Re: A floresta verdejante tem sombras sob o carvalho.

por **Valentain** Seg Out 25 2021, 15:43

O garoto terminava de passar dados da central e enviar algumas fotos recém tiradas, em seguida se aproxima de mim.

Me leva até um canto e me oferece uma garrafa de água e uma barra de cereal. Faço como ele indicou faço um bochecho cuspindo a água longe em seguida tomo um gole generoso, com as mãos meio trêmulas de tanto fazer força no vômito abro a barrinha de cereal e dou uma mordida que poderia causar inveja a qualquer gabite.

Eis que ele fala sua teoria, uma bruxa ou um culto satânico. Nada disso me apavorava pelo contrário, só me chamava mais atenção eu adorava casos místicos e misteriosos, certa vez quase morri em uma casa mal assombrada em Kanto.

Me levanto recuperando as forças e falo.

—Vamos encontrar essa seita eu quero perguntar umas coisinhas. E assim pego dianteira e vamos floresta a dentro comigo puxando o garoto pelo braço. Starmie seguia a frente iluminando o caminho.

por **Victoria** Ter Out 26 2021, 16:56

A central respondeu com 'afirmativo' e desligou. Por hora, nada aconteceu; quem sabe nos próximos posts? Por detrás dessas linhas, alguns policiais se moviam e legistas também. Em alguns posts, Galvanis iria receber um relatório mais pontual, com informações mais relevantes. Por hora? Nada. O início da Ilex Forest já estava sendo vigiado (graças aos incêndios) e agora a vigilância dobrou; no mais, nossa dupla tinha 'mais o que fazer', e não ficaria ali fazendo o trabalho de outro, não é?!

O que posso lhes contribuir para esse 'post filler' é que Valentain estava com a garganta meio ardida, graças ao vômito repentino e ácido. A sopa de Berrys não lhe caiu tão bem, fazer o que? Estava um pouco sedento por glicose e a barra de cereal ajudava, mas não era tão suficiente. Sua Starmie iluminava o caminho enquanto nada demais acontecia.

Era bom um sossego, né?! Depois de um susto desses, uns minutos de silêncio mórbido podia ajudar a organizar as ideias. Caminharam mata a dentro por mais um bocado de tempo, passaram-se dez minutos sem que a trilha acabasse ou que as árvores ficassem menos densas até que o brilho-da-estrela não fosse mais o único no cenário. Ao fundo, no horizonte, era possível ver melhor a luz do dia; indicando que as árvores deixariam de ser tão densas por um período-de-trilha.

progresso Galvanis:

progresso Valentain:

por **Valentain** Qui Out 28 2021, 19:13

Minha garganta ainda estava levemente irritada graças ao vômito, algo doce ajudaria bastante, mas por enquanto vou me resumir em tomar um gole de água. Seguimos em silêncio pelo caminho até que as árvores perpassassem as estrelas, deixando apenas o brilho de Starmie pelo caminho, e sim, dessa vez eu estava mais atento ao caminho, não queria nenhum pouco pisar em outro cadáver nojento. Mas um tempo caminhando as árvores abriam espaço para o céu novamente, podendo ver a o céu e o sol que iluminava um pedaço do espaço como uma clareira.

Paro e olho ao redor, afinal, podemos estar em um ambiente perigoso, nunca se sabe se o sequestrador arrumou alguma armadilha.

Recolho Starmie e lanço Onix.

—Onix use sand tomb entre as árvores, vamos ver se tem alguma armadilha.

por Convidado Sex Out 29 2021, 11:30

Após terminar de falar, o rapaz me toma pelo braço e segue na dianteira, mencionando algo sobre fazer perguntas… pra mim ou pro culto? Bem, não entendi essa parte muito bem, e nem fui muito fã de ser tocado e levado. Respeitosamente, mas de imediato, soltei meu braço e voltei a fechar o rosto. - De acordo. - disse com a voz calma, voltando-me para minhas duas parceiras. - Kinney, mantenha os olhos abertos e Leona, atenta a tudo que se aproximar com sua sensibilidade. - já que estava sem um de meus rastreadores, deveria me virar com os olhos e ouvidos de minha Weavile e da sensitividade de minha Gardevoir. Não era o melhor dos planos, mas era o que tínhamos por hora.

Dando mais alguns passos, em completo silêncio, avançamos pela mata. Não que eu tenha desgostado da companhia daquele treinador ou não fosse muito comunicativo, eu só… tava preocupado. Com a garotinha que iria resgatar, com a floresta naquele estado, com a segurança da população, com NOSSA, segurança… eram fatores de muito risco envolvidos. Já me falaram inúmeras vezes para não pensar tanto a frente, focar no que pode ser feito por agora e fazer a diferença. Mas muitas vidas dependem de como vou analisar e investigar todo esse mistério, além, é claro, de despertar o guardião. Era impossível… melhor dizendo, irracional e incompreensível de minha parte não estar ao menos um passo à frente. Droga, é a vida de uma menininha que estamos falando! Uma vida que pode acabar numa cova rasa como aquela! Não, inadmissível.

Logo a trilha se abriu, deixando uma porção de mata fechada para trás e nos dando um pouco de brilho solar mais amplo, sem a interferência de galhos ressecados pelo fogo. Logo Valentain recolheu sua Starmie e liberou o gigante de pedra Ônix para usar seu Sand Tomb nas árvores atrás de… armadilhas? Só conseguia pensar em espécies selvagens se escondendo do fogo nesses refúgios naturais e sendo perturbadas por mais uma ação humana… respirei fundo e levantei a voz - Cuidado, pode ter Pokémons feridos se refugiando nessas árvores… - disse num tom de reprovação, mas não foi uma ordem… ainda. Preferi fazer minha parte em outro setor, algum mais afastado de toda aquela turbulência. - Kinney, procure por pistas no alto, e evite as partes que o Ônix estiver atuando. Leona, venha comigo, vamos procurar mais abaixo. - dei os comandos e continuei seguindo em frente, só ainda mais atento ao entorno do que antes. Havia pressa, mas também havia cautela.

Eggs:

por **Victoria** Dom Out 31 2021, 13:19

"Havia pressa, mas também havia cautela"... é, não para todos. Claro, não que Sand Tomb seja um ataque em área estrondoso e pavoroso, que pudesse trazer a morte de muitos; isso não era um risco. Mas o Onix era, em si, um pokémon Corpulento que chamava atenção. Quando Valentain botou a grande serpente de pedra no campo, as árvores não se adaptaram ao seu corpo e envergaram um pouco, sendo obrigadas a penderem para dar espaço as pedras duras do rochedo. Claro, ele não quebrou nada, não derrubou nada e muito menos fez um estrago irreparável, mas fez um barulho bastante incômodo, que fizera com que alguns pokémons-pássaros voassem para longe assustados.

... nada demais, eu acho.

No mais, usou seu Sand Tomb e nada aconteceu: para o alívio de Galvanis e frustração de Valentain.

Enquanto isso, o Ranger seguiu caminho com cautela, já partindo-para-frente e olhando-para-baixo. Seu RangerPad fez um beep ligeiro, indicando uma pequena notificação, porém antes de abrí-la, o garoto alcançou o bendito espaço aberto e pode dar uma boa olhada no que diabos aconteceu ali. O espaço onde a luz do sol entrava sem a barreira das árvores era justamente um espaço onde outrora o fogo queimou. Um espaço de chão-preto, queimado e cinza. Sem árvores erguidas, apenas troncos queimados e derrubados ao chão. Um lugar onde não havia mais grama ou arbustos, completamente execrados pelo fogo.

O "espaço aberto" não era um campo ou uma pradaria de flora rasteira ou mediana, era um campo de fuligem: um cinzeiro. Pela ausência de fumaça e pelo pouco-cheiro-de-fogo, além das temperaturas normais, era de se imaginar que aquele incêndio já devia ter ocorrido a duas semanas ou mais, até porque, não havia muitas cinzas-finas no chão, restando apenas fuligens grossas. A poeira provavelmente fora levada pelo tempo. Outra coisa que não era possível encontrar (e que seria fácil, caso o incêndio fosse recente) era pokémons machucados ou recém-mortos. Também não tínhamos barulho o sinal de desespero.

A única coisa que se destacava na maré de cinza era algo AINDA MAIS CINZA. Sim, um mísero troço ainda mais cinza. No canto esquerdo da visão de Galvanis, uma pequena depressão-geográfica fora cavada e ali havia uma plataforma com uma portinha de metal, que parecia dar para alguma estrutura subterrânea. Um Bunker? Talvez.

Agora... sabe uma coisa estranha? Ele não via o 'fim' daquele maldito campo queimado. Sabe? Ele não via - do outro lado da linha do horizonte - a Ilex Forest voltar a se erguer em altos troncos, como no bioma em que estava a segundos atrás.

Nem o Onix de Valentain via... e olha que ele é bem mais alto! A serpente estranhou tanto que até foi mais para frente olhar aquilo com certa curiosidade, indo na mesma direção que Galvanis mesmo que Valentain não o ordenasse fazer tal coisa.

Ah... o beep? Era pontuações do legistas até então. Não era nada muito complexo ou grande, afinal de contas, se passou apenas uns quinze minutos! Ainda assim, no primeiro olhar, eles já diziam coisas relevantes. Como Galvanis estava em missão no EXATO MOMENTO, a central decidiu que informá-lo em tempo real, mesmo com minúcias, poderia ser importante. Ele provavelmente receberia mais 'beeps' como esse no decorrer da missão.

progresso Galvanis:

progresso Valentain:

por Convidado Dom Out 31 2021, 15:35

O trabalho ia fluindo, ao seu ritmo. Não haviam evidências, pistas ou pontos de interesse por ali. E aparentemente Valentain e seu Ônix estavam na mesma. Era óbvio que ficar ali não levaria a lado algum. - Melhor seguirmos em frente, o que acha? - como estava um pouco mais afastado, elevei um pouco mais a voz para que eles pudessem me ouvir, e tomei a dianteira para o espaço mais aberto adiante.

A visão que se seguiu encheu meu peito de tristeza. Sabe, aquele pesar que afunda no coração e faz todo o nosso corpo pedir por uma caneca de chocolate quente e um sofá? Pois é, esse pesar. Fechei os olhos e respirei fundo, ao mesmo tempo fechando os punhos com força. A desolação causada pelo fogo pintava um quadro sem as cores fortes e vivas do verde, do amarelo e dos vários tons naturais. Não, era todo à base do preto de fuligem, queimaduras e cinzas. Quantas aves não se calaram? Quantas flores murcharam? Quanta vida se perdeu? Imensurável, imedível e inaceitável.

Haviam sentimentos que me seguravam em terra, me mantinham ainda em plena razão. A garotinha ainda estava viva, e assim que trouxéssemos o guardião, a floresta teria sua renovação. As espécies pioneiras romperiam a mortalha da queimada, espécies nativas floresceriam enfim. Animais e Pokémon voltariam para seu habitat. A natureza sempre dá um jeito…

Ao abrir os olhos percebi que a realidade era um tanto diferente dos nossos sonhos. As cinzas ainda estavam ali, onde outrora estava a vida. A natureza ainda não tinha dado o seu jeito. Talvez fosse hora de nós darmos um jeito. Por toda a vida que se perdeu e por toda a vida que ainda virá, meus pés deram um passo à frente em sua honra. “Também é por eles”, pensei. Ao horizonte a cena de desolação permuta. O silêncio contemplativo meu e de minhas parceiras se quebrou com o som da aproximação do Ônix. Se fosse chutar, diria que ele estava tão enlutado quanto eu com aquela cena. Estiquei a mão e toquei a parte mais próxima de seu corpo rochoso. - Te entendo, grandão… te entendo. - balancei a cabeça e voltei-me para a estrada. Kinney estava silenciosa como sempre, mas para mim era nítida sua expressão de pesar e revolta. Já Leona, sua sensitividade estava realmente aflorada. Os olhos da fada estavam marejados, talvez sentindo toda a dor latente do ambiente.

Bom, ainda tinha algo para fazer, então minha atenção voltou-se totalmente para a estrutura acinzentada. Um alçapão de metal indicava algum tipo de estrutura cavada, mas para finalidade ainda desconhecida. - Acho que encontramos algo promissor… - disse para Valentain quando este se aproximasse. Mas antes isso, verifiquei a notificação no RangerPad para saber novas informações dos legistas. Depois, direcionei-me para meu time. - Leona, pode voltar para a Pokébola, talvez seja melhor diminuir nosso grupo por hora. - devolvi minha Gardevoir para a esfera e fui na direção da porta. - Valentain, me ajuda com isto? - não sabia se a porta era pesada ou não, então era melhor pedir ajuda.

Eggs:

por **Valentain** Dom Out 31 2021, 17:41

Eu esperava honestamente que a tempestade de areia fosse nos revelar algumas armadilhas e no fim, seria menos danoso aos pokemons que vivem na região. Mas conforme onix se levantava e invocava lufadas de areia, nada de modificava apenas alguns pássaros saíam voando pelos céus, nada demais.

Mais a frente naquela mesma clareira, um grande queimado, não havia muita fuligem no céu, nem o cheiro característico de incêndio, denotando que seja o que foi que causou aquela queimadura no solo entre as árvores verdejantes da Ilex Florest, causou a no mínimo a dias.

Gaulvi se aproximava, olhava, pesquisava, enfim se esforçava em busca de pistas. As árvores que nos cercavam eram altas, tão altas que nem o próprio onix conseguia ver a cima.

Eis que ele acha uma porta, uma espécie de bunker e chama minha atenção para ajuda-lo. Primeiramente recolho Onix, o pokemon era grande e aquele com certeza não era um espaço que ele caberia, começo a puxar a porta junto com o ranger, pensando nas possibilidades o que iremos encontrar por lá?

Ao contrário do meu amigo eu não estava extremamente triste ou em luto pela queimada, afinal, já vi coisa muito pior nesse tempo que estou na estrada, os pokemons sempre dão um jeito, eles sempre conseguem.

por **Victoria** Ter Nov 02 2021, 12:01

OFF: GENTE DO CÉU ME DESCULPA!!! Eu tinha até estranhado que vocês não tinham postado ainda, ai fui ver, eu que tinha deixado de seguir o tópico de vocês sem querer D:

Valentain tem um ponto que detém certa razão: os pokémons sempre dão um jeito. Se deixarmos o mundo com eles, o mundo vai funcionar muito bem. O problema são os humanos mesmo; os pokémons se resolvem. Não que isso torne o caso menos triste... talvez isso torne mais. Certamente não precisariam forçar tanto suas adaptações se não fossem nós... humanos.

Onix, ainda meio incomodado com a mudança abrupta do bioma, recebeu o toque de Galvanis com convalescência, recuperando-se de uma certa dor e levando seu tempo para "ir na frente". Ali ele não tinha medo de destruir árvores ou causar incômodos com seu corpo-enorme, afinal de contas, o local já estava mais do que destruído.

No mais, o beep foi visto. A mensagem que Galvanis recebeu viera em formato de tópicos, facilitando a comunicação e agilizando a compreensão:

Menino; 5-7 anos; caucasiano;
Não Identificado; fêmur esquerdo pela metade, dificuldade de medição de altura;
Morte por sufocamento
Dentes de Leite Rosados: evidência de morte por sufocamento violento, possível enforcamento.
Dentes de Leite Rosados: evidência de morte por sufocamento já a alguns dias.
Retirada de órgãos internos pós-morte;
Pé esquerdo serrado pós-morte;
Sem cabelos;
Encontrado uma cueca infantil próximo do corpo, ainda não identificada;
Nenhum MENINO de 5-7 anos foi dado como desaparecido na região nos últimos 3 meses;

... muita informação?? Muita informação!! Por isso serei um bocadinho sucinta ao falar do tal "Bunker"... se lembra? Pois então, os dois garotos correram até a porta e tentaram abrir. Ali viram uma pesada porta de metal, como de costume para Bunkers em geral. Precisavam girar uma pesada roldana para destravar a porta e só ali precisavam de muita força! Respiraram, empurraram, empurraram e empurraram! Nada a maldita roda se mexer!

Estava emperrada?! Bleh, parece que não... o problema devia ser "sincronia", porque depois de algumas tentativas, a roldana girou um bocadinho e eles conseguiram destravar a porta de metal. Depois disso ficou fácil! Pra puxar o Onix podia ajudar... com a boca, é claro! Mas antes de eu descrever esse novo espaço a vocês, favor dar um jeito de acender a luz! Ta tudo muito escuro aqui! Nem tem o que descrever, viu?!

Procurem um interruptor... na verdade, será que tem energia? Acho que um pokémon de fogo poderia ser mais útil. Ou um isqueiro! Quem sabe uma lanterna?

progresso Galvanis:

progresso Valentain:

por **Valentain** Qua Nov 03 2021, 01:06

Após muito esforço e um pouco de sincronia fomos capazes de abrir aquele espaço, mas estava tão escuro quanto a boca de um darkrai, com toda certeza um pequeno litwick seria extremamente útil. Como o espaço era pequeno decidi não chamar Starmie para iluminar, ao invés disso convoco Bellossom e peço para ela usar sunny day ali dentro, a pequena esfera de luz solar iluminaria o suficiente para que possamos encontrar algum interruptor, quem sabe...

Gaulv parecia meio paralisado enquanto lia uma mensagem enviada para ele provavelmente algo sobre o corpo que encontramos, decidi adentrar ainda mais naquele espaço enquanto ele assimilava a descrição recebida.

Acho que eu era o prático e ele o metódico da relação, eu só queria andar e avançar enquanto ele buscava dados e informações, pistas... Dei de ombros enquanto seguia procurando por um jeito de iluminar lá dentro além do sunny day.

por Convidado Qua Nov 03 2021, 11:32

Off:

A porta de metal demorou a ceder, mas eventualmente com muito esforço, a tranca girou e a porta poderia ser aberta. Pelo peso, o Ônix de Val era a melhor opção, então esperei que ele desse o comando para o gigante rochoso abrir a tal porta. Enquanto isso, busquei o Ranger Pad para ver a notificação que havia chegado há um tempo.

Era um relatório inicial dos legistas. O garoto não pode ser identificado, e não havia registro de um menino desaparecido no último trimestre. Mas claramente havia mais coisas envolvidas. Os órgãos foram removidos, o pé esquerdo também. Um pensamento macabro passou por minha mente. Depois de minhas últimas experiências investigativas, aprendi que nem tudo é o que parece e que, às vezes, o mais óbvio pode ser reinterpretado. Talvez todo esse contexto de ocultismo e bruxaria esteja sendo usado para acobertar uma prática cruel e, infelizmente, comum e rentável para o mercado criminoso: tráfico de órgãos.

Solicitei à Central que expandisse as buscas por registro de desaparecimento para uma área maior que a região da floresta ou a cidade de Azalea, e comentei sobre a possibilidade do tráfico. Também solicitei a busca por registros de desaparecimento em abrigos e orfanatos, já que crianças órfãs e de rua são os alvos mais fáceis e negligenciados nessas situações. É, de fato o mundo seria um lugar melhor sem a humanidade…

Enquanto fazia minhas anotações e registros, percebi que Valentain tomou a dianteira e lançou um Sunny Day dentro do abrigo para iluminá-lo. Fechei os olhos e mentalizei “Não sou responsável pela segurança dele.”, como um mantra. Pelo visto era o prudente da situação, enquanto ele era o impulsivo que se considera intocável. Apenas me reservei o direito ao silêncio e a lançar um olhar de julgamento para Kinney, me devolveu um dar de ombros. Claramente entendi aquilo como um “não olha para mim, vocês que são os humanos!”. Tirei da mochila minha lanterna de cabeça e a posicionei, imaginando que aquela incursão não duraria muito tempo. Era um espaço pequeno e apertado, mas minha Weavile sabe ser esguia. Enquanto o pequeno sol iluminava a dianteira de Valentain, seguia logo atrás atento aos detalhes.

Eggs:

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