07 - Rota Administrativa! Paladino e Princesa, mãos à obra!

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A captura do Rattata deixava Cindy muito feliz de ter um novo parceiro. Ora, o roedor era muito carinhoso, então quando percebeu alguém que podia lhe retribuir esse afeto, aceitou de muito bom grado. Finalmente, podiam ir atrás de resolver os problemas que tinham no restaurante naquela manhã.

- Estou muito bem, e vocês? - Respondeu, cordial, antes de ficar surpreso com a presença de uma garota ali. Não estava acostumado a ser apresentado a namoradas assim desde que os filhos saíram de casa. - Olá, Cindy! O prazer é meu. Espero que goste do Lua Nova. - Se levantou e cumprimentou a garota com uma reverência, antes de parar para ouvir o que Galvanis tinha para lhe reportar sobre a situação da planta do local.

- ... Eu ia pedir para uns rapazes daqui tentarem resolver a situação, mas ainda bem que vocês puderam tirar os Pokémon de lá. - Explicou, parecia saber que a energia do lugar tinha sido comprometida mais cedo, apesar de não ter a informação de que Galvanis e Cindy tinham resolvido. - Entendi... Então tinha algum tipo de entrada pela qual eles passavam. - Ficou pensando com uma mão no queixo em uma solução, antes deles se oferecerem para o serviço.

- Ah, se vocês se acharem capazes de resolver o problema lá embaixo, podem ficar a vontade! Se precisarem de algo, podem me pedir. - Respondeu, amistoso, permitindo que eles voltassem para aquela área de antes para buscar as falhas que permitiam que aqueles roedores entrassem no local.

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Depois de reportar o ocorrido para Alfred e receber sinal verde para tentar averiguar a situação, era hora de tentar entender como a infiltração aconteceu naquela área da distribuição de energia. Voltaram de dentro da base da The Wolves para o lado de fora do restaurante, ficando de volta na entrada das escadas que davam no subterrâneo, onde estavam antes. O lugar estava aberto, apenas com o mesmo garçom de antes, que ficava monitorando a área.

Quando voltaram a descer as escadas, o lugar estava do mesmo jeito de antes; escuro, com umas poucas luzes entre os corredores e a própria luz que emanava dos geradores de energia, também era deveras abafado. Tinha um cheiro de sótão e de pelo de animais. Reparando bem, o desejo de Galvanis estava bem depois da escada, preso em uma parede. Uma planta simples, mas que explicava o modelo de distribuição de energia do Restaurante Lua Nova:



A planta mostrava de onde os geradores da The Wolves recebiam a energia, que vinham direto da usina de Mauville, além da forma que essa energia era distribuída. Tudo vinha através de cabos metálicos enormes, cobertos por uma espessa camada de metal e borracha, para evitar que fossem afetadas pelos dentes dos roedores elétricos da região, o que não impedia que eles tentassem, claro.

Com uma referência visual em mãos, onde tentariam iniciar a sua busca?

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Da última vez, passaram tão rápido e com tanta animação que mal pensaram na possibilidade de iluminar melhor os corredores daquela porção subterrânea. Agora que procurariam por problemas e falhas nas proximidades dos geradores, era bom usar uma fonte de luz para buscar com mais facilidade, e um Ranger preparado não anda sem uma lanterna, certo? Tirou uma da mochila e já tinha uma forma melhor de explorar o lugar.

O plano que Galvanis arquitetou em sua cabeça era simples; usaria o mapa como referência para encontrar as entradas e defeitos que permitiam a entrada daqueles bichinhos. Depois disso, tentaria usar seus Pokémon menores para entender o problema na passagem que tinha ali!

Talvez fosse um problema de escopo, também, uma vez que podia haver bem mais de uma entrada, e não faltariam Pokémon selvagens ansiosos pra comer energia no caminho, mas não custava tentar resolver aquele problema e ser útil para o Restaurante, certo? As coisas lá em cima estavam estáveis e o lugar já estava pronto para receber seus primeiros clientes do dia, então era bom evitar novas quedas de energia.

Com a lanterna de Galvanis, uns poucos feixes de luz já podiam mostrar alguns pontos de interesse. Os cabos que traziam a energia, enormes, tinham muitas marcas de arranhões, mordidas, impactos... Claramente os Pokémon tentaram e muito abrir aquele cabo de energia, então era de se imaginar que tentariam invadir o lugar onde ela era depositada. Tinham muitas teias de aranha nos cantos e uns arranhões nas paredes.

Quem reparou em algo de interesse foi Kinney, o Weavile, quando apontou para Galvanis na direção do próprio fio de energia. Olhando para o percurso que o cabo fazia, tinha um buraco com mais ou menos o dobro da espessura dos fios de alimentação, que era escondido pela escuridão daquele lugar. Talvez os bichinhos tivessem cavado de muito longe até chegarem nessa fonte de energia. Coisa de fuga da prisão, mesmo! Como averiguar o que tinha ali?

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Ao perceber os problemas que tinham ali, ficava evidente que aquela porção da Toca do Lobo precisava de um cuidado especial, talvez até maior do que o que Galvanis e Cindy poderiam fazer em uma única manhã ou tarde. O lugar estava sujo e meio inóspito, o que facilitou a invasão das pequenas pragas consumidoras de energia que viviam no centro da cidade por muito tempo, sem que fossem avistadas antes.

Ainda bem que a Weavile tinha olhos muito bons e percebeu o problema, pois talvez ele passasse despercebido pela dupla. Claro, como recompensa, ganhou muito carinho! Depois disso, era tentar perceber como resolver o problema naquele primeiro gerador, mas antes disso, precisariam fazer um reconhecimento da área. Não era tarefa fácil, pois era um buraco estreito demais para humanos.

Sendo assim, precisariam usar um de seus parceiros para resolver o problema, e o escolhido pelo casal era Topaz, o Sandshrew de Cindy! Ele era um pouquinho maior do que a média dos elétricos que viviam na área, mas era imune aos seus ataques e entendia de escavação como ninguém, tendo em vista a sua espécie. Quanto a forma de localizar a sua posição, decidiram que usariam um dos seus próprios celulares para marcar a localização do tatu.

Amarraram uma corda no terrestre com o celular, com o objetivo de rastrear o dispositivo. Enquanto isso, Kinney subiu para tentar avistar algum lugar pelo qual o Sandshrew podia potencialmente sair, e os Pokémon psíquicos de Galvanis tentaram perceber a presença de Topaz como um segundo radar, caso o celular perdesse o sinal.

Leona era especialmente boa nisso, uma vez que Kirlia e a sua família são Pokémon muito bons em localizar e perceber emoções. A fada acompanhou os passos de Topaz e a sua familiaridade com o subsolo enquanto ele saía andando na trilha do cabo de energia que tinha ali. Ele andou por uns três ou quatro minutos antes de parar por um momento, curioso, e seguir para o lado direito, onde subia um pouco. O Weavile avistou o seu colega saindo de um buraco na praça onde tinham deixado Pikachu e Magnemite, e logo desceu para avisar o seu treinador.

Topaz voltou a caminhar lá em baixo, voltando para o lugar em que tinha passado antes. Depois disso, seguiu para a esquerda, andando um pouco para a frente e... Imediatamente recuando, assustado. O celular perdia o sinal e Kirlia conseguia perceber certo medo no âmago da toupeira que voltava correndo na trilha dos cabos, voltando para a presença da sua treinadora e do seu namorado.

Na verdade, não é que Topaz tenha sentido medo. Ele recuou por instinto, aquele sentimento quando você está em uma grande desvantagem numérica e a única coisa que vem à cabeça é correr para longe, sabe...? Se olhassem o celular de Cindy que estava preso ao Pokémon, perceberiam que ele estava completamente descarregado, sem bateria. Seria um sinal?

O dia estava bem tranquilo e conseguia resolver meus objetivos que tinha planejado e assim retornavam para a sede da sociedade a fim de pode descaça um pouco e comer uma boa comida.

- Apolo obrigado por me levar para os locais que precisei ir e agora volte e descace bastante que você merece.

Assim que entro vejo meu velho amigo Alfred com seu notebook fazendo as últimas conferencias e pelo visto chegavam tudo antes de poder inicia o trabalho mais pesado.

- Olá Alfred como você está e como estão as coisas aqui no restaurante?

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