The Stage

OFF¹: Oi Narrador :> Espero que possamos nos divertir. Eu quero deixar o plot extremamente livre pra ti, mas vou te metralhar de missão, então desculpe por isso. Como as missões tem a mesma temática, acredito que você não vá me odiar tanto, né?! Não tenho interesse algum em nenhum selvagem, não pretendo treinar nenhum pokémon específico, não há nada demais. Eu só quero seguir a história e cumprir as missões, além de participar do evento do Andros, ok?! Em algum momento, eu vou dar vitaminas/penas para meus pokémons, mas depois eu vejo isso.

OFF²: Sobre o evento do Andros, você já deve saber qual é, é o da Equipe Rainbow Rocket. Sobre a Missão de Sociedade, é essa aqui:

Spoiler:

OFF³: Sobre a Missão Rocket, é essa aqui:

Spoiler:

Eu to meio mal. Na verdade, "meio" é eufemismo. Eu to muito mal.

Muito pouco disso é pelas condições da minha vida e existência, na verdade, no âmbito privado, eu até que to "legal". Eu to mal pela situação mesmo.

Faz pouquíssimo tempo que entrei para os Rockets e foi Sabrina que disse que iria me proteger nessa organização desgraçada. Eu briguei e terminei com meu namorado por isso (sim, narrador, estou solteira), e estava crente - até agora pouco - que conseguiria crescer nessa desgraça sem sujar minhas mãos.

Eu realmente acreditei que conseguiria ser uma Rocket sem ser ruim.

Mas antes de você me achar estúpida e ingênua, deixe-me te perguntar uma coisa: se um robô, com uma motosserra, te perseguisse por você não ser Rocket, depois de te revelar um segredo super secreto, alegando que teria que te eliminar... você não preferiria entrar na instituição?! Além disso, se este mesmo robô te revelasse que há um Mewtwo, solto por ai, querendo acabar com o mundo, e você só conseguirá acesso a informação para derrotar ele sendo Rocket, você também não se arriscaria?!

Pois é, talvez eu vi filmes de justiceiros demais e acabei me achando o Batman.

Só sei que quando li no jornal e no QG Rocket sobre a situação da Rainbow, eu entendi que eu, muito provavelmente, iria sujar minhas mãos. A Instituição está um caos como um todo: a Guerra foi decretada. Na Requiem, eu falei que iria fazer a "missão de Sociedade", e só Nicholas entendeu do que se tratava quando eu vim direto pra cá "resolver esse probleminha".

Ai eu te pergunto: porque na minha PRIMEIRA SEMANA DE INSTITUIÇÃO, tem que rolar uma GUERRA INTERGALACTICA. P-O-R-Q-U-E?! Óbvio, para me fuder. Eu, ainda sendo vigiada por um bocado de gente, tendo que ir na instituição entregar missões iniciantes para deixar de ser Grunt, me via sendo recrutada para essa desgraça.

Que está sendo vigiada, orquestrada e mandada. Além de, claramente, trabalhada em equipe.

No solitário vôo até aqui eu já tinha aceitado: eu vou acabar sujando minhas malditas mãos. Meus pokémons nunca (NUNCA) vão me perdoar por isso. Quer dizer... eu acho. Quer dizer... eu não sei. Quer dizer (de novo)... eu nem sei se eles gostam de humanos... Parando pra pensar, nenhum gosta. Talvez seja desculpa, porque eu não tenho nenhum pokémon dócil comigo. Só Tyr, que não está comigo...

... acho que não é atoa que tenho lhe abandonado de quando em quando.

Tsk, eu sou um ser humano horroroso.

Já no pé do monte, eu olho para minhas mãos limpas e começo a subir devagar. Eram ainda quatro da tarde, o sol estava se preparando para descer. O clima era ameno, não havia sinais de chuva, e o vento batia relativamente forte. Era frio na sombra e quentinho no sol. Não havia nuvens no céu e a noite seria estrelada. Eu teria que ultrapassar uma área curta de árvores para chegar no espaço cavernoso/montanhoso, mas era um bocado difícil enfrentar essa subida com minhas pernas bambas de raiva.

Sim, raiva. Eu não estava ansiosa ou triste, meu sentimento era de raiva. Raiva por ter me metido nesse maldito buraco.

Quando eu olhei a maldita mensagem do Nicholas, eu dei um sorrisinho de canto de rosto e pensei comigo mesma: "esse garoto não presta". Afinal de contas, só ele pra me fazer rir depois de terminar um namoro e vir aqui, sujar minhas mãos com missão Rocket. Mandei para ele minha localização e parei numa árvore qualquer, esperando ele se aproximar.

Quando vi o garoto se aproximar, já tratei de ficar a vista e sinalizar pra ele, enquanto andava em sua direção um bocadinho irritada:
- Você SÓ ME ATRASA... Como que tu me decide vir em cima da hora? - Reclamei - Vem... a gente tem TRÊS MISSÕES. TRÊS. E acho melhor começar batendo ponto no esquadrão da Miss B pra terminar isso logo. Quanto antes a gente terminar essa parte, melhor. A gente avança pra dentro do morro e faz a missão de Sociedade... - Dei uma pausa e suspirei - Sim, você vai me ajudar com isso também.

Passei o braço por dentro do braço de Nicholas e arrastei ele morro acima.

Como tudo na vida da jovem sua entrada na equipe dos Foguetes, era claramente uma tragédia monumental, sim uma guerra interdimensional explodia com cores e luzes, sua mente viaja a mil lugares, sentindo que não poderia escapar de sujar suas mãos, afinal em uma guerra nem um dos lados é realmente bom e ainda mais uma guerra entre organizações criminosas, mas para completar ela ainda tinha terminado um relacionamento de anos o que abria caminho para um velho amigo aproveitar pegando na fragilidade.

Mal chegava no monte era surpreendida por uma mensagem deste velho amigo, com segundas terceiras e principalmente primeira intenções, esta dava um bronca no mesmo e buscava o mesmo para que se apressassem, porém parecia recriminar suas investidas, dupla pronta era hora de subir, mas não seria tão fácil, todo o caminho, parecia cercado e cheio de pessoas passando e nem um deles parecia disposto a deixar alguém passar, por sorte a dupla ainda não tinha sido percebida...

Off: Vi Saudade de você, Ran meu querido a quanto tempo, Vamos aproveitar e curtir bastante a rota ^^

A situação era um tantinho complicada, porque além de ter UM BOCADO DE PROBLEMA, ainda tinha um bocado de gente. Estranho? Não. Óbvio que não, era uma situação clara e bem divulgada, trabalhar como Rocket era difícil, mas era exatamente por isso que nós tínhamos o 'disfarce' de Sociedade. Se alguém perguntasse, trabalharíamos para a Requiem e nada mais.

Olhei em volta, observei o movimento de pessoas e encarei Nicholas um pouco confusa:
- Acho que se a gente andar se escondendo é um pouco suspeito, vamos seguir reto, em silêncio, pelas árvores. Se não pudermos prosseguir, alguém vai aparecer para nos impedir... - Comentei um bocado encucada com a situação - Se acontecer alguma coisa, falamos que estamos aqui pelo contrato da Requiem, né?!

Se ele tivesse uma ideia melhor, talvez poderíamos debater sobre. Caso contrário, eu só seguiria a diante. Sei que não é uma boa ser Rocket por ai, mas eu ainda não me acostumei a ser Rocket, propriamente dito. Talvez isso signifique que eu, AINDA, não sei agir pelas sombras. Esse é um dos tantos motivos de eu ter brigado com Matthew a pouco: ele, aparentemente, está adorando essa vida de agente duplo e de se 'esgueirar' por ai. Eu não.
- Se essas pessoas foram todas da Equipe Rainbow, fodeu, mas acho que não são. Devem ser pessoas que foram chamadas pelos contratos que ofereceram pelas cabeças deles. Eles são criminosos, não devem estar tão expostos assim...

E também, disseram que a maioria anda uniformizado. Deve ser fácil achar um Rainbow. Dizem que eles tem um maldito R com arco-íris. No caso, se visse uma trupe com vários deles juntos, o melhor seria desviar, mas um ou outro não seria um problema... né?!

Em uma cena no mínimo inusitada saiam do meio da floresta para próximo ao local onde vários uniformizados de ambos os sexos, caminhavam organizando e colocando em pratica seus trabalhos, simples assim na moral, a dupla entrava sobre os olhares dos demais eu apenas de certos olhares apenas voltavam a seus trabalhos ate finalmente serem questionados do que estava a fazer e que respondiam prontamente que estavam em missão a Requiem onde rapidamente era respondidos.

Ah certo já falaram com a responsável? que pergunta imbecil desculpem vocês acabaram de chegar, venham vamos eu mostro o caminho para vocês, ela esta por aqui, vamos vamos.

E com a surpresa a dupla acabava sendo levada ate dentro da caverna, não por falta de experiencia mas talvez por um misto uma boa ideia e uma grande surpresa inesperada, afinal quantas vezes comitivas não eram recebidas por uma pessoa responsável, que missão contendo tantas pessoas não seria supervisionada, que exercito sairia para a guerra sem um líder, faria todo sentido seguir para essa direção não fosse o fato de que após alguns metros caverna a dentro tudo ficava escuro, após ambos sentirem uma dor aguda na região da nuca.

Após um tempo impossível de contar tendo em vista que estava desacordados, mas quando finalmente despertavam se perceberiam sozinhos e presos sem suas mochilas e sem a companhia do outro e por uma imensa sorte não estavam sendo vigiados.

RAN

O jovem treinador estava preso dentro de uma Jaula pequena que forçava o mesmo a permanecer sentado, havia um cadeado trancando a gaiola, tudo que ele tinha a seu favor era uma voz em sua mente, uma voz conhecida, a "voz" de seu Alakazam tentando encontra-lo e finalmente havia acontecido com seu despertar, ainda que o mesmo não estivesse conseguindo encontrar plenamente por conta das grossas paredes.

VITORIA

A jovem estava completamente amarrada e tudo estava escuro, suas mãos em suas costas, suas pernas amarradas juntas e um saco de estopa em sua cabeça impedindo sua visão, mas passos vinham em sua direção passos de algo quadrupede que parecia esquentar o local, a medida que se aproximava.

Off:
Vamos aos pontos rs, Ran Alakazam esta indo atrás de você levando sua mochila com suas coisas incluindo pokebolas, tente guiar ele para chegar ate você, Vi Houndoom é o seu salvador chegando com sua mochila e suas coisas incluindo pokebolas, mas você ainda não sabe que é ele quem esta chegando ^^.

Num ato um bocado prestativo, uma pessoa qualquer nos indicou o caminho para a caverna. Estranho? Um bocado. Quando um monte de Rocket de outra dimensão toma um Monte inteiro, você não confia muito em quem te deixa passar assim tão fácil. O problema que a 'pressa' me deixou um bocado desleixada, e eu segui o homem por um tempo até ser apagada de uma vez só.

Quer dizer, eu acho que foi isso que aconteceu.

Esse é um forte indicativo dada a forte dor de cabeça. Um gosto amargo tomava minha boca e ia até a garganta. Eu engolia a seco e ficava numa dúvida cruel: havia diferença entre estar com os olhos abertos ou fechados?! Ora ou outra eu me confundia entre um e outro, enquanto tentava não mexer tanto a cabeça, para não piorar a dor.

Eu ainda não havia me localizado nos acontecimentos atuais, minhas necessidades básicas eram prioridade: eu precisava arranjar uma posição minimamente confortável para ficar ali por mais um tempo.

Rolei no chão, tentei afrouxar os nós nos meus pulsos e reparei que eles, muito provavelmente, já estavam sangrando pelo aperto das cordas. Desisti de fazer força e rolei até ficar de barriga para baixo, evitando q meus braços fossem (mais) esmagados pelo peso do meu corpo. Meus ombros doiam mais que o necessário, e aquela posição fazia meu queixo se esticar. Não duraria muito, mas era alguma coisa.

Num ato de esperança, tentei esticar minhas pernas, tentando aliviar os joelhos. Fora numa desas que emiti um gemido alto, mas logo me toquei do óbvio: podia ter alguém próximo, e este alguém podia perceber que acordei.

"Dito e feito", pensei com meus miolos, porque poucos segundos depois, um bicho quadrúpede começou a correr em minha direção. (des)rolei e voltei a posição inicial. Fechei os olhos e fingi estar dormindo. Era melhor continuar fingindo inconsciência e pensar em algo nesse meio tempo, ao menos não teria que assumir responsabilidade nenhuma pelos meus atos (ainda).

A Dupla estava separada atordoada, quase imobilizada, mas esses rockets ainda tinham pressas e não se permitiriam ficar para trás.

Vitorinha

Girando pelo chão como uma minhoca no asfalto quente tentando se soltar, a jovem chegava a conclusão que seria inútil então tentava ao máximo pensar em uma outra forma de se livrar de suas amarras, quando ouvia passos e sabiamente retornava a sua posição fingindo que estava ainda desacordada talvez pudesse enganar quem quer que fosse que estava próximo a chegar ate ela, porém qual não foi sua surpresa ao sentir um calor familiar um hálito quente como o próprio inferno farejando seu corpo subindo por sua barriga ate chegar ao seu rosto e por fim arrancando o capuz que cobria seus olhos.

Hati sua Houndoom havia chegado com sua mochila aparentemente esta havia conseguido sair de sua pokebola e farejado sua companheira tão amada e vendo a mesma toda amarrada não perdia tempo em lamber sua cara inteira e se roçar sobre seu busto como se fosse um felino manhoso, aquilo era ótimo e ao mesmo tempo um pouco desconfortável tendo em vista que a treinadora ainda estava amarrada e indefesa, mas não por muito tempo pois a pedido da mesma a pokémon mordia as cordas com suas poderosas mandíbulas desamarrando a mesma que agora estava livre e novamente equipada para tentar sair daquele local.

agora que conseguia ver percebia estar no que parecia um alojamento improvisado, praticamente apenas um buraco nas rochosas paredes da caverna, mas algo era preocupante em uma bandeja próxima aparatos cirúrgicos que facilmente poderiam ser usados para tortura repousavam próximos a uma maca com amarras e alguns tanques contendo algum gás desconhecido para ela, caso tentasse investigar um pouco mais percebia se tratar de anestésicos potente, que poderiam paralisar uma pessoa pessoa por horas, por que ela estava naquele local era um mistério que com certeza ela não iria querer descobrir.

RAN(Pharos) ^^

Não demorava para o rapaz conseguir guiar seu pokémon psíquico ate ele os sinais psíquicos emitidos por uma mente desperta eram bem mais fáceis de encontrar que os de uma mente desacordada, ainda que as grossas paredes daquele local dificultassem bastante o serviço, assim que chegava sem dificuldades o Psiquico arrebentava o cadeado libertando seu treinador, logo em seguida lhe entrega sua mochila com seus itens e pokébolas e por fim lhe passava um panorama da situação.

Aparentemente a dupla havia pego o caminho menos apropriado possível tendo entrado pelo lado da frente, onde os Grunds estavam se reunindo e se espalhando todo o local estava lotado e precisariam lutar muito para subir pois os que mandam estavam no topo, estava claro que ambos estavam separados e que Nicolas precisava ajudar Winnie, mas seu companheiro não conseguia detecta-la naquele momento, apenas sabia que estava para o lado esquerda aparentemente no mesmo nível que eles.