[EVENTO] Saindo do passado para a Seita da Loucura

Com a chegada em um horario inoportuno para alguns, mas perfeito para investigar o cenário, a equipe de rock stars não perdia tempo, com a Dragonesa, encontrando sinais em meio a nevoa tão densa quando sopa de cebola não demorava para que o especialista acatasse o convite sutil de sua montaria, confirmando com um.

"mostre o caminho garota, estou em suas costas, mas pode comandar o passeio"

Dando permissão e demonstrando confiança em sua companheira assim sendo ela tinha autonomia para levar seu treinador para onde fosse preciso com o mesmo estando bem atento ao que estaria por vir, esperando o inesperado a cada segundo do caminho, deste modo a draconiana aproveitando sua capacidade de visão privilegiada seguiria rumo ao brilho, que chamava atenção adentrando ao nevoeiro, mais profundamente.

Off: Ola Muito obrigado por me narra, vamos nos divertir no processo <3

Celadon

Ao descer na metrópole de Kanto, Gray poderia se sentir em casa: estava escuro, um breu, com algumas luzes dos postes piscando, principalmente por estar de madrugada. Três e meia da manhã, o horário que as assombrações saem da toca para atormentar aqueles que dormem - ao menos é o que um conto antigo do mundo Pokémon diz, mas posso me enganar. Sendo um Especialista nato em fantasminhas, acredito que o rapaz não teria problema nenhum em caminhar no local à noite, mesmo com o vento gélido vindo do sul forçando-o a colocar um casaco e a neblina tornar tudo ainda mais difícil de enxergar.

No lugar dele, sem dúvidas, eu teria medo.

Mas não tenho costume com assombrações, né?

O ponto aqui é que, agora próximo do Centro Pokémon, o rapaz de madeixas alvas e longas não conseguia ver muito além do que alguns palmos a sua frente. A neblina e o vento atrapalhavam, sendo a única referência que tinha ali o edifício atrás de si mesmo. Por estar de madrugada, até mesmo as luzes do Centro Pokémon estavam um pouco reduzidas, a fim de não atrapalhar o sono dos hospedados ali, mas servia para iluminar um pouco o local.

Quem percebeu algo fora do comum, a princípio, foi Phantom. A dracônica parou por um único segundo, com Gray em suas costas e voltou seu olhar na direção leste. Bateu sua cauda no chão, pegando impulso para levá-los para o teto do edifício, onde se apoiou bem na beirada. Semi-cerrou os olhos, parou por alguns segundos e emitiu um cry baixinho, para que seu treinador prestasse atenção também. Talvez as íris do Especialista não sejam tão avançadas quanto a de Dragapult, mas se forçasse bastante a vista, poderia ver uma luz púrpura piscando bem na direção indicada pela Pokémon, bem do alto, talvez de cima de algum arranha-céu da cidade.

E aí, vamos investigar?

Com a chegada em um horario inoportuno para alguns, mas perfeito para investigar o cenário, a equipe de rock stars não perdia tempo, com a Dragonesa, encontrando sinais em meio a nevoa tão densa quando sopa de cebola não demorava para que o especialista acatasse o convite sutil de sua montaria, confirmando com um.

"mostre o caminho garota, estou em suas costas, mas pode comandar o passeio"

Dando permissão e demonstrando confiança em sua companheira assim sendo ela tinha autonomia para levar seu treinador para onde fosse preciso com o mesmo estando bem atento ao que estaria por vir, esperando o inesperado a cada segundo do caminho, deste modo a draconiana aproveitando sua capacidade de visão privilegiada seguiria rumo ao brilho, que chamava atenção adentrando ao nevoeiro, mais profundamente.

Off: Ola Muito obrigado por me narra, vamos nos divertir no processo <3
Off2: Por engano eu em vez de citar editei o primeiro post desculpa T~T

Celadon

Uma conexão enorme entre treinador e Pokémon é quase como um juramento, não é? De modo que ambos confiam tanto um no outro que, muitas das vezes, nem precisam de palavras para verbalizar o que estão sentindo. Nesse caso, Phantom já sentia que o rapaz de cabelos alvos queria ir investigar, então, antes mesmo do rapaz começar a falar, já começou a dançar pelos ares de Celadon.

E é aqui que as coisas começam a ficar um pouco esquisitas.

Conforme se aproximavam do prédio, Gray percebia que a vizinhança começava a ficar um pouco diferente. Os quarteirões passavam, os bairros mudavam, mas aqui, mesmo com a neblina, dava para o especialista perceber que o local era mais humilde. Asfalto nas ruas eram poucos, as casas eram mais simples, os prédios escassos. Esse em específico, inclusive, parecia bem abandonado, com algumas paredes faltando, algumas no reboco.

Enquanto Phantom e Gray se aproximavam, quando a Dragon-Type percebeu algo diferente, parou no parapeito. Dali dava para enxergar uma Chansey brincando com uma lanterna de UV (o que explica as luzes piscantes), sentada em caixas estacadas e uma jovem, por volta dos vinte e poucos anos, com cabelos longos ruivos, tentando arrombar a porta da cobertura. Ela batia, batia e batia com o corpo, mas não conseguia arrombá-la.

Nenhuma das duas perceberam a presença de Phantom e Gray.

O que fazer?

Curioso com o que ocorria ali o treinador e pokemon, se mantinham parados observando com cautela o que ocorria realente ali, afinal deduzir o pior não o ideal para um momento como aquele, afinal uma entrada forçada pela cobertura não é o que existe de mais comum, assim sendo não iriam intervir ainda, porém caso ouvissem algo suspeito vindo da ruiva iriam intervir imediatamente, mas caso apenas tivessem sucesso a dupla seguiria de forma furtiva como bons fantasmas...

Off Desculpa a demora ^^

Celadon

O rapaz decidia manter-se furtivo junto com sua dracônica - ambos ficavam parados perto do parapeito, observando só com as cabeças e olhos curiosos o que poderia acontecer.

A garota, ainda sem sucesso em abrir a porta, começava a entrar em um frenesi irritado: em certo momento parou, abaixou a cabeça e começou a chorar. Chansey, que brincava com sua lanterna UV, percebia e descia das caixas empilhadas e corria até sua treinadora, tentando consolá-la. A jovem encostava na porta e sentava no chão, abraçando as pernas para desabar em lamúria.

Apesar da voz abafada, Gray conseguia escutar um pouco quando a jovem começou a balbuciar com sua Pokémon:

- Pizza, nã-não consigo salvá-los. - Pizza parecia ser o nome da simpática Chansey; parou por alguns momentos para chorar ainda mais - Nã-não consigo nem arrobar uma porta, como vou tirar eles das garras dessa seita maldita! - a bolota cor-de-rosa lentamente acariciava a cabeça de sua treinadora - Eu estou com medo, Pizza. Acho que já cheguei tarde demais.

A Chansey, então, começava a chorar junto com sua treinadora - ao deitar a cabeça na da ruiva, finalmente a Normal-type olhava para o local onde Gray e Phantom estavam. Foi repentino, então, mesmo com a velocidade grande da dracônica, não teve o que fazer: nossos heróis acabaram sendo vistos. O curioso aqui, honestamente, era que a tristeza da Pokémon era tão grande que... Ela não os denunciou.

Pizza estava mais preocupada em cuidar de sua tutora.

Tentando se manter furtivo o treinador, se escondia quando a pokemon o olhava e preocupado com a jovem o rapaz, dava uma ordem a Conde que se escondia em sua sombra, era uma ordem sussurrada para ajudar a jovem sem ser percebido.

*Sussurro* Conde abra aquela porta por dentro da forma mais furtiva que conseguir, se precisar destrua o mecanismo da chave por dentro com seu Psychic, mas o principal faça a porta se abrir devagar.

Dizia o treinamos torcendo para o momento de desespero fizesse a jovem não questionar sua sorte quando a porta se abrisse lentamente, enquanto o rapaz observava o sombrio pokemon sair de sua sombra e se mover mesclando-se as outras sombras do ambiente antes de finalmente atravessar a porta para executar seu comando.

Off: Metal Gear; Protocolo Fantasma xD

Celadon

A ideia era boa, se não excelente: abrir a porta para a jovem, enquanto se mantinha longe dos olhos da própria. Chansey já havia visto tanto Phantom quanto Gray, mas sua preocupação era fazer sua treinadora parar de chorar.

Mesmo furtiva, foi o abrir da porta que fez a ruiva cessar o choro. Ela olhou para trás desconfiada, mas abriu um sorriso ao ver que a porta abriu. Pizza, então, a cutucou, falou algo em seu idioma initeligível e apontou na direção de onde nosso herói e sua fiel escudeira fantasma estavam. Por mais que Gray goste de ficar nas sombras, acredito que dessa vez não seria tão possível assim.

- O-oi? Quem está aí? - a voz da garota era levemente doce, ainda que um pouco agitada por conta do choro - Pizza disse que vocês quem ajudaram. Queria poder agradecer de verdade. - limpou as lágrimas do rosto - Podem aparecer, não vamos fazer mal. - a Normal-type tirava um docinho de dentro da sua bolsa e apontava na direção de Phantom, oferecendo para a Pokémon como agradecimento - É o mínimo que posso fazer, por favor.

Era inevitável, o rock estar precisava subir ao palco. então o faria, mas não sem antes alertar a jovem.

Tudo bem iremos aparecer, mas se for para ficar com medo fique depois que resgatarmos seu irmão, afinal não temos tempo a perder okay?.

Dizia o Jovem, antes mesmo de surgir, sabia que sua aparência não era a mais convidativa assim como os fantasmas com os quais convivia, mas não havia tempo para mal entendidos, precisavam se apressar e assim o fariam para salvar mais uma vida, deste modo com calma e sem movimentos bruscos a dragonesa subiria para revelar ela mesma e seu treinador escalando a lateral do prédio ainda sem voar.

Eu sou Gray Fox, As dos Avengers, pronta para juntos salvarmos seu irmão?

Dizia estendendo a mão em sinal de confiança.

Celadon

Com Gray e Phantom se revelando, ficava um pouco mais fácil de entender o que estava acontecendo. Vamos por partes: primeiro, a menina não se assustou com a aparência do Especialista. Muito pelo contrário, a ruiva abriu um sorriso e levantou, caminhando até o rapaz de cabelos alvos.

- Muito obrigada. - a jovem o reverenciou e apertou sua mão, limpando as lágrimas em seguida - ... Não é só um irmão, são meus irmãos. Dois. Uma seita maluca acabou pegando eles. - balançou a cabeça - Não sei se já ouviu falar do Gilatina? Eles são uns loucos que estão atacando e sequestrando todos aqueles que são contrários a essa maluquice. - agora era a vez de Pizza cumprimentar Phantom e Gray - Eu e ela não teríamos chances de abrir essa porta, então, obrigada. Serei eternamente grata aos Avengers.

Ao seguirem pela porta agora arrombada, eram recebidos por um corredor - tudo no prédio remetia a coisa largada, no reboco, sem estar finalizado. Um esconderijo perfeito para cultistas. No final, um elevador aberto e improvisado os levava para baixo: por não ter botões e somente uma alavanca, estavam a mercê do que os aguardaria lá embaixo.

Foram uns bons três minutos de descida, em uma velocidade moderada, em um espaço bem apertado onde só cabia, realmente, o elevador improvisado.

- Gray Fox, me chamo Nami, fiquei tão emocionada que até esqueci de me apresentar. - sorriu - E essa é a Pizza, minha Pokémon que está sempre comigo.

Assim que chegaram no final, eram recebidos por uma bifurcação: pareciam estar em uma espécie de esgoto, mas com duas passagens, uma para a esquerda e outra para a direita.

- Acho que é melhor nos separarmos, assim cobrimos uma área maior. Tome cuidado, Gray, esses cultistas são perigosos e eles farão tudo que puderem pra manter essa loucura deles funcionando. - a ruiva balançou a cabeça - Meus irmãos se chamam Yuto e Haruto e tem onze e doze anos.

Assim que o rapaz de cabelos alvos escolhesse uma direção, Nami escolheria outra, por onde seguiria com Pizza para procurar seus irmãos.