Elfman é absurdamente alto, tem cabelos prateados e uma heterocromia bastante distinta do comum: com um olho lilás e um outro dourado, do qual ele jura que tem a ver com alguma maldição. Suas feições remetem a alguém mais velho, se o veem de longe, juram que ele parece ter pouco mais de 30 anos, talvez pelas excessivas olheiras em seu rosto, os cabelos brancos ou até a expressão comumente apática em seu rosto.
Assim como o nome sugere, tem orelhas pontudas como as de um elfo.
Seu corpo é repleto de estrias, talvez por ter alta estatura e começado a malhar mais tarde em sua vida, mas existe um fato comum: Elfman é enorme em mais de um sentido. Todos os seus músculos são perfeitamente demarcados, mas completamente ocultados por roupas largas, que comumente fazem o jovem passar a impressão de ser muito mais magro do que realmente é.
Também tem uma tatuagem circular nas costas.
Elfman tem uma natureza caótica por si só. Ele é completamente genial, mas mais inclinado a um cientista louco sem princípios éticos do que a um Doutor Almofadinha de uma Universidade qualquer. Completamente imprevisível, brincalhão e xulo, Rayd costuma gerar obstáculos constantes para as pessoas a sua volta, não por querer, apenas por não notar sua natureza complicada.
Extremamente apegado a família, o jovem faria de tudo por seus irmãos, sem se importar com o quão inescrupuloso seria ajuda-los ou algo do gênero. Também é um exímio músico: toca guitarra, bateria, piano, cavaquinho, ou o que você achar que deve entregar a sua mão para te entreter, apesar de inclinado a necromancia, ele seria um bardo perfeito.
É técnico em mecânica, se isso serve de alguma coisa, mas odeia a academia e todas suas regulamentações. Acredita veemente que cresce em ritmo maior e melhor quando não esbarra em embates éticos a respeito do certo ou errado, e é completamente inclinado ao misticismo, à tecnologia e a crença de ressureição dos mortos, dispondo de diversos veículos para agregar conhecimento a essas áreas, inclusive, falando fluentemente mais de doze idiomas, sendo eles, português, inglês, japonês, sumério antigo, hebraico, persa, árabe, espanhol, francês, mandarim, latim, grego arcaico, aramaico e egípcio antigo.
Também gesticula muito ao falar quando está empolgado, traço que ele tenta ocultar o máximo que pode, já que sofreu muito preconceito quando criança, apesar de que hoje em dia não tem problemas para se expressar e se assumir enquanto homossexual, mas algumas marcas do passado nunca foram embora.
Elfman foi o segundo filho de um casal que até então, era perfeito. No entanto, Elfman nunca foi completamente normal. Como era um garoto genial demais e com muita energia, trouxe muita dificuldade na vida de seus pais, já que era uma criança muito ativa. Porém, essas complicações não existiam com o primeiro filho do casal, o que gerou para todos os três, muita tensão, já que a forma de seus pais de lidar com isso era bem distinta. Para piorar, Elfman sempre gesticulava muito enquanto falava, mesmo quando criança, o que gerava repulsa em seu pai, e o fazia tomar surras constantes e desproporcionais de seu pai, mesmo que sua mãe odiasse esse tratamento e não concordasse com isso, trazendo uma crise numa família dita antes como "perfeita".
Ainda assim, Elfman não foi a última criança do casal. Quase três anos após seu nascimento, sua mãe engravidou de gêmeos, e precisava ficar constantemente no hospital, o que foi um inferno para o menino, que tinha que lidar com seu pai cada vez mais agressivo e impaciente. No entanto, tudo piorou quando sua mãe morreu no parto, junto com um de seus irmãos, deixando apenas uma das crianças, Lisanna, viva.
Tudo isso mergulhou seu pai em depressão, e a guarda de Elfman, de Mirajane, sua irmã mais velha, e Lisanna, foram passadas para sua avó materna.