off :
OI, NARRADOR!!!
Estou vindo aqui pra participar d'O Erro de Arceus, porque eu também sou gente. Juro que sou.
... ...é sério, pode confiar.
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É uma rota rapidinha/simples, e aí eu vou embora felizou muito triste, ainda não sei. Espero que possamos nos dar bem )o)
Enfim, sem mais delongas... VAMO NESSA
Estou vindo aqui pra participar d'O Erro de Arceus, porque eu também sou gente. Juro que sou.
... ...é sério, pode confiar.
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É uma rota rapidinha/simples, e aí eu vou embora feliz
Enfim, sem mais delongas... VAMO NESSA
Veja, para que alguém seja um treinador pokémon, acima de tudo, é necessário filtro.
Não entenda mal: Não de um jeito extremo, uma visão cética que destrua quaisquer parâmetros fantasiosos que possam arriscar existir nesse belíssimo universo que nos rodeia. Ora, não existe mal algum manter uma crença ingênua acerca de x, y ou z; Entretanto, porém, contudo e todavia, a partir do momento em que toda uma rotina fica para trás para que uma existência se permita aventurar por rotas, ambientes (e, às vezes, até dimensões) desconhecidos, senso crítico se torna indispensável como uma precaução para evitar que uma ou mais pessoas sigam, às cegas, uma pista falsa deixada por algum engraçadinho qualquer que leve para lugar nenhum.
...Entende onde quero chegar?
Pois sim: Levando isso em consideração, é até meio, uh, engraçado pensar que estava ali, passos bambos caminhando sem destino pelas ruas abafadas e agitadas de Goldenrod. Silenciosos, os orbes acinzentados bailavam pelas calçadas pavimentadas, conflituosos consigo mesmos e com a própria presença na urbe - veja, sua estadia naquela metrópole se devia simplesmente pelo conhecimento de alguns boatos se espalhando pela Pokénet acerca de criaturas medonhas e bizonhas aprisionadas, esquecidas pelo próprio Arceus, que agora invadiam as ruas das cidades e faziam cantar o caos nas esquinas e becos sem saída que pincelavam toda a região.
...Sabe, não acreditava nessas, uh, fofocas. Pelo menos, majoritariamente não; E, mesmo assim, estava ali, pupilas levemente atentas aos arredores para quaisquer criaturas e movimentos que o cérebro julgasse anômalos. Silenciosos, os dedos torciam inquietos entre si o tecido macio do cachecol de tricô que guardava consigo, a respiração indo e vindo com discrição quase mórbida - afinal, apesar de todos esses pontos ressaltados há pouco, não hesito ao mencionar que sim, a ruiva sabia exatamente o motivo de estar ali, agora.
Afrontar.
Afrontá-lo, o rei amaldiçoado daquele universo. O criador terrorista que assombrava-lhe lembranças, história, pokémons; Seu eterno caçador, ironicamente, levando em consideração se tratar de um cervo maldito que simplesmente era, uh, adaptável demais. Almejava, de certa forma, testemunhar de perto aquilo que tantos taxavam como "erro": Ora, e quer mais acerto para um coração atormentado que um equívoco de seu eterno algoz?
...Creio que não preciso pontuar nada mais.