I
A realidade desmatarializou de súbito, talvez tenha sido o contrário. Um negro expansivo tomou conta de todo o espaço e vagarosamente as cores retornaram, como se o negrume desaparecesse progressivamente num movimento arqueado similar ao abrir de lente em máquinas fotográficas. As formas se ajustavam conforme a luz adentrava as pálpebras e Froste sentiu seu joelho latejar intermitentemente, vítima de impactos constantes, indolores, mas incômodos. Em seu despertar lento, quando a realidade foi, enfim, restaurada, notou que Bigorna batia impaciente, com o tacape improvisado, em seu joelho.
_ Não sei descrever o quanto você é chato, acho que devia manter você na pokebola.
O cubone grunhiu e argumentou em sua linguagem particular, que consistia basicamente em repetir o nome da espécie em diferentes tons, parecia significar algo pra ele, mas para Froste nada mais eram que balbucios ininteligíveis.
_ Bone... bone... Cubone!! - repetia incansavelmente a criaturinha.
_ Só queria descansar um pouco... Mas vamos lá..... - Froste respondeu.
Froste se levantou devagar, estava recostado em uma árvore qualquer, esticou os braços num gesto largo espreguiçando e bocejando longamente. Vestia trajes de tecido leve, uma camisa de manga comprida, que se estendia até o pulso, as mangas eram coloridas com um azul escuro, mas com o tronco tingindo de branco, usava calças do mesmo azul e sapatos baixos brancos. Carregava uma mochila com alguns poucos mantimentos e pokebolas. Pôs-se a caminhar.
Bigorna permitiu-se uma expressão serena e seguiu seu treinador, saltitando com alegria, alternando entre rodopios e cambalhotas, como se dançasse uma melodia própria, que tocava única e exclusivamente para ele, ressoando no espaço entre o elmo de ossos e sua própria cabeça. Pokémon e treinador não tinham destino certo, vagavam pela estrada terrosa, permitindo-se serem levados por ela, talvez na cidade seguinte estabelecessem um plano. Nada garantido.
_ Não sei descrever o quanto você é chato, acho que devia manter você na pokebola.
O cubone grunhiu e argumentou em sua linguagem particular, que consistia basicamente em repetir o nome da espécie em diferentes tons, parecia significar algo pra ele, mas para Froste nada mais eram que balbucios ininteligíveis.
_ Bone... bone... Cubone!! - repetia incansavelmente a criaturinha.
_ Só queria descansar um pouco... Mas vamos lá..... - Froste respondeu.
Froste se levantou devagar, estava recostado em uma árvore qualquer, esticou os braços num gesto largo espreguiçando e bocejando longamente. Vestia trajes de tecido leve, uma camisa de manga comprida, que se estendia até o pulso, as mangas eram coloridas com um azul escuro, mas com o tronco tingindo de branco, usava calças do mesmo azul e sapatos baixos brancos. Carregava uma mochila com alguns poucos mantimentos e pokebolas. Pôs-se a caminhar.
Bigorna permitiu-se uma expressão serena e seguiu seu treinador, saltitando com alegria, alternando entre rodopios e cambalhotas, como se dançasse uma melodia própria, que tocava única e exclusivamente para ele, ressoando no espaço entre o elmo de ossos e sua própria cabeça. Pokémon e treinador não tinham destino certo, vagavam pela estrada terrosa, permitindo-se serem levados por ela, talvez na cidade seguinte estabelecessem um plano. Nada garantido.