Underwater Hunt

Intriguing Stone

Existia uma oportunidade ainda mais perfeita do que aquela para que Raissa pudesse capturar alguns Chinchou? Pode ser que tenha, mas não valeria a pena deixar a oporutnidade que estava bem embaixo de seu nariz passar. Aqueles dois peixinhos não mostravam hostilidade, muito pelo contrário, estavam bem afim de querer saber qual era a daquela presença exótica no seu habitat e enquanto eles ficavam parados ali, o cardume já se foi embora faz tempo.

Os dois Chinchou conversavam um com o outro, alternavam olhares para Raissa e seus pokémon, voltavam a conversar no seu "pokémonês" e repetiam esse processo por alguns minutos. Indecisão? Talvez, mas no fim os dois cediam, sem precisar de nenhuma briga e nem nada e só bastava Raissa ativar as pokébolas e absorver os dois peixinhos.

Mas antes que eles pudessem ser capturados, os dois tiveram sua atenção tomada por Storm, o Lanturn da garotinha. Os dois Chinchou apenas ficavam lá, olhando admirados o Lanturn, para aqueles dois, Storm parecia mais forte até mesmo que os Lanturn que lideravam o cardume. Ok, essa era a oportunidade que Raissa tinha para encapsular os dois peixinhos elétricos.

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Ao ver que os Chinchou estavam tão admirados com o veterano Storm, Raissa aproveitou da oportunidade e lançou as duas esferas brancas e azuis em cada um deles e mesmo debaixo d'água, aqueles dispositivos, maravailhas tecnológicas funcionavam. A captura demorava um pouco mais para ser consumada, devido ao ambiente atípico, mas as Great Ball não chegaram aquebrar nem nada, depois de um tempo, os Chinchou estavam lá, selados e agora pertenciam a juvenil especialista em elétricos.

A missão de Raissa era simplesmente ir atrás de alguns Chinchou e foi o que ela conseguiu, capturou dois deles. Poderia considerar missão cumprida daí e finalmente emergir para a superfície. Mas isso seria chato demais. Por que não explorar essa vastidão ao seu redor? Levada pela curiosidade típica de crianças de sua idade, Raissa voltaria a explorar aquele monte de desconhecido.

Ao seguir caminho, montada em seu Dhelmise, Raissa notava mais uma caverna sub aquática, mas dessa vez bem diferente da que ela entrou antes. Essa era mais ampla e era de fato uma caverna e não um buraco em um rochedo. A entrada da tal caverna no entanto estava coberta de algas, logo ela não conseguiria espionar direito o que tinha do lado de dentro, logo só passando por aquelas algas para ver o que a esperava ali.

Ou podia continuar nadando e ver se encontrava algum outro ponto de referência. Com certeza coisas interessantes não vão faltar ali no fundo do mar.

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Raissa resolveria agir de maneira segura e apenas chegaria perto da entrada daquela caverna por enquanto, ver se conseguia enxergar algo através daquele monte de algas. Nadava com seu Dhelmise até ali e já percebia que seria bem difícil enxergar algo, porém mesmo assim, ainda não entraria lá dentro. Porém, não é como se estivesse em uma escuridão completa, ainda tinham alguns detalhes visíveis.

Tais detalhes eram: dava pra perceber que o túnel da caverna não era tão longo, logo seria uma caminhada, ou melhor nadada, um tanto curta. E dava pra ver através das algas o final de tal túnel, que terminava em um vasto saguão, com várias formações rochosas de formatos bem irregulares espalhadas. Até que Raissa conseguiu ver bastante coisa que tinha lá dentro.

Mas antes que a garota pudesse pensar em fazer algo, nadando em alta velocidade e completamente assustado, vinha um pequeno Tentacool, que só entrou naquele monte de algas. O pequeno aquático venenoso nadava, frequentemente olhando para trás, como se estivesse sendo perseguido. Iria Raissa averiguar o que foi aquilo?

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Curiosa como sempre Raissa averiguaria o que estava acontecendo com aquele Tentacool e então adentraria aquela caverna, sem saber o que pode esperar ali dentro. De fato o túnel não era nada longo e ela se via logo em um vasto saguão com vários pilares rochosos altos. Seja lá onde o Tentacool foi parar, seria difícil encontrá-lo por ali, não só haviam os pilares, mas várias pedras espalhadas pelo chão onde a pequena água viva poderia ter se escondido.

Antes que Raissa pudesse sequer pensar no que fazer ela via algo em uma velocidade extremamente alta vindo do túnel que dava entrada a caverna. Ela não conseguiria ver o que era a princípio, a tal criatura rápida era apenas um vulto. Porém ao entrar na caverna depois de um tempo, a criatura parava e revelava ser um feroz Sharpedo, que revirava as pedras furiosamente e chegava a levar um daqueles pilares enormes abaixo, esse que caía até que perto demais de Raissa, mas por sorte não perto o suficiente.


Aquele pokémon estava causando um completo caos e era extremamente brutal e muito provavelmente o Tentacool estava fugindo dele. Raissa poderia intervir e tentar colocar um fim a fúria dele. O que ela faria? Sharpedo continuava a revirar aquela caverna de cabeça pra baixo e podia derrubar mais um daqueles pilares enormes.

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Aquele Sharpedo se mostrava bravo e destemido e de fato era, indo pra cima de Raissa e seus pokémon sem medo nenhum, afinal ele teve sua caçada interrompida. Estava furioso, mas o tubarão sequer sabia no que ele se meteu e provavelmente se arrependeria demais quando retomasse a consciência. Era um pokémon sem medo, mas aquela realidade estava propensa a mudar.

O pokémon das trevas era mais rápido que Storm, obviamente, não importando o quão proativa Raissa foi na hora de dar a ordem para o seu peixe elétrico, mas a mordida em si nem causava tanto dano em Lanturn, graças a imensa diferença de força entre os dois e falando em diferença de força, uma descarga elétrica poderosíssima vinha do corpo do pokémon de Raissa, que foi capaz de assustar até mesmo o Dhelmise que carregava a ruivinha, esse que recuava ao ver o ataque de Lanturn e voltava depois que o estrago estava feito. Raissa não pôde ver o que aconteceu, mas ouviu um terrível estrondo que ecoou até mesmo nas profundezas e quando voltava via o Sharpedo, completamente sem forças.

A ameaça foi neutralizada, porém ainda sem sinal do Tentacool que estava sendo perseguido. Se bem que é até compreensível o pequenino não querer aparecer depois de todo esse estrago. Aquilo podia ter sido perigoso até mesmo para a própria Raissa, se não fosse o Dhelmise que prevesse o que aconteceria naquele exato momento.

Mas enfim, iria atrás do pequeno Tentacool? Ver se ele não está se escondendo em algum lugar? Ou se ele já achou outro predador. Talvez Raissa precisasse de tempo pra pensar, afinal apesar de tecnicamente pouca coisa ter acontecido, ao mesmo tempo foi algo chocante... literalmente.


Campo: Uma vasta caverna subaquática repleta de altos pilares de pedra.