Pokémon Mythology RPG
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[BROOKLYN - SECUNDÁRIA] 001 - Começando do Começo

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Brooklyn Valdstok - Personagem Secundária - ESPECIALISTA DARK I

Não havia tempo a perder... Uma vez que tinha me comprometido a ajudar aquele Taillow não iria voltar atrás. Corri o mais rápido que pude pelas ruas de Rustboro, cortando pessoas, desviando de objetos e atravessando a rua de maneira displicente. Quase derrapava em cada curva nas esquinas da cidade, até que finalmente alcancei o Centro Pokémon. Curiosamente, na entrada, fui abordada por um estranho interessado no Pokémon em minhas mãos. Ou será em outra coisa...? Enfim, não tinha como dar muita atenção, então apenas virei a cabeça e "dei de ombros", seguindo meu caminho porta a dentro.

No Salão haviam outros treinadores formando uma fila para serem atendidos pela sorridente Enfermeira, mas era óbvio que não poderia esperar na fila ou acabaria perdendo o Pokémon em meus braços. Passar na frente era a única opção e eu sabia exatamente como fazer isso. Ergui os braços para manter o Pokémon à salvo e comecei a berrar, mesmo que não fosse tão recomendável naquele ambiente, além de pisar duro no meio das pessoas, aproveitando-me de minha baixa estatura para passar pelos cantinhos existentes UIUIUIUIUIUIUI BROOKLYN PASSANDO! IUIUIUIU Berrava, esbarrando sem dó nas pessoas para alcançar a Enfermeira. A treta eu resolvia depois, desde que o Taillow estivesse bem.... 



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Brooklyn tinha a plena certeza de que havia feito a escolha certa, na hora do desespero ignorou por completo qualquer ajuda que viesse a ser útil e, ainda por cima, passava atropelando completamente todos os outros treinadores que estavam esperando atendimento. Chamando atenção de todos, mas, assim que viram o estado do pequeno taillow todos abriram caminho para que ela passasse.

Enfim, a Joy já ia perguntar algo, visivelmente contrariada pela atitude de Broo, mas como os outros assim que viu iniciou a correria. - Chansey! Blissey! Venham aqui, precisamos de leitos desocupados RÁPIDO!!! - Ela gritava, e, enquanto os Pokémon faziam o serviço dos primeiros socorros e tentavam ajudar o pequeno taillow, ela falava com a jovem azulada.

- Garota, como ele chegou nesse estado? Vamos precisar de medidas urgentes para que ele sobreviva...


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Brooklyn Valdstok - Personagem Secundária - ESPECIALISTA DARK I

Mesmo achando que apanharia dos treinadores na fila e também da Enfermeira, tudo acabou "bem". Só faltava toda a minha correria ter dado algum resultado positivo, pois eu sabia que mesmo levando o Pokémon até os cuidados médicos, ainda precisava contar com um pouquinho de sorte para vê-lo se salvar dos ferimentos gravíssimos. Aliás, eram tão terríveis, que até a Joy ficou meio desconfiada de mim ao vê-lo, me fazendo reagir na defensiva imeditamente.

 Ei, antes de mais nada, eu achei ele assim... Haviam dois, mas um faleceu. Infelizmente... Inclusive, um filhotinho ficou para trás, mas ele está bem. Preciso ir vê-lo e também dar um fim digno ao pai, ou mãe... Enfim, o outro. Volto mais tarde para saber como o Pokémon esta! Comentei para a mulher, deixando-a a par da situação e então, deixando o Centro em direção ao terreno baldio onde o pequeno Taillow velava seu parente morto. 



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A azulada dava uma explicação rápida para a enfermeira Joy que resolveu deixar aquilo para depois, visto que tinha urgência no atendimento da pequena ave e qualquer minuto perdido poderia valer a vida do pequeno ser azul marinho. Enquanto Taillow maior lutava pela sua sobrevivência, Broo corria até o menor deles para ver como ele estava.

A jovem corria até lá sendo seguida pelo rapaz que anteriormente lhe havia parado, mas não havia lhe dado nenhuma atenção naquele momento. O rapaz ofegava e corria o mais rápido que podia para chegar perto da jovem azulada e, quando finalmente conseguiu, falou enquanto puxava ar para respirar:

- Hey garota, o que aconteceu com aquele Taillow? - Falava rápido para logo depois puxar o ar novamente. - Isso está sendo muito comum esses tempos, eu mesmo encontrei alguns mortos esses dias e consegui salvar apenas um, que está comigo nesse momento!

Ele não parecia estar mentindo, tanto que puxava em sua pokenav uma foto do que havia encontrado no dia, além de revelar que há pouco tempo atrás fez o mesmo que Brooklyn havia feito. Com essa nova informação, ficava bem claro que havia algo errado naqueles arredores, além de que aumentava a preocupação da jovem com o pequenino que havia ficado no terreno baldio.


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Brooklyn Valdstok - Personagem Secundária - ESPECIALISTA DARK I

Eu até tentei explicar os detalhes para a Enfermeira Joy, mas ela tinha mais coisas a fazer do que ficar dando trela para histórias urbanas, então... Com uma "cara de quem tem mais o que fazer", deixou-me para trás, com uma insinuação de que me ouviria mais tarde e partiu para o interior da emergência. Já eu, como precisava voltar até o terreno baldio, não perdi tempo esperando-a e voltei às ruas, andando o mais rápido que podia. Atrás de mim, o mesmo curioso de antes... Será que não havia mais respeito com os bichinhos feridos? Precisava usar isso para cantar Treinadoras solitárias de Rustboro?

 Olha só, se você... Comecei a dizer, parando, virando 180° sobre meus calcanhares e me preparando para dar um sermão no garoto, mas sendo interrompida pela imagem de seu PokéNav de um Pokémon tão ferido quanto os que eu encontrei. E bem... Ele não estava falando asneiras, exceto se ele mesmo não fosse o responsável por tudo aquilo e estivesse só se divertindo ali, pagando de bom moço. Mas enfim... Sem conspirações, né?

Ora, ora... Parece que temos um serial-depenador... Disse, retorcendo os lábios logo após mandar a piadinha de humor negro e encarar o garoto. Eu estava acostumada a resolver a situação de formas bem mais interessantes do que fazendo curativos e correndo de um lado para o outro, mas toda essa "novidade" até que me faria muito bem. Poderia até me arrepender de ir tão fundo num caso que não me fazia respeito, mas... Já estava envolvida, né? Restava mergulhar nessa lama.

Fiz uma menção com a cabeça, chamando o rapaz a andar comigo e passei a caminhar mais devagar para que pudesse me acompanhar. Aproveitaria o trajeto para reunir mais informações dele e talvez usar seu conhecimento E aonde você achou esse Taillow? Onde mais estão aparecendo os feridos? Isso pode ajudar a achar a fonte do problema e se é um Pokémon ou Pessoa... Conte-me mais! questionei ele, esperando dados que me auxiliassem com o mistério dos Taillow depenados...



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Broo aproveitava aquele garoto para coletar informações importantes acerca do que havia encontrado com os Taillow, contudo, para a sua infelicidade o rapaz não sabia muito mais do que ela, tendo apenas uma ou outra informação importante que poderia ser utilizada por ela. Exatamente com essas mesmas palavras, ele dizia:

- Olha, eu posso estar dizendo besteira, mas esses ataques começaram no mesmo instante que foi instaurado em Rustboro uma fábrica de wings clandestina, mas a polícia já os desmascarou e apontou o balcão que era utilizado por eles. - Ele ainda complementava. - Mas isso faz meses e os ataques começaram apenas há algumas semanas...

Como era de se esperar, o rapaz continuou com a azulada por todo o caminho e, quando finalmente chegaram no terreno, encontraram o terreno baldio de outrora e, junto com ele, o pequeno Taillow que continuava ali, sozinho. Ou nem tanto, visto que ali de longe se notava um figura o observando junto com um doberman raivoso.

- Aquele cara ta estranho... - Falava o rapaz. - Olha como aquele Houndour olha pro Taillow, é como se quisesse comer ele vivo.

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Brooklyn Valdstok - Personagem Secundária - ESPECIALISTA DARK I

Apesar de curioso e um tanto intrometido, o rapaz até tinha algumas informações e teorias interessantes. Claro que elas não me ajudariam a solucionar de uma vez o problema, até porque nem sabia se era um problema possível de ser solucionado. Se eu tinha aprendido algo na vida, era que existiam limites para se meter em um caso e bem, se ele estivesse certo, talvez fosse melhor achar uma saída fácil e não me aprofundar de mais ou nem mesmo conseguiria sair dessa "lama",

 Você é bem observador... Achei interessante sua teoria, mas... Qual o seu nome mesmo? Aliás, o meu é Brooklyn, prazer! Respondi ela, dando um sorrisinho simples, mas gentil, e fazendo uma reverência breve... Se fossem realmente uma Fábrica de Wings Clandestinas, provavelmente estariam lucrando bastante... Obviamente não estariam no mesmo lugar de antes, mas talvez próximo, afinal não iriam se dar ao luxo de procurar duas vezes os mesmos criminosos em uma mesma região, não é?

Enquanto eu pensava em diversas possibilidades, acabamos chegando ao Terreno Baldio. O Taillow felizmente ainda estava lá, mas não completamente sozinho... À distância, uma figura e um Houndor observavam interessados para o Pokémon, levando até mesmo a atenção do garoto que me acompanhava, que logo sentiu a intenção hostil do canídeo negro Belíssimo exemplar de Pokémon Noturno... Eu, até que gostaria de pôr minhas mãos em um, se não tivesse dono, claro... E da forma mais clara possível, coloquei as mãos na cintura e caminhei na direção do misterioso elemento.

Ei você? O que está fazendo por aqui, hein? Está de olho nesse Taillow? Pois eu também. E eu o vi primeiro, sabe? Disse, adiantando-me a qualquer ação, enquanto mantinha minhas mãos nas costas, andando calmamente e sem esboçar receios. Entretanto, mantinha a esfera de Naville em minhas mãos, nas costas, além da presença de Moustacho ao meu lado. Como será que a figura misteriosa reagiria?  



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A jovem logo se apresentou para o rapaz atrevido, arrancando um semblante de surpresa do mesmo, que não esperava que conseguiria fazer a jovem acreditar nele, contudo, parecia diferente das outras pessoas. - Me chamo Jovisvaldo e o prazer é todo meu! - dizia para Broo. - E também acho que eles provavelmente estão por perto, resta saber onde...

Quando eles finalmente chegaram notaram aquele homem, o filhote dos Taillow estava bem, felizmente, mas ainda permanecia triste pela situação que se encontrava, nem notando o Pokémon que lhe espreitava e o rapaz que estava com ele. Broo, no entanto, estava bem atenta e assim que o viu resolveu confrontar aquilo tudo chegando inclusive de maneira bem educada, mas não era com educação que ela era recebida.

- Qualé gata, to de boa aqui, me deixa em paz! - Dizia a figura. - To vazando já, só tava de olho no terreno e nem tinha visto esse Taillow. - O rapaz mentia na cara dura. - Tu ta muito estressada guria.

Ele dizia aquilo e já ia saindo de fininho junto com seu houndour. Certamente ele possuía algum segredo ou motivo para estar ali, mas tinha cautela. Seria prudente deixar ele ir dessa forma?

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OFF :



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O nome do jovem que me acompanhava era Josivaldo... Nome bastante incomum em um lugar como Hoenn, mas quem sou eu para julgar, não é? O importante não era ele... Quem realmente chamava a atenção ali e poderia guardar um tesouro era o suposto treinador do Houndour, de quem me aproximei cautelosamente. Pelo menos, até explodir e questioná-lo sobre suas intenções quanto ao Taillow... Curiosamente, ele não parecia interessado e já saiu de fininho dizendo que nem tinha visto o pássaro... AH TÁ! Seguinte cara, FÉ NAS LOUCAS! Vamos batalhar! Quero ver do que é capaz! Somos colegas de Pokémon Noturno. Eu vou usar minha Sneasel contra seu Houndour e vamos ver no que dá... Mesmo com a fraqueza... Sugeri, afinal queria saber mais detalhes sobre o que ele fazia por ali e precisava mantê-lo mais tempo no local. Se daria certo? Isso não sei... Ei Josivaldo! Seja o juiz!  




Aaaah, vivia entre um misto de cansaço e alegria. Euforia e preguicinha... Minha viagem com Natalie pelo Parque de Johto havia sido incrivelmente proveitosa, mas não tanto quanto a volta. Nossa diversão fez hora extra após a chegada em Hoenn e eu não poderia estar mais satisfeito com nosso "tempo livre". Entretanto, tínhamos que nos separar momentaneamente e enquanto ela resolvia alguns detalhes no Centro Pokémon, resolvi dar uma voltinha. Deixei o estabelecimento e fui pela calçada do próprio CP, afastando-me calmamente de lá, com Mey em meu ombro.

 — Hoje o dia tá bonito, né Mey? Mas eu sinto saudades do clima de Johto... Quando a Fazenda ficar pronta lá, vamos dar um rolê com certeza! — Comentei com a Meowth, enquanto passávamos por um terreno baldio, onde algumas pessoas conversavam entre si. Eu não dei muita atenção e segui adiante, mas a felina parecia ligeiramente preocupada e interessada, saltando do meu ombro e retornando até um espaço sem a madeira da cerca, onde podíamos espiar o interior. Surpreendi-me com a ação da Pokémon e então retornei também, observando pela fresta e tomando um susto com o que via... Aqueles cabelos azuis eu conhecia muito bem!


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off :


Serenidade.

Durante o breve momento que havia se mantido no Centro Pokémon para organizar algumas pequenas coisas, a moça era incapaz de não permitir que os pensamentos vagassem em direção aos momentos que, felizmente, tivera a oportunidade de aproveitar com o rapaz unoviano de madeixas escuras. Veja, não exatamente raras eram as situações caóticas nas quais caía de cabeça ao longo de toda a sua jornada - e, fosse por acaso ou garantia do destino, eram justamente os períodos em que passava acompanhada de Valassa que os pesadelos e demônios pareciam se afastar não só de seu coração, como dos próprios arredores que a envolviam e espreitavam, hostis, tal qual um predador enamora a presa antes do abate final.

Recordava-se, então, das carícias; Mansas, gentis, apaixonadas - entre a brisa da maré e as cobertas, na viagem e no destino. Do toque ameno, com a mesma suavidade do voo de uma garça ao poente, e do roçar dos lábios sobre a pele alva, morna, contato este o responsável pelo palpitar apressado e inquieto do coração dentro do peito, acelerado. Ora, e como não poderia sê-lo, quando a saudade e a ternura se mesclavam em um só, inflamadas ao desejo que há tempos corroía o peito solitário?

Ardia, e via-se em fogo ao menor contato realizado pelo moreno, sobre o vai-e-vem delicado da maré que separava Johto de Hoenn - juntos, mais uma vez, por uma longa e tranquila viagem sem interrupções, sem fantasmas, sem medo; Onde poderiam ser só eles, só com eles, só por eles. Ser um para o outro, sussurrando promessas e segredos um para o outro em melodia discreta, íntima, que cantava pelos desejos e partilhava sinfonia com avanços ousados de dígitos curiosos, de corpos úmidos velados entre quatro paredes que, silenciosas, guardavam entre si o segredo do baile sensual que conduzia-se por um, por outro, e recusava-se de encontrar um fim, enfim.

E por que não recusaria, com a paixão berrando um lamento só ouvido pelos enamorados?

...

O pensamento nublou-se, então, quando uma pluma branca delicada soprou-se contra o próprio rosto; A ruiva piscou, serena, enquanto ainda refletia sobre a maneira como tão intrínseco o odor do companheiro se encontrava, agora, no próprio âmago; As pupilas acompanharam o movimento delicado do acessório e, por um instante singelo, cruzaram-se, pouco antes que a moça apertasse as pálpebras e movesse a cabeça num balanço delicado. Ali, também tomou consciência mais uma vez do peso sobre as madeixas avermelhadas, e um sorriso ameno brincou no rosto quando a treinadora liberou uma das mãos (que se ocupavam em abraçar o amável e sonolento Togepi contra o peito) para afastar o objeto pálido da frente do rosto, movendo-o para o lado e afagando com gentileza o corpo da pequena Cleffa que se acomodava acima das madeixas.

A interação com a pluma também fê-la recordar, inevitável, da realizada há pouco com o exótico cigano da sociedade no Centro Pokémon - e, pela segunda vez, as bochechas avermelharam-se, tímidas, não só pelas palavras doces (e... Uh, charmosas, até) cantadas pelo albino, mas também por conta dos gestos delicados e da maneira galante que parecia tão natural à ele; Ora, doa a quem doer, mas infelizmente ainda não era o tipo de pessoa que sabia lidar direito com aquele tipo de situação - caos por caos, tudo o que tinha maestria de solucionar se resumia justamente às diabólicas e putrefatas situações para as quais era arrastada, titereada por um criador sádico de um universo pútrido mas, hah, como se blindar contra o charme delicado de alguém que nada mais, ou nada menos é, do que simplesmente gentil?

Pelo próprio bem, optou por não pensar muito a respeito.

De volta à realidade, olhou de um lado para o outro, os orbes acinzentados em busca do parceiro que havia se distanciado para respirar um pouco - e, felizmente, não precisou ir muito longe. A poucos metros do Centro, o moreno se dependurava contra uma cerca, espiando sabe-se lá o que por detrás do muro de madeira; O cenho se franziu, delicado, e uma das sobrancelhas se ergueu diante da estranha atitude do companheiro. A cabeça se inclinou, os olhos se apertaram... E, pé ante pé, de um jeito quase travesso, a moça acomodou melhor o bebê em seus braços e se encaminhou na direção de Drac, aproximando-se até que estivesse quase colada em seu corpo; Felizmente, a atenção do unoviano parecia desviada o suficiente na direção do terreno do outro lado da cerca, o que serviu para que conseguisse se aproximar sem ser notada.

O corpo se inclinou, o queixo quase se apoiando em seu ombro, a moça apoiada nas pontas dos pés; Aproximou, então, os lábios de seu lóbulo, prendendo a repsiração por um instante curto, apenas para que passasse despercebida por alguns milésimos a mais.

— ...BU! — Disse, de repente; Não tinha certeza se arrancaria a reação desejada, mas a tentativa por si só já era válida o suficiente - ora, tinha que relembrá-lo que ele não poderia esquecer completamente os arredores! Estava só fazendo um favor, não? Haha! — Que que cê tá fazendo aí, seu xereta? — Brincou, franzindo a ponte do nariz num gesto de graça, divertida. — Espiando alguém de biquíni? — Provocou, com a plena consciência de que a ideia sequer era uma alternativa. A própria moça, para falar a verdade, acabou espichando um pouco o pescoço, tentando descobrir o que raios acontecia no terreno que havia tragado a atenção não só de Drac, como da própria Meo-Mey. Alguma batalha, talvez? — Vamos indo pra Devon, ou como é? Desculpa a demora. Levei um tempinho pra ajeitar as coisas... — Explicou, bem na hora que a gorducha bebê rósea saltava de sua cabeça para o ombro do unoviano, agarrando-lhe pela nuca com seus bracinhos e espiando a cena que se desenrolava além da cerca amadeirada. O fato, bem, fez com que a treinadora segurasse um riso ameno, ajeitando uma das madeixas avermelhadas e, consequentemente, a pluma entremeada entre os fios.

De um curioso, pra dois, pra quatro; Pobre Togepi era o único disperso ali, repousando com serenidade nos braços de sua treinadora... O que, de certa forma, era até melhor para o coitado. Afinal, no mínimo do mínimo, ficaria "longe" de qualquer confusão que pudesse estar rolando por ali, não?

Flame Body (Fletchinder):
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O amanhã é efeito de seus atos. Se você se arrepender de tudo que fez hoje, como viverá o amanhã?
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