I - Enfrente? ... Em frente!
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I - Enfrente? ... Em frente!
I
Há alguns minutos estava sentado sobre um rochedo no litoral, os olhos corriam pela vastidão arenosa que se encerrava no lençol marítimo. Froste permanecia apático, encarando silente o ambiente recluso em si, preso entre os dedos fumegava um cigarro já pela metade, ao seu lado uma pequena embalagem de pano, razoavelmente volumosa devido ao conteúdo. Virou a cabeça em direção ao embrulho, tragou o cigarro uma última vez e atirou-o na areia, pouco se importava com sua conduta, logo os agentes viriam limpar a praia.
Recebeu a embalagem logo que saíra do orfanato, lhe disseram que se tratava de algo que pertenceu a seus pais: algumas pokebolas, uma pokedex e um retrato de ambos. Não se comoveu, não fosse acostumado a ausência permitiria que as lágrimas saltassem. Manteve-se incólume, inabalável, torcendo sutilmente o lábio com incredulidade.
Aos dezoito anos é tarde para viajar como treinador, normalmente se recebem os pokemons iniciais aos dez anos, entretanto, não foi dada tal oportunidade a Froste. Nunca pôde sair do orfanato, tampouco de Dewford Town. Eis a razão de seu angustiante silêncio. Conseguir um emprego qualquer e viver com segurança e estabilidade ou embarcar rumo ao desconhecido e se sujeitar as mais terríveis adversidades? A resposta parece óbvia, mas não é. Pegou a sacola e se levantou espreguiçando, provavelmente passaria o resto de sua vida em Dewford, algumas pessoas não tem o direito assumir o leme de suas vidas, se sujeitar aos caprichos do destino é uma sentença aceitável.
Antes de descer do rochedo foi atingido no peito por uma bola de areia. Cerrou o punho e virou-se com hostilidade, pronto para xingar e, posteriormente, brigar. Não viu ninguém, exceto um Houndour que lhe olhava com absorta ferocidade, suas patas tremulavam intermitentemente.
- Vai ficar aí parado me encarando? – disse Froste como se conversasse com um ser humano. O Pokémon permaneceu estático observando-o com estranha determinação. – Algum problema?
Um rosnado. Froste o reconheceu. Era o Houndour que participava das sessões de terapia Pokémon, contudo era constantemente descartado pelas crianças, sua agressividade era demasiada intimidadora para o público infantil. O rapaz se dera bem com a criatura em alguns momentos, uma relação curta que provavelmente proporcionou a forja de um laço sólido e peculiar. Houndour foi atrás do único que o aceitou.
- É duro ser rejeitado, não é? – Houndour assentiu abaixando a cabeça. – Acho que não me restaram muitas opções. – lançou uma pokebola que balançou três vezes e permaneceu lacrada. Sucesso.
Sentou-se novamente com a pokebola em mãos. De repente sair pelo mundo pareceu-lhe prudente, romper as correntes que o ligavam a um passado trágico deixava de ser algo absurdo e soava inteligente. Girava a pokebola no indicador direito. Abriu-a liberando Houndour.
- Não faz muito sentido sair do orfanato e te deixar preso dentro de uma bola. Vamos!
Seguiram em direção ao desconhecido.
Recebeu a embalagem logo que saíra do orfanato, lhe disseram que se tratava de algo que pertenceu a seus pais: algumas pokebolas, uma pokedex e um retrato de ambos. Não se comoveu, não fosse acostumado a ausência permitiria que as lágrimas saltassem. Manteve-se incólume, inabalável, torcendo sutilmente o lábio com incredulidade.
Aos dezoito anos é tarde para viajar como treinador, normalmente se recebem os pokemons iniciais aos dez anos, entretanto, não foi dada tal oportunidade a Froste. Nunca pôde sair do orfanato, tampouco de Dewford Town. Eis a razão de seu angustiante silêncio. Conseguir um emprego qualquer e viver com segurança e estabilidade ou embarcar rumo ao desconhecido e se sujeitar as mais terríveis adversidades? A resposta parece óbvia, mas não é. Pegou a sacola e se levantou espreguiçando, provavelmente passaria o resto de sua vida em Dewford, algumas pessoas não tem o direito assumir o leme de suas vidas, se sujeitar aos caprichos do destino é uma sentença aceitável.
Antes de descer do rochedo foi atingido no peito por uma bola de areia. Cerrou o punho e virou-se com hostilidade, pronto para xingar e, posteriormente, brigar. Não viu ninguém, exceto um Houndour que lhe olhava com absorta ferocidade, suas patas tremulavam intermitentemente.
- Vai ficar aí parado me encarando? – disse Froste como se conversasse com um ser humano. O Pokémon permaneceu estático observando-o com estranha determinação. – Algum problema?
Um rosnado. Froste o reconheceu. Era o Houndour que participava das sessões de terapia Pokémon, contudo era constantemente descartado pelas crianças, sua agressividade era demasiada intimidadora para o público infantil. O rapaz se dera bem com a criatura em alguns momentos, uma relação curta que provavelmente proporcionou a forja de um laço sólido e peculiar. Houndour foi atrás do único que o aceitou.
- É duro ser rejeitado, não é? – Houndour assentiu abaixando a cabeça. – Acho que não me restaram muitas opções. – lançou uma pokebola que balançou três vezes e permaneceu lacrada. Sucesso.
Sentou-se novamente com a pokebola em mãos. De repente sair pelo mundo pareceu-lhe prudente, romper as correntes que o ligavam a um passado trágico deixava de ser algo absurdo e soava inteligente. Girava a pokebola no indicador direito. Abriu-a liberando Houndour.
- Não faz muito sentido sair do orfanato e te deixar preso dentro de uma bola. Vamos!
Seguiram em direção ao desconhecido.
Froste- Treinador
- Alertas :
Ayzen- Ace Trainer IV
- Dungeon Orange ArchipelagoVenceu a Dungeon de Orange ArchipelagoDungeon Whirl IslandVenceu a Dungeon de Whirl IslandDungeon Pokémon MansionVenceu a Dungeon de Pokémon MansionDungeon EverlastingVenceu a Dungeon de Everlasting
- Alertas :
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