Em todos esses anos nessa indústria vital...

Rota 10, Região de Kanto
Início da Tarde;



O Fennekin tratava com certa indiferença aqueles seres e sua falta de graça e porte. Achava-os ligeiramente... irritantes. Talvez até seria algo poético colocá-los para correr de volta para a mata, se não errasse na mão diante das instruções do treinador, que ao ver a postura debochada dos selvagens e a expressão fria, moderada e até um tanto arrogante de Fortune o fez levantar as sobrancelhas.

Havia concordado tranquilamente com a cabeça sobre Madeline ir atrás do draconídeo ali à frente. O que de certa forma o deixava a cargo de arranjar um destino correto à criatura diminuta em forma de inseto. Tanto faz, pensou.

Não era surpresa à Connor o potencial de pólens de plantas e insetos. Era um dos truques de batalha favoritos de seu pai para viajar seguro sem muito trabalho, mas não deixava-o menos inseguro de deixar Fortune paralisado. Já o Fennekin grunhiu baixo, quase para si mesmo sobre a audácia do inseto com aquele pó esquisito lhe causando algo estranho no corpo. Nunca havia tido tal problema, aquele problema.

No entanto, o trabalho combinado dos dois Pokémons no lado aliado fez com que o rapaz suspirasse aliviado de não ter mais que se preocupar com tais debuffs, como diziam em termos técnicos na internet, a criatura diminuta havia caído. Voltou a morder o palito de chocolate, diminuindo ainda mais seu tamanho, entre os dentes. Iria deixar a captura para depois que a dupla lidasse com o problema dracônico ali.

Dava para ver a fúria no bichinho remanescente ali, focando bem seus alvos, agora encarando Lulu.

— E não é que há um vínculo forte entre os dois Pokémons exóticos… isso é bem curioso para espécies tão diferentes... — Dizia às duas garotas ali, até um tanto surpreso com a expressão no draconídeo, enquanto retirava um dos dois sprays anti-paralisante que carregava consigo, indo em direção do Fennekin. — Cautela, Maddy, a Lulu é o alvo agora... cuidado que o Tauros tá puto!

Usou o Paralyz Heal em Frotune que logo deu um sinal de toda sua pompa habitual. O bichinho apertou seus olhinhos mais claros que o resto da espécie, na direção do draconídeo furioso. Poderiam fazê-lo de bobo, não poderiam? O humano era louco, mas sempre tinha um plano que funcionava no fim. O Cyndaquil pregava isso direto.

— Fica tranquilo, Fortune, Lulu é dura na queda assim como você. Apesar dela ser um pouco mais… sólida, se é que me entende. — Brincou para o Fennekin tentar ficar menos tenso, já que notava certa postura nele, que lhe faltava a graciosidade marrenta comum. — Já que estamos fora da vista dele, devemos continuar assim mas... que tal testarmos qualé a reação das suas chamas sobre ele? Usa o “Ember” aí para vermos.




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

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Hm... não lembrava muito das propriedades dos classificados como “dragão”, talvez porque raramente se topava com um por aí. Mas parecia que tanto ele quanto Fortune teriam notado que o bicho claramente tinha resistência a fogo em suas escamas. O Fennekin soltou um leve suspiro vendo a reação do draconídeo indo furioso atrás de Lulu. Julgava como um bicho esquentado que sucumbia a fúria, principiante para os olhinhos claros e calmos do pequeno Pokémon. O instinto do pokémon ígneo era no oportunismo da atenção chamada, e esperava que Connor se aproveitasse disso para pensar em algo mais útil.

O treinador via como números a situação, já que provavelmente haviam chamado a atenção dum bicho com uma defesa forte, além de desenvolvimento. Mas também haviam de tomar cuidado com a cabeçada daquela criatura, principalmente Fortune que não era de altas defesas, diferente de Lulu. Terminou de mastigar discretamente seu pocky de chocolate. Sem o tempo gasto na aplicação de medicamentos, poderia novamente usar dois comandos.

— Às ordens como sempre, minha senhora. — Fez uma leve porém discreta e galante reverência a Madeline sobre aproveitar sua vantagem sem chamar muita atenção. No fundo todo mundo sabia que tal postura cavalheiresca naquilo era teatro para fazer parte da brincadeira, afinal nunca se irritava facilmente.

Voltou rapidamente o olhar para seu companheiro Pokémon em batalha, o Fennekin, que aparentemente parecia não muito mexido pelo calor da batalha, mais um tanto pensativo, se é que dava para falar isso.

Pagar de mago não havia funcionado nem com sua paladina metálica ali na frente defendendo tudo com seu escudo e seu marretão. Dragões, dragões não são atingidos por fogo. Essa é uma lição aparentemente de senso comum, que deveria guardar por ter esquecido!

— Ei Fortune, as chamas não funcionaram dessa vez infelizmente, mas não vamos deixar Lulu sozinha nessa... tentaremos um “Tail Whip” de entrada sem muito alarde, pode ser? — Gesticulou calmamente, o Fennekin deu uma leve mexida na cabeça, afinal, não era Ignace assentindo tudo de boa vontade e um raio de sol ambulante. Era Fortune, e seu jeito vamos finalizar isso rápido e eficiente para eu não perder meu tempo. meio parecido com o próprio Connor… se o dele não fosse mais por gasto de energia a toa, preguiça. — Por fim, dê um “Scratch” nele duma forma que… não chame tanto... a atenção?

O Fennekin suspirou, assimilando tais comandos. Não chamar a atenção era dificil quando você estava colocando danos na conta, pensava Connor, de braços cruzados no momento, com a mão no queixo. A questão era, Lulu tinha que se sobressair e manter-se bruta e também defensiva, aproveitando da fúria.




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.

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Mas que… o que raios estava acontecendo? O bicho poderia estar cedendo aparentemente, mas era provavelmente por Lulu investindo com tudo. Fortune mesmo percebeu que suas defesas naturais não eram o suficiente para aquele oponente. Apertou os dois olhinhos… maldita troglodita essa Jangmo-o selvagem! Soltou um leve hmpf!

O jovem ecruteakeano permanecia naquela postura calma e pensativa, com a mão encostada no queixo, apoiada num braço quase os cruzando. Pois é, não poderia impedir o mago de fazer feitiçaria. Suspirou levemente, fechou os olhos e os abriu, precisava de um tempinho, mesmo que de segundos, para usar uma nova linha de raciocínio. A estratégia seria de total suporte para que Madeline e Lulu finalizassem aquilo o mais rápido possível… se bem que não passava de fazer mais do mesmo desde que a mosquinha do mel fora derrubada.

— Maddy, não privarei Fortune de continuar o combate, mesmo com outros Pokémons que seriam de maior suporte, essa luta é dele. Vamos abrir o caminho para vocês finalizarem essa dança. — Dizia, descruzando os braços com uma expressão astuta na face, como se estivesse fingindo dar um reboot no setlist.

Em suas palavras para si mesmo valia o conhecimento e força acumulado da experiência, tomara que Fortune entenda isso. Essa batalha era mais aquela prova maior que Madeline estava no caminho certo. E também, ela estava interessada no draconídeo, né? Nada mais justo, dois Rattata numa cajadada só!

Fortune suspirou, se mantendo normal diante daquilo. Tinha o que fazer além disso? O humano parecia certo, teria de ceder para a pequena encouraçada à frente finalizar a troglodita, grunhiu de forma até doce. Se posicionou corretamente, já até adivinhando o próximo movimento do humano, “faça sua magia, camaradinha”. E depois ele quem diz que as pessoas podem ser previsíveis demais, hmpf!

— Bem, Fortune, vamos jogar para a galera. Dois Ember bem precisos no alvo e seja o que for. — Confiava em Maddy para finalizar aquilo, até demais, retirando um Pokébola vazia, ainda não utilizada para usar na figura minúscula já caída, assim que o draconídeo tombasse. Voa garota, voa! Assim, seria seguro de lançar a Pokébola no insetinho, 100% de aproveitamento.



(OFF: Caso seja possível, sei lá se meus cálculos foram corretos e tal, caso o Jangmo-o foi derrubado, pelo fato do meu personagem em seguida sacar uma Pokébola em standby, já capturar o Cutiefly na rodada da narração? Se não, deixa quieto, de boas! Obrigado! :3)




CONNOR veste uma camiseta preta de alguma banda punk obscura abaixo dum casaco jeans não tão claro, desbotado ou grosso, desabotoado. Também está vestindo uma calça jeans cinzenta escura e um tênis-bota escuro e discreto. Possui pulseiras de artesanato dito como nativo de algum continente dadas à ele por seu pai e alguns anéis de metal quase negro. Seu fone de ouvido com abafador, não muito grande, de cor preta com detalhes em verde neon repousa em volta do pescoço, o que combina com alguns bottoms nessa tonalidade em sua bolsa. Carrega consigo uma bolsa de alça um pouco longa de couro sintético escura.