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Ficha - Kasandoro Hiei

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Mensagem por Kasandoro Qua Mar 01 2023, 17:42


Kasandoro Hiei


Cidade Natal: Mahogany

Carreira: Treinador

Idade: 12

Altura: 1,41

Peso:
36 Kg
Descrição física: Franzino, cabeçudo e com traços infantis que ainda se destacam em meio a inevitável chegada da puberdade, isto é, uma criança abraçada na regularidade e com poucas características que a diferencie das demais de sua idade. A única pitada de exotismo vem de seus cabelos exageradamente escuros e repicados em cima com as laterais e costas raspadas: a tijelinha não saiu de moda — e já esteve?

A pele em tom moreno claro orna bem com os olhos levemente puxados, mas retílineos. Suas íris castanhas e bochechas cheias transmitem singelidade, inocência, pureza. As orelhas para fora harmonizam estranhamente bem com o nariz pequeno e terminam de emoldurar sua feição.

Enquanto a Johto Fashion Week não populariza, Hiei segue vestindo o básico, e não é como se fizesse algum esforço para mudar. Camisetas de manga curta e bermudas que foram compradas três tamanhos acima com a desculpa de que é para durar mais tempo, todas de tonalidade única e com cores quentes: vermelho, amarelo, laranja. Chinelos de dedo e um colar com pingente de sol completam o visual simples e dão o toque final de leveza. A skin mais rara é dropada em dias de chuva, uma capa amarela que parece ter saído de qualquer filme de terror dos anos 90. O tecido impermeável apresenta um amarelo gasto que não esconde a longevidade da peça e nem a falta de critério quanto a vestimentas; o importante é ter saúde.



Personalidade: Kasandoro é uma criança que carrega poucas restrições sociais. É extrovertido, agitado e muito, muito curioso. Curiosidade esta que também trata de escancarar a falta de cuidado e foco no dia a dia, o levando muitas vezes a abraçar a mata fechada, se arriscar em lagos ou abandonar completamente um trajeto se em prol da concretização de uma ideia. Isso também diz muito sobre a imaturidade que cultiva, normalmente não calculando riscos e agindo a partir do primeiro lapso instintivo. Sobretudo, características de uma criança hiperativa descobrindo o mundo.

Costuma relacionar-se bem com todos a sua volta sem muita distinção, mas é comum que as vezes possa soar atrevido ou incoveniente por alguns comentários ou brincadeiras. Não por maldade, é claro, mas pela ingenuidade aflorada e pouca preocupação com as consequências. Esse tratamento cru e direto também se estende aos pokemons e, neste caso, passa a ser algo positivo, já que consegue criar conexões com as criaturas que qualquer outro com preceitos separatistas não é capaz. Pokemons, humanos, natureza. Aquilo que o sol toca e a lua alcança, Hiei tratará com a mesma índole, portanto, é comum que não se contenha em confrontar todos aqueles que uma vez destilem injustiça dentro de seus parâmetros.

É nesses momentos que o seu traço mais problemático surge, as reações desmedidas. Raiva, afobação, agressividade, sabe se lá até que limite. É tipo aquela tua vizinha insuportável que insiste em dizer que é só personalidade forte, mas concentrado em 141 centímetros de pessoinha. Se cabe frase clichê aqui: Hiei é mais coração que razão.

Deixando uma nota de rodapé para futuras avaliações médicas, ele também sente um medo crônico de aracnídeos. Ainda que o fascinem em certo grau, um encontro com um oito patinhas é garantia de entretenimento.


Biografia: Nascido em Mahogany, Kasandoro cresceu de maneira caseira, restringindo-se aos arredores da cidade e a amizade daqueles que ali moravam. Arteiro de natureza, as fronteiras de Mahogany surgiam como inimigos cada vez maiores conforme os anos se passavam. Sempre foi pouco metro quadrado para a visão 360 que Hiei tinha desde pequeno. Essa vontade de explorar o mundo a fora surgiu cedo, quando ainda aprendendo a andar já se via hipnotizado diante das telas transmitindo batalhas e batalhas por mundo a fora. Não era pelas pancadas, o sangue, o clamor das multidões e a luxúria de ter para si os holofotes em uma final. Não, nem perto disso. A questão é que todo o trajeto até chegar ali era fascinante. De repente, um mestre pokemon liberava uma baleia estrondosa de sua pokebola e logo na sequência um cão cuspindo fogo. O espírito aventuresco gritava toda vez que imaginava as experiências que ele teria tido até chegar ali, o recrutamento de espécies tão diferentes de faunas que não se conversavam só para chegar até aquele momento.

Não é sobre floreios, sentido de vida, romantização.
É adrenalina.
A d r e n a l i n a.
Alguns corpos precisam mais do que outros, e Hiei tava nesse time.

Mas esse anseio ainda não se via no horizonte. Muito novo, o garoto teve de se contentar com os pixels enquanto esses dias jaziam inalcançaveis. Sua mãe havia se aposentado precocemente e junto do pai eles levavam uma vida humilde, de pouca ou quase nenhuma regalia Certo dia, reunindo antigos pertences para vender aquilo que fosse possível junto de sua mãe, encontrou uma câmera antiga ao fundo de uma caixa, tão largada que o pó representava quase metade do PIB ali. Não era uma câmera qualquer. Foi naquele dia e ouvindo a história por trás daquele objeto que o rumo de sua vida mudou para sempre.

Seu avô passou os últimos anos de vida lidando com Alzheimer em estágio avançado. Pouco interagia, pouco reconhecia, pouco vivia. É irônico pensar em uma condição que nos toma o intomável, um hack na matrix, a covardia manifestada. Fotógrafa por hobbie, sua mãe havia encontrado uma maneira de burlar essa falha, de desafiar a natureza. Capturar memórias não é algo simples, mas ela se empenhou nisso e durante os anos restantes de vida do velho garantiu que ele fizesse parte do convívio e conhecesse o mundo. Não importa quantas vezes esquecesse, estava tudo documentado. Era material, imbatível, mágico. Chorosa, ela contou a Hiei como seu avô se agarrava às impressões mesmo em seus últimos momentos. O humor tem limite cronológico, seja através da surpresa, a sensação evocada no ato do seu entendimento, mas não para ele. Uma foto engraçada uma vez era uma foto engraçada todas as vezes em que era percorrida pelos seus olhos cansados. E uma segunda vez, e uma terceira. E de novo, de novo, de novo... Um bom momento agora eram bons momentos. Um momento ruim eram momentos ruins. A pluralidade trouxe de volta, ainda que minimamente, a capacidade de viver e de carimbar a força todas aquelas memórias em que ele merecia carregar consigo. Que se foda o hipocampo, ele as veria de novo e de novo, até que sua alma estivesse gravada.

E assim, o velhaco assinou contrato com o Vasco.

Mais tarde, sua mãe encontrou nesse antídoto para seu pai, o seu.

Era hereditário, diziam os médicos.
Mas a chance não é de 100%, dizia ela.
Mas agora é, dizia a vida.
Essa métrica já perdeu a graça, digo eu.

Logo que também foi diagnosticada, aproveitou a brecha em que o estágio inicial pouco a afetava e viajou por toda Johto catalogando locais, pokemons, amigos, histórias. Ela temia que, não sendo ela, não teria quem fizesse o mesmo que fez para seu pai, que um dia estivesse presa ao presente, ao agora. Não é atoa que o ser humano criou a ideia de tempo para que Dialga depois a roubasse. Amamos o passado, amamos a sensação que tem nos passado, amamos porque somos humanos e não nos contentamos com um só tempo verbal. É da imperfeição que nasceu a fotografia, a quebra da lógica, a oportunidade de ser deus para congelar, ainda que por um breve momento, felicidade, mágoa e qualquer sensação que queiramos. Isto é liberdade.

Farinha pouca, meu pirão primeiro, né?
Hiei nasceu.

Cuidar de uma criança e administrar o avanço de uma condição complexa dessa não é algo que se aprende em tutoriais. Ela abandonou aquela vida, largou a profissão e, principalmente, abdicou de completar seu sonho. No seu catálogo, entre tudo que viu, faltou uma foto, aquela bendita foto. Entre o sol e ela, uma figura majestosa, imponente, única e... misteriosa. Cobrindo os feixes solares, o ângulo não ajudou a lente a captar com precisão o ser. Restou o contorno negro de uma ave de plumas extensas e o embrião de um arco-íris que em breve se formaria no entorno. A única espécie não catalogada, a única foto que não ficou boa, a única que a assolaria para o resto da vida enquanto ainda pudesse lembrar. O encontro foi breve e dada as limitações da época, não teve tempo hábil de tirar outra foto. É frustração, é um sonho incompleto; uma coxinha sem catupiry, a casa sem numeração, Bochecha sem Claudinho. A vida não lhe deu outra oportunidade e por muito ela engoliu a seco que era isso mesmo, nem tudo tem um final satisfatório. Mas Kasandoro não pensava assim...

Uma chama se acendeu. Hiei ficou aficionado pela ideia de completar o album para a mãe. Era só uma foto, mas representava tudo aquilo que cresceu almejando, a busca pelo novo, uma vida de ambição — no bom sentido —, de descobertas. Relutante de início, ela se viu refletida no filho. No fundo, ele queria o mesmo que ela, mas de forma diferente: memórias. Memórias, memórias e memórias. Sabendo da intenção de se aventurar atrás das batalhas e que sua saída seria inevitável hora ou outra, ela ensinou tudo que sabia sobre fotografia, do beabá aos tons mais complexos. Na pior das hipóteses, ele cresceria encaminhado a uma profissão e teria o preparo que ela mesmo não teve.

Enquanto contava os meses até o aniversário de 12 anos, data prometida que pudesse iniciar sua jornada, Hiei seguia praticando, registrando pessoas, locais, ideias e pokemons através da lente. Foi quando encontrou o seu próprio Nemesis, o incapturável, o inimigo da felicidade: um macaquinho arroxeado que não se deixava ser pego pelo flash não importava o que acontecesse. Encarando como uma brincadeira, ele fez dele o seu foco. Sua cabeça estava, por hora, presa a um só objetivo, fotografar aquele maldito símio. A relação de desafio foi recíproca. O pequeno Aipom fazia dos galhos suas muletas e seguia sempre um passo a frente, se divertindo com a frustração de ver Hiei não conseguindo fotografa-lo. Por vezes, ele retrucava com de provocações, atirando frutas, sementes que encontrava pelo caminho e sabotando com antecedência qualquer tentativa do mini fotógrafo de concluir seu objetivo. Três meses se passaram. Três meses de dias de chuva, sol e frustrações. As três vezes que chegou perto, em ordem, ainda eram resultados pífios: uma foto com a captação lenta e que resultou em um borrão que mais parecia uma beterraba esmagada, uma apenas com a cauda em foco e a terceira, que seria a foto definitiva, não ficou registrada pela falta de espaço no cartão de memória naquele momento. Era como se aquele macaco soubesse daquilo e tivesse deixado ser pego só para esfregar na cara a incompetência de Hiei. Sobretudo, eles criaram uma amizade indireta, eram duas crianças se divertindo a sua maneira, Hiei pelo desafio, e Aipom pela adrenalina de não ser pego. Mais singelo, impossível.

O dia D chegou.

Despedidas ali, fatos desinteressantes aqui, avanços no tempo pela preguiça de contar esta história de maneira decente, estava decidido. Hiei sairia de Mahogany de carona a outra cidade onde encontraria, através de um professor, as diretrizes para iniciar sua jornada da melhor forma. Aliás, todos os anos muitos começavam por ali, e com ele não seria diferente. E foi saindo de Mahogany que Aipom cruzou seu caminho. Ele sorria como usualmente, mas agora com outro significado. Continuava parado, rente ao chão, encarando Hiei. Seus músculos permaneciam imóveis, nem um centímetro para lá e nem para cá. De alguma forma, Kasandoro entendeu. Não importava mais quem vencesse a disputa, poderia ser a última vez que eles se veriam e isso trazia ares de certa melancolia. Lentamente e sem tirar os olhos do símio, Hiei apanhou a câmera e apontou para o pokemon. Aipom encarou a lente e como outrora, seguiu firme como um prego. Foto tirada. O macaco pulou e agarrou o braço de Hiei com a cauda, o balançando por breves momentos. Era como um sinal de despedida, um último aperto de mãos, um até logo.

E foi com o fim dessa história que Kasandoro seguiu rumo ao laboratório. Muitos ginásios o aguardavam. A lendária ave do arco-íris o aguardava. A vida o aguardava.

...

Galhos tremulavam e folhas caíam atrás do trajeto que Hiei fazia. Parece que alguém o estava seguindo...


?
Kasandoro
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Mensagem por Food Qui Mar 02 2023, 14:42

~ Pokémons ~

Batata / Aipom:

Fúria/ Snubbull:

Apelido / Lickitung:

Litten Egg:

Apelido / Espécie:

Apelido / Espécie:


Última edição por Food em Sex Mar 03 2023, 00:56, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Food Qui Mar 02 2023, 14:42

~ Mochila ~
Ficha - Kasandoro Hiei Bag_Key_Items_HGSS_pocket_icon Key Itens:
- Ficha - Kasandoro Hiei 9lPKnMS Rotom Phone x01
- Ficha - Kasandoro Hiei OldrodOld Rod x01
- Ficha - Kasandoro Hiei Bag_Mystic_Ticket_Sprite Ticket Especial  - Bônus de 15% de XP x03 - Validade: xx/xx/2023
- Ficha - Kasandoro Hiei Bag_Bottle_Cap_Sprite Bottle Cap x01

Ficha - Kasandoro Hiei Bag_Items_HGSS_pocket_iconItens:
- Ficha - Kasandoro Hiei PokeballPokeball x04
- Ficha - Kasandoro Hiei Greenshard Green Shard x05
- Ficha - Kasandoro Hiei Redshard Red Shard x05
- Ficha - Kasandoro Hiei Blueshard Blue Shard x05
- Ficha - Kasandoro Hiei Yellowshard Yellow Shard x05

Ficha - Kasandoro Hiei Bag_Medicine_HGSS_pocket_iconItens Medicinais:
- Ficha - Kasandoro Hiei PotionPotion x02

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- Ficha - Kasandoro Hiei Oranberry Oran Berry x01 (Equipadas em Snubbull)

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- TMX Move x00

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Mensagem por Food Qui Mar 02 2023, 14:42

~ Progressos ~

Pokémon e Experiências
Pokémon e Experiências:

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Última edição por Food em Sex Mar 03 2023, 00:58, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Food Qui Mar 02 2023, 14:43


Insígnias/Fitas:
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Contatos:
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Relações:
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Day Care:
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Informações importantes:
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Missões Gerais:

Habilidades Disponíveis:
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Mensagem por Food Qui Mar 02 2023, 14:43

Bottle Caps / Gold Bottle Caps
Ganho de Bottle Caps:

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