Capitulo 001 - Sonhando Alto

A jornada da jovem começará cedo no centro pokemon, após fazer o cadastro e retirar seus novos itens, a mesma decidiu ir para casa. Duskull e Kamari estavam ansiosos, seu pai Kenji passará pelo seu quarto, perguntando se estava tudo bem e se precisava de alguma coisa. A jovem apenas agradecia pela permissão de deixa-la partir em uma jornada pokemon. Não demorou muito para sua mãe, Wakiko adentrou o quarto e presenciou o abraçando dizendo que queria participar também. O momento familiar durou até o final do almoço, quando a menina decidiu cochilar para então sair para sua jornada.

Agora finalmente arrumada com roupas confortáveis e de acordo com clima para não passar calor e nem frio, cabelo preso em um rabo de cavalo, mochila com itens, roupas, comida, garrafa de água e Rotom Phone carregado. Era hora de seguir seu caminho, mas para ser mais tranquilo para si e seu parceiro, Kamari decide ficar na cidade de Lavander por hora.

Caminhavam perto dos limites da cidade já era fim de tarde quando saiu, seu parceiro levitava ao seu lado, e podiam desfrutar daquela linda tarde juntos.

O local que Kamari se encontrava estava calmo, o sol estava ali, mas não era visto pela mesma, alguns moradores com idade avançava e com uma certa dificuldade caminhavam naquele fim de tarde.

- Olha aquela torre parece ser um lugar legal para ver a cidade toda. Dizia ao seu parceiro logo após apontar a torre. O centro da cidade era tudo perto, podia-se ver o centro pokemon, algumas lojinhas e até a escola de voo, ao qual era um dos objetivos da jovem Kamari.


Observando, notou vultos aparecendo e sumindo ao redor, - talvez sejam Gastlys? Perguntava ao seu pokemon que não sabia a resposta. - Duskull!?

O clima estava um tanto frio, mas não era ruim era até que bom, procurar pokemons em climas morbidos poderia até ser assustador, principalmente pelas vozes ao fundo que dava para ouvir, o que fazia Kamari estar atenta ao máximo de coisas que era possível prestar atenção.

Com isso a mesma notou um homem a chamando perto de um aquário e a jovem então se aproximou, mas mantendo uma certa distância. - Pois não senhor?

A cidade era um lugar cheio de histórias e contos assustadores, seu pai e sua mãe sempre contam e como a jovem sempre gostou de cultura, sempre se junta a praças e aglomerados de pessoas para saber mais sobre a cidade. Como tem uma simples casa na cidade ao qual passeia as vezes com seus pais, ouvia histórias assustadoras envolvendo o pokemon bastante comum da cidade vinda deles. Um certo medo sempre acometia a menina, mas agora estando mais velha ela resiste um pouco já que nada foi comprovado pelo noticiário local.

Ao ser puxada rapidamente na direção do homem, ao menos era a sensação que a menina sentia, de repente estava na frente da carroça, meia sem entender como chegou ali tão rápido, e então o homem de voz rouca ofereceu um presente. Kamari notará que o homem não tinha rosto fazendo a mesma se assustar paralisando por alguns segundos, um vulto passava perto demais de seu rosto fazendo a mesma voltar para realidade e nada estava lá mais, apenas seu parceiro e ela com a mão estendida.

- O que.. Logo notou que sua mão estava estendida e algo pesava na mesma, uma esfera bicolor com um nome de um pokemon. - Carvanha.. Será um pokemon? Perguntava e alguns segundos lembrava da situação estranha que acabou de vivenciar. Com isso, a jovem olhou para os lados e prosseguiu andando para se afastar um pouco do local, ela olhava para esfera bicolor. - Vamos ver o que tem aqui dentro Duskull. A jovem falava com seu parceiro e assim tentava liberar o pokemon, já estava a poucos metros de onde estava, era agora que iria ver se Carvanha era um pokemon ou teria algum outro significado, ou se não tinha nada dentro. Também estava com seu Rotom Phone a mão para identificar seja lá o que fosse esse tal Carvanha.

Não demorou para a jovem de cabelos vermelhos receber informações do seu Rotom Phone, era estranho um pokemon de Hoenn estar em Kanto, ele não era nativo, mas pela forma que chegou até a menina provavelmente foi trazido por alguém.

Heey! dizia Kamari ao ver o pokemon na tentativa de morder seu parceiro, mas depois notou que o mesmo era aquático. A noite mais chegava, tudo era assustador, talvez não a melhor hora para procurar um pokemon, mas estavão lá andando pela noite.

Logo um grito assustou Kamari, e aparentemente todos da vila. Após recolher o pokemon que pulava no chão a jovem seguia em direção ao grito. - Em filmes de terror não acontece boas coisas com pessoas que seguem gritos.. A jovem falava com seu parceiro. - Fique atento pode ser perigoso.

A jovem andava entre as casas e as pessoas que olhavam desconfiadas e que se perguntava o que estava acontecendo.

Kamari tentava sair do lugar, mas não conseguia, sempre voltava pro mesmo lugar de antes, será que estava em uma ilusão? Havia muita neblina, mas o fato de não sair do lugar era o que a incomodava. De repente uma musica começou a tocar, uma musica apavorante, Kamari começava a se apavorar, seu corpo já estava mostrando isso.

Como sair de um lugar que você não sai? Essa era duvida na cabeça da jovem, - Duskull volta pra sua esfera bicolor. Dizia enfiando a esfera bicolor no bolso juntamente ao carvanha. Vultos passavam ao seu redor, mas não era possível identificar de quem eram os donos de tais sombras. E então, com seus parceiros guardados junto a si, a jovem decide voltar por onde veio anteriormente, porém a passos largos e longos, se notasse não sair do lugar tentaria correr, a menina não sabia o que fazer.