Re: #001 - Chegada em Lilycove

por **Avan** Sáb Abr 01 2023, 19:11

Avan notou a tristeza em Jeff e por isso deu um abracinho de consolo, um leve abracinho, nada muito intimo, apenas um abraço de consolo com uma batidinha nas costas, e depois soltou-o.

— Realmente, você disse... E eu esqueci cinco minutos depois porque achei que era só modo de dizer.

Entretanto a maior surpresa de Avan não foi só Mudkip ter evoluído para Marshtomp, mas também aqueles três poderosíssimos TMs que ele iria ensinar para Marshtomp. Ele ainda se certificou se ouviu direito, mas Jeff iria mesmo ensinar os três? De qualquer modo, a outra surpresa foi ele ter dito para capturar Eevee, o que na verdade era muito valido, já que Eevee não tinha um dono ainda.

— Esses TMs todos são para o Kip? Ele vai ficar muito forte com eles e... Claro, seria ótimo. Você ouviu isso Eevee? Você vai ser meu Pokémon.

Eram muitas informações no mesmo momento, e Avan observava Kip enquanto falava com Eevee, só para ver o nível de seu ciumes. Enquanto isso, também observava o outro ovo, ele estava bem ao lado de Slugma. Por fim, preparava tudo para que pudesse ir no Centro Pokémon com Jeff, havia sido um dia e tanto.

— Ei, você sabe se esse Eevee é macho ou fêmea?

Ele sussurrou perguntando para Jeff, afinal, ainda não conseguiu identificar e não queria que Eevee ouvisse-o perguntando aquilo, imaginando o quão magoadíssimo ele ficaria com aquele tipo de pergunta.

Off: Esses três tms são para o Kip mesmo? Se sim, eu gostaria de trocar Mud Shot por Eartquake, Water Gun por Waterfall e Rock Throw por Avanlanche!

por **Victoria** Dom Abr 02 2023, 12:45

OFF: Uhum, o Jeff ta te emprestando pra você usar :> Ensinei já

Jeff viu um contentamento sincero nos olhos de Avan e simplesmente sorriu. Sua tristeza passou ali e ele deu o tempo necessário para que o "Mr. Stone" se arrumasse e arrumasse suas coisas. Outro que ficou genuinamente feliz foi "Kip", que agora já não chorava e focava em memorizar os golpes que acabou de ver. Vez ou outra se via extremamente embebido de seus próprios pensamentos, dando soquinhos no chão e produzindo pequenos abalos sísmicos.

Sua forma de treinar era muito própria, mas agora ele percebia que tinha uma boa conexão com o chão.

Já Eevee, ao ouvir que ia ser capturado e que ia ser "Pokémon de Avan", não esboçou uma reação de imediato. O motivo?! Bem, ele não fazia ideia do que diabos isso significava. Ainda assim, pelo seu futuro-treinador parecer tão entusiasmado com a ideia, usou seus miolos recém-nascidos para interpretar a situação como boa, comemorando com um delay relativamente alto.

- Hmm, não faço ideia - Respondeu Jeff, não falando tão baixo por não achar necessário - Tem espécies mais difíceis de reconhecer. Se você capturar, vai aparecer na sua pokédex todas as informações dele, mas tirando isso... - Esta segunda parte ele falou sussurrado, com maior cuidado.

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por **Avan** Dom Abr 02 2023, 16:42

Kip realmente parecia mais forte com aqueles golpes, e mal esperava para que pudesse usar aqueles movimentos em batalha, mas ainda havia o mistério do gênero de Eevee, mas que talvez poderia seguir o que Jeff estava dizendo... Naquele mesmo momento. Por isso retirou uma Pokébola de sua mochila, todas guardadas em um compartimento só para isso, e então apontou para Eevee.

— Pronto Eevee, agora bate aqui!

E antes que Eevee pensasse que era pra dar um Hi-Five em Avan, ele apontou para o centro da Pokébola que era responsável por sugar o Pokémon para dentro dali. Talvez depois disso ficasse mais fácil de não só descobrir o gênero do Pokémon mas de também dele ser examinado no Centro Pokémon e outras coisas.

Mas era aquela coisa, um olho em Eevee e outro em Kip para ver se ele não iria roubar a Pokébola e sair correndo para Eevee não ser capturado. E se tivesse um terceiro olho, ele iria para o ovinho, ninguém poderia rouba-lo ou Avan iria ter que sair correndo atrás de quem fizesse isso. Muitas informações para ter atenção.

por **Victoria** Seg Abr 03 2023, 09:54

O homem de três olhos - que não via além do alcance - conseguiu manejar bem as suas dificuldades. Eevee se auto-capturou e tomou um susto quando uma luz vermelha lhe enrolou e ele foi "sugado" para dentro do aparelho. Chegando lá, ele veria que não era um bicho de sete cabeças e se acalmaria, mas sentia uma enorme falta da presença de Avan.

Se você pensar bem, Avan ainda era a referência de "mãe" que ele pôde ter. Era até possível ouvir um pouquinho os batuques vindo da esfera, que nada mais era do que um Eevee tentando sair. Não que ele resistisse a captura; ele apenas preferia ficar no colo e aproveitar um pouco dessa maternidade enquanto ainda era um recém nascido.

... parando pra pensar, é um pouco engraçado como essa necessidade de uma figura materna vem do bebê, mas não necessariamente é suprida pela mãe. Sylveon estava ali, deitada um pouco distante, sem dar uma importância sequer para o que aconteceu com esse Eevee. Ao mesmo tempo, ela amamentava outros dois, quase que dizendo que "já tinha filhos demais pra cuidar".

... enfim, só estou pensando pensamentos. Essa Sylveon não interferiu, tal qual ninguém atrapalhou. Agora Eevee estava capturado e as informações dele (na verdade dela, acabei de sortear) estavam na Pokédex. Podiam ir para o centro pokémon, tanto que Jeff já estava com a mochila nas costas e parado bem no batente da porta-de-correr, com os braços cruzados e batendo os pés no chão, deixando escapar por entre as pernas o sentimento de ansiedade e pressa.
- Vamos?! - Reiterou o rapaz, que já havia se despedido de todo mundo.

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por **Avan** Seg Abr 03 2023, 10:43

Finalmente havia capturado um Eevee, e para sua surpresa, na verdade era a Eevee. Ele até poderia solta-la da Pokébola, mas por algo que vai surgir nos próximos parágrafos seria melhor que não. O próximo passo seria dar um apelidinho e pensar para qual evolução treinar ela, mas antes, ele queria fazer algo muito cringe que via em séries de TV.

— Legal, eu captureeeeeeei a Eeveeeee!

E então ele com a Pokébola na mão ele ergueu o braço como se tivesse mostrando algo. Logo podia notar todos com cara de interrogação sobre o que Avan estava fazendo.

— É, isso não é tão legal, e é bem cringe mesmo. Vamos!

E mais uma vez fingiu que nada aconteceu, queria apenas ter aquela experiência. Nomes para Eevee? Não tinha nenhum em mente. Ele gostava de nomes fáceis de no máximo duas silabas, até porque não fazia sentido um Pokémon ter um nome maior que o seu treinador. Por fim, Avan despediu-se de todos ali, no qual não havia feito nenhum vinculo, mas se perguntando se a mocinha da recepção já havia almoçado. Por fim, passava pela Sylveon com aquele sentimento de "estou roubando sua cria", e temia levar um golpe. Assim que ambos saíram dali, Avan e Jeff poderiam se direcionar ao Centro Pokémon.

por **Victoria** Seg Abr 03 2023, 12:46

OFF: POIS VAMOS LÁ COMEÇAR ESTE REBULIÇO. Esse post foi o último que o egg ficou perto do Slugma, os próximos vão contar de 1 em 1 novamente :<

Ta, ta, ta, todos aqui sabemos que Avan está passando por um tempo COMPLETAMENTE DIFERENTE do que iniciantes tendem a passar. A primeira enorme diferença é que ele ainda não teve um grande trauma ~~característico deste fórum~~ na sua jornada, a segunda?! Bem, a segunda é que tudo está dando muito certo pra ele. Passou por Sylveon e ainda recebeu um "tchauzinho", caminhou até o centro pokémon com Jeff, percebeu que o local estava um bocado vazio e foram atendidos rápido.

Podia fazer o que bem quisesse por lá, inclusive testar as máquinas de cura "automática" do local, onde você apenas insere uma pokébola e espera que o mecanismo faça o serviço. Seja lá qual o método, ele poderia curar Kip e bater mais uma tempo de papo com Jeff, até que este decidisse voltar para casa e falasse que estaria tudo bem se Avan quisesse passar mais um tempo no ginásio; ele não voltaria com ele, mas ele seria muito bem vindo pelas outras pessoas.

Só que...

SÓ QUE!!!! Antes que Avan pudesse de fato tomar alguma atitude, algo aconteceu.

Num momento em que estava virado para a porta - ou para a janela, ou para a área aberta ou... bem, qualquer ângulo que pudesse ver ao menos uma fração do lado de fora do estabelecimento -, Avan viu passar um bicho: sim, um bicho. Não direi que era um pokémon, porque dificilmente ele poderia reconhecê-lo apenas ao ver de relance esta passagem.

O que conseguiu ver?! Bem, um vulto voante verde, com tons amarelados. Passara numa velocidade mediana e não fizera muito estardalhaço, mas parecia estar rodeando o centro pokémon.

Jeff, a essa altura, já havia ido para casa e Avan estava sozinho com uma enfermeira Joy. O recinto estava completamente silencioso e ninguém entrava a alguns minutos. A moçoila que trabalhava naquele centro não reparou nada de estranho, o que tornava nosso protagonista o único que poderia perceber a presença do mistério.

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por **Avan** Seg Abr 03 2023, 18:22

Avan estava considerando-se muito sortudo, foi um dia de muitas boas surpresas, mas de repente tudo parecia meio vazio, meio silencioso. Ele não gostava daquela sensação, mas para sua sorte algo foi fazer companhia, um bicho... Um bicho que voava pra lá e pra cá, como um inseto irritante. Ele simplesmente estava ficando incomodado com aquilo, e principalmente com o fato de que ninguém mais estava se incomodando. Onde estava Kip e Eevee para ajuda-lo? Ah, dentro de suas Pokébolas. Por isso, Avan soltou os dois Pokémons, Kip e Eevee que ainda não tinha apelido. Ele iria contar uma mentirinha para que eles se sentissem incentivados a pegar aquela coisa e para-la de uma vez.

— Esse vulto ta me atacando, por favor, façam ele parar... Kip, use o Avalanche, Eevee, use Sand-Attack... Façam parar... Por favor...

Por fim ele cobriu o rosto e fez uma voz de choro apenas para que seus Pokémons se sensibilizassem e buscassem aquilo que estava "atacando" a sua figura materna e paterna, oh que crueldade do mundo, o que era aquilo que tanto atordoava Avan? Esperava não ser pego na mentira, de qualquer maneira, mas era só uma mentirinha que não mataria ninguém... Quer dizer... Mataria? Ele precisaria repensar esse habito de pequenas mentirinhas, mas aquele não seria o momento certo para isso.

por **Victoria** Ter Abr 04 2023, 11:49

Sim, Avan foi lá fora só destruir um zumbido. Pena? Não. Nem um pouco! Nosso querido Avan não tinha corações e iria lá dilacerar o bicho. Mandou seus pokémons para fora do centro, falou sobre o ser voante e eles correram para salvar seu treinador, na cara e na coragem! Eevee foi na frente, passando pela porta-automática do estabelecimento e dando de cara com um troço verde.

Kip, logo atrás, viu o mesmo.

Avan, ocupado demais no seu drama, demorou para ver. Os golpes já haviam ocorrido quando o homem conseguiu levantar a vista e ver do que se tratava. Talvez, vendo, não entenderia de fato, mas poderia se aproximar e ver que aquilo... bem... aquilo não parecia ser um pokémon.

Um Avalanche foi o suficiente para fazê-lo cair, enquanto o Sand-attack apenas lhe encheu de terra. A carcaça verde até tinha cabeça, corpo, asas e dois rabinhos, mas cada um desses membros era acoplado ao outro por intermédio de parafusos, porcas, dobradiças e outros métodos robóticos. Além disso, o troço esmagado no chão começava a entrar em curto, emitindo pequenos raiozinhos e um barulho característico de coisa pifando.

#001 - Chegada em Lilycove - Página 6 VvVImUW

O mais estranho fora ver que a uns 20 metros dali, um pai se aproximava bravíssimo. Próximo de sua perna, abraçado e abrindo um berreiro, havia uma criança que tinha em seu pescoço um controle remoto pendurado. O homem então apontou o dedo na cara de Avan e gritou:
- PORQUE VOCÊ FEZ ISSO?! - Indagou, sem nenhum tipo de escrúpulos, usando todo o fôlego de seus pulmões.

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por **Avan** Ter Abr 04 2023, 12:17

Mas que marmota era aquela? Se fosse uma marmota mesmo provavelmente seria mais bonitinho (mas ainda não inventaram um Pokémon desse tipo), mas uma pena que tenha atacado apenas um brinquedo, entretanto, não gostava de ninguém gritando com ele, e aquilo certamente deixaria Avan irritado, já se posicionando como se fosse atacar o homem, enquanto seus Pokémons torciam por ele, gingando de um jeito familiar.

— Primeiramente, você não grite comigo ou serei obrigado a mostrar o que eu aprendi em dois workshops de capoeira quando viajei para algum lugar aí.

Na verdade ele tinha aprendido tudo pelo PokeTok (Ou era Tik Poke?), afinal, ele não era tão alto, então precisava aprender a se defender em situações como AQUELA. Mas Avan reconhecia o próprio equivoco em achar que estava em alguma espécie de filme de terror e que estava prestes a ser atacado por alguma criatura, por isso precisou pedir desculpas, principalmente para o garoto.

— Me desculpe, eu achei que estava prestes a ser atacado por esse bicho... Isso costuma acontecer muito comigo e eu estou cansado de sempre ser picado por uma criatura verde e amarela e acabar ficando vários dias no hospital por ter sido infectado por clarustri...pu...fajonopia.... Mas de qualquer forma, posso pagar pelo concerto desse boneco.

Na verdade nada daquilo costumava acontecer com ele, mas ele precisava dar força a sua justificativa, chegando a dizer pausadamente o nome daquela infecção enquanto inventava em sua cabeça, ou tudo iria parecer muito gratuito... Como realmente foi. Enquanto isso, Kip e Eevee apenas estavam curiosos para entender que "Pokémon" era aquele que eles nocautearam, mas logo perceberiam que aquilo não tinha cheiro de Pokémon.

por **Victoria** Ter Abr 04 2023, 18:55

Quando falou sobre capoeira, o homem genuinamente riu de Avan. Era uma risada cômica? Não, era de raiva:
- Você... você... - O homem ficou verdadeiramente vermelho, soltando fumaça pelas narinas e balançando a cabeça para achar as palavras - VOCÊ AINDA VAI TENTAR ME INTIMIDAR? - Cruzou os braços extremamente irritado, dando um passo para trás antes que fizesse besteira na frente do filho - Pois você VAI TER QUE PAGAR. Se não eu chamo a polícia. Você vai comigo na LOJA e vai PAGAR TODO O CONSERTO. Ouviu?! - Aqui, ele já estava mais distante e sem dedos na cara, mas continuava incisivo. Sua voz não era gritada, mas seu tom alternava, o que tornava tudo muito difícil.

Em contrapartida, a criança se soltava da barra da calça do pai e caminhava até o robô "morto". Com as mãos, espanava o resquício de areia dele e o puxava para si, abraçando e chorando um bocadinho. Ele, até então, não tinha tido coragem de olhar para a cara do assassino de drone (Avan) e apenas ficara choramingando com o robozinho nos braços.

Depois de alguns segundos de choro e nariz fungando, ele levanta os olhos para nosso rapaz de cabelos azuis e fala:
- Por favor.... conserta meu drone... - Cada pausa era uma esfregada de mão nos olhos, enxugando as lágrimas.

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