off :
OI MANTEIGAAAAAAAAAAAAAAAA
Aqui estamos, mais uma vez, enchendo seu saco E AMANDO VOCÊ
Estou aqui carregando meus bebês para essa digníssima rota (felicidade plz) e, como já comentei contigo, também tenho a breve missãozinha de Rocket pra completar. Ajuda nois aí <3
Espero que a gente possa te divertir nesse momento juntos )o)
..t-talvez eu tenha viajado um pouco nesse post me perdoem
Serenidade.
Durante o breve momento que havia se mantido no Centro Pokémon para organizar algumas pequenas coisas, a moça era incapaz de não permitir que os pensamentos vagassem em direção aos momentos que, felizmente, tivera a oportunidade de aproveitar com o rapaz unoviano de madeixas escuras. Veja, não exatamente raras eram as situações caóticas nas quais caía de cabeça ao longo de toda a sua jornada - e, fosse por acaso ou garantia do destino, eram justamente os períodos em que passava acompanhada de Valassa que os pesadelos e demônios pareciam se afastar não só de seu coração, como dos próprios arredores que a envolviam e espreitavam, hostis, tal qual um predador enamora a presa antes do abate final.
Recordava-se, então, das carícias; Mansas, gentis, apaixonadas - entre a brisa da maré e as cobertas, na viagem e no destino. Do toque ameno, com a mesma suavidade do voo de uma garça ao poente, e do roçar dos lábios sobre a pele alva, morna, contato este o responsável pelo palpitar apressado e inquieto do coração dentro do peito, acelerado. Ora, e como não poderia sê-lo, quando a saudade e a ternura se mesclavam em um só, inflamadas ao desejo que há tempos corroía o peito solitário?
Ardia, e via-se em fogo ao menor contato realizado pelo moreno, sobre o vai-e-vem delicado da maré que separava Johto de Hoenn - juntos, mais uma vez, por uma longa e tranquila viagem sem interrupções, sem fantasmas, sem medo; Onde poderiam ser só eles, só com eles, só por eles. Ser um para o outro, sussurrando promessas e segredos um para o outro em melodia discreta, íntima, que cantava pelos desejos e partilhava sinfonia com avanços ousados de dígitos curiosos, de corpos úmidos velados entre quatro paredes que, silenciosas, guardavam entre si o segredo do baile sensual que conduzia-se por um, por outro, e recusava-se de encontrar um fim, enfim.
E por que não recusaria, com a paixão berrando um lamento só ouvido pelos enamorados?
...
O pensamento nublou-se, então, quando uma pluma branca delicada soprou-se contra o próprio rosto; A ruiva piscou, serena, enquanto ainda refletia sobre a maneira como tão intrínseco o odor do companheiro se encontrava, agora, no próprio âmago; As pupilas acompanharam o movimento delicado do acessório e, por um instante singelo, cruzaram-se, pouco antes que a moça apertasse as pálpebras e movesse a cabeça num balanço delicado. Ali, também tomou consciência mais uma vez do peso sobre as madeixas avermelhadas, e um sorriso ameno brincou no rosto quando a treinadora liberou uma das mãos (que se ocupavam em abraçar o amável e sonolento Togepi contra o peito) para afastar o objeto pálido da frente do rosto, movendo-o para o lado e afagando com gentileza o corpo da pequena Cleffa que se acomodava acima das madeixas.
A interação com a pluma também fê-la recordar, inevitável, da realizada há pouco com o exótico cigano da sociedade no Centro Pokémon - e, pela segunda vez, as bochechas avermelharam-se, tímidas, não só pelas palavras doces (e... Uh,
charmosas, até) cantadas pelo albino, mas também por conta dos gestos delicados e da maneira galante que parecia tão natural à ele; Ora, doa a quem doer, mas infelizmente ainda não era o tipo de pessoa que sabia lidar direito com aquele tipo de situação - caos por caos, tudo o que tinha maestria de solucionar se resumia justamente às diabólicas e putrefatas situações para as quais era arrastada, titereada por um criador sádico de um universo pútrido mas, hah, como se blindar contra o charme delicado de alguém que nada mais, ou nada menos é, do que simplesmente gentil?
Pelo próprio bem, optou por não pensar muito a respeito.
De volta à realidade, olhou de um lado para o outro, os orbes acinzentados em busca do parceiro que havia se distanciado para respirar um pouco - e, felizmente, não precisou ir muito longe. A poucos metros do Centro, o moreno se dependurava contra uma cerca, espiando sabe-se lá o que por detrás do muro de madeira; O cenho se franziu, delicado, e uma das sobrancelhas se ergueu diante da estranha atitude do companheiro. A cabeça se inclinou, os olhos se apertaram... E, pé ante pé, de um jeito quase travesso, a moça acomodou melhor o bebê em seus braços e se encaminhou na direção de Drac, aproximando-se até que estivesse quase colada em seu corpo; Felizmente, a atenção do unoviano parecia desviada o suficiente na direção do terreno do outro lado da cerca, o que serviu para que conseguisse se aproximar sem ser notada.
O corpo se inclinou, o queixo
quase se apoiando em seu ombro, a moça apoiada nas pontas dos pés; Aproximou, então, os lábios de seu lóbulo, prendendo a repsiração por um instante curto, apenas para que passasse despercebida por alguns milésimos a mais.
— ...BU! — Disse, de repente; Não tinha certeza se arrancaria a reação desejada, mas a tentativa por si só já era válida o suficiente - ora, tinha que relembrá-lo que ele não poderia esquecer completamente os arredores! Estava só fazendo um favor, não? Haha!
— Que que cê tá fazendo aí, seu xereta? — Brincou, franzindo a ponte do nariz num gesto de graça, divertida.
— Espiando alguém de biquíni? — Provocou, com a plena consciência de que a ideia sequer era uma alternativa. A própria moça, para falar a verdade, acabou espichando um pouco o pescoço, tentando descobrir o que raios acontecia no terreno que havia tragado a atenção não só de Drac, como da própria Meo-Mey. Alguma batalha, talvez?
— Vamos indo pra Devon, ou como é? Desculpa a demora. Levei um tempinho pra ajeitar as coisas... — Explicou, bem na hora que a gorducha bebê rósea saltava de sua cabeça para o ombro do unoviano, agarrando-lhe pela nuca com seus bracinhos e espiando a cena que se desenrolava além da cerca amadeirada. O fato, bem, fez com que a treinadora segurasse um riso ameno, ajeitando uma das madeixas avermelhadas e, consequentemente, a pluma entremeada entre os fios.
De um curioso, pra dois, pra quatro; Pobre Togepi era o único disperso ali, repousando com serenidade nos braços de sua treinadora... O que, de certa forma, era até melhor para o coitado. Afinal, no mínimo do mínimo, ficaria "longe" de qualquer confusão que pudesse estar rolando por ali, não?
Flame Body (Fletchinder):
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