[MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
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Re: [MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
Sem mais a refletir, resolvemos agir. Com cuidado, seguimos pelo túnel não-tão-largo, avançando no nosso tempo até a saída. Enquanto caminhávamos, Margo foi rasgando sua própria roupa para fazer alguns ajustes, como uma tipoia improvisada, para seu braço ferido. Além disso, a loira confabulou ter algumas hipóteses sobre o mistério, mas que não dividiria comigo por agora. E tudo bem... O importante era chegarmos até nosso destino e isso ocorreu. Após alguns minutos, uma "mosqueteira" nos separava do exterior. Com a ajuda da ansiedade de Margo e das habilidades do Swinub, o caminho foi liberado facilmente.
— Eu vou na frente, sem problemas! Te ajudo a subir... — Disse, ao notar que não seria possível para a loira subir por conta própria. Sabendo disso, escalei o buraco, sendo recebido pelo holofote fortíssimo do exterior. Usei meu braço para tampar os olhos, enquanto acostumava a visão àquela iluminação. Em seguida, abaixei-me na direção do buraco por onde vim para auxiliar Margo. Precisava ter cuidado com o braço machucado dela, mas já que a menina não era nada pesada, não foi difícil trazê-la até a superfície — Que iluminação de qualidade, hein? Com uma luz forte dessas não é estranho ter tantos "vultos" sendo vistos por aí. O que não falta é sombra de planta e prédio sendo projetada lá pra rua...
E então, chegava o momento de investigarmos com detalhes o ambiente. Se alguém suspeito passou por ali, o que era bem óbvio, afinal tinha um túnel na maior pegada "Assalto ao Banco Central" bem ali, provavelmente tinha deixado algum rastro. Com atenção nós provavelmente seríamos capazes de achar algo que "não deveria estar ali" e serviria como pista para as próximas etapas desta investigação.
OFF escreveu:
Espeon (Day Care): 180 Posts
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Re: [MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
- ... Bom, pelo menos a fotossíntese não vai parar - Disse Margo, em uma piada tosca respondendo o garoto.
Era engraçado porque ela falava isso enquanto esticava um dos braços (bons) e abria a "asa" quebrada, permitindo que Luch passasse seus braços por baixo de seus peitos e puxasse-a para cima. Era uma posição confortável? Não. Era a mais fácil? Não também, ainda assim conseguiram depois de alguns escorregões e risadas sem timing.
Não sei se eles deviam estar se divertindo não...
Até porque, quando Margo chegou na horta e ficou finalmente de pé, ela deu uma boa olhadela em volta e rezou para que sua íris contraísse logo. Seus olhos claros não eram nada bons quando o assunto é luz! Essa "olhadela" acabou durando quase minutos. Quando ela finalmente se localizou, ela deu a ideia (óbvia) de sair dali.
Então ela apenas caminhou em direção a cerca, tirou da portinha a trava sem fechadura e passou. Não foi difícil chegar até o quintal do ginásio! Afinal de contas, aquela era uma mísera horta; Green nunca viu motivos para aumentar a segurança de uma mísera horta. Além disso, a cerca baixa permitia que os bípedes (desculpe Swinub, você não notou isso) vissem bem o tal do quintal e esse quintal era bem, mas BEM, normal.
E quando eu digo normal, eu digo também sem graça. Era um terreno gramíneo um bocado extenso, onde ao fundo algumas cadeiras de metal brancas "decoravam" o local. Próximo da porta de fundo do ginásio, havia um piso de cimento não-rebocado. Certamente Green pretende subir esse piso outrora, mas ainda não fez.
Todo aquele verde fugia um pouco do holofote (graças a Deus), Margo aproveitou a pouca luz do lugar e já se meteu entre as sombras. Esperou sua pupila dilatar e, quando voltou a ver bem - e sem manchas -, se perguntou se aquilo estava REALMENTE acontecendo. Piscou uma, duas, três vezes. Esfregou os olhos e se perguntou:
- Que porra é essa?! - Não tivera papas nas línguas - Você também está vendo isso? - Perguntou e (se possível) cutucou Luch.
E ele - provavelmente - estava. A cena era a seguinte: um corpo amarrado caíra de uma altura de meio metro direto ao chão. Era apenas isso: um corpo nu, de pés e pulsos amarrados. Na cabeça dele, um pano branco; a princípio Margo se questionara da vitalidade daquele troço, mas não havia como saber antes de chegar perto.
O que dava para ver de longe? Que se tratava de um homem, de meia idade, branco e com pelos corporais em quantidade média.
Era engraçado porque ela falava isso enquanto esticava um dos braços (bons) e abria a "asa" quebrada, permitindo que Luch passasse seus braços por baixo de seus peitos e puxasse-a para cima. Era uma posição confortável? Não. Era a mais fácil? Não também, ainda assim conseguiram depois de alguns escorregões e risadas sem timing.
Não sei se eles deviam estar se divertindo não...
Até porque, quando Margo chegou na horta e ficou finalmente de pé, ela deu uma boa olhadela em volta e rezou para que sua íris contraísse logo. Seus olhos claros não eram nada bons quando o assunto é luz! Essa "olhadela" acabou durando quase minutos. Quando ela finalmente se localizou, ela deu a ideia (óbvia) de sair dali.
Então ela apenas caminhou em direção a cerca, tirou da portinha a trava sem fechadura e passou. Não foi difícil chegar até o quintal do ginásio! Afinal de contas, aquela era uma mísera horta; Green nunca viu motivos para aumentar a segurança de uma mísera horta. Além disso, a cerca baixa permitia que os bípedes (desculpe Swinub, você não notou isso) vissem bem o tal do quintal e esse quintal era bem, mas BEM, normal.
E quando eu digo normal, eu digo também sem graça. Era um terreno gramíneo um bocado extenso, onde ao fundo algumas cadeiras de metal brancas "decoravam" o local. Próximo da porta de fundo do ginásio, havia um piso de cimento não-rebocado. Certamente Green pretende subir esse piso outrora, mas ainda não fez.
Todo aquele verde fugia um pouco do holofote (graças a Deus), Margo aproveitou a pouca luz do lugar e já se meteu entre as sombras. Esperou sua pupila dilatar e, quando voltou a ver bem - e sem manchas -, se perguntou se aquilo estava REALMENTE acontecendo. Piscou uma, duas, três vezes. Esfregou os olhos e se perguntou:
- Que porra é essa?! - Não tivera papas nas línguas - Você também está vendo isso? - Perguntou e (se possível) cutucou Luch.
E ele - provavelmente - estava. A cena era a seguinte: um corpo amarrado caíra de uma altura de meio metro direto ao chão. Era apenas isso: um corpo nu, de pés e pulsos amarrados. Na cabeça dele, um pano branco; a princípio Margo se questionara da vitalidade daquele troço, mas não havia como saber antes de chegar perto.
O que dava para ver de longe? Que se tratava de um homem, de meia idade, branco e com pelos corporais em quantidade média.
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Re: [MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
Antes de pensar em analisar o local, tratei de ajudar Margo como pude, puxando-a de uma maneira bastante estranha de dentro do buraco... Era como se eu estivesse arrastando um corpo para falar a verdade, isso certamente pareceria muito estranho para quem não soubesse dos detalhes e olhasse de longe. Somando isso ao comentário da jovem sobre o holofote "manter a fotossíntese" das plantas, acabei dando uma risada meio involuntária, que se intensificou mais quando consegui associar nosso movimento a algo bem aleatório, o parto humano. Sim, parecia que eu estava puxando Margo de dentro do ventre de sua mãe-terra. Certamente não era a ocasião para piadas e risadas, mas nunca se sabe quando o humor chama, não é mesmo?
— Pronto, acabou de ser "parida" desse buraco... Ainda está suja do parto, mas felizmente não é sangue... — Comentei, em tom de brincadeira, dando uma espanadinha com a mão sobre o ombro saudável da jovem, enquanto ria, seguido de um sinal de positivo com a mão — Ah, desculpe, eu costumo fazer piadinhas sem graça quando estou em situações desconfortáveis e preocupantes... — Desabafei, logo em seguida, tentando disfarçar o comportamento inoportuno. Sem mais, seguimos para o ambiente seguinte, o nada interessante quintal do Ginásio de Viridian. Ali faltava decoração e também um fim para as obras, que certamente foram postergadas por não ter tantos transeuntes para apreciá-las. Quem sabe? De todo modo, o importante não era o ambiente e sim o que estava por vir.
Como se fosse a coisa mais normal do mundo, nossos olhos captaram uma cena bastante... Intrigante, para dizer o mínimo. Um corpo inerte - talvez vivo, ou não - tombou diante de nós, nu, com a cabeça tampada, mãos e pés atados e com uma camada respeitável de pelos corporais... Um detalhe importante, pois eliminava algumas possíveis pessoas que me vieram a cabeça quando se analisa toda a situação vivida até ali — Infelizmente... Estou vendo... E uma coisa posso te dizer, esse não é a Natalie... — Comentei, dando um passo sutil adiante, inclinando um pouco a cabeça para ver melhor o corpo. Era evidente que em minha mente, a pessoa ali largada poderia ser Milton, a quem suspeitamos ter tido a identidade surrupiada. Entretanto, quem mais conhecia ele (supostamente), era Margo, por isso olhei para ela, esperando uma reação — Você certamente conhece o Milton, melhor do que eu, né? Eu nunca o vi de fato... Pode ser? Você sabe... É ele?
OFF escreveu:
Espeon (Day Care): 181 Posts
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Re: [MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
OFF: Mds perdão, eu não sei se deletei a notificação ou se não notificou, mas não vi que você tinha postado D:
O famoso rir para não chorar. Margo começava a sentir uma certa intimidade e afinidade com Luch; o que podia ser um sinal bom e ruim. Depende da perspectiva. Agora ela não avaliava muito isso; apenas ria em resposta e lhe dava um sorriso meio bobo, indicando que estava confortável com as piadinhas do rapaz.
Margo pode não ter sido a pessoa mais bem educada na infância, mas hoje ela se considera bastante carismática e alegre, quando junto de alguém amigável. Essa receita meio mirabolante fez a moça ceder um pouco; tanto que ela mesma fizera uma piada original. No mais, vamos ao que realmente importa: que definitivamente não é a decoração daquele local.
O corpo que cai (e aqui não faço referência ao filme de Hitchcock) era o que de fato chamava atenção. Margo, ainda boquiaberta, ouvia Luch falar de Natalie (e excluí-la de forma lógica) e logo em seguida falar de Milton. Aqui abriria espaço para fazê-la ficar vermelha e até a fazer exprimir:
- Você está alegando que eu conheço Milton pelado?! - Questionou. É claro que a moçoila entendeu que não era bem assim, mas pela ideia ter passado à cabeça, ela decidiu por Luch contra a parede, usando sua própria fala ao redor - Veja bem... não sei que tipo de relação você tem com Natalie, mas não é bem assim que eu conheço o Milton não!
Ela até atuava bem, mas as risadinhas entre uma pausa e outra tiravam toda a credibilidade de sua fala. Sabe o que mais lhe tirava credibilidade?! O bom humor diante da situação! Pois relembrarei: TEM UM CORPO CAÍDO NO CHÃO! LEVEM A SÉRIO, CRIANÇAS! Margo mesmo já estava no nível "rindo para não chorar"; fora tanta confusão, tanta desgraça que agora ela só achava aquilo mais um "show de fantasias" que rondava aquela missão.
Pois então se aproximou. Ela podia até conhecer Milton mas, como reforçou agora a pouco, não o conhecia pelo rosto. Foi por esse motivo que ela foi até a extremidade alta do "troço" caído ao chão. Veja bem: ela não se preocupou pioneiramente em ver sua vitalidade, ela se preocupou em tirar do rosto daquele cara o pano que o censurava.
Num só puxão, revelou a identidade que era - nada mais, nada menos -que o delegado palanqueiro que gritava em voz alta: "EU TERIA CONSEGUIDO, SE NÃO FOSSE ESSAS CRIANÇAS ENXERIDAS!!". Ok, isso tudo é mentira, ta bom?! Pode ignorar tudo... vou até riscar a parte que não é relevante. Pronto, risquei, voltemos. A verdade é que ao tirar o pano, ficou fácil para Margo saber quem é. Luch estava certo; aquele era Milton.
Na verdade o próprio garoto poderia o reconhecer pelas fotos nas notícias. O gurizinho que viu no Centro Pokémon também se parecia um bocado com ele. Maxilar bem marcado, fios pretos, curtos, espetados e lisos, olhos castanho-escuros e esbugalhados. Seu corpo era atlético e ele tinha cerca de um metro e noventa.
Era um homão, por assim dizer. Seria mais bonito se não estivesse todo marcado por socos, chutes e pontapés no rosto inteiro.
E seu olho aberto esbugalhado podia simbolizar morte súbita; mas não era o caso. Ele estava na verdade acordado e assustadíssimo com toda a situação. Completamente perdido! Não sabia onde estava e nem nada do tipo! Queria gritar mas não conseguia; em sua boca havia uma espécie de camiseta preta, que lhe abafava completamente.
Inclusive, quando alguém o forçou a engoli-la, o fez quebrar um dos dentes.
Margo, com nenhum cuidado, puxou-a de vez. Quando ele finalmente teve sua boca livre, ele apenas gritou. Sim, gritou! Nenhum conjunto de fonemas compreensíveis, ele apenas deu um grito desesperado, como quem estivesse em alto pânico e surto. Aquele "AAAAH" estendido, que vai até o pulmão perder forças e as cordas vocais pedirem arrego...
O famoso rir para não chorar. Margo começava a sentir uma certa intimidade e afinidade com Luch; o que podia ser um sinal bom e ruim. Depende da perspectiva. Agora ela não avaliava muito isso; apenas ria em resposta e lhe dava um sorriso meio bobo, indicando que estava confortável com as piadinhas do rapaz.
Margo pode não ter sido a pessoa mais bem educada na infância, mas hoje ela se considera bastante carismática e alegre, quando junto de alguém amigável. Essa receita meio mirabolante fez a moça ceder um pouco; tanto que ela mesma fizera uma piada original. No mais, vamos ao que realmente importa: que definitivamente não é a decoração daquele local.
O corpo que cai (e aqui não faço referência ao filme de Hitchcock) era o que de fato chamava atenção. Margo, ainda boquiaberta, ouvia Luch falar de Natalie (e excluí-la de forma lógica) e logo em seguida falar de Milton. Aqui abriria espaço para fazê-la ficar vermelha e até a fazer exprimir:
- Você está alegando que eu conheço Milton pelado?! - Questionou. É claro que a moçoila entendeu que não era bem assim, mas pela ideia ter passado à cabeça, ela decidiu por Luch contra a parede, usando sua própria fala ao redor - Veja bem... não sei que tipo de relação você tem com Natalie, mas não é bem assim que eu conheço o Milton não!
Ela até atuava bem, mas as risadinhas entre uma pausa e outra tiravam toda a credibilidade de sua fala. Sabe o que mais lhe tirava credibilidade?! O bom humor diante da situação! Pois relembrarei: TEM UM CORPO CAÍDO NO CHÃO! LEVEM A SÉRIO, CRIANÇAS! Margo mesmo já estava no nível "rindo para não chorar"; fora tanta confusão, tanta desgraça que agora ela só achava aquilo mais um "show de fantasias" que rondava aquela missão.
Pois então se aproximou. Ela podia até conhecer Milton mas, como reforçou agora a pouco, não o conhecia pelo rosto. Foi por esse motivo que ela foi até a extremidade alta do "troço" caído ao chão. Veja bem: ela não se preocupou pioneiramente em ver sua vitalidade, ela se preocupou em tirar do rosto daquele cara o pano que o censurava.
Num só puxão, revelou a identidade que era - nada mais, nada menos -
Na verdade o próprio garoto poderia o reconhecer pelas fotos nas notícias. O gurizinho que viu no Centro Pokémon também se parecia um bocado com ele. Maxilar bem marcado, fios pretos, curtos, espetados e lisos, olhos castanho-escuros e esbugalhados. Seu corpo era atlético e ele tinha cerca de um metro e noventa.
Era um homão, por assim dizer. Seria mais bonito se não estivesse todo marcado por socos, chutes e pontapés no rosto inteiro.
E seu olho aberto esbugalhado podia simbolizar morte súbita; mas não era o caso. Ele estava na verdade acordado e assustadíssimo com toda a situação. Completamente perdido! Não sabia onde estava e nem nada do tipo! Queria gritar mas não conseguia; em sua boca havia uma espécie de camiseta preta, que lhe abafava completamente.
Inclusive, quando alguém o forçou a engoli-la, o fez quebrar um dos dentes.
Margo, com nenhum cuidado, puxou-a de vez. Quando ele finalmente teve sua boca livre, ele apenas gritou. Sim, gritou! Nenhum conjunto de fonemas compreensíveis, ele apenas deu um grito desesperado, como quem estivesse em alto pânico e surto. Aquele "AAAAH" estendido, que vai até o pulmão perder forças e as cordas vocais pedirem arrego...
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Re: [MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
Não era porque estávamos em uma missão extremamente estranha e cheia de reviravoltas que eu iria perder meu senso de humor, não é mesmo? Quem me conhecia sabia bem desse meu lado e isso era o divisor de águas entre nos darmos bem ou não. Felizmente, Margo tinha um senso de humor apurado (do meu ponto de vista, né?), o que facilitava bastante nossa interação. Antes eu não confiava inteiramente nela e agora me pegava trocando piadinhas e sorrisos... Até que eu tinha melhorado bastante minha socialização, não é mesmo? Mas claro, isso também era muito mérito da personalidade da loira... Enfim!
Apesar das piadas, nós acabamos nos deparando com o corpo caído. Eu logo tratei de dizer que não seria Natalie, o que era bem óbvio afinal... Como já dito, minha suspeita era sobre Milton e nesse sentido, a jovem Margo demonstrou que estava aprovada para ser minha amiga, ao mandar uma piada sobre "não conhecer o Milton pelado", além de levantar alguns questionamentos sobre meu conhecimento do corpo de Naty. Fiquei um pouco corado com a questão, mas tentei contornar da melhor forma, enquanto caminhava ao redor do corpo — Estou notando que você tem um belo humor Unoviano... Estou certo? Mas, de todo modo, saiba: aquilo que acontece na Sociedade, fica na Sociedade, não acha? — Perguntei, dando de ombros logo em seguida e esboçando um sorrisinho. Diante disso, Margo foi mais rápida e arrancou o capuz da cabeça do corpo, revelando uma personalidade já batida desta história, o próprio Milton! Ele estava em choque, de olhos arregalados, mas felizmente vivo!!!
— Ih, é ele mesmo! — Expressei, apontando para o homem. Eu mesmo havia suspeitado que era ele e que estavam no lugar do mesmo, maaaas... Bem, a gente sempre espera ser surpreendido na teoria. Essa explosão de verdades me deixou realmente impactado... Uma figura desconhecida estaria agora com a família dele, no aconchego de um lar quentinho e privado, com uma esposa e um filho inocentes ao dispor de seus interesses torpes. Era algo realmente amedrontador! O sorriso das gracinhas desapareceram imediatamente do meu rosto, ainda mais com o grito de desespero do homem... Na mesma hora reagi de maneira bem explosiva e preocupada, contrastando com meu estilo de levar as coisas até agora... — Margo! MARGO! Deu ruim... A doideira toda que pensamos é real. Temos que pegar o doppleganger! A família dele! É perigoso!
OFF escreveu:
OFF: Sem problemas! Eu geralmente não posto final de semana mesmo (apesar desse eu ter ficado em casa uhahuauha). Mas vou tentar dar uma acelerada no meu ritmo de postagem durante essa próxxima semana, que nem fiz na última semana.
Espeon (Day Care): 182 Posts
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Re: [MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
OFF: ... já ta acabando KAKAKAKA eu tenho que dar um final meio aberto porque a missão tem parte 2
OFF: QUE? EU LANCEI UM DADO??????? FOI MAL NÃO SEI QUANDO FIZ ISSO
Quando Margo certificou-se de que aquele era Milton, a moça teve uma primeira reação estupefata; jogou de volta o pano na cabeça do homem assim que ele começou a gritar. Não fez por mal... eu acho. Ela apenas achara que esta era a melhor das hipóteses:
- Luch... eu nunca pensei que eu iria falar isso para alguém, mas você precisa chamar a polícia... - Sim, ela deletou a ordem.
Sim, em nenhum outro momento Margo sequer cogitou chamar a polícia. Nunca achou que precisaria disso. A questão é que ela conhecia uma rede ainda mais "rápida" do que a própria força policial, então apenas jogou a ideia para Luch pulou de volta no buraco, pegou o celular e discou um número. Ali ela começou a falar com um homem de voz (provavelmente) desconhecida, que parecia saber um bocado sobre a situação:
- Aviso dado, se confirmou. O Milton que voltou para casa é mesmo o Milton que tava na Rainbow... - Falara em tom melancólico - PRECISA MANDAR REFORÇOS ANTES QUE ELE PERCEBA QUE SABEMOS E SUMA!
Ela gritou a outra parte, sem se importar se haveria certa compreensão dos fatos. Logo após isso desligou, com certo medo de Luch ouvir a mini-conversa que teve. Correu túnel a dentro e foi em direção ao Nidoking Burguer, sem esperar que seu atual parceiro a seguisse. Ok, a situação era urgente? Era, apesar disso, ela não parecia correr em desespero; parecia que ela tinha que estar em outro lugar. Prova disso é que ela apenas deixou o corpo de Milton ali, gritando, completamente surtado & machucado, sem se preocupar em nada com a saúde e a índole do rapaz.
E um bocado de coisa começava a acontecer fora dos domínios de Luch; coisas que ele só saberia com o resultado final.
OFF: QUE? EU LANCEI UM DADO??????? FOI MAL NÃO SEI QUANDO FIZ ISSO
Quando Margo certificou-se de que aquele era Milton, a moça teve uma primeira reação estupefata; jogou de volta o pano na cabeça do homem assim que ele começou a gritar. Não fez por mal... eu acho. Ela apenas achara que esta era a melhor das hipóteses:
- Luch... eu nunca pensei que eu iria falar isso para alguém, mas você precisa chamar a polícia... - Sim, ela deletou a ordem.
Sim, em nenhum outro momento Margo sequer cogitou chamar a polícia. Nunca achou que precisaria disso. A questão é que ela conhecia uma rede ainda mais "rápida" do que a própria força policial, então apenas jogou a ideia para Luch pulou de volta no buraco, pegou o celular e discou um número. Ali ela começou a falar com um homem de voz (provavelmente) desconhecida, que parecia saber um bocado sobre a situação:
- Aviso dado, se confirmou. O Milton que voltou para casa é mesmo o Milton que tava na Rainbow... - Falara em tom melancólico - PRECISA MANDAR REFORÇOS ANTES QUE ELE PERCEBA QUE SABEMOS E SUMA!
Ela gritou a outra parte, sem se importar se haveria certa compreensão dos fatos. Logo após isso desligou, com certo medo de Luch ouvir a mini-conversa que teve. Correu túnel a dentro e foi em direção ao Nidoking Burguer, sem esperar que seu atual parceiro a seguisse. Ok, a situação era urgente? Era, apesar disso, ela não parecia correr em desespero; parecia que ela tinha que estar em outro lugar. Prova disso é que ela apenas deixou o corpo de Milton ali, gritando, completamente surtado & machucado, sem se preocupar em nada com a saúde e a índole do rapaz.
E um bocado de coisa começava a acontecer fora dos domínios de Luch; coisas que ele só saberia com o resultado final.
Última edição por Victoria em Seg maio 10 2021, 10:51, editado 1 vez(es)
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Re: [MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
E então... Tudo que estava estranho conseguiu ficar ainda pior. Após constatarmos que esta figuraça no chão, era realmente o Milton que Margo conhecia, a loira tratou de jogar o pano de volta na cabeça de seu suposto companheiro de equipe. Fiquei confuso com a ação, mas não considerei um ato de má-fé, apenas uma reação imediata a um grito desconcertante do homem. Logo depois disso, Margo também me mandou chamar a polícia, o que não fez muito sentido imediato, pois soava como se ela não fosse continuar ali. Entretanto, ao vê-la correr de volta ao túnel e se lançar em seu interior, compreendi que estaria sozinho daqui em diante. Estaria ela realmente preocupada com a família do Milton a ponto de correr até sua casa para salvá-los de algum doppleganger malfeitor? Enfim... Como ela mesmo disse, eu precisava ligar para a delegacia...
— Alô? É da Delegacia de Viridian? — Disse, após discar do Rotom Phone e assim que ouvi o mínimo de reação do outro lado — É, é o Luch, da Virtuum. Achamos algo interessante... O Milton e ele não é o mesmo que foi liberado como vítima depois do ataque... Sim... Precisam ir até a casa dele, e rápido! A Família pode estar em perigo com um estranho... Venham rápido até o quintal do Ginásio da cidade! — Comentei, apressadamente, sem muita paciência com qualquer falta de compreensão do outro lado da linha. Enquanto isso, ouvia a voz de Margo reverberar pelo túnel, em um grito. Ela falava sobre "reforços" e "sumiços", mas não conseguia ouvir o bastante para unir as palavras em uma frase com sentido. Pelo visto, não viria mais ela por enquanto... Tivemos um tempo bacana juntos, mas agora a loira voltaria a sua Sociedade.
— É Milton, agora somos apenas nós dois... Mas fique tranquilo, a polícia já vai chegar e vai te levar... — Comentei com o homem, retirando o "saco" de sua cabeça, enquanto observava as mãos ainda atadas dele. Deixá-lo assim seria um erro, não é? Eu não tinha faca comigo, mas Steve talvez conseguisse resolver a situação. `Para tal, peguei sua Poké Ball e o libertei, dando a ordem necessária — Milton, Steve. Steve, Milton. Por favor Steve, use seu bico para cortar as cordas, vamos ajudá-lo!
OFF escreveu:
OFF: Eu tomei um susto quando vi um Rhyhorn no final do post. Felizmente foi apenas um surto coletivo q
Espeon (Day Care): 183 Posts
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Re: [MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
OFF: Plot twist, era tudo o sonho de um rhyhorn
Não era uma cena bonita de se ver. Ser deixado sozinho repentinamente também não era lá muito agradável. Provavelmente Luch teria que explicar - em outra hora - o paradeiro de Margo. Apesar disso tudo, preciso parabenizar a ética do rapaz que, diferente da tal Natalie, não fazia nada além de ser uma pessoa inocente.
Pois então ligou para a polícia. Devo admitir que me deu uma vontade enorme de dizer-lhe que não, que você na verdade ligou errado e que na verdade era uma pizzaria. Não farei, mas fica aqui registrado isso... Enfim! Quando se identificou, ganhou os ouvidos da recepcionista - a mesmíssima que lhe levou a sala de reunião - e foi recebido com um 'Certo! Mandarei a força!'. Que força?! Bem, deve ser a policial.
No mais, a moçoila desligou tão rápido quanto o sumiço de Margo. Agora Luch se agachava perto de Milton e se preocupava em ser mais humano o possível... e está ai a cena feia de se ver. Ser humano nem sempre é belo e límpido; as vezes passa por ajudar um homem que está tão ferido que lhe da calafrios.
Era essa a situação de Milton. Era um homem que tinha o corpo intacto, porém a cara completamente desfigurada. Seu cabelo preto perdia brilho, se misturando com o sangue coagulado de sua testa. Seus olhos estavam vermelho-sangue; efeitos de socos e chutes tomados. Seu nariz quebrado e seus dentes - ao menos grande parte deles - quebrados ou arrancados. Não era o mesmo homem que sumiu, na altura do ginásio... após tanta tortura, ele se tornara um homem vazio... uma casca que tossia sangue, na atitude desesperada de se manter vivo; evitando inalar a hemoglobina que vazava de seu nariz e boca.
Quando teve suas duas mãos livres, a única coisa que fez foi levá-la até o rosto, escondendo-se da luz lateral vinda do holofote.
Ele só parava de gritar quando tossia, e ele só parava de tossir quando gritava. Em um certo momento, quebrou essa cadeia balbuciando outras palavras perdidas, que talvez Luch conseguisse achar: "rock"; "rain"; "bow". Eram tão pausadas e esporádicas que se tornava quase impossível saber se eram parte de uma só frase ou se eram delírios.
Fora depois de longos minutos - que mais pareciam eternidades - que a polícia e uma ambulância chegou. A remoção de Milton foi emergencial e confidencial, sendo um pedido da polícia que não divulgassem o caso. Dali o delegado palanqueiro pediu para que Luch entrasse no carro com ele e explicasse o possível da história, pedindo que ele não comentasse com mais ninguém os detalhes do caso e a inconsistência da existência de Milton.
Não era uma cena bonita de se ver. Ser deixado sozinho repentinamente também não era lá muito agradável. Provavelmente Luch teria que explicar - em outra hora - o paradeiro de Margo. Apesar disso tudo, preciso parabenizar a ética do rapaz que, diferente da tal Natalie, não fazia nada além de ser uma pessoa inocente.
Pois então ligou para a polícia. Devo admitir que me deu uma vontade enorme de dizer-lhe que não, que você na verdade ligou errado e que na verdade era uma pizzaria. Não farei, mas fica aqui registrado isso... Enfim! Quando se identificou, ganhou os ouvidos da recepcionista - a mesmíssima que lhe levou a sala de reunião - e foi recebido com um 'Certo! Mandarei a força!'. Que força?! Bem, deve ser a policial.
No mais, a moçoila desligou tão rápido quanto o sumiço de Margo. Agora Luch se agachava perto de Milton e se preocupava em ser mais humano o possível... e está ai a cena feia de se ver. Ser humano nem sempre é belo e límpido; as vezes passa por ajudar um homem que está tão ferido que lhe da calafrios.
Era essa a situação de Milton. Era um homem que tinha o corpo intacto, porém a cara completamente desfigurada. Seu cabelo preto perdia brilho, se misturando com o sangue coagulado de sua testa. Seus olhos estavam vermelho-sangue; efeitos de socos e chutes tomados. Seu nariz quebrado e seus dentes - ao menos grande parte deles - quebrados ou arrancados. Não era o mesmo homem que sumiu, na altura do ginásio... após tanta tortura, ele se tornara um homem vazio... uma casca que tossia sangue, na atitude desesperada de se manter vivo; evitando inalar a hemoglobina que vazava de seu nariz e boca.
Quando teve suas duas mãos livres, a única coisa que fez foi levá-la até o rosto, escondendo-se da luz lateral vinda do holofote.
Ele só parava de gritar quando tossia, e ele só parava de tossir quando gritava. Em um certo momento, quebrou essa cadeia balbuciando outras palavras perdidas, que talvez Luch conseguisse achar: "rock"; "rain"; "bow". Eram tão pausadas e esporádicas que se tornava quase impossível saber se eram parte de uma só frase ou se eram delírios.
Fora depois de longos minutos - que mais pareciam eternidades - que a polícia e uma ambulância chegou. A remoção de Milton foi emergencial e confidencial, sendo um pedido da polícia que não divulgassem o caso. Dali o delegado palanqueiro pediu para que Luch entrasse no carro com ele e explicasse o possível da história, pedindo que ele não comentasse com mais ninguém os detalhes do caso e a inconsistência da existência de Milton.
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Re: [MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
Quando finalmente fiquei sozinho com Milton, o frio pareceu aumentar umas mil vezes. Seria receio por tudo o que ocorria? O plot desta missão estava dando um banho em muito filme de terror... Meus pelos, sobretudo das costas, até a nuca, arrepiavam-se com a ideia de alguém roubar minha própria identidade. E pelo visto não era difícil, nem algo "que-se-vê-na-TV", porque provavelmente Natalie teria passado pelo mesmo. Aliás... NATY! Será que ela teve o mesmo desfecho que Milton? Será que ela está em algum lugar, desfigurada, nua, em uma noite gélida? Não, não, não... Isso não deve ser um modus operandis destes vultos. Milton teve um dia ruim, apenas. Ele reagiu e se deu mal, mas não... Ela está bem! De todo modo, com o Rotom Phone agora livre, fiz questão de ligar para ela. Chamou, chamou, chamou e... Nada. Merda!
— "Você tá bem? Tá aonde? Me liga!" — Foi o que digitei em movimentos rápidos na tela do aparelho, recebendo uma reclamação contundente do Rotom, do Phone, sobre a forma pesada que apertava sua tela sensível ao toque. E agora... Bem, agora era esperar para ver o que viria, tanto de Naty, como da Polícia. Enquanto isso, agora com as mãos livres, Milton tocava o próprio rosto machucado, irreconhecível, enquanto balbuciava palavras perdidas... "Rock", "Rain" e por fim, "Bow". Pedra talvez tenha alguma relação com seu Alolan Golem? Bem... Rain poderia ser sobre Rain Dance e "Bow", eu não faço ideia! Malditas charadas... Com tanto frio era difícil raciocinar. Aliás! Tanto frio me fez lembrar das palavras de Joy, o que me fez trazer Steve de volta á sua esfera, assim que libertou o homem.
— Coitado, deve estar com frio... Como sou insensível... — Disse em voz alta, mais para mim do que para ele. Ao mesmo tempo, retirava Nany, a Slugma, de dentro da mochila, libertando-a. Entretanto, foi aí que notei a presença de um pequeno Pokémon dormindo tranquilamente na bolsa. Um Pássaro? Se pensar que havia um ovo ali, só podia ser o Rookidee que nasceu! Passei a falar baixo então, segurando cuidadosamente a bolsa na frente do corpo, como uma mamãe Komala. Em seguida, deixei o Pokémon de fogo ao lado de Milton para aquecê-lo um pouco. Mas não demoraria muito para que ele fosse resgatado e isso ficava claro pelos sons de sirene que vinham à distância. Permiti-me sentar então no chão para aguardá-los, e não neguei acompanhar o delegado quando ele me solicitou.
Entramos no carro e ele me passou as necessidades que aquele caso exigia. Não deveríamos compartilhar informação com mais ninguém, sobretudo sobre Milton e as loucuras deste caso. Concordei, apesar de estar perdido e, quando solicitado, expliquei minha visão sobre tudo o que passamos, Margo e eu. Aliás, deixei em off o fato dela não ser da minha Sociedade, mais uma vez. Além do mais, dei uma desculpa para seu sumiço, cobrindo-a, mesmo que eu não saiba se é a melhor coisa. Na hora de falar de Natalie, não citei que era alguém da Sociedade, mas uma conhecida que provavelmente estava na mesma situação de Milton. Inclusive, usei o nome Shianny, para não associarem à verdadeira — E isso é tudo o que eu sei delegado. Que história louca! Quais os próximos passos agora? O que a Virtuum pode fazer para resolver essa situação? A família do Milton está segura?
OFF escreveu:
OFF: Mas será que "Golens sonham com Rhyhorns de Pedra"?
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Re: [MISSÃO DE SOCIEDADE] REFRAÇÃO - Virtuum
OFF: e a Shianny com ovelhas doppelgangers?!
Frio... realmente eu mesma lhe disse que estava bem frio. Por um momento - longo - esqueci disso; no calor da corrida e dentro de um túnel, a gente esquece do vento frio que toma nossos corpos. Luch, desde meu aviso, estava bastante bem vestido; mas agora sinto que rememorara o quão frio aquela rua estava.
Não tinha muito como cobrir Milton, mas tentou. O pano em sua face não tinha mais que alguns centímetros de raio (sim, ele era circular) e sua falta de roupas devia ser o pivô de sua tremedeira. O medo talvez fosse secundário nessa equação; porque apesar de sentí-lo, medo não costuma causar hipotermia.
Ao menos não que eu saiba.
Soltou - em última instância - sua Slugma, que apesar de ser uma ótima fonte de calor, não podia chegar muito perto de Milton sem queimá-lo. Experiente com esse tipo de problema, catou do chão de grama algumas rochas mais duras, e fora aquecendo uma por uma, batendo uma contra a outra e produzindo faíscas de fogo. Numa dessas, queimou a parte da grama mais seca e fez uma pequena fogueira.
Sabia que aquilo não iria durar; Green pode ser sem graça em decorações, mas se esforça um bocado para manter a grama verdinha (kakaka sim, isso foi um trocadilho tosco). Com tanta umidade e clorofila, logo o fogo cessou, então ele tentou mais uma vez. O silêncio reinava; salvo pelas batidas de pedras agradáveis que Slugma emitia vez ou outra.
Era um barulho até rítmico e agradável. Repetiu esse processo algumas vezes até a pedra que segurava finalmente desmanchar. Parte da culpa disso era do impacto; outra parte era da lava. Sem desistir, pegou outras duas pedras; bateu uma contra a outra e não conseguiu forçar faísca alguma. "Estranho!", pensou a pokémon. Ela então levou na altura dos olhos as duas pedras e visualizou bem o que se tratava.
Enquanto uma rocha era completamente normal (preta, fosca e sem graça), a outra tinha um brilho de ouro. Largou a pedra comum e atentou-se à dourada. Tomou com as duas "mãozinhas de lava" e tentou curvá-la um pouco. Conseguiu, mas não a quebrou! Sua propriedade resiliente chamou mais sua atenção do que sua própria cor, fazendo-o questionar se aquilo era mesmo uma rocha.
E então fez o que todo o pokémon faz quando não compreende a realidade... chamou seu treinador. Se Luch prestasse bem atenção, veria que aquilo se tratava de algo muito mais incomum do que uma simples pedra, mas que teria que ser investigado mais tarde, já que as sirenes policiais chegavam e acontecia tudo aquilo que já narrei...
Pois então Luch entrara no carro e contara tudo aquilo que ele já narrou...
O palanqueiro - que ao fim da história eu lhe digo que tem sua farda costurada com o nome Junior - ouviu tudo aquilo com um semblante sério. Não duvidou nem questionou. Ali ele ouviu o desespero de um garoto que não tinha entendido nada; mas não havia porque questionar sua verdade. Primeiro que ele mesmo o contratara, o que era (por si só) motivo para confiar em seu relato. Segundo que sua história dava até certo sentido àquela confusão toda, já que não demorou nada para o Hospital confirmar: este é Milton; mas não é o mesmo Milton que atendemos mais cedo.
Não havia condições d'ele ter curado dos ferimentos de explosão repentinamente; não há também como ele ter sido agredido no rosto por tantas horas, se a pouco ele estava internado no hospital. Os machucados do homem batiam com a confusão de Luch e fora assim que Junior estalou os dedos e anunciou:
- Luch, eu vou precisar rever o caso. Vou pedir para você se afastar um pouco, preciso ir atrás de algum conselheiro e talvez depois contataremos a Virtuum novamente - Ele foi incisivo, desviando das perguntas feitas até então. Manteve-se um minuto em silêncio e depois achou desonesto desligá-lo sem antes passar ao menos uma explicação sobre a casa de Milton e sua família - ... Ok, digamos que a família de Milton está bem, mas não conseguimos pegá-lo a tempo. Quando chegamos lá, uma tropa da Equipe Rocket já havia cercado o local, arrancado a força da cama e ido embora com o homem. A gente arrisca dizer que ele tinha alguma relação com os Rockets, algum traidor ou algo do tipo. Certamente não era uma figura muito bem quista pela organização. De qualquer forma, estamos com um Milton enquanto eles estão com outro, isso deve valer de alguma coisa, não é?! O filho e a mulher ficaram bastante assustados, mas não foram machucados... estamos tentando localizar quem fez isso, mas sabe como são os Rockets, né?
Frio... realmente eu mesma lhe disse que estava bem frio. Por um momento - longo - esqueci disso; no calor da corrida e dentro de um túnel, a gente esquece do vento frio que toma nossos corpos. Luch, desde meu aviso, estava bastante bem vestido; mas agora sinto que rememorara o quão frio aquela rua estava.
Não tinha muito como cobrir Milton, mas tentou. O pano em sua face não tinha mais que alguns centímetros de raio (sim, ele era circular) e sua falta de roupas devia ser o pivô de sua tremedeira. O medo talvez fosse secundário nessa equação; porque apesar de sentí-lo, medo não costuma causar hipotermia.
Ao menos não que eu saiba.
Soltou - em última instância - sua Slugma, que apesar de ser uma ótima fonte de calor, não podia chegar muito perto de Milton sem queimá-lo. Experiente com esse tipo de problema, catou do chão de grama algumas rochas mais duras, e fora aquecendo uma por uma, batendo uma contra a outra e produzindo faíscas de fogo. Numa dessas, queimou a parte da grama mais seca e fez uma pequena fogueira.
Sabia que aquilo não iria durar; Green pode ser sem graça em decorações, mas se esforça um bocado para manter a grama verdinha (kakaka sim, isso foi um trocadilho tosco). Com tanta umidade e clorofila, logo o fogo cessou, então ele tentou mais uma vez. O silêncio reinava; salvo pelas batidas de pedras agradáveis que Slugma emitia vez ou outra.
Era um barulho até rítmico e agradável. Repetiu esse processo algumas vezes até a pedra que segurava finalmente desmanchar. Parte da culpa disso era do impacto; outra parte era da lava. Sem desistir, pegou outras duas pedras; bateu uma contra a outra e não conseguiu forçar faísca alguma. "Estranho!", pensou a pokémon. Ela então levou na altura dos olhos as duas pedras e visualizou bem o que se tratava.
Enquanto uma rocha era completamente normal (preta, fosca e sem graça), a outra tinha um brilho de ouro. Largou a pedra comum e atentou-se à dourada. Tomou com as duas "mãozinhas de lava" e tentou curvá-la um pouco. Conseguiu, mas não a quebrou! Sua propriedade resiliente chamou mais sua atenção do que sua própria cor, fazendo-o questionar se aquilo era mesmo uma rocha.
E então fez o que todo o pokémon faz quando não compreende a realidade... chamou seu treinador. Se Luch prestasse bem atenção, veria que aquilo se tratava de algo muito mais incomum do que uma simples pedra, mas que teria que ser investigado mais tarde, já que as sirenes policiais chegavam e acontecia tudo aquilo que já narrei...
Pois então Luch entrara no carro e contara tudo aquilo que ele já narrou...
O palanqueiro - que ao fim da história eu lhe digo que tem sua farda costurada com o nome Junior - ouviu tudo aquilo com um semblante sério. Não duvidou nem questionou. Ali ele ouviu o desespero de um garoto que não tinha entendido nada; mas não havia porque questionar sua verdade. Primeiro que ele mesmo o contratara, o que era (por si só) motivo para confiar em seu relato. Segundo que sua história dava até certo sentido àquela confusão toda, já que não demorou nada para o Hospital confirmar: este é Milton; mas não é o mesmo Milton que atendemos mais cedo.
Não havia condições d'ele ter curado dos ferimentos de explosão repentinamente; não há também como ele ter sido agredido no rosto por tantas horas, se a pouco ele estava internado no hospital. Os machucados do homem batiam com a confusão de Luch e fora assim que Junior estalou os dedos e anunciou:
- Luch, eu vou precisar rever o caso. Vou pedir para você se afastar um pouco, preciso ir atrás de algum conselheiro e talvez depois contataremos a Virtuum novamente - Ele foi incisivo, desviando das perguntas feitas até então. Manteve-se um minuto em silêncio e depois achou desonesto desligá-lo sem antes passar ao menos uma explicação sobre a casa de Milton e sua família - ... Ok, digamos que a família de Milton está bem, mas não conseguimos pegá-lo a tempo. Quando chegamos lá, uma tropa da Equipe Rocket já havia cercado o local, arrancado a força da cama e ido embora com o homem. A gente arrisca dizer que ele tinha alguma relação com os Rockets, algum traidor ou algo do tipo. Certamente não era uma figura muito bem quista pela organização. De qualquer forma, estamos com um Milton enquanto eles estão com outro, isso deve valer de alguma coisa, não é?! O filho e a mulher ficaram bastante assustados, mas não foram machucados... estamos tentando localizar quem fez isso, mas sabe como são os Rockets, né?
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