Conhecimento vale mais que diamantes!

Rayssa.bolt escreveu:

O tesouro que não podem nos roubar

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No dia seguinte Rafa acordava com uma mensagem de sua amada

Daiene escreveu:

“Mô, Anna e Lúcia amaram o presente! tão lá duas mães corujas com os ovos! Dante acho que anda preocupado com a segurança… peguei ele treinando até tarde lá na fazenda dele… no mais… um video da festa que teve pelo aniversário das esposas dos nossos vizinhos!

tinha um vídeo anexado, caso abrisse, veria um baita festão, com muita comida, dança, uma garotinha peralta ainda com chupeta e calças largas (indicando que provavelmente ainda usava fraldas) sendo entretida por dois ursarings e um pangoro… estavam todos ali festejando… até que a câmera vira bruscamente para mostrar uma das aniversariantes, segurando um egg… e tinha uma mensagem “Ei! falo pur todos quano digo qui devemo muito a você i seus pokemon, a vida nunca vi tanta fartura na vida! quano tivé um tempin, passe aqui pra mó de matá nossa sardade!”

Saudades suas! manda mensagem sempre que der! adoro saber como você está”

Isso (crê vossa narradora) animava o espírito de Rafa, que começava o dia com o pé direito! mesmo que o doutor estivesse preferindo pegar mais leve na parte física pela tarde, a mesma tinha algumas coisas interessantes acontecendo… uma era que de fato a tintura usada nas partes de mármore eram feitas a base de berrys, o que possibilitava a exclusão de pouquíssimas fontes… mas estava animado, pensativo com a sugestão do formato final sugerido pelo Ranger e esperançoso com a conversa que teriam logo mais… e eis a resposta da jovem ao ser questionada sobre a origem da canção

-Então…. quem me ensinou foi meu avô… disse que aprendeu com o pai, e assim por diante por gerações… me disse que essa música vem desde a primeira pessoa que teve a idéia de usar o túnel dos Diglett para evitar atravessar a floresta super densa e labiríntica que nos separa de Vermilion…. mas ele mesmo não sabe dizer há quanto tempo o tunel é usado… o interessante, é que certa vez, eu esqueci parte da melodia, e só notei quando fui pro trabalho no túnel como de costume e minha memória falhou… na semana seguinte havia inscritos com a partitura pelas paredes! eu até tirei uas fotos! com medo de que não acreditassem em mim…

Progresso Rafa :

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Rayssa.bolt escreveu:

O tesouro que não podem nos roubar

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Rafa usa de um linguajar bem polido e respeitoso ao falar do que tinham ido fazer na casa daquele distinto senhor… ele escuta, um tanto pensativo… sentindo alguma hesitação ou talvez desconfiança por parte do dono da casa, Marmóreo procura persuadi-lo a colaborar com as pesquisas, frusando o quão são importantes…

-Olha… sinto que estamos perto de algo grande, que pode revelar muito sobre a história mais antiga desse lugar! Obviamente receberão os devidos créditos quando eventualmente a pesquisa sair nos anais científicos…

Mas a moça interrompia servindo a todos um belo almoço tradicional japonês… Missoshiru, Tempurá de vegetais com kani, postas de peixe assadas, legumes frescos sortidos cozidos, e arroz… para sobremesa tinham tortinhas de morango ou maçã (o suficiente para todos comerem dos dois sabores, se quisessem) mini churros, e pequenos tabletes de chocolate

-Hai, Doozo… Sirvam-se! Itadakimasu…

-Itadakimasu

-Obrigado pela comida…

Cada um fazia seus agradecimentos pela refeição, e comida se tornava temporariamente o assunto do lugar… Marmóreo elogiava a comida, e indagou curioso pelas técnicas e ingredientes envolvidos… ele então dividia sua experiência culinária, algumas receitas de massas italianas…. em meio a conversa, o doutor mostra um vídeo em seu rotomfone que ele fez de improviso das pedras imensas brilhando durante a canção…

-Ahhh Gochissousamadeshita…. eu… confesso que não costumo dividir essa história com muitas pessoas, pois já fui muito ridicularizado por causa dela… Confesso que teria dificuldades de acreditar se não tivesse acontecido comigo, então não culpo aqueles que não acreditam em mim… mas parece que vocês já viram o suficiente para ao menos cogitar o que vou contar…

o senhor olhava para Ivysaur, que não o deixava só, e começava seu relato

-Quando era mais jovem, houve um projeto envolvendo as prefeituras de vermilion e Pewter para deixar a floresta de Viridian menos intransponível, com a criação e manutenção de uma trilha… na época eu dividia os deveres com meu irmão, que arceus o tenha… e estávamos animados, pois iriam nos pagar mais, para que fizéssemos a manutenção da trilha também! mas durante a fase inicial ainda, as coisas começaram a ficar esquisitas… trabalhadores ficando doentes do nada, fontes de águas cristalinas se tornando insalubres do absoluto nada… irritado, me embreenhei na floresta disposto a encontrar a fonte do problema, ou fazer a trilha eu mesmo!

Durante o relato e moça servia um chá, a jarra de refresco ainda estava na mesa, e havia sido reabastecida, Marmóreo havia aceitado uma porção extra de suco.. mas não impedia de aceitar o chá.. bem como o senhor, que talvez só não tivesse tomado mais refresco pois estava ocupado contando sua história

-Se tem algo de que me arrependo… é de ter ignorado os sinais óbvios da natureza naquele momento… Em meu caminho, mal vendo por onde ia, cego pela irritação, fui carregado por um mar de vinhas para um área mais profunda da floresta… onde fui apresentado a um… “negócio a perte” predicado por alguns dos rapazes que trabalhavam na abertura da trilha… uma mina, completamente irregular e extremamente danosa para aquele ambiente….

Mais uma pausa… e o senhor terminava seu chá…

-Então, ali mesmo, a floresta complementou o cenário com as pessoas indo e vindo dali, sem muitos detalhes, mas o suficiente para que eu, que estava convivendo continuamente com eles, os reconhecesse… senti um tom de ameaça, embora nenhuma palavra tivesse sido dita… naquele momento me ajoelhei implorando perdão, tentando explicar que eu não estava dentre aqueles que vinham ali, nem concordava com suas ações! Se me poupassem, eu de bom grado ajudaria a tirar aqueles mal elementos do lugar… e explicava qual era meu trabalho naquele lugar… Senti como se a floresta estivesse me ouvindo, e ponderando o que fazer diante do que disse ali…

Um suspiro e mais relatos

-Depois disso desmaiei, uma luz colorida… acho que a fonte tinha alguns tons de rosa, azul e verde… Quando acordei estava em algum lugar da antiga pedreira de mármore, com esse carinha ao meu lado, na época um Bulbasaur, creio que recém nascido não sei exatamente onde estavamos… mas era perto o suficiente para que eu conseguisse cambalear até lá… onde me ajudaram… denunciei as pessoas envolvidas na mina a meu superior… acho que nunca mais encontraram trabalho no ramo.. ao menos eu espero que não

Progresso Rafa :

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