[Missão Rocket] Vs. a Equipe Foguete do Arco-Íris

Realmente, a história fazia mais sentido. Ainda assim, qual era a da cadeia? Experiências? Ou era uma criança especial? De toda forma não tinha motivos para duvidar ou questionar mais sobre isso.

Crianças. Era realmente por isso? Normalmente maus tratos a infância e idosos mexiam com os nervos das pessoas mais empatas. Da forma como disse era quase como se tivesse alguma ligação com aquela em específico, como se visse a si próprio nela ou sua prole, o que fazia sentido, mas nem tanto.

- ... É certo que emoções atrapalham julgamentos, mas fez o que tinha de fazer. - Disse e completei. - A criatura que me referi quando nos encontramos também foi uma criança que usaram como cobaia para um experimento de super arma. Diferente de você, não estou atrás deles para vingar algo, apenas para não deixar que isso se repita. E também porque fui traído. Em grande parte, na verdade.

Olhava para frente e tentava sentia Banette que estava quieta demais, mesmo nos aproximando do cume...

O homem se virava para Matte, bufando um pouco de raiva ainda e balançava a cabeça. - Crianças são seres puros. Envolver elas nesse tipo de coisa é algo baixo demais. Até pra eles. - ele suspira as palavras. - Parece que estava certo, temos objetivos iguais: não deixar que essas coisas aconteçam. - ele estende o punho fechado na direção de Matte e toca levemente o peito dele, dando um soquinho de leve, um carinho entre guerreiros em campo de batalha. Pensando melhor, ele recarrega sua Magnum, agora mais devagar pelas mãos dormentes, até deixa cair uma bala no chão. Soltando um “Cacete!”, ele toma o projétil em mãos e segue, preenchendo os pontos vagos do tambor. Terminando de completá-lo, ele gira o tambor dentro do revólver e o arma, guardando a arma em seguida.

Logo eles alcançaram a última bifurcação antes do topo, levando ao último transponder. Novamente Zan e Joseph tomavam caminhos diferentes, deixando o caminho para a máquina livre para Matte resolver. E assim que o agente avançou na direção do último platô, ele conseguiu identificar duas figuras de seu passado recente. Mais precisamente, Dr. Franklin e Dr. Richards! Sim! Os dois cientistas estavam lá, fazendo dados e experimentos, ao lado de dois agentes de elite. Seria aquela a hora da vingança de Matte?            
             

Não reclamaria ou questionaria mais Joseph. Ele parecia esgotado com o que acabara de fazer e aparentemente ainda tinha algo a mais antes de saltar para outra dimensão. Ah, mas eu iria gostar MUITO daquilo, ainda mais sem máquina ou outro pai para dividir atenção.

Eis que, por acaso, reencontrava os filhas da puta que me enganaram para fazer o serviço sujo e depois largaram a própria sorte em meio a um tiroteio e contagem regressiva de uma provável explosão (sem contar a outra máquina, mas essa pretendo ignorar).

Antes de qualquer coisa cuidava dos feridos. Pinsir precisava de mais atenção, mas Gastrodon também tinha tomado algum dano. Após isso eu poderia fazer o que planejei no pouco tempo que tive, ao analisar a cena.

- Olha só se não são Tico e Teco? - Apontei para os especialistas, dando-lhes um sorriso falso de satisfação ao reencontrá-los. - Eu estava mesmo a procura de vocês. Sabe, não foi muito legal me deixar sozinho pra morrer em um túnel com muito gás e um sistema prestes a explodir. Como devem bem ter notado, não foi essa a explosão que aconteceu hoje. Além disso, vocês esqueceram uma coisa lá embaixo...

Sacava a katana e fazia refletir a luz para cegar momentaneamente os Rainbow - de se certificar que eu não voltaria para cortar-lhes a cabeça. - O movimento rápido foi para sair do foco de atenção e conseguir sair da visão deles, correndo pela encosta do espaço para chegar até as costas dos equipamentos e conectar minha pk-nav na máquina, discando para Brigitte, deixando Azula de guarda. Isso em velocidade máximo ao melhor estilo ninja, claro. Minhas pernas reclamaram MUITO da subida até aquele lugar, mas a raiva era um combustível ótimo para focalizar a energia e explodir em um único movimento. Claro, para eles seria apenas uma tentativa de chegar perto para atacar, mas também era o melhor ponto para manter eles longe dos computadores enquanto eu, muito provavelmente, teria de lutar contra aqueles peões.

OFF: 2 Potion para Gastrodon / 3 Potion para Pinsir

Assim que Matte surgiu e começou a falar, os dois cientistas arregalaram os olhos e se voltaram para o agente. - Você devia estar morto! - exclamou o primeiro, indo para trás dos agentes de elite. - Vão e façam alguma coisa! - o segundo mandava os agentes atacarem, e assim eles fazem, tomando a dianteira. Usando sua agilidade ninja, Matte corre pela encosta e consegue alcançar as máquinas. Porém, assim que conecta sua PokéNav no computador, sente algo envolvendo seu tornozelo. Um dos agente mecânicos segura-o pelo pé e, sem receio algum, o arremessa contra o chão, com toda a força! Agora, os dois andróides sacam duas esferas, enviando para o campo um Persian e um Fearow!


Os dois cientistas, então, começam a agilizar seja lá o que estavam fazendo enquanto tentar pegar Azula antes que a roedora elétrica cause alguns estragos!

Era bom sentir o pavor nos olhos e na vibração das vozes deles, mas também estava em apuros. Esqueci-me do padrão dos elite RR serem as máquinas que Zan construiu. Por que ele não colocou um código para desativar ou explodir as criações caso algo desse errado? Só mesmo cientistas loucos não colocam chave de segurança.

Enfim, me recuperava e chamava dois para enfrentar aqueles normais. Carracosta, a defesa de ferro, e Pinsir, mega evoluindo-a assim que entrou em campo! A energia era revigorante, mas também desgastante. Arfava com todo o processo, mas ainda disposto a lutar com as mãos se preciso fosse.

- Azula, paralise os músculos dos dois com nuzzle e fique de guarda. - Gritei antes de realmente entrar na batalha.

- Carracosta, Rock Tomb no voador. Pinsir se concentre e use Focus Energy! - Arriscado, eu sei, mas precisava de uma boa vantagem agora com Azula e Banette de fora contra 2 Elites. - Ataque Fearow com Strengh! Carracosta, se ele resistir ataque outra vez com Rock Tomb, do contrário pode usar Earthquake!

Itens Equipados: Expert Belt em Carracosta e Gastrodon / Pinsirite em Pinsir / Sitrus Berry em Pelipper
Skill Rocket: +2 Atk +2 Speed em Pinsir e Carracosta
Ativar Pick Up de Azula nos Cientistas (gimme good)

Os dois agente robóticos davam os comandos para seus Pokémon: - Persian, Fake Out no Carracosta e Hyper Voice!; - Fearow, duplo Aerial Ace no Pinsir! - comandos dados, era hora da ação!

Novamente Temiscira encontra um rival à altura de sua agilidade, já que antes mesmo de bater suas asas, o gato salta na direção de Carracosta e bate suas duas patas dianteiras entre os ouvidos de Carracosta, deixando-o atordoado! (Carracosta -4) Temiscira então concentra as suas energias, preparando-se para um golpe devastador no próximo turno! (Temiscira +2 Crit!) Fearow então bate suas asas e levanta vôo, atacando o Pinsir mega-evoluído com uma velocidade incrível! (Temiscira -16)

Iniciando a segunda rodada, agora era a vez da inseto tomar a dianteira, voando com suas pinças brilhando e acertando um golpe devastador sobre o pássaro, fazendo-o bater contra a encosta e tirando-o da batalha! (Fearow -114, CRÍTICO! Fainted) Persian então respira fundo e lança um rugido em alta frequência, atingindo ambos os Pokémon de Matte com força! (Carracosta -8, Temiscira -14) Como o passaro estava fora de combate, Carracosta dá um forte pisão no chão, provocando um terremoto que acerta Persian com força equivalente! (Persian -71)

O agente de elite recolhe o Fearow caído e lança mais uma esfera, agora revelando um Gengar! - Persian, duplo Hyper Voice! Gengar, Hypnosis e Hex no Carracosta!



Campo: Platô de pedra com rochedos ao entorno

Enquanto isso, os dois cientistas tentam capturar Azula, mas ela era ágil demais! NIsso, ela salta sobre o corpo dos dois com pequenas cargas elétricas disparadas de seus pelos eriçados, fazendo-os soltar um berro de dor e caindo, em contorção!

Estava certo de que aqueles Elite eram fortes, mas eu, apesar de um mero Agente por situação burocrática, estava em nível bem maior, e não falava apenas de experiência prática, mas também intelectual. O que era engraçado, já que máquinas não deviam cometer erros, mas essas foram burras de me enfrentarem sem medir meus percentuais, como Zan fazia.

- Throat Chop no Gengar! Aqua Jet em Persian! - Comandei para Pinsir e Carracosta, respectivamente. - Repitam os golpes em Gengar se for preciso!

Não tinha tanto espaço para acompanhar a esquilo, mas pelos choros imaginava que ela estava muito bem usando da eletricidade como defesa e ataque.

O comandos eram dados mais uma vez, e de fato aquelas máquinas não eram páreo para um agente preparado como Matte! Carracosta usava seu poder para projetar um propulsor aquático que o levava diretamente para o peito de Persian, e como um torpedo gigante e pesado, nocauteava o gato com um golpe! (Persian -37, fainted) Gengar tentava se concentrar para disparar as ondas hipnóticas, mas um golpe em sua garganta efetuado pelas pinças de Temiscira fez sua visão apagar, jogando fantasma para o alto, completamente fora do combate! (Gengar -100, fainted)

Agora Matte tinha à sua frente os dois agentes robóticos e os dois cientistas neutralizados. Porém, uma explosão advinda do platô acima do que estava se fez ouvir, e como uma onda de choque, passou pelos andróides RR’s, desligando-os! As ações de Joseph e Zan devem ter criado essa reação em cadeia, fazendo as máquinas serem desligadas, e deixando o caminho aberto para Matte se vingar dos vigaristas!


Campo: Igual o anterior

Assim que os pokémon foram rapidamente nocauteados e as máquinas desligadas foi como se Zan estivesse na minha cabeça... "VOCÊ TAMBÉM ESTÁ AQUI SEU MERDINHA COM PARAFUSOS DEMAIS?" - Pensei alto demais só para testar um negócio.

Enfim, aqueles não eram mais problemas. Queria saber agora era da minha vingança. Por isso me aproximava beeem devagar, riscando a ponta da katana no solo para causar algum terror e enão dizer:

- 5 segundos. É o tempo que vou dar para um de vocês abrir a boca e me explicar: 1 - como conseguiram se infiltrar na minha missão, 2 - onde está a criatura. E de repente quem colaborar não tenha uma morte tão dolorosa... - Comecei cortando fora o polegar de Franklin. Depois encarando Richards. - 5... - a contagem regressiva começava.

Girava a espada ameaçando cortar um do outro com a maior expressão de psicopata que conhecia. A de prazer por sangue e dor.

Os passos de Matte indo em direção dos cientistas eram lentos, contados, e na percepção dos cientistas eram ritmados com seus batimentos cardíacos. Logo que se aproximou, Azula subiu em seu ombro. Entre as patinhas havia um frasco medicinal e na boca, um cartão de identificação. Mas o agente estava concentrado demais em seu rito de tortura. Riscando a ponta da katana na rocha, o som agudo e faiscante causado enjôos nos homens da ciência. Assim que Matte abriu a boca e começou a fazer suas perguntas e exigências, o Dr. Franklin engoliu em seco. O agente com olhos sombrios estava bem diante de si, girando sua espada e o encarando de forma tenebrosa.

Mas a dor que o atingiu estava fora de qualquer expectativa. O falso cartógrafo gritou, olhando com terror para sua parte decepada. Mas Matte também não estava tão bem assim. Assim que executou o corte, sentiu uma pontada na cabeça. - Tá legal, eu falo, eu falo! - Franklin começou a falar - T-temos agente infiltrados em seus ranks até hoje! Eles nos informaram e fomos enviados! - ele começava a dizer, mas Matte não conseguia prestar tanta atenção assim. Isso porque uma outra voz falava em sua mente.

- Ah, Matte, doce Matte… sabe o que dizem, criança tola? - uma voz feminina, sinistra, ecoava dentro dele - Quando você encara o abismo… - tudo a volta de Matte começou a ficar escuro, como se o dia nascente agora se tornava noite, Sob os pés dele, uma sombra com olhos e um sorriso macabro começou a emergir. - O ABISMO ENCARA VOCÊ DE VOLTA! - e então, a sombra avançou contra Matte, o engolindo! Ele não conseguia ver nada, nem ao menos se mexer. Nem ao menos sentir o baque oco que seu corpo fez ao atingir o solo.

Abrindo os olhos, ainda meio atordoado, o agente se viu em um lugar escuro, muito escuro. As poucas coisas que conseguia identificar à sua volta eram dois corpos, pendurados em raízes pelos braços e presos ao solo pela mesma coisa ao chão. Eram corpos humanos, suspensos no ar, sujos, mas não feridos. E então, ele conseguiu identificar aqueles corpos, e sentiu um frio correr pela espinha quando caiu em si. Aqueles corpos, despertos porém arfantes e cansados, eram Mattew e Thito! Mas como isso era possível? Mas foi antes de tentar qualquer coisa que ele percebeu a escuridão se mover como um mar revolto, formando uma onda de sombras. Uma risada maléfica e bem conhecida de Matte era carregada com o vento. As ondas, então, se abrem, e do meio delas surge a figura de uma Banette. - VoCê NãO sAbE cOmO sUa EsCuRiDãO é DeLiCiOsA! -  a voz era como um eco dolorido, um som incômodo e amedrontador, que puxava as piores sensações e sentimentos para o peito do agente. - Eu esperei muito! Esperei para que você alimentasse sua escuridão! Até que pudesse fazer você pagar pelo o que me fez! - os olhos da Banette brilham em um rubro vivo, e pela costura da boneca surgia uma figura humanóide, com cabelos eriçados, dedos esqueléticos, unhas compridas, a pele deteriorada e a boca caindo uma infinidade de vermes! Era a bruxa que Matte matou algum tempo atrás e tomou Banettitte, sua fiel companheira, para si! - Agora, você irá pagar por brincar com poderes além de sua compreensão, mortal! - e então ela solta um grito, que faz as raízes crescerem e envolverem os corpos de Mattew e Thito!