[MIssão] ???4 Pro Bono

Um segundo tentacool saltou para fora da água, mas Midori novamente mandou esse pro céu, num único hit KO. É, só espero que esses Tentacools fiquem de boa e não tentem se vingar alguma hora. Nada muito relevante para Robin, no entanto Leavanny parecia feliz, talvez com aquele Lucky Egg sua experiência esteja crescendo bastante, mesmo contra inimigos de baixo nível.
Agora, por motivos do além, terei que fazer que Robin descanse um pouco, acabou-se a tentativa de pescas que esta poderia. Vamos fanficar que sua mão ficou um tanto dormente e era melhor parar por aqui.

Robin, dando trégua à pescaria, se levanta, se limpa e vai em direção à senhora e a garota sentadas no banco. Após uma abordagem amigável, Ashley, a garotinha, se escondia atrás daquele denominada assistente social.
_ Me desculpe, ela é um pouco tímida. Sou Tina, prazer.
Tina (Inspirado em Tina Fey) cumprimentava Robin com um sorriso, mas demonstrava preocupação ao ter que contar sobre o caso.
_ Então, acho que você já sabe algumas coisas por cima. Ashley foi encontrada nas praias daqui em Cinnabar, um acidente horrível quando um barco levava ela e a família para as ilhas laranja. Infelizmente a guarda civil, bombeiros e afins não tiveram sucesso em encontrar as vitimas do naufrágio. Mas Ashley acredita muito que seus pais ainda estão vivos, e eu também tenho minhas suspeitas. O caminho das ilhas laranjas é bem conturbado, com tempestades acontecendo repentinamente, ou fortes neblinas que tampam completamente a visão. Minha suspeita é que possa existir alguma ilha não registrada nos mapas... ao menos essa é nossa última esperança.
Tina voltou-se a se sentar, para que Ashley pudesse ser acariciada pelas mãos da gentil senhora.
_ Eu posso te indicar o caminho que fizeram, mas eu estou atolada no meu serviço, não vou poder acompanhá-la. Você tem algum pokémon aquático de grande para aguentar as turbulências do mar aberto?

Tina (que também pode ser a mãe do Bedendo) olhou para Robin, que aparentava ressentir colocar seu Rhyperior para poder nadar, e deu uma gargalhada discreta, tampando a boca com a mão.
_ Por favor, não precisa molhar seu tipo pedra. Só um minuto. _ Disse ela, pegando seu telefone e se distanciando um pouco, talvez se comunicando com alguém.
Isso deixava a treinadora e Ashley à sós. Mas a garota se sentia desconfortável e toda envermelhada em ficar sozinha com a Requien. Para sua sorte Tina voltava antes mesmo de dar a chance de iniciar um diálogo.
_ Tenho um amigo pescador que trabalha aqui perto. Ele trabalha com Lapras e me disse que pode lhe emprestar um deles. Não é muito longe, eu te mostro o caminho.
Nesse momento Tina seguia com Ashley de mãos dadas. Isso daria oportunidade para que Robin pudesse perguntar algo que talvez lhe fosse ajudar. Talvez até conseguir mais informações da pequena, se tiver sorte.

Ashley continuou ainda de cabeça baixa, com vergonha de conversar com Robin. Mas com uma ajuda de Tina, essa se pôs a abrir:
_ Mama se chama Amy e papa, Will. _ Ficou em silêncio por alguns segundos, até começar a ter seus olhos tomados pelo lacrimejar. _ Eu sei que eles estão bem. Por favor, moça, ache meus pais.
Assim a garota implorou, sufocando seu rosto na perna da assistente social, e essa só conseguia acariciar sua cabeça.
_Tudo bem Ashley, vai dar certo. Aliás, chegamos.
A mulher mostrava a vaga no cais, onde um senhor barbudinho e de boné terminava de atracar o equipamento em seu grande Lapras. Era um acento confortável para que Robin pudesse controlar a direção do grande ser marinho (Imagem).
_ Obrigado por aceitar meu pedido, tio Clyde. _ Disse Tina.
_ Que isso, um pedido da minha sobrinha favorita não pode ser recusado. Você é a mocinha que vai montar no Catarino? _ Perguntou, voltando seu olhar para Robin. _ Pode ficar tranquila que esse grandão aqui conhece essa rota marítima melhor do que eu e muita gente.
Lapras respondia com um sorriso. Parecia um ser dócil e passivo, então Robin não teria problema para o controlar.
_ Muito bem, só montar. Ele vai te mostrar o caminho que fazem até essas ilhas laranjas aê.
Estava feito, o homem oferecia uma pequena escadinha para que a treinadora subisse no grande pokémon aquático. Isso dava palco para se despedir e enfim embarcar de vez nessa missão.

Midori, antes de subir em cima do Lapras junto de sua treinadora, fez em suas laminas uma pequena flor de suas teias e deu para a criança. Essa não entendeu muito bem de início, mas segurou com carinho.
Enfim, vamos começar a aventura, com Lapras grunhindo seu nome para o céu, se despedia de seu dono e começava a bater suas patas. O pokémon apesar de grande conseguia ser bem rápido em seu remar. Robin nem deu conta a distância que esse percorreu até olhar para trás e ver o quão longe estava Tina a acenar no cais.
O cenário posso descrever como um grande horizonte azul, por vezes encontrando rochedos e recifes visíveis, mas nada que Lapras não conseguisse desviar. Uma viagem tranquila se não fosse pela estranha sensação de estar sendo perseguido, mas nem Robin e nem Midori localizam nada que pudesse as fazer sentir isso.
É no desejo de encontrar o que trazia tal desconforto que distraiu a dupla por um momento e as fez se assustarem com um barulho de trovoada à frente. Como Tina havia descrito, o clima nessa rota era bem aleatório, ninguém ao menos viu a formação daquelas nuvens de tempestade logo a aproximadamente um quilometro, eu chuto. Lapras ressentia em continuar, o que complicaria a situação. Mas ele seguiria em frente se fosse o desejo de Robin, ou tentaria quaisquer ideias que a treinadora lhe propor.