Nome: Masaki Teiya
Sexo: Masculino
Carreira: Treinador
Idade: 16 anos
Data de Nascimento: 22 de março de 1996
Altura: 157cm
Peso: 48kg
Dinheiro: 1000Pk$
Sonho:
Descrição física:
Personalidade:
Biografia:
Cidade Natal: Ecruteak
Sexo: Masculino
Carreira: Treinador
Idade: 16 anos
Data de Nascimento: 22 de março de 1996
Altura: 157cm
Peso: 48kg
Dinheiro: 1000Pk$
Sonho:
Eu já realizei meu sonho. Tenho tudo que sempre desejei: Liberdade, felicidade... Um amigo! Hmm... Na verdade tem mais uma coisa, sim. Eu gostaria de conhecer novos Pokémon e talvez ser capaz de compreendê-los tão bem como aconteceu com Ghos.
Descrição física:
Antes de qualquer coisa, quero deixar bem claro: Eu NÃO SOU uma menina. Tá certo que não é comum se encontrar um garoto de cabelos rosa, mas não tenho culpa dele ter nascido assim. Com isso bem claro devo dizer que sou alto mas não muito alto. Possuo olhos azuis e, como já mencionei antes, longos cabelos rosados que normalmente ficam presos. Normalmente uso uma camisa amarela simples, com alguns detalhes em azul, junto com um jeans confortável e sapatos adequados para caminhada. Sempre preparado para as adversidades temporais, carrego comigo um agasalho e um cachecol.
Aqui, uma foto:Spoiler :
Personalidade:
Essa é difícil. Bom, em poucas palavras posso dizer que sou uma pessoa calma e pacífica, prefiro ficar na minha e se possível, passar por despercebido. Adoro ler e diante de uma batalha sou do tipo estrategista, mas acredito que o esforço em conjunto com seu Pokémon é a maior força de um treinador.
Devido à forma que cresci não me dou muito bem com outros humanos. Não é que eu os odeie ou algo do tipo, eu simplesmente... Não sei muito bem como reagir. Por esse motivo, odeio multidões. Com os Pokémon é completamente diferente; sou capaz de me dar bem com qualquer um deles, por mais assustador ou estranho que possa parecer. Sendo assim, meus companheiros preferidos são os Pokémon. E os livros. Ah, os livros... Por muitos anos meus únicos companheiros, estão sempre em minha mochila.
Bom, acho que é aqui que menciono que sou muito competitivo, certo? Posso até tentar evitar uma batalha, se julgar a atitude mais correta no momento, mas uma vez que a luta começa o meu objetivo é me esforçar ao máximo. Apesar de ser bastante competitivo, não considero a vitória como o ponto principal de uma batalha; muitas vezes a diversão vale mais que qualquer tipo de prêmio. Ah, mencionei antes que sou muito calmo, mas por favor... NÃO ME CONFUNDA COM UMA GAROTA. É uma das poucas coisas que consegue me tirar do sério, mas... Estou trabalhando para melhorar isso.
Biografia:
Olá, meu nome é Masaki Teiya e eu estive sempre sozinho. Ah, não se preocupe eu não tenho problemas com isso! Já que a solidão era tudo que eu conhecia, eu aprendi a gostar dela... Ou melhor, aprendi a aceita-la. Huh? Você quer ouvir um pouco sobre minha história? Eu certamente não me importo, mas não posso garantir que minha – não tão heroica – saga seja o suficiente para lhe entreter...
Eu nasci na cidade de Ecruteak, na região Jouto. Desde criança eu conheci a solidão de perto. Apesar da casa grande – não vou mentir, se encaixava muito bem na categoria mansão – eu não tinha muito contato com ninguém. Papa e Mama trabalhavam o dia inteiro e só chegavam em casa à noite, muitas vezes depois que eu já estava dormindo. Pelas fofocas que ouvia pelos empregados, eles eram cientistas, sendo Papa o dono de um grande e prestigiado laboratório de pesquisas pokémon das redondezas e Mama uma das mentes mais brilhantes que trabalhavam lá. Eu era um moleque, incapaz de perceber o porquê dos empregados falarem do trabalho dos meus pais de forma tão pejorativa e com tamanho desprezo. Crianças são tão ingênuas, não?
Bom, como eu dizia, eram raras as vezes em que me encontrava com meus pais; nossos encontros normalmente se limitavam ao café da manhã e jantar, sendo estes normalmente rodeados por olhares de censura todas as vezes que tentava brincar com a comida para chamar atenção. Eles normalmente discutiam sobre trabalho e as poucas ocasiões em que recebia atenção eram pra levar uma bronca por ter escapado dos olhos das empregadas para tentar espiar o lado de fora do grandioso portão dourado, na esperança de um dia poder descobrir os mistérios que rondavam o mundo lá fora. Me esqueci de mencionar, mas durante toda minha infância não me lembro de sequer uma vez ter colocado os pés fora dos limites da propriedade. Era coisa dos meus pais, eles diziam que o mundo lá fora era povoado por criaturas perigosas chamadas Pokémon, e que não deveria me expor à tamanho perigo, pelo menos não até estar pronto para conhecer a “verdade”.
Como já deve imaginar, eu sequer fazia ideia do que tudo aquilo significava, mas acredito que foi por volta dessa época que minha curiosidade sobre os chamados Pokémon começou a crescer. Curiosidade, sim, pois apesar de todos os avisos dos meus pais eu sentia que essas tais criaturas, mesmo apresentando grande perigo para a vida humana, deveriam ser fantásticas!
Devo mencionar que apesar de não ter contato algum com o mundo depois dos portões e não ser exatamente uma prioridade para os meus pais, existiram alguns momentos felizes na minha infância. Posso mencionar as vezes em que algumas das empregadas levavam seus filhos para me fazer companhia - Não preciso nem dizer que isso era totalmente contra as ordens dos meus pais, não é? – o que fazia com que eu me sentisse um pouco melhor, e por alguns instantes me esquecesse de quão limitado era o mundo onde eu vivia. Agora que paro pra pensar nisso, as crianças não pareciam muito felizes quando estavam comigo. Talvez se sentissem melhor brincando lá fora, ou talvez até estivessem ali contra a vontade, mas eu estava feliz por estarem ali.
Essa quebra de regras não durou muito. Meus pais descobriram sobre as visitas, e como resultado algumas das empregadas foram demitidas. Estava claro que a partir daquele momento eu não poderia mais contar com aquela companhia.
Os anos se passaram, ou melhor, se arrastaram e quando completei sete anos de idade meus pais decidiram que era hora de começar a minha educação. Pode parecer meio tarde, mas à essa idade eu já sabia ler e escrever com poucas dificuldades, uma vez que os livros eram uma das poucas coisas que conseguiam me manter entretido durante tantas tardes tediosas. É claro que eu não poderia frequentar a escola na cidade, e naquele dia mesmo fui apresentado à professora que me instruiria todos os dias.
Me lembro muito bem do meu primeiro contato com Pokémon: Foi através de um livro, estranhamente intitulado “Manual de sobrevivência no oceano”. Era um dos livros perdidos no meio da imensa biblioteca, que um dia minha professora pediu que pesquisasse. Como o nome sugere, o livro apresentava diversas dicas para se manter inteiro em uma viagem à mar aberto, com tantos perigos à espreita. Uma das passagens dizia: “Apesar de a maioria das criaturas demoníacas não apresentarem perigos para uma grande embarcação, existe uma de fúria e apetite incontroláveis, capaz de devorar a tripulação inteira de uma grande embarcação apenas como lanchinho da tarde. O melhor modo de se lidar com tal criatura é finaliza-la o mais rápido possível, com arpões e outras armas presentes na embarcação. (...)”
Na página seguinte havia uma foto assustadora. Diferente do que o livro relatava, o que assustava não era o majestoso Gyarados, mas sim os arpões cravados em seu corpo e o sangue rubro que tingia a água ao redor do corpo. Mais assustador que isso era o olhar do Pokémon ferido; ele tinha os olhos de predador, como descrito no livro... Seu olhar simplesmente transmitia dor. Aquilo era estranho. A partir daí eu passei a procurar por toda a biblioteca, mas todos os livros me diziam a mesma coisa: Pokémon são bestas malignas e sedentas por sangue. Eu me recusava a acreditar nisso.
[...]
Foi então que aconteceu. Eu realmente não gosto de me lembrar dessa parte, mas... Tudo bem. Eu provavelmente tinha doze anos na época. Continuava meus estudos em casa, porém as visitas da professora se tornavam cada vez menos frequentes. Ele argumentava dizendo que eu deveria aprender a buscar o conhecimento por mim mesmo, e que tinha certeza que eu seria uma mente brilhante no futuro. Eu realmente não me importava com todo esse papo de ‘futuro’; confinado dentro de caso eu mal tinha um sonho, eu só queria poder conhecer o mundo lá fora.
Foi nessa época que o comportamento dos meus pais começou a mudar. Antes passavam o jantar inteiro falando sobre os projetos do laboratório, agora mal trocavam olhares durante a refeição. Boatos corriam pelos corredores dizendo que a influente empresa que investia na pesquisa havia se decepcionado com os resultados, e portanto, cortado o capital. Era apenas um questão de tempo até fecharem as portas por completo. Os comentários das empregadas ainda vinham com um tom de alívio, onde diziam que “já passava da hora de fechar aquele lugar”.
Pouco a pouco a casa ficava mais vazia; os empregados simplesmente não apareciam, até que só restaram nós três. Eu pensei que seria uma ótima oportunidade para nos tornamos mais próximos... Infelizmente, estava completamente errado.
E então, aconteceu. Era uma noite fria, me lembro bem. Chegaram em casa sem dizer uma palavra. O silêncio permaneceu durante o jantar e o resto da noite, e eu simplesmente fui dormir. Do meu quarto pude ouvir quando começaram uma discussão, mas fingi que estava tudo bem e caí no sono, esperando que no dia seguinte tudo estivesse diferente... Que tudo estivesse certo.
Diferente, sem dúvidas. Mas não estava certo.
Antes de sair do quarto percebi um pedaço de papel debaixo da porta. Reconheci a caligrafia fina e caprichada da minha mãe, mas não compreendi o conteúdo da carta. Estava escrito “Eu falhei” diversas vezes na folha e no rodapé um singelo “Me desculpe”. Mesmo sem entender muito bem, aquilo me deixou preocupado, o que fez com descesse o mais rápido possível para ver o que havia acontecido. Tudo parecia normal na casa, o que me tranquilizou. Estava tudo bem, era só me dirigir até a cozinha para o café da manhã – que agora era preparado por minha mãe, uma péssima cozinheira!
Esperava me deparar com o cheiro de comida queimada, mas o que encontrei era muito diferente. Era... Era sangue. Ainda me lembro daquele cheiro, mas a pior das lembranças vem da imagem que vi logo em seguida. O corpo de Mama desacordado sobre a mesa, e uma poça de sangue que escorria de seu pescoço, acumulada no chão, perto de onde meu pai estava caído...
Me desculpe, mas prefiro não entrar em muitos detalhes nessa parte.
Depois do desespero e de não ter mais lágrimas para chorar, eu me lembro de dormir, ali mesmo no chão frio. Eu não dormi com a intenção de descansar; dormi com a esperança de não acordar mais... Eu só queria que tudo aquilo, desaparecesse.
E foi o que aconteceu. Quando acordei, não havia mais nada ali. A cozinha estava limpa e havia um punhado de berries perto de onde estava deitado. Com fome, devorei as frutas rapidamente, mas ainda não tinha vontade de levantar. Eu não tinha um motivo para me levantar. O dia passou lentamente, quase como se não tivesse fim e então a noite caiu. Junto dela veio aquele que, do fundo do meu coração, chamo de amigo.
Era um Ghos. Me lembro de ter lido sobre a espécie, eram conhecidos por devorar a alma de pessoas no leito de morte e foi por isso que eu esperei. Estranhamente, eu obtive uma careta. A face do monstrinho de gás se contorceu e ele colocou a grande língua pra fora, fazendo um barulho estranho. Não era assustador, nem um pouco... Era extremamente engraçado. Um sorriso fraco se desenhou em meu rosto, o que pareceu um incentivo para que o Pokémon prosseguisse com as gracinhas.
[...]
Fico feliz em dizer que dessa vez os anos não se arrastaram. Cada dia que se passou foi especial, porque Ghos estava ao meu lado. Abrimos os portões da mansão um pouco depois que nos conhecemos e, lentamente, Pokémon selvagens começaram a aparecer e usar o lugar como lar.
Cinco anos se passaram desde então. Nossa casa já não é tão nova como antes, e agora você pode encontrar diversos Pokémon espalhados pelos três andares da construção. Nos anos que se passaram eu descobri que tudo que havia vivido não passava de uma grande mentira. O laboratório dos meus pais conduzia experimentos grotescos que tinham como objetivo projetar substâncias capazes de eliminar por completo os Pokémon da face da terra. Descobri também que todos os livros que cresci lendo não contavam nada além de mentiras – e pensar que precisava apenas colocar meus pés do lado de fora para descobrir isso!
Eu podia viver ali para sempre, mas algo dentro de mim dizia que não era isso que eu queria de verdade. Na verdade, nem eu mesmo sabia dizer o que eu queria de verdade... Mas Ghos também me ajudou a ver isso.
Foi em uma das noites que passei acordado, sem sono, apenas olhando o mundo através da janela. Ghos ficou ao meu lado a noite inteira, mas não se manifestou em momento algum. Eu estava feliz e não queria mudar isso... Eu não precisava mudar. Já tinha tudo que eu queria, mas ainda assim parecia faltar algo. O primeiro raio de luz então atravessou a janela que eu o ouvi – você provavelmente vai pensar que sou louco, mas era definitivamente a voz de Ghos – “Vá” ele disse “Isso é algo que somente você pode encontrar. Eu estarei aqui, te esperando. Para que você tenha um lugar para voltar... Para chamar de casa”
Ele sorriu, e desapareceu no ar. Foi naquele momento que eu decidi conhecer o mundo. Peguei algum dinheiro guardado no cofre de casa, o suficiente para comprar uma passagem para Kanto... E aqui estou, finalmente pronto para conhecer os Pokémon... Não... Os amigos que sempre desejei!
*Ghos = Gastly
Cidade Natal: Ecruteak
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