Pokémon Mythology RPG
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Off :



Ironicamente, justamente naquele dia, Blake foi o primeiro a chegar no local indicado. Era sempre Aiden que ficava esperando por ele e, dessa vez, a situação era contrária e o criador não estava nem um pouco contente pela situação, mas não era nem pelo fato de ficar esperando, mas sim de ficar sozinho naquele local.

Quem foi que teve a ideia brilhante de ir para um cemitério durante a noite? O local estava mais silencioso do que nunca
e a atmosfera do ambiente era pesada. Por mais vazio que o cemitério pudesse parecer, havia a constante sensação de que milhares de pessoas circulavam aqui.

Blake aguardava Aiden ao lado do portão de entrada, que estava fechado. Por algum motivo, o colega de sociedade havia arranjado uma chave para entrar, então eles haviam decidido explorar juntos.

Após ter tido a impressão de ouvir algum fantasma falar com ele - era só o vento soprando - o criador sentiu um arrepio percorrer por todo seu corpo. Medroso, embora não admitisse, decidiu chamar um de seus pokémons para lhe acompanhar até a chegada de Aiden.


- Me... me.... curse you...

- Por que de todos os meus pokémons eu fui chamar justo você, Clover?!? - Blake choramingou para sua Mimikyu. Se o objetivo dela era deixar Blake apavorado, havia conseguido.

Blake sentou-se no chão ao lado de sua Mimikyu e ficou fazendo cafuné nela enquanto Aiden não chegava. Será que Blake sobreviveria até lá ou ele seria assassinado por um fantasma antes disso?

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A noite já havia caído. Eu estava com uma certa ansiedade e medo, mas a prossibilidade de passar por uma aventura com um amigo me deixava mais tranquilo. Cheguei andando no horizonte com algumas bolsas nas mãos. No horizonte, vi Blake sentado na frente da porta do cemitério e apertei o passo para ir ao seu encontro.

- Hehe, desculpa pela demora, Blake! Tive alguns contratempos antes de chegar. Oi Clover! - Chamei sua atenção, embora ele estivesse petrificado com Clover ao seu lado. Eu coloquei minhas compras dentro da mochila e separei as sacolas de outro jeito. Olhando o seu rosto de novo, percebi a sua palidez. - Tá tudo bem?! Aconteceu alguma coisa antes de eu chegar?

- Bom, vamos entrar? - Perguntei, com as chaves do portão na mão. Destranquei o cadeado um tanto enferrujado, oferecendo uma certa resistência.

"WHIIIIRRRR"

As portas se escancararam, uma de cada lado. O som agudo ecoava altíssimo pelos caixões, num barulho medonho e de causar arrepios na espinha de qualquer um. Agora, era hora do tudo ou nada.

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Buuh! :


Mausoléu - Dungeon
Noite | 18ºC
@Artie & @Delano



Esta não era para ser uma noite fria, de acordo com os termômetros de Lavender. Mas, a atmosfera densa da periferia da cidade, especificamente deste cemitério, devia ser a maior responsável pela sensação térmica muito baixa daqui. Se tivesse que dar um palpite, diria ser uma sensação de não mais que 14ºC, apesar da brisa morna que acaricia a pele humana como um toque maternal. E invisível.

Blake esteve parado diante daqueles portões por mais tempo do que gostaria, a ponto de negar a si próprio a audição do ambiente nos primeiros minutos. Talvez o próprio medo tenha feito a mente do Criador ignorar algumas coisas. Como o ranger do portão velho atrás dele, ou o baque das pesadas correntes que o mantinha fechado; ou como o vento estalando galhos em árvores secas em algum lugar além dos altos muros do cemitério. E nem estamos no outono.

Num ambiente como esse, em que uma simples sombra projetada pela luz do luar pode ter várias causas e efeitos, não é todo homem que consegue cercar a própria mente em ceticismo por muito tempo. Nessas horas, há até de se duvidar das vantagens de trazer como apoio uma criatura que, de certa maneira, habita o limbo entre a vida e a morte; ou o que mais seria um Fantasma como Clover? A Mimikyu, cuja espécie algum dia atravessou o véu da morte, via e percebia coisas que Blake ainda teimava em ignorar. Mas, tudo bem, talvez o rapaz não se assuste ao ver Clover olhar para pontos fixos aleatórios, onde ele nada via, ou quando ela sorriu por entre as grades do portão, para algum lugar além do corredor de lápides.

Determinar quanto tempo Aiden tenha demorado é quase desnecessário, pois para Delano podem ter sido curtos minutos na elforia de chegar, mentalizar a ordem das sacolas e os objetivos da aventura. Já para McBride... Bem, qualquer minuto pode ter passado como uma longa e torturante hora naquele lugar. E ainda eram apenas as primeiras, pois o amigo, de posse de uma chave velha, nem lhe daria chance de hesitar, enfiando o objeto na fenda do cadeado imenso e enferrujado que lhe cobria a mão inteira.

Aiden estava certo sobre o cadeado ter lhe oferecido resistência, afinal aquela chave não pertencia àquela fechadura! A bem da verdade, o cadeado já estava aberto, apenas com o gancho mal encaixado numa lingueta já quebrada pelo tempo e, graças ao excesso de ferrugem, pediu só um pouco de força para se soltar por completo, liberando a grossa corrente que escorreu coma uma serpente metálica, produzindo um baque surdo ao cair no chão de concreto da entrada. Os portões se abriram sem que eles precisassem tocá-los, como que por um mecanismo instantâneo de recepção aos visitantes. Quem eram os anfitriões? Talvez nunca saibamos.

À frente, estendia-se para a dupla (e Clover) uma estradinha capenga, de bloquinhos de concreto com alguns já faltando, ou quebrados. A grama não chegava até a metade das canelas, mas tinha comprimento suficiente para se projetar por onde pudessem entre frestas e por sobre a trilha. Nos primeiros metros além dos muros, "esqueletos" de árvores indicavam o que havia de ter sido um parquinho bonito e caloroso em outros tempos. Era essa vegetação que separava as lápides dos altos muros. Por falar nelas, dava para ver de longe suas silhuetas cortando as sombras; sem qualquer tipo de padrão de localização, tamanho ou forma, as lápides eram como um mar revolto, ladeando a estrada, que levava para um destino ainda desconhecido, ainda não visto naquela escuridão.

Que lugar para um encontro, hein?! O que vieram fazer aqui, mesmo?

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ROTA TRANCADA POR INATIVIDADE
Se quiser retornar, solicite o desbloqueio no S.A.M!

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