de se inclinar sobre o carrinho, pegando um saquinho e jogando duas pedras de gelo ali dentro, enrolando-o e estendendo na direção da monotreinadora. — Ó, toma, vai melhorar. — Ofereceu, os olhos se apertando num gracejo antes que voltasse a ajeitar o boné, dizendo o preço e aguardando o pagamento, colocando uma das mãos sobre a guia do carrinho enquanto a atenção voltava na direção do ruivo.
— Aquele cara ali? — Perguntou, apontando com o queixo para o palco improvisado no meio do caminho. — Ah, é um mano que apareceu dizendo que consegue treinar qualquer um de seus pokémons em uma questão de, tipo... Três minutos. — Disse, movimentando os ombros com tranquilidade. — Não sei se funciona, mas ouvi dizer que o preço dele é meio salgado... Mas, quer dizer, se tem isso tudo de gente, deve tar tendo algum resultado, né? — Comentou, tamborilando os dedos sobre o carrinho, pensativo. — Ouvi dizer até que tem gente que prefere vir aqui direto, do que no lance lá das capturas, sabem? E lá é lotado que é um horror. — Riu, relaxado, enquanto recolhia o dinheiro dos pokelés. — Mas é compreensível, né? Aquilo lá é uma oportunidade e tanto. — Acrescentou, num dar de ombros. — Mais alguma coisa, chefia? — Perguntou, simpático, mas também se preparando para seguir seu caminho.

Precisava ganhar a vida, né?

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