Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!
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Re: Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!
永き日やあくびうつして分れ行く
炎 の 舞
"Se eu transpareço vagar, estar perdido, lembre-se que as verdadeiras histórias raramente seguem uma ordem específica."
Cidade de Goldenrod, Região de Johto
Período da Tarde;
Instável? Até que definia um pouco, apesar de que pelo fato de se conhecer bem, seus vícios e defeitos, se achava um tanto previsível. Mas era bom parecer o contrário para outras pessoas. Bom mesmo, apesar de curioso. Mantinha seu sereno sorriso de canto, com os olhos fixos nos da garota, ela parecia bem entretida, alegre. Havia vencido, como ele mesmo queria. Havia conseguido uma amizade, por mais que tinha seus óbvios interesses de colorir aquilo de forma sutil, sem parecer cringe.
— Então aceitaria ser minha parceira? — Pareceu animado, do jeito calmo demais dele, divertido. Balançou se pondo a frente, aproximando seu rosto da direção dela, sua mão gentilmente se aproximou aos poucos dos fios de cabelo azulados dela, sem ser parecer inesperado, acariciando. — Se aceitaria, isso quer dizer que a partir disso.. cuidamos das coisas um do outro, em termos que o outro está distraído e não pode cuidar, certo? — Piscou para ela, e após uma última carícia de sua mão esticada, voltou a posição folgada no banco, cruzando as pernas novamente, com os olhos brilhando em meio àquela expressão preguiçosa de sempre. Sinal que parecia feliz mesmo. — Não vou prometer que não vou deixar de ser um pouco “poupador de energia”, mas vou moderar isso em mim.
Desviou o olhar por um tempo, finalmente olhando para os lados do Sunkern, pensativo. Ela era do tipo mais caseira? Não ligava muito, ele se considerava bem adaptável, por mais que fosse aquele tipo de animal que não gostava de ficar enjaulado, por isso mesmo, tentava deixar seus companheiros Pokémon fora da Pokébola a maior parte do tempo.
Seu olhar pousou no Cyndaquil, no Fennekin e na Aron, levantando as sobrancelhas, pareciam soltar poucos grunhidos como se comentassem algo. Será que mesmo sendo de outras espécies, tipos, eles se entendiam naqueles grunhidos? Eram mais que simples gestos para expressar algo, como sempre fora entre ele e Ignace na maioria dos anos? Lembrava que até Musashi, o Farfetch’d que aparecia em Ecruteak nos velhos tempos também apelava para os atos.
— Conhecia pouco da Goldenrod de antes dos reparos. Mudou um pouco, parece um tanto… mais calma… mas às vezes eu achava mais monstruosa porque era mais novo… — Voltou o olhar interessado, em Madeline. — Não sei dizer se sou como você nisso de não sair ou não. Os passeios variam, os lugares onde dormir, ficar. É tudo tão natural, que nunca me perguntei. Mas acho que não conseguiria ficar trancado num cubículo fechado por muito tempo! — Soltou uma leve risadinha, um tanto sem graça e curta. — Posso te acompanhar por vários lugares aqui mesmo assim. O que não conheço, podemos ver na rede se é legal ou não. Muitas das coisas que conheço são meio que picos simplórios onde vai a maioria da população.
Ficou pensativo, cruzando os braços. Uns segundos de silêncio, murmurou algo, e voltou o olhar rapidamente para sua “crush”.
— Não sei se é tão bom quanto era em Ecruteak, mas deve ser bem variado... podemos passar pelos circuitos de comida de rua mais na hora do jantar, se quiser. Ou ir num arcade qualquer depois daqui. Também acho que invés de comer nos próprios locais dos circuitos, ir em algum lugar elevado, ver o céu estrelado, talvez… — Jogava as ideias de forma serena, mas bem alegre, um tanto bobo, infantil, sem malícia alguma.
CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.
Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
Nota: Tomboy is love, Tomboy is life! <3
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Druida- Treinador
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Re: Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!
A pergunta de Connor talvez não tivesse a semântica mais clara do mundo, e a jovem conseguia imaginar que não era por acaso. Olhou mais uma vez para a xícara vazia por um momento, se surpreendeu levemente com o movimento do garoto no seu cabelo, que parecia sutil o suficiente para não assustá-la. Cedeu ao afago por um momento, antes de recuar de volta ao encosto da cadeira, o coração se mexeu engraçado. A face ganhou um leve tom róseo, nada muito acusatório, mas era perceptível.
Um ato falho. Respirou fundo, antes de dizer qualquer coisa.
- ... Claro. - Respondeu com a voz quase emudecida, os olhos apontados para cima, uma vez que a cabeça ficou um pouco baixa. Os dedos tilintando entre si sobre o colo, olhou para a Aron por um momento. Quase pegou a xícara mais uma vez para tomar um gole inexistente do café, pois já tinha acabado. Fechou os olhos por um instante e ajustou a expressão para algo mais neutro, antes de responder - Pode crer.
Já conseguia perceber um padrão; demorava um pouco para se expressar mais profundamente àqueles que não conheciam, mas quando abria um pouco o coração, era como se tudo se esparramasse nos arredores do recinto. Foi assim da última vez que conheceu um garoto e sentiu alguma coisa diferente no seu âmago, mas relutava contra o sentimento. Não queria permitir que uma primeira sensação de simpatia ditasse toda a sua relação com Connor, então tentou voltar à expressão naturalmente desinteressada de antes, uma das pernas se mexendo no lugar com ansiedade.
- Entendi... Então, tipo, você só vê algo legal e vai? - Coçou levemente as costas da cabeça com leveza, como se usasse o gesto para tentar se acalmar. A mão direita desceu da cabeça, passou pelo lado do pescoço e repousou de novo no colo, sobre a perna que andava inquieta, como alerta para que parasse - Ah, saquei. Você deve conhecer mais lugares legais do que eu de qualquer forma - Escapou um riso abafado pelo nariz, a expressão se iluminando de novo aos poucos, tentando se tornar mais casual.
- Quer saber...? Acho que eu adoraria... Só sair, mesmo. Tanto faz o lugar. - Fitou os olhos do garoto diretamente, com bastante sinceridade no olhar, fazendo grande esforço para não levar o olhar ao chão de novo. Ele parecia enumerar sugestões de forma bem despreocupada, então tentou responder do mesmo jeito.
Re: Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!
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Notou o tom corado, vivo, vindo a tona na face de Madeline em reação ao toque. Nervosismo talvez? O que se podia ver em seguida era uma certa mudança de comportamento, como se tentasse parecer desinteressada, desanimada. Aquilo fez Connor sentir um leve calor nas suas próprias bochechas, deixando escapar um sorriso sereno e bobo ao observar o fato. Madeline era atraente para ele, atraente demais, fofa. Entretanto, as pessoas tinham histórias por trás de seus movimentos, como naquele movimento vindo dela em reação ao dele, e naturalmente ele não iria puxar tal “trauma” à tona. Não era sua intenção.
Quanto à pergunta mais despreocupada, dos assuntos que viraram o centro da conversa, sobre lugares e como se aventurar por aí, apenas confirmou com a cabeça em silêncio, olhos fixos nos da garota, sorriso de canto esboçado em seu rosto, sobre o fato que apenas ia até o lugar, se achava legal a proposta. Em seguida pegou uma faca, e gentilmente cortou a rosquinha de chocolate intocada até então, ao meio.
— Sim! Pode ser que eu ache algo legal no caminho. — Dizia, enquanto pegava uns dois guardanapos de papel. — Meus amigos vivem dizendo que eu sou um ótimo rastreador de coisas que evitam gasto de energia com confusões, saca? — Sorria gentil, despreocupado. Na realidade, seus amigos adoravam dizer o contrário, que a bússola de Connor era quebrada e que se metia em confusão sem nem perceber. Mas ele acreditava que não, já que odiava confusão desnecessária, muito conflito.
— Tome, Maddy, para forrar o estômago enquanto isso. Isso é muito recheado pra uma pessoa só! — Arrastou gentilmente o pratinho com a metade generosa da rosquinha de chocolate, na direção de Madeline, dando uma piscada com um dos olhos, enquanto dava uma mordida na metade que segurava com dois guardanapos, assumindo agora uma expressão infantil que saboreava algo muito gostoso.
Bem, a rosquinha continuava boa, muito deliciosa. Gostava mais dela com aqueles granulados coloridos, mas havia esquecido de pedir. Não tinha problemas de parecer ridículo ou infantil, nem ligava. Só não lembrou daquela vez de pedir algo fofo-fofo.
— Vamos ver o que achamos nas ruas para comer, mais tarde… claro. Acredito que uma hora dessas já esteja aberto o Fliperama de Goldenrod. — Dizia, já sem a boca estar ocupada mastigando, devorando parte da rosquinha que ainda restava em suas mãos. — Podemos testar uns movimentos de dança. Por mais que aquilo seja só pisar no lugar certo só que bem rápido! — Parece um tanto animado, voltando a comer.
CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.
Mencionando Madeline, Ignace e Fortune;
Nota: Tomboy is love, Tomboy is life! <3
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Druida- Treinador
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Re: Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!
Enquanto Connor continuava falando e explicando sobre as suas razões para sair em aventuras e a visão dos seus amigos na sua propensão de produzir magnetismo com o desastre, Madeline acabou ficando um pouco aérea. Ainda fitava a expressão do garoto, o sorriso manso, o gestual despreocupado. Os olhos claros, o cabelo negro que caía pela cabeça..........
Voltou a si com um pequeno estalo, quando percebeu que o garoto empurrava o modesto pratinho em sua direção, com uma piscadela sutil. Olhou para o prato, lembrou que tinham pedido um doce com chocolate, voltou os olhos ao garoto de novo e agradeceu com um sorriso. Assistiu ele morder e mastigar o doce, o movimento dos lábios e a expressão de satisfação.
Pegou um dos guardanapos na mesa, tomou a rosquinha em mãos e deu uma mordida, sentiu a textura macia da massa, o contato com a cobertura de chocolate, a língua correu rapidinho para conferir que não sobraria nenhum castanho por entre os incisivos, mas era muito bom. Tinha um sabor suave, nada muito exagerado, que faz torcer a expressão, mas doce na medida certa. Fechou os olhos e suspirou levemente; estava muito gostoso.
- Você fala do Only Dance? Uma amiga minha tinha um jogo desses em casa, eu acho - Tentou jogar um nome na mesa para ver se tinha qualquer relação com o joguinho mencionado por Connor, pois não era a maior conhecedora de videogames, mas se divertia com a ideia do garoto - Podemos sim - Assentiu, sorrindo, enquanto comia mais um pedaço da saborosa rosquinha.
Re: Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!
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Parava, entre mastigadas discretas para observar a reação de Madeline com tudo, parecia ter gostado da rosquinha tanto quanto ele. Se bem que nem havia lembrado, talvez, que ele havia pedido só pela piada do Scolipede Humano e não lembrar era… bom? Um manso sorriso, bobo era o que se desenhava em sua face vendo a garota degustar daquilo com gosto. Para quem gostava de café puro, doce também era tão bom assim? Gostos são esquisitos.
Ela tinha noção do tipo de jogo que ele falava. Já havia tido experiência com ele, talvez não precisaria ensinar algo que ele mesmo não dominava. Se bem que ensinar bem próximo um do outro não era algo ruim de se gastar a energia… pensava, bobo, fixo em observá-la comer.
— Eu não sou lá um ótimo dançarino, talvez só tenho uns reflexos rápidos, sabe? — Brincou, calmamente. Até que notou algo. Uma gotinha de chocolate da rosquinha se destacava com sua pele clara, já fazendo “fronteira” com a bochecha da garota e ela nem notava. Não era nojento ver aquilo, parecia bonitinho. Estava tão boa a rosquinha que ela parecia não estar atenta com aquele detalhe.
Connor era um ser esquisito e meio sem noção, despreocupado. Sentiu um impulso de fazer algo ali, naquele momento. Ignace não prestava atenção em seus atos para soltar um grunhido preocupado com os movimentos loucos do treinador.
— Ei, Maddy… — Chamou calmamente a atenção da garota, para não pegá-la de surpresa enquanto comia, e então estendeu o braço em sua direção sem nenhum pudor, tocando gentilmente seu indicador, como uma carícia no rosto dela, retirando a pequena gota de chocolate, e voltando a mão para o meio do caminho, mostrando o dedo com a gota meio esparramada, à Madeline.
Estava com os olhos fixos nela e um sorriso calmo de canto diante do fato que poderia render uma certa vergonha na moça. O dedo estava ali parado com a gota, a qual ele olhou e trouxe o dedo próximo de seus próprios lábios degustando para dentro a gota que tirara do rosto dela. Alguns diriam “nojento”, mas para ele havia sido bem divertido.
— Se fosse nos lábios, aí seria um beijo indireto como diriam por aí, né, parceira? — Piscou para a garota, divertido, antes de finalizar calmamente seu copo de chá gelado que não estava tão docinho diante da confusão de paladar por causa da rosquinha de chocolate, mas pelo menos era líquido e gelado, e sentia precisar daquilo.
CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.
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Druida- Treinador
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Re: Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!
Continuou apreciando o sabor adocicado conferido pela calda de chocolate da rosquinha que compartilhava com Connor. Parecia até contraditório, pois já tinha comentado sobre o seu gosto por café e a aceitação do amargo era um tema recorrente em sua vida, mas o importante era ter balanço, certo? O apreço por um tipo de gosto não anulava o de outro, pelo contrário; o contraste era onde o verdadeiro sabor residia, a variedade que dava cor e graça pra vida.
- Ah, saquei... - Ia comentar qualquer coisa sobre ter alguma experiência com dança, quando foi surpresa mais uma vez por outra tentativa de contato do garoto, o toque na bochecha, que arrastava levemente na pele do rosto e removia alguma coisa. Ela sentiu um calafrio e instintivamente sua face deu um 'pulinho', um pequeno susto, imaginou o pior... Até que viu que era só um restinho de chocolate no dedo do garoto, que ele apresentava para a menina.
Ele tinha avisado antes e sua expressão esbanjava calma e tranquilidade, mas mesmo assim, penou para não avermelhar o rosto, em vão. Quando que isso aconteceu??? Malditos doces! Tentou comer da forma mais discreta e limpa possível, mas a sua boca criou um buraco ou algo assim e escapou. Droga. Respirou fundo, assistindo o garoto levar o dedo até a boca e lamber o chocolate, o que só descompassou ainda mais os sentidos.
- É-é.... - Balbuciou, ainda com a face rubra, as mãos esfregando as bochechas levemente para lidar com a súbita vergonha, enquanto o rapaz aproveitava o resto do seu chá gelado, que talvez Madeline adoraria que ele arremessasse direto na sua face pra ver se ela esfriava um pouco. Quis sumir um pouquinho, mas porque se sentiu bastante tímida. Odiava admitir, mas quanto mais perto Connor estava, mais seu coração exclamava para si mesma o interesse construído que ela tentava velar.
Re: Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!
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Sentia seu próprio corpo estranho diante daquele desafio, das reações das presenças dos dois ali naquele espaço. Não que fosse o rapaz mais experiente do mundo nisso, pois havia saído da coleira dos pais na menoridade há pouco tempo… mas, algo lhe dizia para ficar mais próximo de Madeline, uma dedução acompanhado de um certo arrepio ou movimentos estranhos cardíacos.
A garota parecia bem tímida, por outro lado. Estava extremamente corada e sem jeito… algo dizia a ele mesmo que estava tudo bem entre os dois, já um pingo de bom senso perguntava a ele mesmo se havia falado ou feito algo errado. Quando terminou o copo de chá gelado, a encarou, curioso, depois daquela gaguejada acompanhada de vermelhidão total. Coçou levemente a própria bochecha, um tanto desajeitado, vendo que Fortune e Ignace o encaravam com uma ligeira expressão de “Que patifaria, hein, humano burro”.
— Er… está tudo… bem? — Seus olhos voltaram a encarar, curiosos, a Madeline toda rubra, escondendo o fato. Ele, por sua vez, continuava sereno, apesar de desajeitado ao extremo em ter de tocar nisso. — Perdão pelo… vacilo?
Olhou para os lados por um tempo, procurando palavras para explicar. Havia seguido os próprios impulsos até então. Deveria ser mais racional, mas como fazer isso se algo lhe dizia para seguir o ritmo cardíaco, descompassado e impulsivo? Coçou levemente o cabelo, sem jeito e se levantou um tanto rápido, do nada.
— Ignace, Fortune, er... — Disse, encarando os dois e gesticulou para eles o seguirem. Voltou então seu olhar para Madeline. — Hm… er, eu pago... — Gesticulou para ela, aparentemente tranquilo, foi até o caixa, deu parte do dinheiro separado da viagem até Johto, que havia sobrado, sem fazer o joguinho de pechincha que sempre fazia. Ou usar vales dado por Minerva Urbina. Nem pensou muito. Agradeceu com um sorriso sereno de canto, gentil.
Voltou até a mesa onde seus dois Pokémon esperavam, ajeitou a sua bolsa no ombro, foi ao lado de Madeline, e gentilmente estendeu a mão, tocando a dela como se pegasse uma criança pela mãozinha, gentil até demais, para caso ela não quisesse se soltar facilmente.
— Vamos, eu acredito que sei onde é! — Sorriu com o canto dos lábios, olhos fixos no dela, engula o desconforto do nada, Connor. Você não é assim, pensou, procurando novamente substituir pensamentos por um Aipom tocando pratos na cabeça vazia. — Lulu, Fortune e Ignace, por aqui. — Piscou divertido para os Pokémon seguirem ao lado deles, enquanto estranhamente saía lentamente de mãos dadas com Madeline.
Do lado de fora, após uma breve caminhada, soltou a mão da garota e se colocou à frente do grupo, andando de costas para o caminho, sorrindo despreocupado com o canto dos lábios para a menina.
— Eu e alguns amigos de Ecruteak costumávamos vir às escondidas aqui em Goldenrod, ainda pré-adolescentes. — Dizia, animado. — Até à pé mesmo, evitando a grama alta. Uma vez fomos salvos de um Pokémon com grandes ferrões voando atrás de nós! Lembra do Musashi, Ignace?
O Cyndaquil grunhiu normalmente, assentindo com a cabeça. O pequeno estivera com Connor faz muito tempo. Mas o garoto quando era criança mesmo, tinha fotos de quando brincou de ser treinador com um Pokémon selvagem que se portava como um espadachim honrado. Pareciam treinador e parceiro Pokémon na época. Mas o Farfetch’d, de apelido Musashi era um espírito livre. Acompanhava os dois algumas vezes, mas não muito. Estava sumido até agora, não o viam mesmo desde que foram para Hoenn.
— Musashi golpeou o bicho com um grande alho-poró! O cortando como um espadachim leguminoso. — Gesticulou calmamente, com pouco espaço, antes de voltar a caminhar ao lado do grupo. Ignace protestou com um grunhido sobre a narrativa. — Ah sim, mas nem tantos cortes, o resto ele foi é na base da bicada. O bicho era bravo! Agradeço as vezes que ele salvou nossa pele quando tentamos economizar uma bumba até Goldenrod...
Suspirou, um tanto feliz e nostálgico. Musashi poderia dar uma asinha nessa nova jornada, não? Talvez procuraria em Ecruteak, mas isso ficaria para outro dia, claro.
CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.
Mencionando Madeline, Lulu, Ignace e Fortune;
Nota: Brave Duck Musashi!
Nota: Brave Duck Musashi!
Druida- Treinador
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Re: Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!
Madeline ainda tentava se recuperar do pequeno surto que sofrera, algo difícil de identificar e catalogar para o seu coraçãozinho. Seu rosto continuou avermelhado, a cabeça meio em círculos, perdeu o controle do centro de massa do corpo por um segundo. Quase como se estivesse nas nuvens, ou quando a gente tá quase dormindo e acorda caindo, sabe?
- Aham, t-tá tudo bem - Respondeu, mentindo, sentiu um suor frio surgir do couro cabeludo, balançou uma mãozinha em frente a bochecha para lidar com um calor que só existia lá no fundo, dentro de si. - Eu preciso ir no banheiro, tá? Lulu, aguenta aí - e levantou-se em direção a sala, com passos um pouco apressados, e a Aron, confusa, se limitou a tomar o assento que era da treinadora e aguardar com meneares sincronizados da cabeça.
No banheiro, Madeline tentou despachar a vermelhidão do rosto com a água corrente, com alguma dificuldade, esfregando as mãos sobre as bochechas e tentando levar embora a sensação esquisita. Parou e olhou no espelho por alguns minutos, fitou a própria expressão meio alerta, tentando raciocinar. O que estava acontecendo? Era difícil para ela perceber naquele momento, apesar de qualquer leitor atencioso já podia reparar do que se tratava. Ela parou no lugar, respirou fundo, contou até dez e voltou até o salão, onde Connor e os Pokémon já estavam.
- Beleza, vamos lá - Seu sistema nervoso quase foi tomado de assalto de novo pelo garoto, mas ela engoliu em seco e permitiu que o garoto tomasse a mão para guiá-la para fora do café, onde ele voltaria a contar as suas histórias mirabolantes sobre a sua infância em Ecruteak, com os três Pokémon formando quase uma fila. Apesar do efeito, se sentia confortável com a mão do garoto envolvendo a sua.
Assistiu, com um sorriso no rosto, ele contar a história de Musashi, um heróico Pokémon que fatiava seus inimigos com grande precisão, usando seu alho-poró verde da justiça. Gostava de vê-lo seguir em seus devaneios quase infantis sobre as maluquices que aconteciam na sua vida, sempre acompanhados pelos protestos e pontuações feitas por Ignace, como se lembrasse a todos que ele era só um humano, um dos que errava um bocado.
Enfim, permitiu que Connor a guiasse até qualquer lugar. Se não estava enganada, era um fliperama ou algo assim.
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Caminhava junto com Madeline e os companheiros Pokémon dos dois, sentindo a brisa vespertina passar por ele, jogando seu cabelo negro para um lado, gentilmente. Estava tudo bem feliz, não é? Para alguém que fingia ou forçava falta de preocupação como ele, até que era mais um dia. Entretanto, havia sua diferença. Era mais genuíno do que tradicionalmente era. Os olhos da jovem eram tão diferentes dele próprio, poderia se perder naquele mar e trombar num poste se não se controlasse. Poético e… engraçado, é.
Fortune encarava aquilo com estranheza, diferente de Ignace, que parecia mais acostumado com o lado bom dos humanos fazia um bom tempo, tempo demais. O Fennekin se sentia feliz aquele dia, conseguia ter certa confiança em Connor e Ignace. Mas o treinador ainda estava um pouco distante de descobrir os traços da jornada que o Pokémon de Kalos havia feito até ali, até aquela barraca, até aquele dia de ontem. Quem eram seus pais? Qual era seu habitat originário? Nunca havia pisado em Kalos.
Já Ignace era filhote de um Pokémon um tanto problemático… Barão Phyrin, um Typhlosion de batalha que escapou violentamente e deu um surto territorial perseguindo uma fêmea Typhlosion de uma reserva de criação. A escapada havia gerado problemas. Phyrin era um Pokémon violento. A mãe de Ignace era conhecida por ser uma doçura de Pokémon, que só acendia suas chamas para se defender… o final da história foi que Tim Flanagan teve que pegar o ovo para criá-lo em casa, pois a progenitora entrou em um estado meio... complicado de se explicar. O resto da história em Ecruteak, vocês já devem saber ou ter uma certa noção.
Mas não podemos ficar divagando sobre isso, né? Quando Fortune notou o olhar do treinador por um tempo e Connor sorriu de canto para ele, poderia ter o que seria uma face corada para um humano, enquanto Ignace segurou um risinho. No mesmo instante seu olhar passou dos Pokémons, um tempo para Madeline, bobo como era, e… espera… aquele cartaz era… só podia ser ironia. Entretanto, não parou no caminho, continuou andando com a moça e os Pokémons.
Irônico ver anuncio de outro torneio em Goldenrod. Parecia um revival de algo que na sua época de pré-adolescente, andava em declínio. Um torneio high-level num cassino? Aqueles de jaula patrocinados por grandes empresas… coçou a bochecha levemente, pois a luta mais esperada era justamente do Barão Phyrin, o velho “pai” de Ignace. Reconhecia as cicatrizes e a postura violenta com fogo, quase espumando. O velho Winston, o “treinador” estava na cidade e tinha seus patrocínios. Havia sido rival do próprio Ernesto Urbina, que se retirou dos torneios de Johto e Kanto “por ter virado patifaria, briga de ego, de empresas e apostadores”.
Foco, Connor… no encontro. Sentiu a necessidade de alcançar a mão de Madeline, entrelaçando-as novamente. Ignace não sabia de Phyrin ou Winston, mas sentia a repulsa por ele, herdada de seu pai, Tim Flanagan.
— Er, conhece mais jogos além do de dança? Estamos chegando, e teremos bastante tempo! — Se desenhou outro sorriso doce e despreocupado, antes olhando para a garota e apontando levemente para o fliperama todo chamativo com cores e luzes logo a frente.
CONNOR veste uma simples camiseta branca e preta de listras não tão grossas, um cardigã preto aberto, calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.
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Nota: Ignace
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Re: Ele arranjou um encontro com uma tomboy sem ela saber, veja no que deu!
Eles aproveitavam a leve brisa que vinha do mar na costa de Goldeonrod, o sol começava a se por, trazendo um clima aconchegante pelas ruas da cidade, que aos poucos começava a ficar iluminada com as luzes dos postes.
Apesar da cidade ter se recuperado a pouco tempo, ela já mostrava um grande tráfego, já esperado de uma grande metrópole, mas nos últimos dias o movimento havia aumentado, muito provavelmente pela evento que acontecia no National Park, local inclusive onde Connor havia encontrado Fannekin.
De buchinho cheio, eles continuavam seu caminho até passarem por uma grande estrutura, que a alguns anos atrás era bastante conhecida, era um dos cassinos que a cidade já abrigou, hoje desativado e restaurado em uma grande casa de festas, no primeiro andar funcionava como um arcade pela tarde, enquanto o segundo andar abrigava algumas festas durante a noite.
Apesar da cidade ter se recuperado a pouco tempo, ela já mostrava um grande tráfego, já esperado de uma grande metrópole, mas nos últimos dias o movimento havia aumentado, muito provavelmente pela evento que acontecia no National Park, local inclusive onde Connor havia encontrado Fannekin.
De buchinho cheio, eles continuavam seu caminho até passarem por uma grande estrutura, que a alguns anos atrás era bastante conhecida, era um dos cassinos que a cidade já abrigou, hoje desativado e restaurado em uma grande casa de festas, no primeiro andar funcionava como um arcade pela tarde, enquanto o segundo andar abrigava algumas festas durante a noite.
Bedendo- Ace Trainer II
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