Pokémon Mythology RPG
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9 - Rota 27

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Conforme avançavam pelo caminho aberto pelo tronco caído, as teorias sobre o que esperava a dupla mais a afrente começaram a cair por terra. Logo encontraram mais um tronco caído no chão da floresta, e tanta destruição certamente não parecia ser do feitio de uma espécie que utilizava as árvores como principal meio de locomoção como eram os Aipoms. "Hmm, isso certamente parece ser mais estranho do que o esperado" murmurou Merle enquanto levava a mão até o queixo tentando pensar em alguma justificativa para aquela cena tão confusa.

Para deixar tudo ainda mais misterioso, um dos troncos estava coberto por marcas de garras que certamente não pertenciam aos Aipoms, não demorou até que todas a espécies que habitavam a região e que eram capazes de deixar marcas como aquela aparecessem na cabeça de Merle como possíveis causadores de tanto estrago. Mas o treinador certamente não estava disposto a se preocupar com possibilidades, lidaria com o que quer que tivesse causado aquela confusão assim que de fato se deparasse com o espécime. Sua atenção logo se voltou para misteriosas frutas espalhadas pelo chão, os estranhos objetos também chamavam a atenção de By, que cuidadosamente os cheirava e logo se afastava.

O treinador pegou a misteriosa fruta nas mãos e enquanto começou a a observa-la com maior atenção, buscando tentar entender o que era o misterioso objeto que havia acabado de encontrar e o que fazia largado ali no meio daquela cena tão inesperada.  

Off escreveu:
Sem problemas! Eu também ando meio enrolado com os meus posts pelo mesmo motivo hahahaha

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Merle apanhou o fruto esquisito. Imediatamente, sentiu certo calor sendo emanado do profundo azul neon da Oran Berry alterada. Entretanto, no tato da sua mão ela se parecia com qualquer outra fruta Oran que já pegou na vida. Talvez um pouquinho mais pesada, o loiro se indagou. Mas de resto, era idêntica às suas irmãs conhecidas por suas propriedades curativas. Dava até vontade de dar uma mordida para experimentar se o gosto era o mesmo.

By, porém, parecia ter detestado o fruto, apesar de nutrir profunda curiosidade pelo objeto incomum. Era como se ele fosse atraído e repelido ao mesmo tempo; dava um passinho para frente, para cheirá-lo melhor, e imediatamente se recusava a diminuir a distância entre si e a coisa. Era um misto de sentimentos agridoces...

Fora isso, Merle notou ao analisar minuciosamente que havia um pequeno buraco no fruto, como uma incisão que - quando o fruto era apertado - escorria um líquido neon, que pingava agora no chão para o desespero de By, que se afastava daquela gosma de cor azul-elétrica. Aquilo ficava cada instante mais esquisito... O que será que Merle faria agora?

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O fruto parecia de fato se tratar de um Oran Berry, uma vez com o fruto em mãos,Merle não demorou a perceber que a fruta apresentava uma pequena incisão,de onde escorria um estranho líquido azul. "Acho que daqui a gente já pode tentar entender o que são esses itens tão estranhos, meu melhor palpite seria que algum pokémon preencheu essas frutas com essa gosma estranha. Ainda assim, não sei se conheço nenhuma espécie capaz de fazer isso aqui."

O rapaz colocou o item cuidadosamente no mesmo lugar em que o havia encontrado, e pela primeira vez percebeu o estado de nervosismo no qual By se encontrava, "O que foi?" peguntou tentando tranquilizar o pokémon "Lembra de já ter visto algo parecido em algum lugar?" Merle sabia que dificilmente o pokémon teria alguma resposta concreta para lhe dar, mas ainda assim tentava seu melhor para acalma-lo, aquela situação já era incrivelmente suspeita por si só, adicionar desespero a isso só deixaria tudo mais imprevisível.

Mas ainda assim o treinador precisava decidir o que fazer a seguir, a cena não deixava muitas opções, já havia analisado os troncos caídos e as frutas, de forma que as pistas mais evidentes já haviam sido encontradas. Foi quando se deu conta de que o líquido que vazava das misteriosas frutas era bem chamativo por si só, aquela coloração azul-elétrica certamente era difícil de passar despercebida naquele escuro trecho de floresta. Sendo assim, o rapaz lançou-se a procurar por rastros daquele misterioso líquido que talvez pudessem levar até quem quer que houvesse passado por ali.

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Merle presumiu que as anomalias azuladas eram fruto do trabalho de algum pokémon. Era difícil dizer qual e porquê, mas parecia ser uma boa hipótese. A melhor - e única - que tinha até agora. By parecia já ter visto aquele fruto esquisito em algum lugar; ou pelo menos sentido o seu cheiro, já que o seu olfato parecia mais apurado que a sua visão e fora o que o afastou primeiro da gosma azul-elétrico. Entretanto, o treinador ainda não tinha um tradutor pokémon, o que dificultava sua compreensão dos guinchos e grunidos do pequeno escavador.

Sem muita opção, o loiro sabiamente optou por seguir o rastro da fruta misteriosa. Seu suco parecia tinta neon e deixava um rastro que num primeiro olhar não era tão nítido, mas bastou um pequeno momento de concentração e investigação da dupla para encontrarem uma trilha brilhante e perigosa.

Adentraram mais e mais na mata; Merle não sabia que aquele bosque era tão extenso assim. Poderia até estar em outra rota ou nos arredores de alguma cidade, do tanto que andara para dentro da mata. Conforme seguiam a trilha, percebiam que ela ficava mais extensa e indiscreta, alguns trechos possuindo profundas manchas berrantes de um azul nada natural. O dia ia lentamente se desfazendo... talvez nem fosse tão tarde assim, mas as copas das árvores impediam a claridade de passar, o que só destacava a trilha neon do resto do verde da mata.

A rota azulada os conduziu até uma... Caverna? A mata se abria levemente para revelar as beiradas sólidas de uma montanha, que possuía um grande buraco em seu centro; parecia ser uma caverna, e a trilha continuava até lá dentro. Estava anoitecendo... Será que Merle entraria nesse caverna escura? Quem sabe o que encontrariam pelo caminho rochoso. Uma coisa era certa: a trilha conduzia lá para dentro, sendo possível ver seu azul destacando-se do umbral rochoso. O que fariam?

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Encontrar a trilha não foi mais difícil do que segui-la, o rastro azul-elétrico levou Merle e By até os cantos mais profundos da floresta, e enquanto seguiam aquela estranha e inesperada trilha, mal perceberam que o dia se encaminhava cada vez mais em direção ao seu fim. Talvez fosse pela densa vegetação, composta majoritariamente por altas árvores que impediam a entrada de luz natural naquele trecho de mata, ou talvez treinador e pokémon fossem desatentos demais para perceber o passar do tempo, mas quando enfim chegaram ao fim da trilha, ou melhor, ao fim daquele trecho de trilha, o dia já estava próximo de seu fim.

Merle e By agora se encontravam diante de uma questão muito importante: Deviam ou não continuar a seguir aquela estranha gosma azul? O treinador realmente estava curioso sobre as origens daquela substância, mas se enfiar numa caverna como aquela sem o devido preparo talvez não fosse uma decisão das mais sábias. Sendo assim, resolveu tirar alguns minutos para recuperar as energias antes de continuar a investigar aquele misterioso rastro. O treinador liberou Darumaka e Swirlix, os pokémon ainda não estavam completamente recuperados da batalha contra a gangue de símios que haviam encontrado no começo do dia, e sabendo que talvez fosse precisar de mais ajuda do que By era capaz de oferecer sozinho, Merle utilizou suas últimas duas potions na dupla de cansados combatentes.

Uma vez recuperados, Merle retornou a dupla para suas respectivas esferas eletrônicas e, ainda acompanhado por um amedrontado By, continuou a seguir a trilha azul-elétrico em direção ao coração da caverna.



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Merle sabia que algo lhe aguardava no coração daquela caverna. Não sabia como era; se tinha garras ou punhos, veneno ou eletricidade, mas sabia que em breve, poderia ter de batalhar. Foi pensando nisso que curou sua dupla vitoriosa, já que - apesar da vitória contra a máfia dos símios - haviam recebido uma boa parcela de dano. Com seus dois pokémons parcialmente recuperados, voltou ambos para a pokébola e adentrou a escuridão com By, que não gostava nada disso.

Dentro do umbral, o rastro de gosma neon se tornava mais delimitado e destacado. Era por essa pequena luminescência que Merle se guiava, já que não tinha a percepção sísmica de By nem sua audição e olfato afiados. O treinador achou que andariam mais para dentro da caverna, mas assim que o túnel deu uma guinada para a direita, uma luminosidade se fez presente no fundo dele. Merle não entendia muito bem o que seus olhos avistavam, mas eram silhuetas, luzes e eventualmente, vozes. Foram se aproximando com cautela, By mais em estado de alerta que nunca, que acabaram por enxergar o que era aquilo: um... laboratório?

Havia uma bancada pequena porém larga cheia de pipetas, béqueres e tubos de ensaio e toda essa parafernália que logo associamos a cientistas. Como se um "click" tivesse sido acionado em seu cérebro, Merle rapidamente associou o líquido que fluía nas vidraçarias científicas da bancada: era a tal gosma azul neon. A cena embrulhou um pouco o estômago do treinador, que logo percebia que aquelas frutinhas nada naturais eram obra de um ser humano. E por falar nisso, onde estava o humano que comandava essa localidade tão peculiar?

Quase que respondendo a pergunta mental do loiro, By começou a puxar a barra da sua calça, apontando para onde o túnel bifurcava: vindo do lado direito, uma luz alaranjada invadia o túnel, até se revelar num senhorzinho de barba nada cuidada, óculos e jaleco. Assim que ele virou a "esquina" e deu de cara com um garoto de porte forte e seu pokémon escavador, soltou um ganido rouco de susto e - parecendo ameaçado - perguntou numa voz esganiçada e meio aguda:

- O que vocês estão fazendo aqui? Não são Rangers, são?

Que coisa estranha... o cheiro pungente e almiscarada do homem invadia de súbito as narinas da dupla, fazendo By tapar seu nariz com a barra da calça do treinador. E agora? O que falariam para a figura incomum do outro lado da câmara?


Progresso ✰ escreveu:


Capturas:
9 - Rota 27 - Página 4 190 Aipom [M/19/Run Away]
9 - Rota 27 - Página 4 162 Furret [F/20/Keen Eye]

Experiência e Felicidade:
- Darumaka subiu para o nível 23 {Lv. 23 [56/1765]} e recebeu 7 de Felicidade [30].
- Swirlix subiu para o nível 28 {Lv. 28 [1591/2716]} e recebeu 7 de Felicidade [32]
- Furret forneceu um total de 2705 de experiência dividida igualmente entre Ápis e By, totalizando 1353 de experiência para cada!
- By subiu para o nível 17! ([Lv. 17 [554/809]). Além disso, recebeu 5 de felicidade! [7]
- Ápis recebeu 3 de felicidade!

Itens
- -1 Pokébola [9 na box]
- -1 Lureball [0 na box]
- -2 Potions [0 na box]

Controle de BC's
- 2 BC por vencer batalha contra selvagem [2/3]
- 2 BC por capturar um pokémon [2/3]

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"Olá!" Merle acenava para o estranho cientista com a maior naturalidade do mundo, todo aquele ambiente era extremamente esquisito, e alguém que se dava ao trabalho de rechear frutas tão comuns com misteriosas substâncias cor-de-neon certamente não era flor que se cheirasse. Mas ainda assim, tudo naquele lugar despertava sentimentos de profunda desconfiança e incerteza no treinador, a rota 27 era um lugar tão comum que não fazia muito sentido que alguém resolvesse plantar um esquema tão misterioso, e aparentemente complexo, como aquele em um lugar tão usual.

"Não se preocupe, não somos Rangers." continuou. O treinador já havia decidido que sua abordagem seria tentar conseguir o máximo de informações possíveis sobre aquele estranho lugar e seu excêntrico habitante antes de tirar quaisquer conclusões. "Você deixou um rastro e tanto por aí, não acha? O que esse líquido azul faz, afinal?"

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O cientista hesitou por um momento; parecia tentar enxergar através de Merle, seus olhos se cerrando em certa desconfiança por um momento. Depois, foi como se um raio de sol atingisse sua pálida e lânguida face: até esboçou um sorriso, revelando dentes amarelados mas profundamente sinceros.

- Que bom que perguntou, meu jovem! Imagino que se interesse pela verdadeira ciência assim como eu! - e soluçou um soluço agudo que parecia o coaxar de um Politoad - Esse líquido azul-neon eu mesmo produzi retirando insumos da Oran Berry, os alterando em laboratório para então devolvê-los as frutinhas! É um trabalho minucioso, mas acredito que em breve minha pesquisa seja reconhecida por toda Tohjo! É claro que as frutas parecem não ter efeito em certos tipos de pokémon... Não sei bem ainda o porquê, ainda estou em fase de testes, mas meus assistentes são a prova viva de que dará certo! Falando nesses pestinhas, por onde andam? Já deveriam ter voltado com mais amostras...

E começou a resmungar algo baixinho enquanto manipulavas béqueres com aquele líquido de cor elétrica em seus interiores transparentes. Merle - com a aproximação do cientista - pôde sentir seu cheiro forte e etílico. O homem não parecia estar em condições sãs. Estava sujo, fedendo e agora ainda revelava seu bafo de álcool. Ainda por cima falava desses assistentes que só Arceus sabe se eram reais ou alucinações febris do pobre coitado. Antes que Merle pudesse tomar qualquer tipo de atitude, ouviu um choro meio rouco vindo do fundo da caverna. Percebendo que o som inquietava o jovem, o cientista tratou logo de dizer:

- Ah, é só minha nova cobaia. Já tentei aplicar o soro evolutivo em outros indivíduos da mesma espécie, mas não funcionou... Acho que agora que adicionei um nadinha de pó de pedra da lua e raiz de ginseng o soro deva funcionar. Quer ficar pra ver? Pode usar de estudo para sua universidade, se quiser... Você disse que estudava onde mesmo?

Perguntou, sem tirar os olhos do tubérculo que descascava agora. A luz de velas e tochas, seu rosto recebia um traço fantasmagórico. E agora? O que Merle fará?

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As perguntas do cientista certamente pegaram Merle de guarda baixa, mas por sorte o loiro não via grandes questões éticas em mentir para um lunático que se escondia em cavernas e realizava experimentos bizarros em criaturas selvagens e inocentes.
"Eu sou de Hoenn, de uma pequena universidade privada em Lilycove, não acredito que já tenha ouvido falar já que nossa vertente é mais técnica e voltada para a construção e inovação de embarcações."

O próprio treinador se via surpreso com a fantasiosa história que havia acabado de bolar, mas o velho se encontrava tão absorto em seus próprios delírios (possivelmente etílicos,a julgar pelo cheiro) que o garoto tinha a sensação de que qualquer absurdo seria capaz de enganar o estranho. "Mas e então? Acho que vamos testemunhar um espetáculo e tanto hoje, não?" perguntou, enquanto se aproximava da mesa onde o homem esquisito descascava uma raiz bizarra. "Soro evolutivo? O que isso faz exatamente? E qual espécie é essa que você tá usando de cobaia? Sabe, eu gosto de me considerar um entusiasta da reabilitação de espécimes problemáticos, se quiser posso dar uma olhada na sua cobaia, não há como negar que um pokémon feliz é muito mais propenso a evoluir do que um infeliz."

A enxurrada de perguntas que o treinador lançava em direção ao cientista não eram sem propósito, o homem parecia um tanto quanto fora de si, e Merle esperava que se o mantivesse falando por muito tempo conseguiria encontrar uma boa maneira de desmontar o esquema do sujeito. Para isso, porém, apostava que o homem aceitaria responder suas infinitas dúvidas enquanto desbravava aquele intrigante laboratório.

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- Ah, bom saber que está interessado! Quem sabe você possa escrever um bom artigo científico pra eu esfregar na cara daqueles imbecis de Ecruteak! - o cientista parecia finalmente ter terminado o seu soro, o depositando em seringas enquanto falava com Merle. - Já que perguntou das espécies, devo dizer que não são todas que respondem muito bem ao meu soro! A maioria dos pokémons rejeita veemente comer qualquer frutinha que tenha o soro. A maioria, mas não todos! Descobri que certa espécie dessa rota responde muito bem aos estímulos e parece até mesmo apreciar o gosto das frutinhas alteradas! Eles estão sendo a base da minha pesquisa e... terminei. Vamos lá ver minha nova cobaia!

O cientista limpou no jaleco as mãos oleosas do líquido neon (estava tremendo enquanto injetava em seringas o soro) e alcançou uma tocha, virando-se em direção ao fundo do túnel e presumindo que o treinador esteja vindo atrás. Andando de forma meio engraçada, seguiu pelo túnel até virar em determinada bifurcação e dar de cara com uma cena nada feliz.

Havia uma pequena pokémon num canto empoeirado e escuro. Estava dentro de uma pequeníssima jaula enferrujada, que possuía algumas grades roídas e até mesmo quebradas, que não seriam o suficiente para deixá-la passar. A pokémon parecia subnutrida, estando anormalmente magra para sua espécie, que costuma ser mais rechonchuda. Era uma Teddiursa, Merle identificou de prontidão, habitante das cavernas da região. Como o cientista arranjara a jaula pequena e capturara a pokémon, era um mistério. Mas uma coisa era certa: a pequena não estava nada bem. Sua aparência era de dar dó e o cheiro daquele cativeiro era nauseante. O velho não parecia se abater com isso, entretanto.

Antes que Merle pudesse fazer qualquer coisa, uma agitação pôde ser ouvida vindoura da entrada da caverna. De repente, era como se estivesse tendo um dejá-vu. Um bando de Aipoms invadia agora o recinto, com algo pra lá de assustador que deu um frio na espinha do humano quase que imediatamente: liderando a máfia já conhecida pelo treinador, estava aquele Aipom de echarpe familiar. Só que muita coisa mudara desde então: o Aipom parecia ter evoluído para Ambipom, mas tinha algo de muito errado ali. Começando pela sua cor, que deveria ser púrpura, era uma mescla esquisita e doentia de roxo com azul. Seu olhos eram injetados, quase que sanguinários, e o pior era sua cauda. Tinha duas caudas com "mãos" no fim como todos se sua espécie - se é que agora fazia parte dessa espécie em específico - mas havia ainda uma terceira cauda, meio mal formada, pequena e amorfa. Sem contar que aquele Ambipom era muito maior do que deveria; devia ter um metro e oitenta, no mínimo. A cena causava vertigem em Merle e em By, que se escondeu quase que imediatamente num buraco no chão que ele próprio cavara. O cientista, ao ver a horda de Aipoms junto de seu líder, exclamou:

- Ah, você está aí, número 1. Já estava ficando preocupado. Conheça o... An, esqueci seu nome, mas enfim, vamos começar?

Ele dizia, indicando sua seringa e Teddiursa. Era muita coisa para processar agora, mas Merle deveria tomar uma decisão. O que faria?

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