Re: Epílogo — Divagando.

por **Karinna** Qui Ago 08 2024, 11:23

off escreveu:fofo!

post rapidinho pq hoje to na correria :(

Epílogo

Karinna x Nicholas

Envolvida no abraço grupal dos meus pequenos, não consegui impedir que uma única lágrima caísse enquanto abria um sorriso de orelha a orelha. Sou provavelmente a mulher mais sortuda do mundo e, de alguma maneira, meu consciente tenta de todas as formas possíveis me sabotar. Seja como mãe, como irmã, como namorada, como amiga... Tudo. É muito cansativo lidar com meu próprio íntimo, mas para minha sorte, tenho perto de mim as melhores pessoas - e monstrinhos - do mundo.

Aproveitando que estávamos no alto de um morrinho na praça, deitei para observar um pouco as estrelas. Se antes no restaurante estava aflita quando parei para fitá-las, agora acho que me confortam.

Quem diria que tudo que eu precisava era conversar um pouquinho com o céu?

- Mais uma, filho? - dessa vez era Shochu que fazia um barulhinho sinalizando para que eu continuasse tocando - Tá bom, só mais uma, então.

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por **Nico'** Qui Ago 08 2024, 11:46

Cessar uma luta ímproba com bastante coisa em jogo com o soído de um violino pairando pelo ar até chegar ao ambiente era, no mínimo, reconfortante. Um outrora hesitante monstrinho pré-programado, com instruções de fazer exatamente o que um humano lhe pede iniciava a mostrar sentimentos: empatia, preocupações e sobretudo, o júbilo — quiçá entendendo o motivo maior de ter de seguir com seu ataque — eram indícios de que a convivência com humanos despertava emoções inatas e em uma curva exponencial; desse ponto em diante, a evolução de Porygon seria nítida — ainda mais.

Nicholas recolheu os dois monstrinhos e volveu pelo caminho de outrora. O mais curioso era a via até a casa de serpentário se cessar depois da derrota de Gengar. O kantoniano até chegou a matutar se outrora somente convidava para a emboscada do fantasma do antigo guardião e, agora derrotado, deve ter se desvanecido por completo. Restando somente a escada que levava até o topo do templo, seguiu.

Por um certo momento, volveu para trás, podendo o loiro notar o tamanho da distância percorrido e com lampejos de memória, pôde recordar desde o primeiro desafio até agora; o principal contraste era a estrela nuclear da galáxia quando chegou e nesse momento, após acontecimentos tão singulares e excêntricos, quem banhava a metrópole hoenniana era o satélite natural. O treinador ás deu um respiro de alívio de que havia acabado tudo, restando somente saber como Austin estava. Seu corpo dava sinais de exaustão após ignorá-los por um bom tempo, além de outros alertas como — principalmente — fome.

Tomou o celular em mãos e digitou uma mensagem — depois de um bom tempo.

Mensagem para Karinna escreveu:essa loucura tá quase acabando. se nem vc aguentou, imagina eu q tô desde manhã. daqui, eu vou pro centro pokémon, me encontra lá, e do lado tem um pokédonald's, já me compra um poké brabo melt crispy com batata grande, uns nuggets com MTO molho ranch e milkshake de pokémaltine pra viagem.
tô ouvindo daqui vc tocando violino, toca ária na corda sol, fazendo o favorzinho?

Subindo o último lance de escadas, chegou ao derradeiro patamar, encarando uma colossal muralha com um portão à sua frente. Acredito que não havia muito o que fazer, senão seguir para o portão, huh? Se sua entrada fosse permitida, o treinador ás seguiria calcorreando na direção do interior do templo; se não, pararia em frente ao portão — existe algum porteiro ou algo assim, não é?

Vamos ver o que aconteceria a seguir.

Daycare escreveu: : 122.

por **Henry Garcia** Qui Ago 08 2024, 17:28

Off:
<3

E foi quando deitou que novamente seus pokemons acompanharam ao lado, exceto por Shochu que precisou da ajuda psiquica de Sushi para enxergar os céus enquanto todos esperavam por mais um repetório, contudo, antes disso, seu celular vibrava mostrando uma mensagem do seu irmão que pedia algo extremamente simples bem como fácil de arranjar; Falando nele, agora situava passando próximo do grande portão que situava aberto já que alguns segundos atrás tal guardiã de peixes havia passado pelo mesmo.

O dojo era imenso tanto em largura quanto altura, lembrava até mesmo uma mansão no estilo tradicional japones, andando alguns passos já começava a ouvir alguns gritos de luta, pois, na esquerda, havia um campo onde existiam diversos bonecos de madeira e ali tinha pelo menos 4 estudantes utilizando dos mais variados estilos de luta, ah, junto deles também tinha alguns pokemons como Machamp, Hariyama e Hitmonchan. Mais um berro acompanhado de um zunido, passando correndo em frente ao loiro bem como indo embora provavelmente dando um contorno pela residência, mal dava para enxergar, mas era uma garota com seu hitmonlee.

Mesmo sendo de madrugada, ninguem ali parecia cansado, era como se recém estivesse iniciado a pratica; Agora, reparando no teto, uns 2 andares acima, em cima do topo, havia mais uma pessoa dando alguns chutes no ar junto a Blaziken e Hitmonchan. Ninguem olhava para Halstenberg, talvez simplesmente queriam ignorar ou estavam muito focados em seus treinamentos. Indepedente, a sua frente, havia mais uma enorme porta que foi arrastada ao lado já aberta esperando pelo treinador, havia vários sapatos antes da entrada indicando que precisava estar descalça para entrar no interior. Talvez fosse a cidade, mas as constelações destacavam a Karinna junto das nuvens que passavam dando liberdade a luz luar fazer seu show, Galarian Ponyta, Arbok, Magikarp, era alguns formatos de vários que apareciam, cada um representando um signo.

Nico:

Karinna:

por **Karinna** Sex Ago 09 2024, 11:53

Epílogo

Karinna x Nicholas

Ainda na colina tocando e observando as constelações, abri um sorriso ao perceber todos os pequenos ou pegando no sono ou cantarolando a musica que tocava no violino. Pokémon não sabe falar - ao menos não de uma forma que nós humanos entendemos - mas perceber que todos basicamente decoraram meu repertório e cantavam em sua língua ininteligível enchia meu coração de ternura.

Ao terminar a canção, peguei meu PokéNav, onde tinha uma mensagem de Nico. Além de quase vinte mensagens spammadas em um curto período de tempo, o loiro pedia outras vinte coisas diferentes. Dei uma gargalhada alta, mas fiquei com pena do meu irmão, tadinho. Isso é raro, tá?

Zap para Nico escreveu:
porra, não quer mais nada não??? esse tanto de comida nem cabe em você

desde manhã? vish, vou comprar um desodorante também (eu sei q vc nao tem na mochila)

e você? pedindo pra eu tocar Bach? que bicho te mordeu?

vou tocar e vou pra lá. mas você vai me encontrar rapido ou vai continuar nessa seita junto desse monte de filho da puta desgraçados arrombados de merda

vem logo que sua irmazinha ta doida pra te encher de amor e carinho pra matar a saudade E SEM RECLAMAR
~~se estiver sem meu sobrinho nem apareça~~

VEM LOGO

Bach, então. Para me despedir dessa vista, desse sentimento, dessa experiência horrível que tive naquele dojo, mas sem esquecer que de certa forma me ajudou, também. Ainda entraria naquele lugar e mataria todos presentes naquele recinto? Sim, mas estou levemente evoluída, eu acho.

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por **Nico'** Sex Ago 09 2024, 12:36

O templo era bem grande. Sua arquitetura remetia às casas da antiga Hisui, estas vistas quando foi ao conservatório. De quase todos os lados, desconsiderando o horário, alguns alunos seguiam suas rigorosas rotinas de treino acompanhado de seus monstrinhos dos mesmos tipos: corridas, golpes e seu condicionamento físico. Quando não fora recebido por ninguém, matutou de que toda a sua trajetória fora mapeada somente por algumas personalidades, e não todos os alunos
.
Calcorreando em seus passos morosos e deixando cada treinador do dojo em seu canto, viu uma porta aberta com alguns sapatos deixados para o lado de fora, indicando novamente a preservação de alguns rituais hisuianos, onde para adentrar alguma casa, somente com os pés desnudos.

Não havia muito o que fazer, tal quando o loiro se deparou com a muralha e o portão para a entrada da área de treino. Nicholas achegou-se do tapete, tirou os seus sapatos e deixou-os em um espaço na ponta do tapete minuciosamente. Com as mãos no bolso, tornou a caminhar, torcendo para que encontrasse com o pai de Austin ou ao menos a pisciana que carregava o garotinho.

Daycare escreveu: : 123.

por **Henry Garcia** Sex Ago 09 2024, 19:15

Nicholas entrava sem nenhum problema, no entanto, ele logo ficava levemente perdido, afinal, era uma sala pequena com um tatame, paneis em todos lados e teto com um mesmo conjunto de artes, os diversos lendarios que existiam no mundo, moltres brigando com articuno, os três cães lendarios correndos, a briga furiosa de Kryogue contra Ground, entre tantos outros. Todavia, indepedente, o local permanecia quieto, ele abria o painel da frente, havia algumas pessoas meditando, painel da esquerda, uma sala de janta, direita? essa estava trancada, outra frente, uma mini academia de pokemons.

Karinna, por sua vez, seguia ali focada em seu show, Ivy, sempre tão preguiçosa era a primeira a cair no sono, Shochu que não gosta de se sujar e Kuah que tem medo de machucar os outros se encontravam como uma salvação um ao outro, o primeiro já aceitando que sua familia é limpa bem como não precisa se preocupar com se sujar em relação a eles e o Garchomp podia abraçar o casco de Shelgon sem medo nenhum de o machucar, sim, ambos estavam dormindo abraçadinhos. As vozes do pokemon iam diminuindo um a um. Sushi era o unico a ficar de pé, medit..espera..na verdade...ele ta cochilando enquanto permanece de pernas cruzadas e flutuando ao mesmo tempo.

Demorou alguns minutos até Halstenberg achar o painel correto, movendo ao lado e vendo uma sala muito maior do que as anteriores, iluminados por lampets em alguns pontos, no fundo, após uma pequeno desnivel de um painel, um homem sentado numa almofada encarava Nicholas em silêncio, ele era careca com diversas cicatrizes no rosto, uma longa barba branco com um robe que mesclava entre tons claros e escuros; E o principal, aquele homem transmitia uma pressão esmagadora, o garoto até chegava a se sentir levemente enjoado, suas pernas queriam tremer, talvez até mesmo sair dali, Austin sequer estava presente e nem mesmo a mulher. Silêncio, uma encarada que fazia sentir um frio na barriga.

Mas com um suspiro longo -Então..você realmente chegou até aqui?- o homem finalmente decidia falar -Devo agradecer por cuidar do meu filho, ele está sendo tratado na sala ao lado..- tirando todo aquele peso no ombro do garoto -Porem..- seguia o encarando -O que realmente veio fazer AQUI?- sem mover um centimetro da onde estava.

Nico:

Karinna:

por **Karinna** Sáb Ago 10 2024, 08:58

Epílogo

Karinna x Nicholas

Com Bach, encerrava de vez minhas apresentações com uma última ovacionada do público invisível. Abri um sorriso ao ver todos meus pequenos ou dormindo ou sonolentos e tratei de retornar a maioria deles, deixando somente Ivy e Sushi do lado de fora. O psíquico raramente dorme - por isso vive ligado nos 220v - e a voadora prefere mil vezes comer do que dormir e, de certa forma, sabia que sairíamos dali direto pro Pokédonalds.

- Não sei se tem algum vinte e quatro horas por aqui, mas podemos olhar no PokéNav. - abri o dispositivo - ... Essas horas que um Rotom Phone faz falta, por isso o Simba me zoa tanto por não me atualizar.

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por **Nico'** Dom Ago 11 2024, 01:40

Eram várias e várias entradas que conseguiam confundir o loiro, como se andasse por um labirinto. Painéis com cada uma das lendas independente de sua região natal; quiçá aquilo explicasse todo o esoterismo de cada um dos lutadores, afinal, cada um dos desafios foi construído em posições que privilegiavam a vista para a respectiva constelação. Ademais, era uma bela arquitetura remetente ao sincretismo intrínseco ao pilar principal de todo aquele recinto.

Por fim, adentrou o espaço correto onde um homem com o rosto repleto de cicatriz esparsas e postura parruda jazia sentado em uma almofada com os braços cruzados. Tinha uma longa barba e sua túnica transitava entre o claro e o escuro — por baixo, um robe preto e cobrindo como uma capa, outra veste semelhante, mas com a cor oposta no espectro. Os olhos mantinham-se estáticos na figura do louro. Ademais, o treinador ás manteve sua postura retesada — não movia um único músculo apesar da postura dominante exercida pelo mestre, aparentemente. Os braços de Nicholas seguiam relaxados com a mão repousada em seu bolso, e suas pálpebras semicerradas, estreitando o olho cerúleo na direção do velho.

Nicholas enfrentara diversas situações ímprobas e temíveis, onde até mesmo sua vida estava em jogo; e em todas estas ocasiões, manteve-se remansado e impassível — salvos em raríssimas exceções como a recente nos domínios de serpentário —, como se uma barreira protegesse seu consciente de qualquer fator externo afetasse sua capacidade analítica. Nesse caso, não era diferente.

Como um Weavile em caça, repentinamente, o silêncio de alguns segundos fora cortado no momento cujo o velho inquiria retoricamente de que havia completado todo o íngreme percurso. Inferiu também de que Austin seguia em tratamento após os acontecimentos recentes, e por fim a clássica pergunta: o motivo de estar ali.

— Só queria testar os meus limites, como todo treinador. Agora que venci todos, meus assuntos aqui estão encerrados — disse, calmamente. Erguia as mãos de ambos os bolsos calmamente para cruzar os braços na altura de seu peito. Mantinha a intrínseca postura fria e calma. — Mas antes de ir, preciso ver o garoto. Não sei se ele vai acordar logo, então preciso me despedir dele.

Foram treze exaustivas batalhas após uma longa tarde, alguém esperando do lado de fora o estômago começando a premer, sinal biológico de que tinha que mandar um rango pra dentro — o pedido exagerado para a especialista era a prova cabal. Assim sendo, uma última despedida ou recado ao garotinho que estimou, tornando-o seu aprendiz. Quiçá, o senhor entenderia o ocorrido.

Daycare escreveu: : 124.

por **Henry Garcia** Seg Ago 12 2024, 19:20

O clima era tenso entre Nico e o mestre do dojo, ninguem movia um musculo e apenas ficava um grande silêncio bem como encarado dos dois -Entendo..- ele seguia sentado -Mas acha mesmo que acabou?- enquanto a expressão não mudava -Ainda falta uma batalha..- olhava para a porta -Porem deixa isso para quando estiver realmente pronto..- apontava com a mão -Ele está te esperando..- e sem mais nenhum problema, Halstenberg apenas caminhava na direção esperando achar seu padawan.

Karinna por sua vez utilizava o pokenav consequentemente descobrindo ter poucos na cidade de Rustboro, a maioria dos parceiros da garota situavam recolhidos após se entregarem ao sono, exceto por Sushi que seguia de olhos fechados flutuando ao céu de pernas cruzadas, algo que muitos vendo de longe pensariam que estava dormindo nesse horário, todavia, era apenas sua forma de meditar e descansar o corpo antes de alguma atividade..mas Ivy era comica..pois ao ouvir sobre comida..como um vampiro..subtamente levantava, abrindo os olhos, batendo as asas e olhando para tudo que é canto como se dissesse "Cadê?! Onde?!".

Então, abrindo o painel da direita, Nico observava o garoto deitado num futon, não havia maquinas ou algo do genero, apenas um pano na sua cabeça e uma doutora ao lado -Ola, você deve ser Nicholas, certo?- com um sorriso contagiante -Austin vai ficar bem, não se preocupe..- seu tom de voz mostrava sinceridade -Ele apenas desmaiou, parece que teve algum tipo de choque emocional..- ela fitava Nico -Sabe o que pode ter sido?- e aguardava pela resposta. Já a garota começava a andar guiada pelo objeto, no entanto, as ruas escuras bem como o silêncio caustrofóbico trazia certo desconforto que apenas por ter seus filhos ao lado conseguia a acalmar.

Grande maioria já estava fechado, no entanto, passando próximo ao centro pokemon acabava encontrando um local que estava aberto 24h onde poderia abrir bem como fazer seu pedido.

Nico:

Karinna:

[/quote]

por **Karinna** Seg Ago 12 2024, 20:20

Epílogo

Karinna x Nicholas

Já falei pra vocês que eu adoro silêncio? Não tem nada melhor que aproveitar o sossego de uma metrópole durante a madrugada. Veja bem que eu disse silêncio em si e não esse vazio de pessoas - mulher nenhuma gosta de andar de madrugada em lugar nenhum - mesmo se tiver Pokémon para proteger. Acredite em mim: Pela minha experiência, sempre acham um jeito ou outro de atazanar nossa vida, mesmo com uma fucking Dragonite do lado.

Eu que o diga.

Além disso, por pura culpa minha, não estava vestida corretamente para aguentar esse frio. Não posso fazer nada se adoro andar de saia e top por aí, mas volta e meia essa friaca me pega um pouco... E eu sempre esqueço de trazer agasalho. Violino sempre comigo, mas casaco não. Vai entender.

- Achamos. - Ivy era a primeira a correr na direção do PokéDonalds, o símbolo amarelo em P era bem característico - Coitado de quem tá nesse turno da madrugada, vai ter que trabalhar dobrado.

E nada do Nicholas.

- Como ele ainda não chegou aqui? - peguei o PokéNav, dessa vez mandando um audio no PokéZap - NICHOLAS NÃO É POSSÍVEL QUE VOCÊ AINDA TÁ NESSE INFERNO DE LUGAR, O QUE TA TE PRENDENDO AÍ? ESTOU ENTRE TE SEQUESTRARAM E VOCÊ NAO QUER ME FALAR E ISSO SER SECRETAMENTE UMA CASA DE SWING - respirei - Vem logo, tô com saudade e você não sai desse lugar cheio de filho da puta. - dei uma risada - Se tiver com vergonha por estar fedido, eu tenho desodorante aqui...... Vou fazer nosso pedido.

Day Care & Dojo escreveu:
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