Ranger por (mais) um dia!

14h30 min
25ºC | dia agradável | Bônus de 15% de XP  

Os dados iam se acumulando e Kiki e Hank mandavam ver no trabalho científico. Os dois começavam a juntar os dados em uma discussão até que avançada, talvez Kiki nunca tivesse notado o quão cheia de conhecimentos científicos ela era. Ororo chegou para contribuir. Ela relatava que havia uma singela mudança climática, com o fim do verão e inicio de outono, que favorecia a reprodução e disseminação viral e parasitária, mas que era tudo dentro do limite estabelecido pela metereologia.

Todos comiam, desfrutavam dos quitutes de Marie, que ficava feliz ao ver tanto “Hmmmm” ao saborear sua comida. Após limpar tudo, ela estaria pronta para seguir com a menina Nakeisha até Meré Odie. Hank optava por um café e descanso pós almoço, além de querer usar um antiparasitário em Kitty, que mergulhou na água repleta de parasitário.

A ideia é criar mais dados em relatórios parciais e finais para mandar pros Rangers criarem uma solução eficaz. Apesar de não saberem da origem da contaminação, tinha uma contaminação. E só por esse dado já seria possível o desenvolvimento de políticas públicas para aquele local. Hank até comentou que ali não tinha Ivermectina para todo mundo.... Possivelmente, todos ali precisaria.

- Podemos ir, senhora Nakeisha?- o sotaque de Marie chamava Kiki para visitar Maré Odie.






Ororo -
Hank-  
Scott -
Kitty -

15h00 min
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Kiki e Marie seguiram pela trilha que levava até a casa de Maré Odie, situada próxima a uma colina. O caminho era desafiador, com terreno irregular e coberto de mato, mas Marie mostrava uma aptidão surpreendente para caminhar por ali, movendo-se com facilidade e graça. Enquanto se aproximavam da colina, Kiki avistou duas estruturas. A primeira era uma casinha pequena e humilde, claramente feita com muito esmero. Ao lado, havia um aviário impressionante, cinco vezes mais largo e duas vezes mais alto que a casa, com formato cilíndrico e telhado de palha. Era evidente que aquele espaço abrigava muitas galinhas.

Ao entrarem na casa menor, foram recebidas por uma grande quantidade de pessoas, todos agricultores e moradores do pequeno povoado. A atmosfera era de cuidado e solidariedade, com vários atendimentos simples acontecendo ao mesmo tempo. Duas mulheres, visivelmente irmãs de Marie, se pareciam muito com ela e estavam ocupadas em ajudar as pessoas: uma removia um parasita do pé de um homem, enquanto a outra servia um chá para uma criança doente e atendia às demandas de ansiedade de uma mulher.

Marie, procurando por sua mãe, perguntou onde ela estava. As irmãs apontaram para o outro lado da sala. Lá, com um ramo na mão, batendo gentilmente ou nem tanto nas costas de um agricultor, estava Maré Odie.

Maré Odie era uma mulher com sobrepeso e cega, com uma presença imponente e ao mesmo tempo acolhedora. Ela estava descalça, adornada com joias de ouro que brilhavam contra seu vestido branco. Usava um turbante que acentuava sua aura de sabedoria e serenidade. No pescoço, uma Silicobra descansava tranquilamente, como se fosse uma extensão dela mesma.

– Maré- chamou Marie, sua voz cheia de carinho e respeito. Maré Odie ergueu a cabeça ligeiramente, um sorriso sábio e gentil iluminando seu rosto. Era cega, mas sabia bem onde sua filha estava. - Esta é Nakeisha, a Kiki, veio com os rangers. É muito a cara dela. - disse Marie, apresentando Kiki com orgulho, referindo-se a sua filha que ela perdeu. Era um local simples, nem foto tinha para poder comparar.

Maré Odie estendeu a mão em direção a Kiki, que se aproximou e a segurou com respeito, no caminho, deixou um vaso simples ser empourrado pelo seu corpo volumoso, mas foi salvo pelo agricultor, que no ato de salvar o artefato, torceu a coluna e fez cara de dor, mas foi ignorado por todos. [v]-  Seja bem-vinda, Kiki [/b] disse Maré Odie, apertando sua mão com uma força surpreendente para alguém de sua idade. Ela era agitada, bem humorada. Seu sorriso banguelo se estendia. Sua Silincobra sibilou.  

Maré Odie segurou a mão de Kiki . usou a duas mãos para fazer um carinho, como se o seu tato pudesse lê-la. Com respeito, e abertura, ela parecia analisar a aura da menina, enquanto Kiki segurava Starly com o outro braço. Com o passar dos segundos, poderia ser constrangedor.


[Imagem meramente ilustrativa - Maré Odie]



Ororo -
Hank-  
Scott -
Kitty -

15h00 min
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Kiki tentou disfarçar seu constrangimento, mas Maré Odie, apesar de cega, parecia ter uma percepção aguçada de tudo ao seu redor. A curandeira se movia pela casa com uma confiança que sugeria que ela conhecia cada detalhe do lugar, e sua energia era contagiante. Maré Odie, cheia de empolgação, pegou o ramo e começou a bater nas costas do rapaz à sua frente. O aroma de arnica encheu o ar, criando uma atmosfera de cura.

As outras quatro filhas de Maré Odie estavam sempre por perto, prontas para ajudar. Cada uma delas tinha uma tarefa, e quando surgiam dúvidas ou problemas mais complexos, elas recorriam à mãe para obter orientação. Maré Odie riu, um som que encheu a sala de calor e conforto.

- Então você está com os rangers da casa no lago, né? Já era hora do destino mandar alguém com capacidade física e espiritual para lidar com os nossos problemas. - ela falou enquanto sua Silicobra sibilava e descia suavemente de seu ombro, deslizando pelo chão com graça.

- Vou precisar da sua ajuda, Kiki, e dos seus amigos também - disse Maré Odie, sua voz firme mas acolhedora. -Juntos, podemos restaurar o equilíbrio e trazer de volta a harmonia para o nosso lago e nossas terras.






Ororo -
Hank-  
Scott -
Kitty -

15h00 min
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Kiki ouviu atentamente e demonstrava sua ansiedade em resolver o problema e até citou o "veio branco da ilha". A risada exagerada da curandeira ecoou pela sala, enchendo o ambiente com uma energia vibrante.

-  Claro que falaram, foi eu quem previu. Meu povo vive perto de passagens espirituais há séculos. – ela se referia as linhagens de sacerdotisas da lua. -  Somos protetoras do reino espiritual. Recentemente, este espírito branco veio e afastou o verdadeiro guardião do lago de Sinnoh. Isso desbalanceou nossa natureza. Mas claro, a natureza é sábia e achará um jeito de balanceá-la de volta. —- Maré Odie falou com uma convicção que transbordava sabedoria ancestral.

Ela então inclinou a cabeça ligeiramente, como se estivesse sintonizando em uma frequência que apenas ela podia ouvir. -  Mas acho que tem outra coisa que aflige o seu coração. Com uma percepção quase sobrenatural, Maré Odie se levantou e apontou para o Starly ferido que Kiki carregava nos braços. Cada movimento dela era precedido pelo sibilar de Silicobra, como se a cobra dissesse a ela para onde ir sem se machucar, embora no processo, algumas vezes, o vaso dela quase caiu no chão, sendo salvo mais uma vez pelo agricultor que tinha dor nas costas e agora não tinha mais, percebendo isso ao pegar o vaso sem travar a coluna de novo. - Este pequeno Starly é um sinal, Kiki. Assim como ele, o nosso lago está ferido, e precisa de cuidado e equilíbrio para se recuperar.







Ororo -
Hank-  
Scott -
Kitty -

15h00 min
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Kiki observava com um misto de curiosidade e reverência enquanto Maré Odie, com uma surpreendente agilidade para sua idade, pegava o pequeno Starly nas mãos e o cheirava, elevando-o ao máximo que seus braços permitiam. A cena era um tanto inusitada, mas carregava um simbolismo profundo. Eu acho ~q

Enquanto Maré Odie se movia para fora da pequena casa, todos ao redor a saudavam com grande respeito, um reflexo da veneração que tinham pela curandeira. Kiki, ainda segurando algumas das mantas usadas para aquecer o Starly, seguiu o gesto de Marie, que fazia sinais para que ela as acompanhasse.

No caminho, Silicobra saia serpentinando até voltar ao ombro de sua mestra, enquanto esta pegava uma bengala e de forma desengonçada saia caminhando, derrubando outro vaso, sendo salvo pelo mesmo agricultor da dor nas cotas. Caminhando vagarosamente, Starly graninha em pequenos choros, ainda mais quando estava bem perto de Silicobra.

- Claro que posso ajudá-lo. É um Pokémon pequeno, mas é raro. Possui habilidades reservadas a poucos Starlys. Mas primeiro, preciso provar a sua força de vontade! - dizia, meio enigmática, meio brincalhona. Jogou o Starly sem jeito de volta pro colo de Kiki. Caminhando em direção ao fundo da casa, elas chegaram ao aviário, uma estrutura impressionante que se destacava ao lado da modesta casa de Maré Odie.   Era grande, evidenciando que ali dentro havia muitas galinhas.

Maré Odie entrou no aviário, e Kiki pôde ver o interior repleto de vida e energia. Várias galinhas de diferentes tipos estavam ali, cada uma com sua própria personalidade e papel dentro do aviário. O cheiro de palha fresca e a cacofonia de sons de galinhas enchiam o ar. As penas verdes caiam no solo, enquanto se via vários ninhos e lugares para poder pousar uma ave. Eram dezenas de Natus e Xatus, voando de um lado para o outro, mas a maioria ficava parado, em transe, como se ali fosse um lugar sagrado. O único som além do bater de asas, era o roncar de um grande dragão amarelado que dormia de barriga para cima na pala, que era até que visualmente confortável. Era visível uma bolha formando na ponta do seu nariz, uma mistura de catarro e ar.

Maré Odie começou a cantar uma melodia suave, quase hipnótica. As galinhas ao redor pareciam responder ao chamado da música, movendo-se de maneira quase rítmica. Talvez fosse ali que a sacerdotisa tinha suas visões. O que seus olhos não viam, os Xatus e Natus viam e transmitiam para ela. - E não tem coisa melhor de provar a força de vontade do que uma batalha contra os anciões, isso sim. Hihihihhi – dizia, enquanto cutucava a bengala na barriga do Dragonite, que acordava pocando a bolha, bocejava e se erguia, enquanto Maré Odie usava o polegar e o indicador da mão direita para assobiar e chamar um Xatu para o solo. Ela riu de novo, DO NADA.







Ororo -
Hank-  
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