Epílogo — Divagando.

Foram dezenas de eventos em um espaço de tempo deveras diminuto; poder percorrer distâncias consideráveis em uma metrópole extensa, cercada de trânsito e ainda fazer bastantes coisas era um feito considerável. Ainda tinha parte do dia para poder retornar ao desafio da academia, não por orgulho ou para alentar todo aquele show em volta de novatos, mas somente para se testar e, quiçá, ganhar alguma prenda ou um troco por aquilo.

Se outrora o emaranhado de ruídos era perturbador — buzinas, gritos, movimentações e excesso de pessoas —, agora jazia em um recinto cujo único soberano era a paz e o silêncio, com vez ou outra o canto dos voadores rasgando os ventos. Suspirava com mais veemência; fazia tempo que os pulmões não sentiam um ar mais puro, já que esteve mais próximo do ar seco do deserto e como esperado das metrópoles, não era dos mais puros.

E não demorava muito para curar os seus dois pequenos que monopolizaram as batalhas até agora, e por isso, Nicholas fora obrigado a recolhê-los para suas respectivas pokébolas. E tão lépido quanto fora, retornou, com somente um acenar de cabeça acenando para que o garoto para que seguissem o caminho. Ah, o refrigerante o kantoniano terminou durante o caminho da volta, jogando a latinha em algum lixo que tinha próximo.

Agora só seguir o caminho até aparecer algum desafiante, ou ao menos, era o que os dois aguardavam.

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Última edição por Nico' em Ter Abr 23 2024, 22:23, editado 2 vez(es)

e como não é segredo: choice band no pupitar.

A expressão do treinador ás permanecia neutra, parecendo compreender tudo que Austin falava a respeito do desafio até chegar ao seu pai. Contudo, conforme o vislumbre se tornava nítido, dentro de sua cabeça, questionava o porquê estava fazendo tudo aquilo. “Quem foi o lunático que deu a ideia de usar a mesma premissa de cavaleiros do zodíaco num templo de karatê e sumo?”, era o que mais matutara conforme seguia calcorreando pelo templo.

— E me deixe adivinhar: depois das doze casas, tá o mestre do santuário, ou seja, seu pai — notório que não mencionou o signo de cada cavalheiro ou mesmo as suas técnicas. E devo recordá-lo, leitor, que o kantoniano não parecia desrespeitoso em seu tom; pelo contrário, vai que a sua vã tentativa de predizer os próximos confrontos.

Mesmo com dificuldades, conseguiu manter o cenho insípido diante da arquitetura ateniense da casa à sua frente. As palavras do professor Vanderlei Luxemburgo vieram à tona na cabeça de Nicholas: “puta que pariu, caralho”. Eram várias questões que permeavam tudo, desde todo o dinheiro para fazer toda aquela estrutura ou sabe-se lá o significado de ser exatamente do mesmo jeito.

Tudo se tornou ainda mais excêntrico quando o silêncio foi rasgado por uma voz claramente infantil, porém escandalosa, tentando ensaiar uma imponência. Os orbes anis correram por todo o lugar procurando a fonte sonora daqueles urros, até se tocar quando somente olhara para baixo; era um pirralho de seus cinco anos, trajando roupas que remetiam aos ruminantes mais famosos no continente natal de Nicholas.

— Ao menos, não são doze horas até chegar ao final — sim, você entendeu. Nicholas ergueu a sobrancelha e desabafou, tal se pensasse alto ao ver aquela cena.

Arqueou a esfera bicolor de Hermos. Pressionou o botão ao centro, evocando o feixe de luz luminoso, materializando a pupa rochosa. E como boas-vindas, mais um resmungo com os olhos mais caídos.

— Por Arceus. Por que em toda santa oportunidade, você dorme desse jeito? — devolveu Nico os resmungos ao se aproximar de Pupitar e amarrar a faixa que fora comum em muitos dos embates do dia. Fora audível também mais um bocejo, seguido de uma resposta no idioma ininteligível, e o louro interpretou como um “eu lá tenho culpa?” — Ainda tem muito o que treinar, rapaz, depois você cochila o quanto conseguir — reparem bem no conseguir. O louro então se afastou, achegando-se ao lado de Austin, e como corriqueiramente, colocou as duas mãos no bolso, fixando os olhos cerúleos no touro e no seu monstrinho. — Earthquake em sequência.

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: 59.

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Última edição por Nico' em Ter Abr 23 2024, 22:22, editado 2 vez(es)

Turno 1
Intimidate Ativado. (-1 ATK)
Tauros usou Raging Bull. (20 de dano!)
Pupitar usou Earthquake. (32 de dano!)

Turno 2
Tauros usou Zen Headbutt. (20 de dano! // Não causou Flinch!)
Pupitar usou Earthquake. (32 de dano!)

Pupitar Lv 34 - Guts - Choice Band - 52/92 - 1 ATK
Tauros Lv 35 - Intimidate - Sem Item - 33/97

Era contagiante a maneira com a qual os dois pequenos reagiam conforme os monstrinhos trocavam golpes. O kantoniano pôde perceber o poder inato do ruminante, desferindo dois golpes fortes, apesar da boa defesa de Hermos. Claro que a pupa rochosa, em ambos os casos, contra-atacou a altura e desferiu ferimentos graves em Tauros, mas como todo bom embate, ainda não estava definido.

— Queria dizer que ganhei, mas pode ser que não — soprou, oferecendo um manso riso no canto dos lábios; perder em uma ocasião amical como aquela não era uma vergonha para o louro, era o que considerava afinal. E relaxado, deu os comandos para Hermos: — Siga com Earthquake.

Pensa que legal a calculadora vai e cai um crítico para o golpe do Pupitar? Ajuda aí, pô.

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Off:
Experiência no próximo post!

Turno 1
Tauros usou Zen Headbutt. (20 de dano! // Não causou Flinch!)
Pupitar usou Earthquake. (32 de dano!)

Turno 2
Tauros usou Zen Headbutt. (20 de dano! // Não causou Flinch!)
Pupitar usou Earthquake. (1+ de dano!)
Tauros nocauteado

Pupitar Lv 34 - Guts - Choice Band - 12/92 - 1 ATK
Tauros Lv 35 - Intimidate - Sem Item - 01/97

O efeito que era temido pelo loiro não foi ativado, sendo assim, a pupa rochosa — ainda que resmungando — era decretada como vencedora de um embate contra um adversário sublime como o ruminante de Kanto. E enfim uma vitória para Hermos, depois de tantos combates — mesmo que, em muitas situações, lutara bem —, conseguiu uma vitória em uma situação ímproba como uma luta um contra um.

Lógico que Nicholas não entendia a tamanha gritaria e questionava se não era possível diminuir a intensidade da voz do garotinho. Com um semicerrar de olhos para — em vão — tal, agradeceu com um balançar de sua cabeça, oferecendo um manso riso no canto dos lábios para o rapazinho. E tal de repente como aparecera, escafedeu.

Tomou os singelos prêmios, guardando-os em sua bolsa, acenando para a pupa rochosa de que deveriam seguir em frente; claro que Hermos iria reclamar por não estar descansando, mas fazer o quê. Não dá pra virar um Tyranitar só dormindo, certo?

— Relaxa, garoto — inferiu a Austin. Seguiu em frente, e muito provavelmente, o rapazinho fez o mesmo. — Agora, vamos pra próxima. Só achar um lugarzinho pra curar o Hermos e tá tudo certo.

O caba não é ferro, pô, é de pedra...

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: 62.

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: 12/40

Sua única reação foi estender o lábio inferior, balançando a cabeça. Não era como se pudesse fazer muita coisa; quem mais lamenta, no fim, sou eu, já que agora vou ter de comprar mais poções e afins para poder tunar os pequenos.

E seguiram até o próximo desafio, com um fato peculiar: pela primeira vez em um bom tempo, Mithra saiu de sua esfera bicolor para utilizar da telecinese psíquica para tentar carregar com certo sacrifício a pupa rochosa até a próxima casa. Bem, ainda faltavam onze, então ainda haja poção e haja embate entre Nicholas e seus pequenos.

Não tardou até que calcorreassem até o próximo desafio. Uma mulher imponente com as pálpebras cerradas; se não fosse pela armadura que adornava a sua roupa, tão pacata quanto um monge de ordem budista. Soprou as boas-vindas, tão remansada quanto as águas de um rio em um oásis, contudo não escondendo a natureza do porquê estava ali. Austin a apresentara: uma das alunas mais antigas do dojô, que atendia pelo nome de Beifong.

Já entendendo tudo a seguir, com apenas um acenar de cabeça, chamou o receoso Porygon para que tomasse a frente do combate. Ora, sua inquietude fê-lo sair de sua esfera bicolor, seja para auxiliar ou sabe-se lá o quê. Entretanto, Nicholas de modo algum pensara que fosse somente uma coincidência. E claro, ainda hesitando um pouco, Mithra tomou a frente do louro em um campo oficial da liga imaginário, aposto para o próximo combate.

— Esse é o meu Porygon. É ele quem vai te enfrentar, Beifong — anunciou, por fim, o começo do desafio que definiria a passagem para a próxima casa.

Agora, restava somente aguardar.

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: 63.

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: 14/40

Porygon (U) Lv 12 - Analytic - Sem Item - 38/38
Skiddo (F) Lv 12 - Sap Sipper - Sem Item - 38/38