[NPO] A Sociedade Secreta

1. Nada de Flood
   
2. Nada de Flame

Prólogo
1.01 Mandy e a explosão de Magia


No aeroporto de Nova Iorque, um casal aparentemente comum se preparava para uma alucinante viagem. Carl e Amanda estavam se beijando sequencialmente por muito tempo, mas uma voz fina, suave e delicada ecoou e forçou-os a parar, ela disse:
- Todos os passageiros do voo 283 para Cairo no Egito digiram-se à porta de embarque.
Os enamorados seguiram em direção ao embarque apressadamente, vez por outra avistavam colegas e amigos, o homem cumprimentava-os, porém a mulher fingia nem os ver, sempre seu marido reclamava com ela e desculpava-se com os amigos com o olhar. Ao chegar ao embarque, Carl foi parado e impedido de seguir enquanto gritava:
- Mandy, não vá sem mim!
A mulher nem se virou para dizer adeus, continuou seguindo viagem. Durante onze horas e quinze minutos Amanda ficara com fones de ouvidos ouvindo músicas no último volume, mas ela conseguiu perceber que o voo foi tranquilo. Quando ela desembarcou o relógio no horário egípciano marcava meia noite em ponto, Mandy desceu e observou a movimentação do aeroporto de Cairo e pensou:
“ Não é tão diferente do aeroporto de NY, mas o idiota do Carl não está aqui, então adorei!”
Amanda sorriu e começou a descer as escadas que se conectavam ao avião. Passados dez minutos no mínimo ela estava sentada num banco quando um homem sentou-se ao lado e começou a falar apressadamente:
- Oi Amanda, se não lembra sou Gregory. Me siga, rápido.
Gregory falou tão rápido que a mulher não teve reação, apenas foi arrastada pelo homem de cabelos negros parecendo que foram lambidos por não serem nem lisos nem duros, com pele clara. Os dois andaram até a mulher se cansar, porém o homem continuava andando, como se sua energia fosse inesgotável, Mandy apertou o braço do homem e disse:
- Greg, eu cansei, vamos parar.
O homem olhou-a com desdém e exclamou:
- Se está cansada, eu te carregarei até chegarmos ao ponto de táxi, enquanto isso você me fala sobre sua vida em Nova Iorque.
Provavelmente ele me confundiu com alguém, vou deixar seguir, tudo é melhor que o idiota do Carl. – pensou a mulher, depois contou ao homem enquanto estava sendo carregada:
- Lá eu me casei, mas não gosto do meu marido, na verdade odeio-o, mas ele nem desconfia, ou desconfiava, acho que mesmo que ele seja bem tapado perceberá, afinal deixei-o na porta de embarque.
O carregador riu e rezingou:
- Aqui, geralmente se abandona o parceiro no altar, então você foi original.
Depois de cinco minutos de correria eles chegaram ao ponto de táxi, Gregory após sentar falou algo em egípcio e o taxista acelerou. Ficaram presos por quinze minutos no transito caótico e barulhento do Cairo, Mandy não conseguia nem pensar direito com o barulho que parecia sem fim, mas eles pararam perto a um portal imenso, nas suas bordas existiam grandes hieróglifos que representavam o nome de seis deuses, o homem deu um passo à frente e sibilou algumas palavras:
- Com o poder dos deuses eu ordeno-te que abra!

Em quanto isso em Nova Iorque... Carl estava num bar com amigos, ele ainda estava arrasado, alternava entre beber, chorar e falar mal de sua mulher, até que ele pegou uma garrafa de vinho lacrada, subiu no balcão e gritou:
- A partir de hoje eu sou um homem livre, quando ela chegar receberá o divórcio, ai ela vai rir e...
O marido de Mandy sentiu uma pontada no peito e caiu, mas antes soltou a garrafa e caiu por cima dos estilhaços, porém ele já havia morrido antes de se deparar com os cacos.

Voltando à Cairo, depois de Gregory recitar o que parecia uma senha, os portões dourados abriram-se como mágica e rangeram como se estivessem mofando a milênios, no outro lado da porta existia muita luz num trecho que partia dali e tocava o horizonte surge ai uma ideia para parar um pouco, recuperar energias e continuar a travessia.

Continua no próximo episódio...

Gostei, adoro a mitologia egipcia, e quero que continue a historia.

No momento em que o portão abriu-se Mandy viu uma forte tormenta de luz, que parecia infinita, então ela resolveu descansar junto de Gregory e eles dormiram ali mesmo. Quando Amanda acordou estava diferente, seus cabelos antes castanhos agora possuíam um tom rubro e seus olhos que eram pretos, seus cabelos também eram encaracolados e agora eram vermelhos como o sangue. Ela agora trajava um vestido de linho branco que ia até o chão, seu corpo estava repleto de joias, tinha um colar com uma esmeralda no centro, uma tiara de ouro e duas pulseiras no pulso direito com diamantes e pérolas cravadas, porém constituída de prata. Greg acordou e disse:
- Mandy, que tal conjurar algo para comermos?
A mulher estranhou e questionou:
- Como faço isso?
O seu guia ensinou-a e então Amanda apontou o dedo para o chão e sussurrou:
- Traga-me uma cesta de piquenique completa!
E então uma cesta recheada apareceu no solo, porém um tempo depois ela começou a pegar fogo, Greg riu e exclamou:
- Você nunca treinou né? Está na hora de praticar. Minhas habilidades envolvem outra coisa.
Então o homem olhou em sua volta, avistou um pequeno broto que secou, ele chegou perto apontou um dedo da mão direita e a planta de seca ficou forte, depois com um dos dedos canhotos apontou novamente para a planta, esta começou então a crescer, florescer e frutificar. Mandy andou para as proximidades da árvore, puxou um fruto já maduro, esfregou-o e comeu então os dois começaram a conversar enquanto provavam de todos os frutos.
Após o café da manhã reforçado Greg levantou-se e levantou Mandy, os dois então começaram a caminhar pelo portal que parecia infinito, e cada vez mais distante do final, quando percorreram uma distância razoável até que na beira do caminho, a criatura da trincheira saltou, ela estava coberta por uma capa cinza com textura que lembrava as plumas de uma garça real, seus pés eram cobertos por uma meia calça amarela com listras enlameadas até o joelho, seu cabelo estava numa espécie de coque, mas notava-se que era num tom de rubro ofuscante e trajava na cabeça uma coroa na forma de longo cone, que terminava com a ponta arredondada numa espécie de bola, então a criatura disse:
- Sou o espírito de Benu, desistam ou morram!
Então a mulher estendeu o dedo, revelando ter um vestido rubro negro por baixo, então um raio negro foi disparado por ela até Mandy e Greg. O homem tentou proteger Amanda num ato galante, mas acabou sendo atingido, porém salvou Mandy, que ficou olhando o amigo ser projetado por uma longa distância rapidamente. Depois Benu exclamou:
- Minha luta é com você, Íris.
“Achava que o doido era o Greg. Pois bem, mostrarei para ela minha força!” Pensou a jovem consciente, ela estendeu a mão e sussurrou:
- Adaga e calor.
Então uma adaga prateada apareceu ao seu lado, ela agachou-se e pegou-a, depois o túnel começou a aquecer-se infernalmente, ainda perto do solo, ela cortou o vestido de linho na metade de sua coxa e o cabelo até a altura do ombro, como costumava ser. Então Amanda ouviu em sua cabeça uma voz fina e leve, ao contrário da sua, e ela dizia:
- Jogue os fios para cima e peça proteção num tom baixo.
Ela obedeceu e então uma proteção vermelha por fora, entretanto transparente por dentro ergueu-se em sua volta. Novamente a voz manifestou-se:
- Bem querida, foi ótimo, que tal usar agora uma coisa que aprendemos com Rá? Diga Fino Detruo apontando para Benu.
Mandy não confiava na voz, mas como fora ajudada na última vez e deu certo, ela arriscou e então um imenso brilho surgiu que devastou todo o túnel, enviando a monstra para a direção que eles deveriam ir e gerando um grande deslizamento que fechou o túnel. A vencedora desmaiou, acordou muito tempo depois, seu parceiro já estava revigorado, então ele suspirou e falou:
- Você ficou inconsciente por três dias, achei que... Mas você está aqui! Ainda precisamos encontrar o deus que está atrás da parede de rochas.
Mandy levantou-se e gritou quase o esbofeteando com seu olhar furioso:
- A Benu foi para lá!
Greg sentou-se assustado e sibilou:
- Ela não era Benu, mas não sei quem era só sei que sua alma estava escura e fria.
E continuou num tom fraco:
- Enquanto a nosso objetivo, teremos que sair do túnel, mas lembre do local entendeu?
Amanda fez que sim com a cabeça, depois pegou sua adaga e começou a andar na direção que ela veio, Greg então começou a acompanha-la, o caminho estava limpo, porém mais curto. Chegaram à entrada rapidamente com vestes como no princípio, sem nenhum arranhão. Mandy se assustou, mas Greg quietou-a e contou:
- Agora iremos fazer uma visitinha a um parente, nosso sobrinho, Anúbis.

Continua no próximo episódio...

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Sorry pelo atraso monstro.

Adorei simplesmente ótimo espero o próximo episódio. só n entendi uma parte " seus olhos que eram pretos, também eram encaracolados "

Gostei muito, parabéns, amo a mitologia egípcia quase tanto quanto a grego-romana, e espero ansiosamente o próximo episódio.