Pokémon Mythology RPG
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Contest de Arboville!
"Temporada 1 - Contest 1"


Contest #01 - Apresentações  Hall_613



Para um pacato vilarejo que havia acabado de receber alguma atenção na mídia, Arboville estava passando por um período de lotação fora da curva. O fenômeno tinha uma explicação bem clara: a estreia dos Contests em Johto e a arrecadação de dinheiro e outros recursos para ajudar a finalizar a construção de novos Halls na região.

Muitas perguntas poderiam se passar pela cabeça dos coordenadores, e amantes das competições, nesse exato momento. Quem seria a hostess, ou hoster, já que Lilian estava responsável por Kanto e Vivian por Hoenn? E a apresentação inicial? Seria feita por quem? Vários aspectos dos concursos ainda precisavam de respostas, porém ainda era incerto afirmar que todas elas seriam sanadas nessa mesma noite.

A escuridão do salão era aliviada pelas lanternas multicoloridas que faziam parte da decoração marcante. Pequenos pirilampos, criados por algum projetor, ou até mesmo obra de algum Pokémon, vagavam entre as cadeiras das arquibancadas, encantando os expectadores que viam de suas casas e deslumbrando quem havia optado por comparecer, presencialmente, o evento. Um presente inesperado, mas que fazia a diferença na experiência da plateia.

Paparazzi

Então uma música muito popular, porém em uma versão inusitada, começava a tocar. A expressão de espanto era evidente no público: aquilo já era a apresentação?! Sem qualquer anúncio de uma figura animada ou boas-vindas gritadas estrondosamente em um microfone? Mais uma novidade para os “contesteiros” de plantão.

Sem nenhum sinal prévio um holofote ligava, iluminando uma silhueta extravagante acompanhada de uma gigante libélula. Os seus longos cabelos de tom magenta chegavam ao seu quadril, em uma curva que desafiava a gravidade. Uma máscara dourada em forma de mariposa ocultava parte do seu rosto, destacando-se perante ao resto do visual, composto por um vestido elegante um pouco mais claro que a coloração das suas madeixas e um salto combinando. Os babados brancos em seus ombros eram presos ao vestido por um pingente de Poké Bola, tornando a mulher ainda mais marcante.

Ela ainda estava com seus olhos fechados, mas fazia poses como se estivesse em uma sessão de fotos para ser capa de uma revista mundialmente conhecida. Por algum motivo os “vaga-lumes” eram atraídos por ela, mas assim que a alcançavam explodiam brutalmente em brilhos de diferentes cores. A Yanmega era a responsável pela combinação que havia cativado a plateia, então aquela deveria ser a apresentação de abertura? Certo?

- Boa noite Arboville! Espero que tenham desfrutado o meu presente especial de estreia, mas não se preocupem eu irei agraciá-los mais vezes. Para quem ainda não me conhece, eu sou Jessadia. A partir de hoje serei a apresentadora oficial dos Contests de Johto!!! – Os seus olhos abriam, ansiando por aplausos. Ela fez questão de pausar a fala, para ouvir a salva de palmas. – Obrigada! Obrigada! Eu sei que eu mereço! Também amo vocês! A segunda coisa mais bonita dessa noite, perdendo apenas para mim, é essa belezinha chamada Fita Régia. Será que alguém aqui vai ter talento o suficiente para conquista-la? Ou ela vai ficar para mim, por motivos óbvios?! – Modéstia não era o forte da apresentadora, os seus gestos exagerados e chamativos compunham parte da sua personalidade narcisista, mas ainda assim o público a amava. – Sem mais delongas! Pode entrar: é ela! A hippie mais talentosa desse Contest Hall: Mina!!! Arrasa gata, vende a sua arte para nós.

O anúncio peculiar, levemente ofensivo, mas ainda dito de forma excessivamente animada fazia a jovem baixinha, de madeixas loiras e roupas tie-dye, demonstrar parte da sua insegurança por estar ali. Por mais ligada a arte que a treinadora fosse, as competições não eram algo da sua rotina, o que criava um abismo entre ela e Lisia. Como a moça carecia de alguns recursos a sua participação era meramente para anuncia-la oficialmente como líder do ginásio local e apresentá-la para a cidade e o restante da região, mas ainda sim iria se esforçar para fazer algo bonito.


♠ Exemplo de Apresentação

Mina escreveu:
Apresentação Visual:
Holding Out for a Hero

Uma abelha bem enérgica voava para o alto do palco, saindo do seu esconderijo entre a decoração de cogumelos fluorescentes. Ela vestia uma túnica minúscula, para seguir a proporção do seu corpo e usava uma coroa feita com sete flores, também em miniatura, representando o arco-íris. Outro tipo fada, muito maior que a Bug Type, adentrava o palco. A espécie era mais conhecida na região: um Clefable. O monstrinho também estava de túnica, mas ao invés das flores a figura feérica possuía um elmo com duas asas fixadas nas laterais.

- Cosmic Power Clefable... Ribombee, acompanhe-me. – Disse a menina, sem demonstrar mais do anterior nervosismo.

A dupla trocou um olhar, antes de balançarem a cabeça em confirmação e assumirem os seus postos. O “extraterrestre” saltitou até o centro do palco e conjurou o seu movimento, trazendo uma espécie de terreno mágico por um curto período de tempo. Corpos celestes flutuavam em uma paleta de roxo e azul, orbitando o corpo do rosado. Ao lado, Mina e Ribombee executavam uma coreografia adorável que contrastava com a falta de expressão facial da loira. Uma energia dourada envolveu a treinadora, passando para a sua parceira segundos depois.

O Z-Move não era mais uma novidade no mundo dos Contests, mas as origens da moça clamavam pelo uso da técnica em palco. Voando em círculos, com bastante energia e até mesmo arriscando algumas manobras aéreas, a abelha exibia o multicolorido Twinkle Tackle com o máximo de esforço possível. Quando alcançou o meio novamente disparou um Dazzling Gleam que perdia a força gradativamente, assumindo a forma de um arco-íris, encontrando o Cosmic Power e criando uma área digna de fábulas.

A Ribombee usou o resto da força do primeiro movimento para cair de forma chamativa em direção à sua treinadora e Clefable, pousando por cima dos cabelos da artista, o que arrancou risos da plateia e da própria líder de ginásio.

Apresentação Artística:

Isso anunciava a sequência da apresentação, que trabalharia mais o conceito desenvolvido por Mina e seus Pokémon. Jessadia demonstrava estar gostando da apresentação, mas as vezes fazia caras e poses, como se estivesse se imaginando ali.

- Íris e Hermes são conhecidos nas histórias por serem os mensageiros dos deuses... A ponte entre o mundano e o divino. Dizem que os arco-íris surgem no céu para nos recordarem dessa conexão, então espero que a nossa arte consiga transmitir inspiração para os próximos coordenadores e para a vida de vocês. – Enquanto a loira dizia isso, a dupla de fadas se livrava da combinação anterior, mandando o remanescente dos brilhos e auras para a plateia, aproveitando a fala da sua treinadora.

Assim que ficaram prontos para dar prosseguimento, a amarelada voltou a fazer as suas acrobacias pelo palco, porém fazendo gracinhas e truques com bolinhas de pólen cintilante. No chão o seu parceiro a acompanhava no malabarismo, só que com as esferas de energia criada pelo Stored Power. O interessante dos projéteis era a diferença entre eles, não só entre os de elementos diferentes, cada uma das “bolas” possuía uma cor, proporção ou detalhes distintos.

Tanto o Pollen Puff quanto o movimento psíquico representavam as mensagens, desejos e ambições dos humanos, por conta do material terreno, quanto dos deuses, simbolizados pela técnica de aspecto celestial. Íris e Hermes se divertiam com eles, carregando-os caoticamente, como se fosse uma parte crucial do processo.

Então a dupla lançou os movimentos para a mesma direção, com o intuito de se chocarem no percurso. Todavia, não acontecia nenhuma explosão de imediato, apenas uma aglomeração dos objetos no ar. Claro que isso não ia durar por muito tempo, pois a dupla ainda conseguia manipular os orbes e elas se embaralhavam, antes de flutuarem para cima da plateia.

Uma linda combinação complementou a anterior, aproximando a performance do fim. Primeiro a fada da lua uniu as suas patinhas, fazendo um desejo que tomou forma de um corpo celeste que roubou a cena por alguns segundos, espalhando brilhos para todos os cantos do palco.

O inseto bateu as asinhas, criando um halo arco-íris perfumado que se fundiu à estrela, a fazendo estourar em partes menores que “possuíram” as esferas de antes, carregando-as de boas energias. A apresentação de Mina se encerrava com as mensagens sendo entregues à plateia em forma de luzes, cores, cheiros e sorrisos.

Espaço para inserir os acessórios :



Até mesmo Jessadia aparentou estar comovida, mas pela salva de palmas que a líder de ginásio recebeu. A apresentadora se deliciava com o seu som preferido, fantasiando que todos os aplausos eram pra si e agradecendo o público de forma histérica antes de anunciar os próximos competidores.




  • Todos os jogadores inscritos terão um prazo de três dias para postar suas apresentações nesse tópico. (Ou seja: até às 23:59h do dia 13/11, sexta-feira.)
  • Para postar suas apresentações, seus personagens devem estar na cidade de Arboville e sem nenhuma rota ativa no momento da postagem.
  • Participantes do Contest que já estão em Arboville Town não poderão sair da cidade. Caso contrário, serão eliminados por W.O.
  • Ao final do prazo, jogadores que não postarem suas apresentações serão eliminados por W.O.
  • Imagens, vídeos e músicas são bem-vindos para complementar, mas o foco da avaliação será a parte narrativa.
  • Itens que forem utilizados na Apresentação Visual deverão ser citados narrativamente e também em off.
  • Em caso de dúvidas, enviar MP para o organizador deste Contest (Haruki).




descriptionContest #01 - Apresentações  EmptyRe: Contest #01 - Apresentações

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OFF :



Ren suspirou, ainda sentado em uma cadeira, dentro do camarim. Em suas mãos, duas esferas, que continham suas duas parceiras para o espetáculo. Ele estava sim, um pouco nervoso. Havia escolhido para a apresentação da vez algo diferente de tudo que fizera anteriormente. Sim, estava arriscando, saindo do zona de conforto. Era bom diferenciar um pouco; de tempos em tempos, certo...?

Seus dedos tamborilavam ansiosamente sobre uma mesa que estava de frente para a tal cadeira. O rapaz vagueava nervosamente em seus pensamentos. E se ele não conseguisse desenvolver a ideia corretamente...? Logo ele sacudiu a cabeça, tentando desvencilhar aquela negatividade de si. Devia aquilo aos seus pokémon, assim como a si mesmo. Eles dariam o seu melhor. Não importava tanto se haveria aclamação ou não; Ren precisava estar em paz com seu 'eu interior'. Aquilo não era uma brincadeira, um conto de fadas; por mais que quisesse — ou parecesse — que fosse.

Além disso, eles haviam ensaiado o teatro em cada pormenor. A forma com a qual deveriam usar seus movimentos sem chamar atenção, apenas obtendo os efeitos desejados; o aproveitamento das luzes apagadas; o que cada fala antecederia... Junto de seus Pokémon, Ren havia se preparado da melhor forma possível. Se deixasse a dúvida abatê-lo naquele momento... Bem, ele não queria nem pensar no que poderia ocorrer.

Assim que ouviu seu nome ser chamado, ele passou um tecido negro por trás de suas costas (Black Cape), cobrindo completamente a sua fantasia. Em seguida, colocou o capuz sobre suas mechas róseas, tornando-se um completo vulto negro. E então seguiu em frente, após esconder a espada falsa dentro de suas vestes (Toy Sword), dando passo atrás de passo. Apesar de não ser possível enxergar sua face com clareza, sob as vestes, o coordenador tinha um olhar determinado a brilhar em seus orbes violáceos. Sim; precisava deixar suas incertezas para trás mais uma vez.

Chegando até as cortinas, deixou escorregar pelas mangas uma das esferas. Ela ficaria ali, escondida, esperando seu momento de surgir e brilhar; mas agindo desde o início, oculta da visão do público. Não havia nada que impedisse tal fato, estou certo? Assim sendo, a dama das flores estava estrategicamente posicionada; e Ren seguiu em frente. Ele já conseguia ouvir a música instrumental a tocar, e além disso, tinha uma plateia a conquistar... de forma um tanto quanto inusual.




Apresentação Visual


A primeira coisa que os holofotes captaram foi a explosão de cintilantes rosados no céu; quando uma Poké Ball dos mesmo tons que os enfeites abriu-se ao ar sobre o palco (Pink Poké Ball). Ainda que até então não houvesse sinal algum do coordenador, seu pokémon ali estava: uma delicada forma pousou graciosamente sobre a madeira. A canina de tons pastéis de rosa e azul saudou o público com entusiasmo, com suas fitas coloridas a balançarem adoravelmente enquanto movia-se.

O que era estranho ali era ver a Sylveon sem seu treinador. Uma espécie tão apegada ao seu companheiro humano não ficaria tão tranquila se longe deste, certo? Além disso, a apresentação deveria ser feita utilizando dois pokémon. Bem, tudo ao seu tempo... Em relação ao treinador, este já se encontrava sobre o palco, apesar de ser extremamente difícil vê-lo, com as roupas pretas a misturarem-se com as sombras que os holofotes criavam. Ele alojara-se nos cantos do palco, provavelmente tendo chegado até ali com discrição, aproveitando do momento em que a feérica clamara para si toda a atenção do público.

Antes de qualquer dúvida, indagação ou mesmo explicação, o show já começara a acontecer. Uma grama, de tonalidade mais escura que o comum, começou a crescer sobre o palco (Grassy Terrain). Sylveon olhou para o fenômeno, animada, e começou a rodopiar, brincando por entre a grama. Por falar na feérica, ela tinha uma fita azul enfeitando sua cintura (Blue Scarf), presa cuidadosamente para que não caísse enquanto movimentava-se.

Começou, logo em seguida, a perambular o grande gramado que agora tinha à sua disposição. Pulava, corria, sorria e brincava, divertindo-se sozinha. Enquanto isso, Ren permanecia no canto, imóvel e aprazível. Depois de certo tempo, após brincar muito brevemente, a Sylveon enfim o notou, e deu alguns poucos passos em sua direção, encarando-o, enquanto murmurava alguma coisa, confusa com a silenciosa presença do coordenador.

O rapaz tinha suas feições parcialmente escondidas pelo gorro, mas parecia assistir a pequenina. A monstrinha olhou então para a figura, encabulada. Não era sempre que via algo do tipo. Aproximou-se, com um olhar curioso, sentindo o ar ao redor dele. O vulto levantou-se com a aproximação dela, e então pigarreou, como se fosse responder algo que a fada havia dito apenas para ele. — Oh, olá para você também. Estava apenas passeando, e parei para observá-la. Meu nome...? Ren... Sim, pode me chamar desta forma. Laylah, é? Um belo nome.

Ren falava com a canídea, que de fato grunhia para ele, de forma que pareciam estar realmente conversando, e que apenas a plateia era incapaz de compreender. Além disso, a forma com a qual o jovem dizia e retomava as coisa deixava evidente o que era aquilo que supostamente conversava com a raposa. Em certo momento, o rapaz olhou para a Pokémon, esboçando um sorriso cálido. — Oh não, não sou daqui — dissera então, em resposta a Laylah. Logo em seguida, exprimiu uma expressão confusa em sua face.

Então... você quer conhecer meu mundo? Ele não é belo e alegre, como o seu — alertou o encapuzado, apontando para a grama na qual se encontravam, enquanto olhava e conversava com a feérica. Ren parecia não entender exatamente o rumo que a fada levava ao diálogo que tinham, mas parecia transpassar a ideia de não ser algo muito usual. — Hm? Você precisa ver se as lendas são reais? Não entendo por que tamanha curiosidade, mas acho que tudo bem... Depois, só não diga que eu não avisei.

Permita-me chamar minha guia então. Ísis nos levará por entre os portões e reinos de meu mundo — continuou ele, enquanto Sylveon batia as patinhas no chão. — Ah sim, ela é uma boa guia. Ajudará bastante — completou Ren, estalando os dedos. Com isso, a cortina abriu-se mais uma vez, revelando uma Florges amarelada. Esta trazia uma bela tiara negra em sua cabeça (Persephone's Tiara), além de um cachecol verde no pescoço (Green Scarf), e fez uma reverência para todos, antes de enfim aproximar-se de Ren. Era ela quem havia conjurado o terreno gramíneo, no início da apresentação.

Vamos então — disse, dando uma mão a Ísis e outra para Laylah. — O caminho é longo. Afinal de contas, precisamos passar por todos os nove círculos — divagou o rapaz, sem ser muito específico. Com isso, as luzes dos holofotes se apagaram, indicando o fim da primeira etapa. — Mantenha-se atenta. Iremos te dar um tour por todo o nosso lar. Lá, as lendas são um pouquinho... diferentes.




Apresentação Artística


Ainda com as luzes apagadas, eles continuaram. Ainda era possível vê-los sobre o palco, com certo esforço, após os olhos terem ajustado-se à luz. Ren fez uma discreta reverência para o público, direcionando-a para a Florges logo em seguida. Ele não estava acostumado a deixar a plateia como um observador apenas; costumava interagir com a mesma. Mas bem, apesar de aquela apresentação ser diferente, ele não pôde deixar de sorrir aos seus observadores uma única vez.

Por favor, donairosa guia, mostre-nos os portões do Mundo Inferior... De nosso mundo — disse o jovem então, ainda prostrando-se à fada. Esta balançara a cabeça afirmativamente, tomando agora ambas as mãos do rapaz. E então, em sua língua inteligível, começou a sussurrar algo. Entoando palavras de forma rítmica e melodiosa, Ísis fazia uma cântico, volvendo sua face para cima.

Enquanto cantava, o teto começou a mudar de coloração. Tornou-se azulado, ainda que pintado em certos tons de roxo e preto; decorado com o dourado brilhante de estrelas. Conforme a Florges prosseguia entoando, uma destas, bem no centro do teto destacou-se em brilho e tamanho. A cada dizer, parecia ficar maior. A monstrinha fazia seu desejo aos céus, para abrir os portões do submundo. Uma estrela cadente, uma vontade, um desejo concedido (Wish). O palco iluminou-se mais uma vez, com o brilho estelar da fada, mas este não tardou a apagar-se.

Muito bem, minha cara Laylah. Cá estamos nós. Um desejo, vontade incontrolável, é o nosso portal de ida — disse o coordenador, enquanto arrumava o capuz de sua capa, assegurando que esta cobria todo seu corpo. — A nossa primeira parada, a entrada. Não é radiante e energizante como o seu mundo, devo adiantar, mas mesmo aqui... Temos nosso brilho; ainda que um tanto quanto obscuro.

Com esta última frase, as luzes voltaram a se acender. Agora, o trio estava em um ambiente diferente; embora semelhante ao último. Os holofotes mostraram Ísis, Ren e Laylah sobre uma grama igualmente alta e vistosa, mas ela parecia... doentia. Ao invés do característico verde vivaz, o terreno gramíneo reluzia em um tom púrpura. As plantas eram mais retorcidas, de aspecto mais hostil. Algumas até liberavam alguns gases inebriantes. Um lugar envenenado, intoxicado até as raízes (Grassy Terrain + Toxic).

O local por si só parecia conflituoso para consigo mesmo: uma vida morta, que não alimenta, tampouco ilumina. A Sylveon parecia um pouco aflita com aquele tão inóspito ambiente, em muito diferente daquele à ela familiar, mas se manteve próxima da figura encapuzada. — Não se preocupe. Elas não podem fazer nada — disse o coordenador, apontando para a grama. — O Limbo não é um lugar de dor. O máximo que encontrará por aqui serão suspiros, arrependimentos sobre aquilo que já passou, mas não foi esquecido.

Então, Ren olhou para Laylah, desviando rapidamente os olhos para a plateia. — Diga, você tem algum arrependimento? — perguntou ele, atencioso, voltando-se para ela. — Não...? Tudo bem, então, continuemos. Ísis mostrará o caminho. — concluiu, prosseguindo assim que viu a canina balançar a cabeça negativamente. O sentido do teatro era passado por meio das conversas entre Pokémon e humano, das quais o público entenderia os pormenores ao assistir.

Eles continuaram a andar, e repentinamente, a grama púrpura se desfez sob os seus pés. O rapaz sorriu, sendo seus lábios e boca as únicas partes de seu corpo visíveis, por trás da capa negra. — Oh, chegamos! — exclamou, no mesmo instante em que Laylah olhava para ele confusa, discretamente conjurando um terreno mágico e místico, uma névoa que impedia a visão (Misty Terrain).

A neblina aqui realmente faz seu trabalho bem. Pode parecer doce e inofensiva, não apresentar risco algum, mas é muito mais dolorosa — disse o rapaz, conversando com a Sylveon, quase como se esta tivesse comentado que preferia aquele lugar ao último. — Ela esconde e afoga. Deixa seus moradores confusos, vagando por entre sua névoa. Eles deixam as vontades serem guias. São arrebatados por suas paixões; que os levam por aí como se estivessem sendo carregados por uma ventania — conforme Ren falava, ia rodopiando ao redor da canina, juntamente de Ísis, encobrindo sua imagem.

Com isso, ela estava livre para fazer os ventos e ecos retumbarem. Usando de sua voz poderosa (Hyper Voice), Laylah fazia a névoa mover-se, tal como o vento que arrasta almas perdidas. Então o rapaz parou e sorriu mais uma vez, balançando a mão no ar nebuloso, como se aquilo não fosse nada demais. — Vamos então, ainda faltam mais lugares para visitarmos. Não queremos esperar pela tempestade, tampouco aterrar-nos dentro de ambições, certo?

A monstrinha sacudiu a cabeça negativamente, apoiando outra de suas fitas no ombro do jovem, como que tentando apressá-lo a seguir em frente. Assim que Ren deu mais um passo, o terreno nebuloso acabou por desfazer-se; e junto deste, a iluminação também; sinalizando mais uma troca de cenários. A luz voltou juntamente do trovão; mostrando que agora havia uma enorme nuvem de chuva sobre o palco. As gotas ainda eram pequenas, mas o suficiente para molhar a areia que agora cobria o chão, formando uma espécie de barro (Rain Dance + Sand-Attack).

O coordenador olhou para o teto, suspirando, enquanto a Florges grunhia algo para ele. — Sim, eu sei. Parece que acabamos nos atrasando. Mas não há outra forma: teremos que atravessar a tormenta. Não será confortável, de fato, mas podemos aguentar. Afinal de contas, não somos nós os alvos dela. Ela não pode nos calar ou atormentar — comentou ele, dando um passo em frente. A água molhava sua capa, escorrendo para o chão após ricochetear na mesma.

A gula e a ganância não estão muito distantes, sabia? Em ambas se é egoísta, mantendo os bens só para si — disse o garoto, enquanto seguiam. Florges ia na frente, abrindo caminho por entre o barro. A cada passo que davam, a chuva engrossava mais e mais. — No fim, tanto um quanto outro acaba com fins semelhantes: sozinhos, penando em sua própria avareza — Laylah parecia um pouco confusa com a quantidade de informações que recebia, mas balançou a cabeça novamente, discretamente liberando ao ar algumas esferas azuladas (Hidden Power Ice).

Estas, quando atingiram as nuvens que estavam no meio de seu percurso, explodiram. Ou melhor, desfizeram-se, incorporando-se à tempestade. Instantes depois, pedaços de gelo e granizo caíam sobre o corpo dos viajantes. A Sylveon fez uma careta quando quase escorregou com o gelo, o que terminaria em si caindo na lama suja, e Ren passou a mão por sobre sua cabeça. — Cada um deles tem sua própria tempestade nada inócua, da mesma forma que tinham seus bens. Mas venha, já estamos quase indo chegando.

E de fato, a chuva, pouco a pouco, começou a fraquejar, até o ponto em que desapareceu, deixando apenas as monstrinhas e o coordenador, molhados e sujos; além de uma grande poça d'água aos seus pés. — Viu só? — disse o rapaz, conversando com a canídea, que parecia ligeiramente mais tranquila. — Agora precisamos apenas tomar cuidado onde pisamos. Não queremos nos afogar nas águas da ira, pois não?

Curiosamente, no mesmo instante em que Ren disse isso, a poça aos seus pés começou a mudar de cor, tornando-se púrpura (Toxic). Liderados por Florges, era quase como se cada passo dado deixasse a água mais impura, borbulhante; e de fato, quase que raivosa. Afinal, o que é a raiva senão um veneno para o corpo? De qualquer forma, a Sylveon pareceu não se impressionar desta vez. Ela parou e bufou, como que se recusando a sair do lugar.

Como assim, você cansou disso? — perguntou ele, também parando, e olhando para a feérica; com uma entonação de quem não entende o que estão dizendo. — Sim, eu tenho certeza de que não há nada errado. Por que a pergunta? — prosseguiu com a encenação, sendo acompanhado por Laylah, que bufou novamente e bateu as patas dianteiras na água. Parecia incomodada, como se já não aguentasse mais as falácias do rapaz e sentisse que este a estava enrolando.

E então, fez o inimaginável. Grunhiu, e abriu a boca. Logo à frente de seu focinho, um anel ígneo, de coloração alaranjada surgiu. A Sylveon cerrou os olhos, como que se concentrando. Após um brevíssimo intervalo de tempo, voltou a abrir as pálpebras, emitindo um alto grito no mesmo instante. Com isso expeliu uma forte rajada de fogo, partindo daquele mesmo anel, contra a água roxa (Mystical Fire).

Ren e Ísis afastaram-se enquanto Laylah gritava suas chamas alaranjadas, fazendo a temperatura subir — e, consequentemente, a água evaporar. Quando terminou, parecia orgulhosa de si mesma. O coordenador riu, levando a mão direita à cabeça para arrumar seu gorro negro. — O que quer dizer com "finalmente acabou com este lugar terrível"? — questionou ele, o que fez a canídea exibir uma expressão confusa. — Ora, você simplesmente acabou de nos trazer ao Vale do Fogo!

Com terror estampado em sua face, a Sylveon finalmente olhou ao seu redor mais uma vez. E adianto: não foi algo bonito de se ver. A água de fato havia evaporado, no entanto, o veneno sobre esta continuava acumulado sobre o solo. Mais que isso; ainda. Aquela massa escura e púrpura estava incandescente, exalando um odor fétido. A areia enlameada, deixada pela chuva, agora misturava-se com chamas, formando pequenas partículas de vidro. Uma visão de fato infernal.

Alguns sofrem, tendo os pés cortados e queimados pelo vidro abrasador, enquanto penam a andar eternamente. Atravessam as chamas, passam toda a eternidade deitados sobre as mesmas — pronunciou Ren, quando notou que a canídea estava encarando-o. Ela parecia bastante... incomodada. O rapaz aparentava não perceber — ou pelo menos, não se importar com — o fato. Ainda assim, havia alguém que parecia demonstrar alguma compaixão pela Sylveon.

Ísis aproximou-se, segurando gentilmente uma das fitas de Laylah. Sua tiara negra era um tanto quanto intimidadora, ostentando flores puramente brancas e pretas, estampas de crânios daquela forma, mas a dama carregava uma expressão afável. Com aquele único toque, parecia tentar tranquilizar a companheira, aliviar seu estresse. E aparentemente, a Florges tivera sucesso em sua ação.

Ao menos ela parecia demonstrar um mínimo de preocupação. O coordenador continuara apenas falando, como se não ligasse muito. — ...Agora eles penam, sofrendo com o imenso calor, tal qual quando agiram no calor do momento; cometendo atos atrozes e inimagináveis — disse, mais uma vez, abrindo os braços para evidenciar o ambiente ao seu redor.

E então, com um protesto tímido, mas notório de Laylah, Ren parou. Ele levou a mão esquerda à sua face, e então... Riu. Como se a feérica tivesse contado a melhor piada que já ouvira, as gargalhadas eclodiram. — Por que está tão assustada? Estamos apenas apresentando-lhe os cômodos de nossa casa... Da exata maneira que me pedira! — proclamou, quando parou para respirar. Então, em tom sarcástico, continuou. — Mas se está tão desesperada assim... Talvez devêssemos levá-la direto ao grand finale, a terra congelada!

Assim que disse estas últimas palavras, as chamas que cobriam o palco foram esvaindo-se, tornando-se mais fracas. As luzes dos holofotes diminuíram gradualmente até levar à escuridão total. E uma vez que nada mais era visto, o ambiente podia mudar por completo, assim como acontecia com a brisa gélida que começara a irradiar por sobre o palco e a mudar toda a sensação térmica do Hall.

Sim, gelado; tal como o coração daqueles que não pensaram duas vezes antes de mentir e enganar, de abandonar todos os que mais confiavam em si. Assim que as luzes voltaram, elas trouxeram consigo um novo cenário. Das cortinas ao próprio chão lígneo, uma fina camada de gelo cobria tudo (Hidden Power Ice). — E aqui, minha cara, é onde vivem os que enganam o sangue que corre em suas próprias veias; onde perecem e sucumbem os infiéis; onde existem as piores coisas, em que nem mesmo pode imaginar...

A Sylveon choramingou algo, em voz baixa, mas era o suficiente para chamar a atenção do coordenador encapuzado. — Oh, você quer ir embora? Infelizmente, sair não é tão fácil quanto entrar — sussurrou ele, enquanto cercava a canídea, andando ao seu redor, passando a mão por entre suas fitas. Finalmente, chegou bem perto de sua orelha, e apenas com a ajuda do microfone, o público pôde distinguir os dizeres. — Você está realmente disposta a pagar qualquer preço...?

E foi com um desesperado balançar de cabeça por parte de Laylah, concordando, que Ren sacou uma espada de dentro de suas vestes negras (Toy Sword). Com um salto, aproximou-se de Ísis, que teve tempo apenas de lançar um último olhar piedoso à companheira feérica antes de ser golpeada, deixando sua imponente tiara de rosas e crânios cair. Um acessório tão sombrio, mas que ainda assim representava a única vida em um ambiente tão inóspito e hostil.

Conforme Laylah gritava em horror, o corpo da dama florida começou a brilhar (Dazzling Gleam); ao passo que Ren afastava-se. Era como se a Florges estivesse se separando do corpo, a energia d'alma indo embora, deixando o cadáver ali a jazer. O treinador fitou a expressão de pânico da Sylveon e mais uma vez riu. — Ora, sim! Apenas um ato de traição pode nos tirar daqui; um pensamento frio e calculista — proclamou então, voltando a rapidamente guardar a espada dentro de sua capa obscura.

Como? Minha culpa? — indagou ele, após ouvir uma série de protestos assustados por parte da feérica. — Oh, não. Eu avisei a você. Não foi minha culpa — prosseguiu ele, mais uma vez levando a mão ao seu capuz, mas desta vez, para puxá-lo lentamente. — Foi você, minha cara, quem disse querer ver de as lendas eram reais. Contudo, a veracidade possui seu preço — ele sorriu, puxando também a parte do pano que cobria seu corpo. — Ninguém mais fez isso... além de você mesma.

E com isso, Ren revelava a verdadeira natureza de seu ser, que vinha escondendo desde então, sob a escuridão que os olhos não vêem. A surpresa...? O jovem, literalmente, era como a Sylveon. O mesmo jogo de cores, as fitas e laços, os belos tons em pastel. Era quase como um espelho, e a monstrinha observava aquilo em choque, não conseguindo entender por que o rapaz trajava aquelas tais vestes (Sylphen Costume).

Ren novamente abriu um sorriso. — Você entende agora? Nada disso teria acontecido... Se não fosse por você — disse, tornando a posicionar sua mão sobre a cabeça de Laylah, que ainda parecia incapaz de processar tudo aquilo. — Eu sou seu mito, sua vontade em descobrir, sua explicação sobre o que não sabe... E você... — ele parou, fazendo uma pausa dramática. — É eu.

...Não fosse sua tão latente curiosidade, sua ira ardente em fazer as coisas de maneira própria... Você não estaria aqui — sussurrou novamente, enquanto brincava com o laço azul no dorso da vulpina. Em movimentos lentos, abraçou a Sylveon, que ainda em choque, não reagia. — A sua escolha, a vontade de queimar... Não foi somente a curiosidade que te fez seguir seus tão chamativos mitos. Foi apenas a vontade de ver o caos, a distopia.

O coordenador sorriu mais uma vez, enquanto tirava de sobre os olhos uma mecha de seus cabelos róseos. — Nada mais, nada menos que o ímpeto de... ver o lugar ao qual sempre soube que pertenceria — finalizou, ainda envolvendo o corpo de Laylah. Então, finalmente ergueu seus globos até a plateia, exibindo mais um outro sorriso. — Afinal de contas... O que são os mitos, senão a fantasiosa explicação daquilo que parte de nós, mas que não sabemos explicar?

E com isso, ele soltava a feérica, fazendo uma reverência. Laylah acompanhou o movimento, demonstrando que o ato deles havia finalmente terminado. Ren recolheu Ísis à sua Poké Ball, e com um último aceno, deixou o palco. A Sylveon andava ao seu lado, contente, embora suspirando em alívio. Estavam todos nervosos. Contudo, agora apenas restava-lhes aguardar uma resposta.

Será que o público conseguiria encontrar o inexplicável dentro de si mesmo?

Arboville

Persephone's Tiara
Sylphen Costume
Pink Poké Ball
Green Scarf
Black Cape
Blue Scarf
Toy Sword
Dark Fantasy - Song


The Darling & The Lady



(C) Ross



_________________
Contest #01 - Apresentações  RxFjnZq

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ROMANCE DOS MITOS


KAPPA IN LOVE -----
E ra a minha primeira vez em Johto dois de muito tempo. Eu que havia iniciado a minha jornada nessa região com apenas um pequeno Totodile.

Chegava a ser um alívio de certa forma nostálgico me encontrar modo próximo do passado. Próximo de todos os pokémons que conheci e capturei naquela região belíssima e delicada que é Johto.

Arboville era uma nova cidade repleta de lendas e mistérios. Histórias mágicas que traziam mensagens de outro mundo. Um mundo de fadas e um mundo de
monstros.

Meus pequenos parceiros pareciam ansiosos para entrar em campo, mas primeiro era necessário a montação babadeira.

Primeiro a minha fantasia recém adquirida em Johto no Doll festival. A belíssima fantasia de bruxo. Com o clássico chapéu preto e uma calça e camisa pretas e claro uma bota para combinar. O look era meio gótico mas iria se confirmar com a apresentação.

Como já era de se esperar eu não pretendia desapontar os Valentox fãs que amavam um look e uma apresentação recheada de drama.

Quanto aos meus parceiros escolhidos para me acompanhar nessa nova aventura seriam eles:

O mito, o grande senhor do lago Golduck com suas garras afiadas.

Já o segundo Pokémon que fará parte desse show era uma incógnita por um tempo demorei a me decidir quem seria o parceiro desse pescador, mas acabei escolhendo a princesa aquática, Marill.

A pequena aquática iria estrear seu corpo rechonchudo em contests já o grande Kappa havia tocado seu bico brilhante nos palcos em sua forma prévia e amarelada.

Logo sou invocado a fazer parte do palco, eram poucos participantes, teria o contest em Tohjo flopado ou a ideia de dois contest ao mesmo tempo teria dividido a atenção dos candidatos? Muitas perguntas e poucos filósofos para resolver essa inquietação.

PRIMEIRA PARTE

A primeira coisa a se notar quando se aproxima do palco é sua estrutura. A arena era simples, com tons de rosa e verde, com cogumelos espalhados gerando iluminação pelo ambiente. As luzes coloridas geravam um ar de profundidade no palco criando a impressão de estarmos ilhados por sombras.

Olá Arboville, nessa primeira parte vou lhes apresentar os protagonistas da nossa história. O rei do lago, o grande Kappa do fundo do rio.

Puxo meu chapéu de bruxa me curvando de forma delicada mostrando meu respeito por todos aqueles que se encontravam aqui nos observando.

Com passos para trás me escondo nas sombras do palco, mas não antes de sacar duas esferas bicolores do meu chapéu enegrecido.

As duas pokebolas se abrem estalando no ar com duas rajadas de luz vermelhas libertando dois pokémons aquáticos.

Ao contrário de seu coordenador que permanecia nas sombras, o palco merecia a luz de seus parceiros. O primeiro, o grande Kappa surge em um salto, arqueando as costas e empinando a cauda. Já o segundo Pokémon era mais delicado, surgia sob seu rabo arredondado com um grande sorriso no rosto. Na ponta do rabo um laço rosado (Pink Barrette) e nos olhos esperança e romance.

O grande rei do lago ganha uma aura azulada e com um grito agudo invoca uma grande tempestade sob o campo. Nuvens negras sobem para o céu cobrindo o ambiente lançando uma torrente na arena. (Rain Dance)

Já Mariill aproveitou o ambiente para deslizar sob a chuva com sua barriga fazendo malabarismos no campo molhado, deslizando como um carro de corrida em uma pista. (Water sports)

De um lado, temos o mito, o místico, o terror dos lagos, o grande Kappa comedor de homens.

Neste momento Golduck assume uma posição mais amedrontadora. Seu coordenador lança três Fake bones (item fantasia) em direção do aquático que os captura com seu Psychic, os mantendo no pescoço como espólios de suas presas.

Do outro lado, ela, a princesa das fadas, Marill!

Nesse momento, a pequena aquática muda seu movimento de Water sport para Rollout, ela desliza rápido e com um salto muda seu corpo para uma bola de canhão ao redor de Goduck lançando uma cortina de água por todo o campo.

Graças ao seu laço e ao pink scarf seu movimento ganha uma faixa cor de rosa, relembrando a todos o seu título como princesa das fadas.

O grande Golduck usa sua cauda forte para arrematar a esfera e usando Water tail, ambos criam um vórtex de água pela arena. Um pequeno redemoinho de água com Maril no centro girando rápido criando uma cascata de água por todos os lados do movimento. Como uma cortina invisível que cobria o vilão da história.

Para um final esplendoroso nada como um movimento glorioso. Marill se desvencilha de Golduck e utilizando sua forte cauda como apoio se lança no ar, enche os pulmões de ar e utiliza Bubble bean em direção ao parceiro.

Como resposta a ave mítica cria uma esfera aquática e a projeta a frente (Water pulse) segurando a mesma como um escudo. O movimento absorve todas as bolhas que juntas a pulsação de água explodem em dardos aquáticos como uma flor sob o campo. Os tiros de água perfuram o solo da arena criando grandes sulcos no solo tamanho a força dos dois golpes combinados.

Com um sorriso um tanto carismático o coordenador sai das sombras e com uma fala encerra a primeira parte da apresentação.

E assim, irei contar para vocês como uma mensagem dos mitos se transformou de morte, para amor em um lago em Johto.

Contest #01 - Apresentações  Images?q=tbn%3AANd9GcSN6Kb7jyWz1gD9wCvkoUPghVtdplIbBKOVMg&usqp=CAU


APRESENTAÇÃO VISUAL

O conto dos mitos e a mensagem de amor

Agora era hora de mostrar a verdade e a força que podemos ter como mulheres trans negras... Não pera, apresentação errada.

Continuando, agora era a hora da verdade da maior história dos mitos de Tohjo.

O coordenador se prospecta entre seus parceiros dividindo os mesmos. O campo devido a primeira parte agora encontrava-se completamente alagado e perfurado.
Treinador com seu look de feiticeiro começa a narrar a história de como um bruxo que tentou capturar o grande demônio dos rios Kappa.

Era uma vez, um bruxo que vivia em Tohjo, ele buscava por mais poder e para isso ele precisava da ajuda de um demônio. Havia então um grande monstro nos rios conhecido como Kappa o comedor de homens, ele vivia sozinho e destruía a todos que encontrava.

Nesse momento, Golduck entra dentro da água e novamente conjura o Rain dance, fazendo que o nível de água daquele campo se tornasse praticamente um pântano aquoso. Graças ao seu hold item (Damp rock) a chuva caía forte o bastante para tornar toda a arena um lago.

Marill subia sob a cabeça de seu treinador se equilibrando no grande chapéu de bruxa e com força lança uma grande bolha para que possa flutuar em cima (Bubble bean)

O bruxo possuía uma ajudante, a princesa da terra das fadas Marill, ela passava os dias flutuando em sua bolha mágica em busca do seu grande amor. Certo dia ela foi buscar água para seu mentor no lago mais escuro da floresta, onde encontrou com o grande Kappa.

Com um estalar de dedos, Golduck emerge da água em um salto em direção a Marill. A pequena fada é pega em seus braços.

Golduck usa Psychic controlando as águas como um dominador, criando uma onda que os carrega pela arena. Já Marill tímida de encontrar seu verdadeiro amor utiliza Light screen, uma tela de luz se projeta ao redor dos amantes dando privacidade para o casal ao mesmo tempo que ampliava a cena para a plateia. Como uma lente.

Hora de mostrarmos a mensagem dos mitos, o amor proibido! Marill use bubble bean e Defense curl, Golduck use Psychic e water pulse! Vamos mostre as mensagens.

Marill enche seus pulmões de ar e lança inúmeras bolhas transparentes no céu da arena. Golduck coloca a mão em sua cabeça se concentrando e começa a movimentar as bolhas, todas juntas de uma vez só. Reagrupando as em uma ordem.

No começo não parecia nada, mas aos poucos pode se ler:

“Love is mitical”

Em seguida Marill realiza uma pirueta e adquire um brilho prateado intenso (defense curl) lançando luz em direção as esferas translucidas enquanto o grande e aterrorizante Kappa lança uma pulsação de água em direção as bolhas causando uma explosão sônica, levando bolhas em formato de coração para a plateia brincar e se divertir.

Com água até os joelhos o coordenador termina de narrar essa história.

Vendo que o amor do Kappa e de sua parceira eram maiores que suas diferenças o Bruxo do pântano desistiu de sua sede de poder e libertou sua parceira para que pudessem viver felizes para sempre.

Contest #01 - Apresentações  Maril10



 OFF: ITENS UTILIZADOS: POKEBOLA PINTADA DE AZUL E ROSA. FANTASIA DE BRUXO DO COORDENADOR. ITENS FANTASIA USADOS PELOS POKEMONS: CINCO FAKE BONES E PINK BARRETTE, MARILL USANDO PINK SCARF.



copyright 2013 - All Rights Reserved for Lari



Última edição por Valentain em Qua Nov 11 2020, 23:06, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : código quebrado imagem marill)

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protect our seas and rivers


Finalmente a treinadora estava retornando para Johto da melhor forma possível com um Contest novo em folha. Arboville era uma cidade maravilhosa e estava fazendo um tributo aos mitos e é claro que Rose não iria ficar de fora dessa. Ela estava bem animada para homenagear os Pokémon aquáticos, principalmente Phione.

A loira estava bem empolgada com o que tinha ensaiado(mesmo que em pouco tempo) com Brionne e Phione, que iriam acompanhar a mesma na apresentação de duplas. Ela nunca tinha se apresentado em um Contest que utilizasse dois Pokemon de uma vez e graças a isso ela estava bem ansiosa para mostrar o que treinou com eles.

Ren, seu amigo também iria participar do Contest ela estava um pouco contente por ver que o mesmo estava focando nos concursos. Enfim ela já se encontrava ali no camarim preparando seu cabelo e a maquiagem, seu tradicional vestido branco(que não deixava de ser maravilhoso) simples estava encantando algumas coordenadoras ali.

Após alguns coordenadores se apresentarem finalmente chegava a hora de Rosemary subir no palco e mostrar para o que veio.

APRESENTAÇÃO VISUAL

Rosemary respirou fundo e logo começou a sair do camarim com duas Pokeball Pink representando Phione e Brionne. Ela chegava no palco acenando para o público que estava lhe assistindo, ela estava bem emocionada de estar se apresentando pela primeira vez em sua região natal. Johto era incrível e Rose queria mostrar um pouco da sua essência par aos moradores locais.

- Olá Arboville! Estão refrescados? Espero que sim! Sou Rosemary de New Bark e vim mostrar o poder das ondas para vocês! – Sorriu animada enquanto avançava para o centro do palco.

A coordenadora começava dançando lentamente enquanto fazia movimentos de ondinhas com os braços usando as duas Pokéball uma em cada mão. Em seguida ela liberava Brionne que surgia no palco bem saltitante e mostrava o seu carão. O leão marinho estava bem apresentável ao usar uma Pink Barrete misturado com a sua Blue Barrete como gargantilha em seu pescoço. O Pokémon logo observa o público e faz uma cara charmosa enquanto utilizava o seu Charm, encantando o público.

Rose continuava dançando e com a mão que estava a outra Pokéball ela lançava ao alto revelando Phione, o Pokémon das águas logo fazia a plateia vibrar, era um Pokémon muito raro ali presente diante de muitas pessoas na arquibancada. Thea estava usando uma Pink Flower no alto da sua cabeça, era uma flor bem elegante.

A Pokémon logo começou a rodopiar no ar enquanto realizava um Rain Dance, trazendo uma chuvinha envolta da arena, mas bem controlada para não molhar a plateia. A habilidade do Pokémon era ativada, dando mais energia para o pequeno. Em seguida Brionne começava a dançar em ritmo de chuva enquanto usava o seu Baby-Doll Eyes, dando várias piscadinhas para a plateia em formato de corações róseos. Rose no final da sua apresentação visual fazia uma pose de coração com as duas mãos e jogava para a plateia.

APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA

- Como vocês podem ver vocês estão diante de um Phione! Hoje eu queria fazer um tributo a essa espécie tão maltratada. Espero que vocês gostem!

Phione começava avançando mais ao centro do palco e logo começava usando um Ice Beam montando uma escultura de gelo não muito mais alta do que da treinadora. Em seguida Brionne e Phione começaram a esculpir o gelo, elas eram auxiliadora por Rose que ajudava a quebrar boa parte do gelo enquanto que Phione ia moldando o que parecia ser o seu alto retrato, Phione finalizava quebrando a boca de sua escultura.

A Pokémon lenda logo usava o seu Toxic para o alto, lançando diversas lascas de veneno para o teto. O Brionne logo deu um pulo até a altura do monumento de gelo girando o seu corpo usando as suas bolhas naturais coloridas por toda a arena, contendo o veneno para que não caísse na arena. Era uma forma de conscientização para que ninguém jogasse lixo nos rios, pois prejudicava os Pokémon locais cujo Phione protegia.

Brionne ali do alto da escultura usava o seu Water Gun para encher a escultura no buraco que Phione tinha feito, transformando a escultura numa espécie de fonte. Brionne logo usava o seu Disarming Voice, cantando uma melodia calma para apreciar a escultura. Enquanto isso Phione voava até o alto no palco e usava o seu Dazzling Gleam, iluminando a arena com o feixe de luzes, mostrando todas as cores do arco-íris, o efeito estava até mesmo iluminando a roupa branca de Rose, trazendo as cores para si.

Enfim a apresentação era finalizada com um show de luzes de Phione para a plateia. – Espero que vocês tenham gostado Arboville! Vamos proteger nossos marés e rios, se vocês gostam dos Pokémon Water não joguem lixo! – Finalizava Rose conscientizando o público. E então encerrava retirando os seus Pokémon de cena.



Detalhes escreveu:
• Brionne Pink Ball and Pink Barrete & Blue Barrete
• Phione with Pink Flower
• The Merciful Princess Outfit
• Song: ATEEZ - Wave(Instrumental)

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Contest de Arboville
"Temporada 1 - Contest 01"




♠  Apresentações Visuais e Artísticas Encerradas!


♠  Apresentações de Combate





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