[EVENTO] Nightmare

"Logo em seguida", dizia Ayzen, como se houvesse espaço para dois turnos. Era incrível como Nydon estava ainda mais furioso que o próprio wester Ranger, deferindo golpes precisos e poderosos contra seus inimigos. Regigon pousou, fez pouco e foi-se embora com um só assopro, tornando possível que uma nova criatura pulasse em campo.


Será que isso seria infinito? Se Ayzen olhasse em volta, veria que há jaulas suficientes para encher sete caminhões de Faustão com bichos medonhos. Esta de agora, tinha um rosto tão desfigurado quanto o do cientista, mimetizando o "excentrismo" do cyborg. Falando em cientista, muito curioso como, desta vez, ele nem olhou para trás, continuando muito focado em sua máquina maluca e seus papéis bagunçados.


Campo: laboratório do cientista maluquinho Tailwind 1/5 - Stealth Rock do lado de Ayzen

Log de batalha:
Turno 01: Regigon Body Press (-33 | Swampert 148) > Tonadus Giga Drain (-17 | Swampert 131) (+8 | Maudus 115)> Nydon (-157 | Reggigon K.O) > Swampert Rock Slide (-81 | Maudus 34)
Turno 02: ---

AYZEN:

KOI:

Ayzen falava, mas desta vez, era o cientista que não lhe dava atenção. Ele começa, de forma extremamente irritada, a cutucar as máquinas que estavam bem na sua frente. Seus braços iam tão velozes que ele nem sequer parecia incapacitado por machucados e cicatrizes. Numa dessas, batei na mesa forte e deu um berro pavoroso, que ecoou por todo o lugar por mais alguns segundos:
- PRECISO DE MAIS TEMPO - Prosseguiu com os berros - BESTAS, BESTAS, ATRASEM ELES!

E foram. Era estranho ver aquele serzinho gelado balançar a cabeça e entender o recado. Logo ao seu lado, um Tornardos que pingava lama-tóxica fazia o mesmo. Era um pouquinho engraçado como que o Tailwind tornou um bocado mais "fácil" estes feitos. O pokémon geladeira foi um destes que usou seu tempo para se preparar, para logo em seguida deferir um mísero golpe, e apostou nele. Começou a preparar suas estacas de gelo mas, antes que pudesse efetuar qualquer coisa, tudo se quebrou, deixando um tempo o Crypour atordoado.

Seu colega de emprego (?) Muadus aproveitou a deixa para usar um Pain Split, obedecendo seu mestre, assim ao menos sobreviveria "mais um turno". Mirou no Nidoking e assim o fez. Logo após isso, uma sequência de golpes nocauteou o pokémon de gelo, que no fim não fizera nada demais.

O Tornadus fake usou um segundo Pain Split, ainda na esperança de ganhar MAIS tempo, mas não conseguiu. Infelizmente (ou não) esta fora a última criatura que pousou naquele cenário...


Campo: laboratório do cientista maluquinho Tailwind 4/5 - Stealth Rock do lado de Ayzen

Log de batalha:
Turno 01: Cryogonal Sheer Cold MISS > Muadus Pain Split (106 | 106) > Nydom Thunderbolt (-86 | Crygopour 57) > Swampert Rock Slide (-64 | Crygopous K.O) (-61 | Muadus 45)
Turno 02: Muadus Pain Split (88-88) > Nydon Thunderbolt (-145 | Muadus K.O)

... um silêncio se fez por alguns instantes, ao menos da parte do cientista. Ele abaixara a cabeça - ainda de costas - e ficou ali, pensativo por um tempo, até levantar-se por completo, quase num pulo canhestro, e gritar:
- EUREKAAAAAAAAAAAAAAA - E apertar um botãozinho qualquer, perdido ao meio de todos os botões.

AYZEN:

KOI:

Ayzen avançava furioso, passando pelas carcaças dos bichos-desgracentos sem dó nem piedade. A única coisa que lhe fez parar foi o grito de aviso do cientista, que lhe fez intuitivamente agarrar Kiki para perto de si. Foi bom que assim o fizesse, pois logo em seguida todas as luzes se apagariam e um estrondo baixo seria ouvido. O barulho se manteria por alguns míseros segundos e depois pararia, tornando o lugar completamente escuro e silencioso; quase como a morte pra aqueles que não acredita em um pós vida.

Escuro, quieto e frígido.

Não havia luz alguma no local; as pupilas não se acostumariam com isso. A única coisa possível de ~ver~ era um líquido fluorescente que estava ao chão, um pouquinho ao norte do nosso casal. Era engraçado o fato d'aquilo ser a única coisa possível de se enxergar, afinal de contas, o único motivo da líquido reluzir é porque outrora absorveu a luz ambiente, e agora dissipava em fótons e calor, esperando o momento certo para ficar em equilíbrio novamente, presando pela homeostase.

E assim foram os próximos segundos dos nossos queridinhos: escuros e tendo como companhia um mísero composto químico. Caso se aproximassem, veriam que alguns emitiam fotóns vermelhos, outros verdes e uns amarelos. O estranho era notar que duas daquelas substâncias não estavam esparramadas no chão, e sim em vidrinhos muito bem vedados e etiquetados. Era possível ler a etiqueta? Na-na-ni-na-não, mas poderiam ler mais tarde, né?!

AYZEN:

KOI:

OFF: Cês me perdoem o post meio guenzo e demorado, eu ia postar mais bonito mas a forumeiros comeu meu post e eu fiquei triste ): MAS TA ACABANDO MINHA GENTE.

Não seria a eletricidade que resolveria problema algum, afinal, o problema podia ser de ~energia~, mas não este tipo elétrico que vocês querem tanto. O fogo, por outro lado, adiantou: na medida do possível foi útil, mas ainda muito limitado. O engraçado foi que Rotom focou em iluminar "por onde andamos", enquanto Volcarona decidiu focar em "para onde vamos". A ígnea-inseta fez uma bola bem robusta de combustível e a empapou de comburente, formando um fogo azul bastante charmoso. Depois disso, lançou a bola para frente.

O "objeto" quicou uma vez, outra e quando ia quicar a terceira vez, caiu numa espécie de vala, que eu te dou CERTEZA que não estava ali antes. De lá, um som:
- AAAAAI! - Bradou a voz conhecida do cientista, que estava tão revoltado com o acontecido que emitira um GRRRR completamente irritado - VOCÊS ESTRAGARAM MINHA ENTRADA TRIUNFAL! Que seja - A primeira parte fora gritada, enquanto a segunda fora cuspida.

Ao fim do "que seja", um outro estrondo pôde ser ouvido, junto de um zumbido. De imediato, quatro luzes azuis e verdes sinalizaram a borda da "vala" e imediatamente um serzinho bem cyborg surge, portando uma mochila a jato e uma capa. Quer dizer, podia ser um Squirtle e uma capa, mas sem luz, é difícil dizer.

Alcançando já o que deveria ser o teto, o homem pronuncia:
- RAPT ROPT RUPT. BEALUS BIEOL GELATINUM - Parou um instante e deu uma tossida comum de velhos caquéticos - GILATINUM - Corrigiu-se, sem se importar com o erro pequeno - COPS COPS CARARA HÚ - Bateu palmas com bastante força e prosseguiu - SEJA BEM VINDO, MEU SENHOR!!!

Quando acabou o sarau (ir pra rolê de artista nunca da certo, ta Ayzen? Do nada você para num sarau. Namorar coordenador é um perigo), as luzes voltaram e nosso casalzinho pôde ver o exato momento em que um círculo obscuro começou a crescer bem na boca do fosso recém-aberto. Dele, saia um bocado de luz ao redor, mas isto não tirava - em nada - o preto absoluto de seu centro...

AYZEN:

KOI: