06 - Missão Ranger! Escolta pelo Meteor Falls!

08h32min
"Nublado, vento forte . 22ºC"

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Após meses de treinamento na base ranger de Riyado, a central de Hoenn, Galvanis Vitale era o novo e instruído Ranger da região. Claro, que embora a base tivesse fornecido treinamento adequado em várias áreas que fosse julgado ser necessário, o rapaz ainda teria que conquistar uma variável importante na vida de todo ranger: a experiência! E baseado nisso que o rapaz se munia de ferramentas para poder cumprir a sua primeira missão oficial, indo para as montanhas de Meteor Fells conduzir duas aprendizes de Gwen no mapeamento local.

Ao seu lado, Kinney caminhava quase que inseparável junto de seu treinador, mesmo diante dos ventos fortes e nuvens cinzentas que envolviam aquela região. Parecia que o tempo estava mudando, mas não se era possível prever chuva ou outra variação climática. Para Galvanis, ele estava pronto para a ação. Caminhando por aquelas cordilheiras que se era possível assistir penhascos de descidas sem fim, o rapaz seguia para o ponto de encontro. O Rangerpad do rapaz detinha de informações mais detalhadas do que o Pokénav, mas estava longe de trazer um detalhe geográfico interno, que era o que as meninas queriam.

Um tempo de caminhada foi o suficiente para que o rapaz seguisse cautelosamente até a entrada das cavernas misteriosas. Na frente de lá, duas meninas se encontravam conversando. Ambas eram tão jovens quanto Galvanis, enquanto tinham mochilas grandes nas costas, também, igualmente preparadas para explorar a montanha conforme foi mencionado no relatório da missão.

As duas tinham o mesmo tamanho, embora uma tivesse a pele mais bronzeada, cabelos negros longos, em uma grande e volumosa trança. A outra tinha pele mais clara, certamente, agradecia por estar nublado. Seus cabelos loiros curtos eram lisos e presos com tiara. As duas seguiam conversando uma com a outra, até que notaram a presença do Ranger. Uma delas, a morena, pegava o Pokénav, como se lesse um nome ali.

- Ga-galvanis? – esperava confirmação, enquanto a  loira erguia a mão acenando, como quem quisesse ser notada.

Loira
Morena

08h38min
"Nublado, vento forte . 22ºC"

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Diante da entrada da parte interna daquele monte de pedras na região, as meninas se animaram ao conhecer o jovem ranger. Galvanis se apresentava, tal como assim fez com sua parceira, e assim delineava algumas rotas de ação, coisas básicas, que seriam muito bem vindas naquele ambiente pouco explorado. Ter alguém devidamente treinado, mesmo que não fosse necessitado, era muito bem vindo, né?

- Pode me chamar de Jass, e esta é minha amiga Cindy. – começava a morena.
- Estamos muito felizes que a Corporação Ranger esteja apoiando este trabalho científico!- continuava a loira. Tom de animação?! Lá pra cima!
- A ideia é simples: tentaremos entrar, redesenhar, fazer alguns testes no solo e na água do Meteor Fell.
- Se acharmos alguma amostra interessante, iremos levar também.
- Mas Gwen nos orientou que não podemos ir tão fundo.
- Tem problema com Pokémons selvagens também, mas raramente tem alguém por aqui.
- É usado mais como rota de passagem, sabe?- complementava Jass.

Parecia que o reporte da missão estava entregue. Muito simples, até. Talvez só teriam que ter cuidado com selvagens soltos pelo ambiente, mas nada muito sério. Galvanis parecia mais seguro. No fim, as meninas retiravam do cinto duas Pokébolas, cada. Pro alto eram lançadas, abrindo-se em flashes fortes e revelando o quarteto das garotas.

- Eu tenho Sandshrew e Trapinch.- apresentava a loira.
- Meus parceiros são Phanpy e Baltoy.

Diante de Gal, os Pokémons se comunicavam e se apresentavam, enquanto pareciam felizes de verem rostos novos. Os ventos continuavam ali em cima. Talvez por estarem em uma altitude mais elevada fosse uma condição, mas o céu cinza continuava. Com tudo revisado, parecia que dependeria mais de Galvanis liderar a missão das duas.

- E então, senhor ranger, ao seu dispor!

08h42min
"Nublado, vento forte . 22ºC"

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Os Pokémons faziam festa. Rockruff começava a latir e a correr em círculos ao redor dos Pokémons Ground. Em maioria, eram todos bem calmos, exceto Phapy, que começava a correr atrás de Rockruff e em seguida rolar. Embora a missão fosse só de escolta, Galvanis se posicionava como possível ajudante naquela área, para poder auxiliar no que for possível. - Ah, vai ser maravilhoso! – diziam as duas em quase uníssono, dando as mãos e animadas com os movimentos. A primeira coisa que fez foi diminuir a quantidade. Sandshrew e Phapy eram os únicos que ficariam vigiando, literalmente, a terra.

O grupo entrava. Dentro daquelas cordilheiras e formações rochosas não era muito escuro, ainda mais com as luzes que o grupo trouxera. Havia uma umidade no ar dali. O chão não era cedo. Algumas estalactites e estalagmites em formação faziam parte da geografia local. Claro que as meninas pegavam o seus tablets e com suas canetas próprias começavam a anotar e rascunhar o local, assim como fotos feitas por aplicativos próprios para ambientes sem muita luz. O som ambiente era composto pelos ecos dos passos deles, além de gotas caindo do teto.

- Pelo Meteor Falls passa uma fonte de água potável, uma reserva hídrica subterrânea.- Cindy comentava. 4
- Aquíferos!- lembrava a colega.
- Sim, aquíferos! Isso contribuir para a formação rochosa do local e o alargamento das rochas em várias áreas.

E era dito e feito. O corredor de pedras que eles passavam começavam a se expandir ao ponto de ser possível Pokémon grandes atravessarem por ali. Roselia apenas emitia seu aroma pelos cantos. Parecia saltitar enquanto caminhava, mas ao invés de usar um odor que pudesse repetir oponentes, o odor era bem agradável e doce. Ao julgar pelo nível de saúde da Grass, era bem doce. Tão doce que Phanpy parecia encantado com aquilo e ficou hipnotizado, seguindo bem de perto a Pokémon de Galvanis.

- Eu acho que sua Roselia tem uma aroma doce demais para ser usado aqui.- ria da situação junto de sua amiga.

08h51min
"Nublado, vento forte . 22ºC"

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As meninas se surpreendiam pelo comentário de Galvanis. De certo, ele não era alguém alheio à geologia e as matérias mais complexas do mundo da ciência, fazendo as duas darem sorrisos de confirmação. O local, por outro lado, parecia exatamente como todos disseram: úmido, com formações rochosas e até uma estrutura esculpida pela própria natureza. Agora a luminosidade parecia vir da entrada, como também da possível saída... Possivelmente, em algum lugar se veria também alguma entrada de luz no teto.

No entanto, onde eles estavam, o teto era bem baixo, até, embora em constante expansão quanto mais o grupo ia avançando. Claro que o avançar era lento. Hora ou outra, a dupla de expedição geológica parava para poder coletar dados visuais da pesquisa. Em algum momento, elas dedicariam a sua pesquisa para algo mais detalhado e isso demoraria mais, com certeza.

Já Lucy, embora inchasse a cara como um Jigglypuff nervoso, voltava a sorrir para seu treinador, retribuindo o carinho. O doce aroma era bem agradável, por isso, poderia era atrair alguns monstrinhos daquela caverna. Com o avançar, a fonte luminosa era visto: o teto se expandia para quilômetros de distância da cabeça do grupo. Havia uma fissura enorme ali, podendo ver o céu cinzento e nublado dali. O chão naquela região era alagado. Passar por ali significaria molhar os pés. As meninas estavam de botas e estavam bem equipadas.

- Bem, parece que estamos em um ponto importante do Meteor Falls.

Não só o chão era molhado, mas de estruturas mais profundas jorravam água, como uma nascente, seguindo para o Sul. De certo, formaria um rio na rota 115, já que no Rangerpad de Galvanis, tinha esta biodiversidade, por ser perto de mar. Ali dentro, com o solo alagado, o alto parecendo ser a passagem de alguma cordilheira, dava a entender que o Meteor Fall era sim formada por um agrupamento de montanhas, que interconectavam no solo. Também tinha naquela área, uma mini cachoeira, que parecia aumentar o fluxo de água.

- Aparentemente achamos uma nascente... Mas acho que a reserva hídrica ficaria mais profundo da cordilheira. - Cindy comentava.

Enquanto estavam ali, com um ambiente bem espaçoso, com várias entradas de túneis de vários tamanhos, as meninas procuravam um espaço mais seco para colocar as grandes mochilas, onde de entro teria equipamentos. - Galvanis, será que pode nos ajudar?- Jass solicitava o auxílio, tirando de sua grande bolsa uma espécime de ferramenta tecnológica. Parecia um grande cinzel, só que era metálico e emitia uma luz azul piscando, medindo 60 centímetros. - Precisamos que coloque estes dois equipamentos no mais longe que puder ir nesta área, na distância de um para o outro de 50 passos ou, se o espaço for menor, até onde der. Pode fazer isso?- pedia estendendo os dois objetos tecnológicos para ele. - Só cravar no chão e voltar.

09h22min
"Nublado, vento forte . 22ºC"

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As ordens eram distribuídas por Galvanis, que levava tudo no maior humor possível. No meio daquela fissura, o menino caminhava com sua Rock e seu Fighting, deixando Kinney e Lucy próximo das meninas, que cuidadosamente começavam a tirar aparelhos de dentro das grandes mochilas e a preparar a coleta de dados mais sofisticada. Phanpy sorria e subia e uma grande rocha que brotava água, tendo cuidado para não se molhar, afinal, tinha um pouco de aversão ao líquido.

O ranger se movia para bem distante da caverna, que era bem espaçosa. No alto, era possível ouvir o vento passando por entre as estruturas daquela fissura e causando um barulho meio que de filme de terror. Enquanto o menino avançava, as paredes começavam a se aproximar, chegando ao que seria o extremo daquela área. O chão era bem rochoso. Foi difícil colocar o aparelho ali. Jass e Cindy faziam o mesmo no outro extremo, colocando dois aparelhos prontos para fazer a leitura do solo. A primeira martelada parecia forte, mas longe de ser o ideal, mas com um pouco mais de força, o menino conseguiu fixar bem aquela tecnologia de leitura ali dentro.

50 passos e ele fixou o aparelho do outro lado, tendo mais espaço ainda, mas, como foi orientado, 50 passos era o ideal. Galvanis retornava para junto das meninas, sem problemas, sem complicações, e com pouca instabilidade para lidar. As meninas abriam um tripé no chão, que era fixado no meio da parte que era uma poça d’água. Aliás, água tinha muito ali no chão. Neste tripé, colocavam um tablet, com função remota para coletar dados.

- É, não vai dar...- após mexer em alguns dados no aparelho digital, Cindy chegava a essa conclusão e Jass só balançava a cabeça. Galvanis, dali, não entendia tudo, mas notava que o sinal do tablet para os cinzeis tecnológicos mais distantes parecia insuficiente. Mas claro que Jass tinha uma solução. O tablet estava acoplado no tripé, que tinha saídas. Ela pegou cabos grossos e negros e conectou ao tripé. Esse cabo era muito longo e pesado e ela colocava dois nos braços de Galvanis.

- Agora precisamos que você conecte estes cabos lá, por favorzinho! – dizia, já que ela e Cindy faria o mesmo, conectando nos dois aparelhos que ela colocou ali perto.