Pokémon Mythology RPG
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Ato 05 — Nostalgia.

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Mensagem por Red Ter Dez 08 2020, 11:51

O membro 'Karinna' realizou a seguinte ação: Lançar dados


#1 '[SWARM] Alola-Lavend' :
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 Crabrawler

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#2 'Ability' :
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 FG0CDwE

--------------------------------

#3 'Egg Move' :
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 Ka4h3wx

--------------------------------

#4 'Shiny' :
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 XCeitOo

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Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 B6gINSq
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Mensagem por Nico' Ter Dez 08 2020, 14:24

— Será que você não consegue ficar sem falar nada por míseros cinco minutos? — inquiriu, franzindo o cenho depois do beijinho desdenhoso lançado pela especialista.

Em uma tentativa espalhafatosa de devolver aquele empurrão de outrora, viu o corpo da loura sendo jogado para a parte de trás do automóvel, sendo necessário que seu monstrinho utilizasse de sua excepcional força física para que Karinna não estatelasse contra o tapete de areia sobre o qual o buggy andava. Disparou mais uma reclamação, e Nicholas dirigia seus olhares de relance para o seu inicial, que engolia em seco, dando um sorriso sem graça para seu mestre.

Bufou, descendendo sua mão das madeixas à testa e massageando as têmporas. “Mas por Arceus, como essa maluca diz ter visto um Regirock, um Sigilyph criando zumbis e ainda tá viva? A julgar pelo jeito que ela se comporta, já era pra estar no caixão faz tempo”, pensou.

Era engraçado como o destino titereava a vida do louro. Se outrora tinha de cuidar de Emma por esta ser inocente e ingênua em demasia, colocando sua vida em risco por descuidos tolos, Karinna era um caso à parte: caso desgrudasse da especialista em psíquicos, quiçá a mesma estaria jogando inúmeros pedregulhos até mesmo contra uma divindade. Seu lado emocional colérico gritava muito mais alto que qualquer razão jazida em seu consciente. Nicholas tinha de ser o guardião de mais uma vida — de novo —, ao menos pensara.

Seguiram a breve viagem no veículo excêntrico apesar dos pesares. Karinna cruzava os seus braços e fechava o semblante, apenas para que o louro volvesse a massagear suas têmporas. “Puta que pariu, onde foi que o Charmeleon amarrou meu Ponyta?”, praguejava, enquanto a especialista abria um grande sorriso ao ressoar em seu consciente de que não prosseguiria viagem com os dois. A loura respondia-o ironicamente, dando uma piscadela ao kantoniano que esbugalhava as pálpebras, temeroso: teria de cuidar sozinho da garota com uns parafusos a menos.

Chegaram, sem muitas cerimônias. Os dois desceram do pequeno veículo, e apenas o treinador ouvia as últimas palavras do senhor. Agradeceu a gentileza do mesmo, recolhendo algumas iscas para si e anotando o contato do mesmo para caso desse merda — se depender de Karinna, é lógico que vai terminar nisso. Volveu-se na direção para onde a especialista açodara, e por instinto, os orbes cerúleos repousaram em algumas silhuetas ainda disformes — seja pela falta de luz ou pela posição em que observavam os humanos de cima da cerca. A garota cerrara o punho e estava prestes a desferir o primeiro golpe contra a barreira metálica.

Nico abriu a boca, ensaiando alguma repreensão à atitude desmedida da garota, mas não deu tempo. Veio o primeiro golpe, que foi o suficiente para afugentar os dois espécimes que os observavam ao longe; seguiram-se ainda mais ataques. Era necessária uma sequência para constatar de que não seria possível obstruir aquela cerca à força — muito difícil de se perceber, não? Um cenho franzido e descontente julgava a especialista, seguido de uma inspiração profunda por seu chamado espalhafatoso.

Quem tinha de aturá-la era a pobre Nuka, que entrelaçava seus dedos com as palmas voltadas ao céu para dar algum apoio e pular o obstáculo que se impunha entre a dupla e os Slowpokes.

— Valeu, moço — despedia-se Nicholas, dando alguns passos titubeantes à frente. — A gente vai ficar bem... eu acho.

Os aquáticos balançavam seus dois rabinhos para lá e para cá em harmonia ímpar, como se estivessem aguardando qualquer inimigo se achegar — ou quiçá eram distraídos mesmo, como o seu semblante os denunciava. O louro deu alguns passos à frente, e prestes à Karinna pular a cerca, passou os dois braços por detrás de sua cintura, erguendo levemente o corpo da especialista para colocá-la ao chão. Balançava a sua cabeça em movimento horizontal — negação, óbvio.

— Você é louca de fazer todo esse barulho prestes a entrar numa floresta, caralho? — indagou, indignado. — E ainda tinha mais uns pokémons em cima dessa cerca que saíram depois que você socou a cerca igual uma demente. Se eles fossem um pouco mais bravos, você teria ido pro saco, imbecil — bufou, olhando de relance para o céu e repousando a mão direita sobre a sua própria cintura; o membro livre gesticulava. — Aqueles Slowpokes que tacaram água na gente não tem nada a ver com esses daí, são os de Galar, que vieram com a Sienna. Vê se não descontrola com os bichinhos, pelo amor de Arceus — andou um pouco mais para o lado, recolhendo Charmeleon para sua esfera bicolor. Ergueu os dois braços, alcançando o topo da barreira artificial. Forçando seu corpo para cima, conseguiu ascender, com sucesso, sentando-se sobre a cerca, oferecendo a mão direita para ajudar Karinna a subir e se segurando a outra. — Agora, vamo, e em silêncio.
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Mensagem por Red Ter Dez 08 2020, 14:24

O membro 'Nico'' realizou a seguinte ação: Lançar dados


#1 '[SWARM] Alola-Lavend' :
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 Rockruff

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#2 'Ability' :
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 9MUSLVQ

--------------------------------

#3 'Egg Move' :
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 Lrn2hZC

--------------------------------

#4 'Shiny' :
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 XCeitOo
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Mensagem por RafaelLuck Ter Dez 08 2020, 17:15

Karinna era uma pessoa abençoada com boa saúde, talentos e disposição. Quem sabia o resultado dessa combinação era aqueles que o acompanhavam e tinham ótimas histórias para contar depois. Com sua primeira investida contra a grade, os Slowpokes entraram no arbusto. Com as seguintes, uma dupla inusitada apareceu sob uma arvore logo atrás da cerca desgostosa com o que via.

Um Crabrawler levemente menor que o comum montado em uma simpática Rockruff que tinha um belo pêlo lustroso.

Logo que pousaram com sucesso e sem ferimentos no solo dento do parque florestal, Nuka teve seu sentido draconico acionado para proteger sua dona dos perigos e possibilidades de ameaças. Quando o Crabrawler inspirou o ar para preparar sua técnica, a dragona retirou Karinna do lado da grade. Por poucos segundos um desastre (para as madeixas) não se repetiu. Um forte jato de bolhas enlameou o piso onde outrora estava Karinna.

A pequena loba de montaria dava um sorriso e olhava atentamente aos movimentos do trio enquanto acompanhava a brincadeira de mal gosto de seu amigo protetor. A pequena fez uma careta para Nico mostrando a língua e se mandou dali levando Crabrawler consigo antes que a fúria derrubadora de grades caísse sobre os dois.

Nuka colocou sua dona no chão seco e fazia um olhar que Nico entendia. Talvez só Nico pudesse entender, inclusive. Os olhos do Pokémon diziam claramente: Karinna é desse jeito e isso é parte da grandeza dela. Só vamos seguir o fluxo que tudo vai ficar bem...eu acho.

A equipe loira + Nuka conseguiram transpor a dificuldade inicial e seguiram o conselho do loiro em continuar furtivos pela floresta. Na verdade, nem andaram 5 metros quando duas caudas rosadas apareceram naquele mesmo arbusto de antes balançando para um lado depois o outro despreocupadas com a vida, em um movimento duplo as caudas giraram no próprio eixo em 180 graus e davam lugar a um par de cabeças rosadas que encavam ao trio com suas bocas abertas. Que coisa não? A natureza lenta dos pokemons os fez ignorar os acontecimentos recentes e continuar naquele local agradável onde uma brisa do lago refrescava a dupla vez ou outra. O que os treinadores fariam a seguir?

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Mensagem por Karinna Ter Dez 08 2020, 19:40


nostalgia

Queria mentir e poder dizer que, em sua totalidade, Nicholas era exatamente igual a mim. Somos parecidos em diversas coisas e isso é facilmente distinguível se colocados ao lado de terceiros, mas meu julgamento inicial não poderia estar mais enganado. A cada minuto que se passava eu percebia que o loiro, apesar de mais jovem, possuía um único traço de personalidade que sempre almejei ter em meu íntimo: ser calculista. Agir com o ímpeto da espontaneidade está longe de ser adequado para minha individualidade explosiva e consigo nomear pelo menos quatro diferentes porquês; longos e difíceis foram os problemas que acarretei para mim mesma por possuir um pavio tão curso que, na menor das alterações de humor, dá ignição ao trator emotivo que tudo sai carregando em sua frente.

Com essa situação não poderia ser diferente. A raiva acumulada dos aquáticos que molharam meus cabelos estava presente, mesmo após ter passado uma hora inteira do acontecido. A necessidade de extravasá-la era gigante, levando a atos inconsequentes como escalar a grade sem qualquer preparação ou noção de meu entorno. Inclusive, esqueci completamente que estava de vestido e só fui lembrar disso quando senti Nicholas pegar em minha cintura e descer meu corpo até o chão novamente. Fechei a cara quase que de imediato, dando um leve empurrão no garoto enquanto ele me insultava de quarenta coisas diferentes e me comia no esporro.

— Para de me xingar, caralho. Imbecil é você! Adolescente tarado, doente! — inflei as bochechas, cruzando os braços e revirando os olhos — Que aparecessem trinta, eu consigo derrubar tudo sozinha. Posso ser estabanada, mas meus Pokémon são muito bem treinados. Posso te garantir que derrubam todos os seus com uma porrada. — provoquei, ajeitando minhas madeixas para frente do ombro direito — POIS AGORA VOU FICAR CALADA E NÃO VOU FALAR MAIS UMA PALAVRA! — Nuka saltava sozinha por cima da cerca e, mesmo contrariada, eu aceitava a ajuda de Nicholas para fazer o mesmo — Não vou dar mais um pio e aí quero ver você aguentar andar com uma muda por aí.

Desci pelo outro lado e, assim que iria agradecer o loiro, deixei que uma única sílaba do fraco "obrigado" fugisse de minhas cordas vocais, com o restante preso pelos lábios ao me lembrar imediatamente do voto de silêncio que havia feito. Cruzei os braços e foi então que percebi que dois dos monstrinhos invasores tentaram nos pregar uma peça. Respirei fundo e estava pronta para soltar um belo de um palavrão, mas mais uma vez fuzilei Nicholas com o olhar e me mantive calada.

De boca fechada, braços cruzados e irritadiças bochechas infladas que invejariam qualquer Jigglypuff, caminhei ao lado do loiro até alcançarmos o pequeno arbusto. Ali, os dois rabinhos cor-de-rosa dançavam, tirando até mesmo um pouco da raiva que sentia pela espécie Galariana, já que sua sincronia era perfeita e acalentava meu coração. Uma gracinha. Com um leve salto em câmera lenta — ora, os pequenos não são famosos por sua velocidade, né? — revelaram-se dois Slowpoke de Kanto, exatamente como Nicholas previu. Suspirei, retornando Nuka para sua esfera bicolor e liberando Musubi e Gyoza, o Alolan Raichu e a Starmie.

— ... — eu precisava dar os comandos, o que significava quEBRAR O VOTO DE SILÊNCIO IDIOTA QUE FIZ — VOU FALAR SÓ AGORA PORQUE É NECESSÁRIO, ESCUTOU, IMBECIL!? DEPOIS VOLTO A FICAR MUDA! — direcionei as palavras à Nicholas, revirando os olhos e voltando minha atenção para o Slowpoke da direita — Vamos lá, Gyoza, Thunderbolt e Psychic! Musubi, duplo Thunder Wave e Thunderbolt! Filho, você que ainda é um bebê, tente ficar atrás de sua irmã mais velha se ele tentar atacar de volta, tudo bem?

Se os dois fossem capazes de derrubar o monstrinho cor-de-rosa, eu lançaria uma das Friend Ball que possuía na bolsa em cima dele. Se tivesse sorte, a capturaria seria um sucesso em poucos segundos de batalha. Dedos cruzados.

Egg escreveu:
Eevee — 21/40
Spiritomb — 07/40


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Especialista Psychic II
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Mensagem por Nico' Ter Dez 08 2020, 22:55

Nicholas se resumiu apenas em torcer o cenho diante das ofensas disparadas por Karinna. É inegável que seu tom fora deveras ríspido em suas broncas na loura, contudo, em apenas alguns encontros, conseguira constatar algo que poderia ser o diferencial para uma cooperação entre ambos: diferente de Emma que entendia depois de uma singela conversa, era necessário subir o tom de voz com a violinista para que fosse executado o que gostaria: depois de alguns brados, conseguira seguir em silêncio para a mata.

Ora, estavam prestes a entrar em uma área de preservação — se estava cercada, era ilegal a entrada de terceiros, matutou o kantoniano — e uma maluca socando o arame e distribuindo golpes com a mão ou a perna estava longe de ser o ideal. Provavelmente, depois daquele caminhão de ofensas e pelo semblante inflado e braços cruzados, Karinna deveria estar guardando um furor colossal que poderia despejar no louro nas horas certas, não? Agora, a missão de Nico era apenas administrar a sua cólera e deixá-la excarcerar no momento propício.

E com certeza o momento não era justo no momento em que adentrariam a mata.

Uma primeira sílaba escapava dos lábios róseos que a artista ostentava após ajudá-la a subir a cerca. Claro que, no momento em que o restante da palavra de agradecimento ficara presa em suas cordas vocais, o louro dera uma piscadela no melhor sentido de “de nada”, mesmo que não fosse verbalizado. E nesse ínfimo tempo, aquelas duas criaturinhas vistas outrora buscavam provocar a dupla — sem sucesso. Fora engraçado como Karinna volveu os orbes cerúleos repletos de fúria, com Nico respondendo apenas em movimentos repetitivos com a palma da mão voltada ao chão, pedindo calma.

Iniciavam a calcorrear na direção da mata à frente. O chão de areia dava lugar, aos poucos, ao tapete verde da relva, dando boas-vindas aos intrusos da mata da rota dez. Com o canto do olho e seu corriqueiro olhar inexpressivo, o treinador se divertia em seu interior do rosto inflado e aquela postura irritadiça que a especialista ostentava; claro que guardada às proporções, lembrava uma criança quando os pais negam um brinquedo e ficam com um bico maior que o de um Golduck — e veja que coincidência: era do mesmo tipo em que Karinna se especializara.

Seguiam sua caminhada, e não delongaram até que as duas caudas rosáceas que balançam de um lado para o outro exatamente como a pouco tempo atrás. Aqueles dois monstrinhos, lentos como nunca, volviam seus corpos em volta do próprio eixo para fitar os treinadores com seus semblantes pacatos; as bocas abertas como se esperassem o que ocorreria a seguir.

Karinna dera um brado completamente inesperado e libertava seus outros dois monstrinhos: uma Starmie e um Raichu de Alola. Nicholas esbugalhou os olhos, completamente indignado com a postura adotada pela especialista: qual a necessidade de gritar assim no meio de uma floresta em que habitam as mais variadas espécies de pokémons? E o pior: se a entrada for ilegal como Nicholas suspeita e ela chamou a atenção dos guardas?

Balançou a cabeça, puxando o ar com o máximo de força possível para controlar seu furor inicial. E se nem ao menos o garoto pensara em abordar os dois Slowpokes — que era um de seus desejos assim que os notou —, Karinna já dera os primeiros comandos aos seus psíquicos. Levou a mão destra em sua testa, jogando os fios que escorriam sobre sua testa para trás, balançando a cabeça em negação diante da atitude impensada da loura.

Sem muitas delongas, o louro arqueou as esferas bicolores de dois de seus guardiões: Seedot e Shellos. Um súbito brilho alvo materializou os dois monstrinhos como de praxe, rapidamente, aguardando quais seriam as ordens de seu mestre naquela situação.

— Mirem no da esquerda: Shellos, Yawn e Ancient Power; Seedot, Giga Drain em sequência — ordenou, sem muitas delongas.

Com o canto dos olhos, arremessou o braço erguido em sua testa na direção de sua própria coxa, batendo contra o seu próprio corpo e intensificando o movimento de arco na horizontal.

— Vem cá, qual que é o seu problema? Você consegue ser mais lenta que esses dois Slowpokes — soprou, torcendo o cenho e volvendo os olhos anis na direção da especialista. — Quando digo pra seguirmos em silêncio, é pra gente não fazer barulho dentro de uma floresta que, você sabe, não existem só pokémons: podem ter guardas florestais, bandidos, a porra toda. É muito mais fácil evitar esses caras e vai poupar muito tempo também — ergueu as duas palmas na direção do céu, deixando as mãos na altura do tórax. — Comunicação é essencial para que se tenha cooperação. Por mais que eu não sou de falar muito, não sou burro o suficiente pra negar isso. É só não ficar gritando ou esmurrando as coisas como uma maluca que tá tudo certo — girou o tronco, repousando as mãos no bolso, com os olhares atentos ao combate já estabelecido. — E se eu fui duro com você, é porque é o único modo que você escuta. Eu tentei falar na moral com você lá na ponte, e a única coisa que ganhei foi praticamente um “foda-se”. A gente entrou na floresta sem alarmar ninguém nesse meio tempo, mesmo que você tenha ficado com essa cara de criança birrenta, não foi? No final das contas, você fez o certo. Existem várias pessoas, e cada uma ouve de uma forma: você só me ouviu desse jeito. Eu tô cagando se você tem força pra bater em trinta pessoas diferentes ou se vai ficar com raiva de mim nesse tempo, garantindo a sua segurança e dos nossos pequenos, então eu tô fazendo o certo.

Em caso de o pequeno monstrinho ser nocauteado, arremessaria uma esfera bicolor para tentar capturar o pequeno Slowpoke.
Nico'
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Mensagem por RafaelLuck Qua Dez 09 2020, 10:14

Algumas vezes na vida um vínculo poderoso de irmã e irmão poderia fazer alguns milagres acontecer durante a estréia de um pokémon. A bela noite iluminava o campo onde foi possível ver o desenrolar do combate. Após os comandos claros e energéticos de Karinna (Seguidos do mais puro silêncio a fim de manter fiel a sua própria promessa), seus filhotes partiram para o ataque.Gyoza concentrou uma forte corrente elétrica e  parou logo a frente de Musubi disparando um potente Thunderbolt que fez a Slowpoke despertar para vida (57 de dano ai…), infelizmente era tarde demais. Musubi inspirado pela técnica da irmã mandou um raio mais focado em neutralizar o sistema nervoso e muscular da Slowpoke e fez com sucesso gerando paralisada. Era a vez da Slow revidar, porém quando concentrou seu jato de água na boca seu corpo não respondeu como desejava. Tendo uma contração muscular e sofrendo os efeitos da paralisia de Musubi, apenas a derrota aguardava a rosada se o próximo golpe acertasse.Gyoza usou seu Pyschic (33 de dano) encerrando de vez qualquer chance de revidar e cumprindo sua tarefa como irmã mais velha.

A luta do lado da monopsiquica estava finalizada. Ela pegou sua bola esverdeada enquanto sem emitir nenhuma palavra dava um sorriso vitorioso na direção de sua contraparte masculina de olhos ceruleos. O arremesso simples e direto no já derrubado Slowpoke tinha sucesso e depois da surra ela sequer tentou resistir à captura. Sucesso!


     




Slowpoke:
Paralisado
Hold Item:
~x~
Trait:
Own Tempo

lv25 Slowpoke


0/80
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 Slowpoke
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 StarmieAto 05 — Nostalgia. - Página 3 Raichu-alola
lv29 Gyoza


74/74
lv1 Musubi


13/13
Trait 1:
Illuminate
Trait 2:
Surge Surfer
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Gyoza:
~x~
Musubi:
~x~

Campo: Noite iluminada pelas estrelas e o brilho do luar. Uma cerca alta logo atrás de nossos heróis. Chão coberto de lama próximo a cerca e uma floresta fechada com um caminho sinuoso logo a frente.


Enquanto isso…

Nico disse um belo discurso digno de um pai que disciplinava um filho amado não só na base da força bruta como também através de empatia e argumentos lógicos. Bom empatia talvez fosse um termo muito pesado para a forma usada, mas ele tentou deixar claro que entendia o valor de Karinna e a sua forma de ver o mundo, só que não mudaria seu jeito de ser por nada ou ninguém. O jovem estava em sua mais clássica posição de batalha e o Slowpoke mal sabia o que viria a seguir.

Apesar de todos os pokémons serem relativamente lentos em relação aos de Karinna, Nico prezava muito mais a estratégia e a integridade dos seus pokémons do que uma vitória rápida. Com um bocejo Shellos mandou uma nuvem de fumaça que fez os olhos de Slowpoke ficarem pesados. O pokémon mostrou um sorriso. Uma soneca naquela noite agradável cairia bem. Logo em sequência foi a vez de Seedot que drenou a energia vital do rosado (7 de dano) fazendo com que ele entendesse finalmente que estava em um combate. Slowpoke não queria ter o mesmo fim que sua amiga e concentrou sua energia psíquica no topo da cabeça (Zen Headbutt) avançando contra seu agressor acertando uma potente cabeçada (25 de Dano ai…).

Logo após acertar o pokémon parecia estar certo de sua vitória e então relaxado como estava, caiu na armadilha do loiro e finalmente dormiu nos braços de morfeu para sempre (5 turnos de sono, caramba vocês estão muito sortudos…) Shellos e Seedot olharam confiantes um para o outro e lançaram um ataque em conjunto usando suas técnicas. O poder ancião circulou giratório até atingir a fronte do Rosado (12 de dano) e Seedot aproveitou do sono extremo para drenar seu oponente e recuperar mais um pouco de energia vital (7 de dano e regenerou 4 de vida). Nico tinha uma batalha talvez não muito longa pela frente já que tinha uma grande vantagem agora. Poderia continuar atacando até acabar completamente com a energia de seu oponente ou arriscar uma captura, o que faria?


       


Slowpoke:
Dormindo 2/5
Hold Item:
~x~
Trait:
Own tempo

lv25 Slowpoke


54/80
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 Slowpoke
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 ShellosAto 05 — Nostalgia. - Página 3 Seedot
lv28 Shellos


81/81
lv13 Seedot


13/34
Trait 1:
Storm Drain
Trait 2:
Chlorophyll
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Shellos:
~x~
Seedot:
~x~

Campo:  Noite iluminada pelas estrelas e o brilho do luar. Uma cerca alta logo atrás de nossos heróis. Chão coberto de lama próximo a cerca e uma floresta fechada com um caminho sinuoso logo a frente.


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Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 Empty Re: Ato 05 — Nostalgia.

Mensagem por Karinna Qua Dez 09 2020, 10:58


nostalgia

Toda aquela grosseria que Nicholas disparava de forma estúpida feria o meu âmago em sua forma mais crua. Ele não estava errado, mas não existe uma forma melhor que demonstrar o que pensa? Desde que nos encontramos, não importa o que eu fizesse, o loiro sempre cuspia palavras e mais palavras cruéis que só serviam para me diminuir e me colocar como uma criança, sem qualquer noção do que estava fazendo. Senti minhas orbes lacrimejarem de leve, mas jamais daria esse gostinho para ele.

— Ok, vamos lá. — respirei fundo, ajeitando os pés no chão e voltando meu olhar para Nicholas — Você não consegue me tratar bem, não? Eu não pedi para que você ficasse grudado comigo e muito menos que me protegesse. Pedi sua ajuda para me vingar dos Slowpoke, somente. E tudo por causa do Charmeleon, que é um amor. — fixei o olhar no rosto do loiro, com nossas quatro orbes cerúleas fixadas umas nas outras; meu tom de voz era sério e imponente, diferente do utilizado até agora — Não preciso, não precisarei e jamais precisei de homem nenhum pra me proteger. Nunca. Vivi a maior parte da minha vida na rua, sozinha, me desdobrando em duzentas pra arrumar o que comer e sobreviver desde que perdi minha família toda ainda criança. Então, sim, diferente do seu julgamento, eu sei me virar. — minha voz quebrava de leve; em seguida engoli seco e balancei a cabeça negativamente uma única vez antes de voltar meu olhar para a bela floresta que nos abraçava — Tudo que eu fiz até agora foi te tratar bem e tentar arrancar um sorriso dessa sua cara estúpida e mal humorada. Se até isso é demais pra você, ninguém está te obrigando a ficar perto de mim. Acaba a batalha e some da minha frente. É simples. — joguei minhas madeixas para trás dos ombros, deixando que a leve brisa noturna que vinha de um lago próximo levasse-as junto consigo — Ou isso ou aprende a me tratar direito. A falar direito. Você já me xingou de duzentas coisas diferentes sem necessidade nenhuma. — abaixei a cabeça, desvencilhando nossos fixos olhares — E daí se aparecer guarda florestal? Bandido? Foda-se. Isso não te dá direito de me tratar desse jeito quando tudo que eu fiz foi te tratar bem. Sabe qual foi a última vez que eu tentei fazer amizade com um estranho? — tornei a levantar a cabeça, agora na direção da batalha de Gyoza e Musubi — Nunca. Eu não tinha um amigo sequer até alguns meses atrás. Vivi sozinha a maior parte da minha vida. Então, me desculpa se ser eu mesma te incomode tanto assim. — tornei a fitar Nicholas por um único segundo — ... Você é igual aquelas crianças. — falei quase que inaudível, ajeitando a cabeça na direção da batalha e arremessando a Friend Ball logo em seguida sobre o aquático desmaiado — Eu sou assim, desse jeito mesmo. Uma bagunça sem qualquer auto controle. — segurei o pingente que pendia do cordão de prata que por poucos centímetros não encostava no decote do vestido — E, acredite se quiser, tem alguém que gosta de mim exatamente como eu sou.

Mordi o lábio inferior, tentando lutar a já perdida batalha contra algumas lágrimas que teimavam em escapar os olhos. Balancei a cabeça negativamente diversas vezes, tentando afastar alguns pesados e traumáticos pensamentos que ricocheteavam no meu consciente com o único intuito de destruir a barreira protetora já cansada de se remendar toda vez que algo me engatilhava. É... Mais uma vez ser eu mesma incomodava alguém. Pude sentir a Karinna ainda criança gritar dentro do meu peito, chorando em tristeza noites à fio porque ninguém de Olivine queria ser amigo da garota que morava na rua e era diferente. Engoli seco, caminhando até a esfera esverdeada e guardando-a dentro da bolsa; com a outra mão, retornei Starmie e Raichu. Apesar do semblante preocupado de ambos, precisava ficar um pouco sozinha. A batalha de Nicholas ainda se estendia e, sem sequer olhar para trás, caminhei em passos lentos e curtos até alguns metros à frente, sentando na base de um dos vegetais de alta copa, fitando o verdeal panorama e perdida em meus pensamentos.

A essa altura, se Nicholas quiser ir embora, que vá.

Tanto faz.

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- Skill Rocket: Aprendizado Prático. (20% a mais de EXP em batalhas durante uma Missão Rocket);




Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 WCU65Ru
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Karinna
Karinna
Especialista Psychic II
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Dungeon Shimmer Ruins
Venceu a Dungeon de Shimmer Ruins
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Mensagem por Nico' Qua Dez 09 2020, 12:55

Não passava pela cabeça do sempre tão calmo louro de que as palavras dirigidas pela especialista a si pudessem ser tão fortes quanto o ataque que o aquático atingiu a semente de noz um pouco mais à frente. Por mais que aquilo lancinou boa parte de seu consciente, tinha um autocontrole ímpar e seu semblante mantinha aquele seu olhar frio e inexpressivo corriqueiro. Da maneira como ele havia analisado Karinna: uma bomba relógio emocional. Todavia, jamais presumira que suas tentativas de a alertar acerca dos perigos adjacentes poderiam fazer lágrimas escorrer do angelical rosto da artista.

E nem ao menos conseguiu jamais cogitar que o passado de Karinna fosse tão trágico. E que mesmo que vez ou outra tentasse aparentar com um jocoso sorriso, as cicatrizes não estavam fechadas e tornavam a sangrar na primeira memória intrínseca. Por dentro de uma grossa casca que se mostrou desde o primeiro encontro, assim que aquela barreira fosse transposta, jazia uma singela flor: sensível, que no primeiro toque, tornaria a murchar.

O que é, o que é, clara e salgada, cabe em um olho e pesa uma tonelada?” Cada gota que deslizava pela alva face sorumbática da especialista evidenciavam aqueles machucados em seu âmago, despertando, no interior do garoto: Karinna perdera tudo, sendo obrigada a viver em uma também cidade litorânea no continente vizinho depois de perder os seus pais, e sim, era exímia na arte do improviso — ora, sobreviver nas ruas à mercê do destino e das demais pessoas ao redor era o maior símbolo disso.

O combate que ela conduzia se cessou rapidamente. Os golpes utilizados pela dupla lançada pela especialista era o suficiente para nocautear o Slowpoke no primeiro ataque, enquanto, do lado do kantoniano, insistia em se estender — a julgar pelo desenrolar da luta, não tardaria para ele, enfim, cessá-la. Os orbes cerúleos se focavam no adversário à frente apesar de Karinna iniciar sua caminhando para não muito longe dali.

— Shellos, Ancient Power em sequência; Seedot, repita o Giga Drain mais duas vezes — soprou suas ordens, com o pescoço se volvendo na direção oposta: para onde Karinna se dirigia.

Depois de um único passo da mesma, as pupilas dilataram e as pálpebras se descerravam por completo: via, na figura na loura calcorreando calmamente pelo tapete verde, a figura do seu melhor amigo de tempos antigos. Claro, como ele nem ao menos desconfiou de que aqueles dois eram tão parecidos? Seja por características mais externas, como a competitividade ou a espontaneidade em suas ações ou por qualidade mais intrínsecas: a maneira qual reagia os esporros que o louro, desmedidamente, disparava.

E como seria capaz de machucar alguém que lhe fora tão terno?

Era como se o mar por detrás daquela cerca sentisse a atmosfera pesada que se instaurava naquele ínfimo espaço de toda uma grande mata. A aura de Hendo parecia se acomodar sobre o corpo da loura que andava, em passos morosos, retumbando toda a sua melancolia por cada folha que os circundava. Nicholas cerrou os olhos, deixando o ar que sibilava envolver todo o seu corpo; as madeixas lisas e douradas desgrenhar-se ainda mais, e alguns fios escorriam ainda mais por sua testa.

Um silêncio sepulcral reinou por alguns segundos, enquanto a única coisa ouvida era o sibilo do vento, que, ingênuo, tentava carregar aquela melancolia para os confins da terra — em vão, claro.

— Ei, eu quero te fazer uma pergunta — dirigia-se à loura, com as os orbes cerúleos saindo da prisão de carne outrora imposta pelo instinto do louro ao relembrar de suas lamúrias não tão remotas. O azul do oceano que morava nos olhos de Nicholas carregava agora algumas tristezas que insistiam em assolar o âmago do garoto, quiçá por sentir que feriu alguém por seu jeito ríspido e sem ao menos de a mesma saber do que se passara; claro, não justificava. O cenho inexpressivo e frio de Nico estava fixo nas vistas da garota, e, mesmo que tentasse transparecer, caso ela se atentasse um pouco a mais, leria como um livro o que a faceta do kantoniano reservava: melancolia. — Já teve a sensação de tudo que está ao seu lado... — o vento soprara mais forte, deixando algumas folhas repousarem no tapete verde da relva que estava sob os pés da dupla. morrer... apenas por que não fez ou foi forte o suficiente para protegê-los?
Nico'
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Mensagem por RafaelLuck Qua Dez 09 2020, 13:54

O combate seguiu fluído enquanto uma cena muito mais interessante ocorria ao fundo.Para melhor fluidez dos eventos, irei separar em duas partes desta vez: 1º os acontecimentos combativos e depois o pano de fundo muito interessante sobre o passado de ambos os loiros de olhar ceruleano.

Seedot e Shellos arrebentavam aquele pobre Slowpoke que dormindo não sentia dor e muito menos o ímpeto para revidar as agressões. Shellos usou sua sequência de poderes para soterrar(12 + 12) e causar muita aflição ao pobre rosadinho que agia como se estivesse em um pesadelo. A amêndoa bípede aproveitou da condição do belo adormecido de boca aberta para recuperar suas forças (Acerto Crítico! 11 + 7). Apesar de tudo, Slowpoke seguiu dormindo de boca aberta. Que pokémon resistente hem?


     






Slowpoke:
Dormindo 4/5
Hold Item:
~x~
Trait:
Own tempo

lv25 Slowpoke


12/80
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 Slowpoke
Ato 05 — Nostalgia. - Página 3 ShellosAto 05 — Nostalgia. - Página 3 Seedot
lv28 Shellos


81/81
lv13 Seedot


23/34
Trait 1:
Storm Drain
Trait 2:
Chlorophyll
Hold Item 1:
~x~
Hold Item 2:
~x~
Shellos:
~x~
Seedot:
~x~

Campo:  Noite iluminada pelas estrelas e o brilho do luar. Uma cerca alta logo atrás de nossos heróis. Chão coberto de lama próximo a cerca e uma floresta fechada com um caminho sinuoso logo a frente.

Voltando a cena mais importante do momento.

Quem diria que era justamente a entrega total de Karinna em abrir sobre sua história sofrida e difícil junto de sua grande demonstração de amor próprio ao cortar o véu sobre sua história batalhada e árdua que tiveram efeito sobre o Austero e Racional Nicholas Halstenberg. Às vezes não me sinto confortável de expor partes de minha vida para algumas pessoas enquanto parece que aquela memória pesada e estranha pode ser facilmente compartilhada com outras. Doído não acha? Ficamos mais confortáveis em revelar algo oculto para um conhecido de uma noite do que aqueles que amamos ou acompanharam nossa história desde sempre. A vida tem desses encontros singulares e parecia que assim como um cometa que visita o mundo pokémon de anos em anos sem aparente motivo lógico, Karinna e Nico tinham um motivo ou algo que não seria explicado racionalmente para terem se encontrado. Quem sabe algo fosse revelado naquela noite iluminada nos recantos mais secretos da floresta?

Diante do momento calmo de Karinna e Nico, onde apenas o vento ousava intervir naquele encontro destinado, a dupla de cavaleiro caranguejo e montaria canina apareciam novamente. Ambos estavam perto de Karinna e pasmem, o caranguejo fez uma reverência para a monopsiquica enquanto rockruff lambeu a mão da treinadora. Não havia intenção hostil presente como antes. Talvez os dois também tivessem um passado intenso e sofrido, vai saber? O caranguejo fez o melhor que pode com suas luvas para oferecer uma leve massagem nas costas da jovem dando soquinhos ritmados que se mostravam bem agradáveis. O gesto simbólico mostrava que ele se importava com a moça. Dupla personalidade? Talvez não... os pokémons costumavam seguir alguma lógica por trás de suas ações. A cachorrinha coberta com rochas ao redor de seu pescoço seguiu com a cabeça baixa até Nico e quando se aproximou dele esboçou um sorriso. O perceptivo treinador viu. Uma grande cicatriz horizontal ia de fora a fora a barriguinha da pequena e seu pescoço era marcado como se tivessem posto uma coleira de espinhos que rasgou a carne da coitadinha. Por fim, em uma das patas o pelo estava disforme. Outrora um aro de ferro prendia sua para esquerda frontal, aro esse que cortou parte de sua carne e deixava o local estéril. Diante de todo o seu passado, ela sorria para ele. Os dois pokémons ficaram ao lado dos treinadores aguardando o fim do combate de Nico contra o Slowpoke.

Progresso:
RafaelLuck
RafaelLuck
Ace Trainer IV
Ace Trainer IV
Dungeon Orange Archipelago
Venceu a Dungeon de Orange Archipelago
Dungeon Pokémon Mansion
Venceu a Dungeon de Pokémon Mansion
Dungeon Everlasting
Venceu a Dungeon de Everlasting
Treinador Ace IV
Alcançou a categoria IV em Treinador ACE

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