Pokémon Mythology RPG
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Mensagem por Panda Sáb maio 18 2013, 09:48

MEMEEELLLL *^* Eu já disse que te amo?

Adorei os seus contos! Ainda mais tendo o ponto de vista dos próprios Pokémon que meigo...

Você escreve muito bem, seus contos são gostosos de ler e emocionantes! Espero que continue assim e saiba que eu vou acompanhar ansiosa pelos próximos caps u.u
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Mensagem por Lix Sáb maio 18 2013, 09:52

Ficou muito bom mesmo Mel, eu adorei ver as explicações do próprio Chandelure dizendo que ele não é mal. Mandando link da história pra Moon em 3...2...
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Mensagem por Melissa Sáb maio 18 2013, 13:36

Oiiiiiiiiiii *^*
também te amo Pan S2
Fico feliz que vcs tenham gostado *-* Chandelure não é malvado, só não é compreendido XD
mais um conto, espero que gostem Wink


Não faça promessas, se não irá cumprir...
Não diga que entende, eu sei que não entende...
Não vou me acostumar, não vou aceitar...
Apenas me deixe só, pois não estarei sozinho...
Serei eu e meu sofrimento, por toda a eternidade...

Pobre criança que chora. Pobre criança de coração partido. As lagrimas que hoje caem dos teus olhos, não serão as ultimas. Ela sempre estará viva em tua lembrança.

Porque teve que me deixar?

Tornou-te tão solitário, não deixa ninguém se aproximar para tentar te confortar. A dor em teu peito é insuportável, esmagando o teu coração já despedaçado. Quanta dor, achas que consegue suportar desse jeito?

Porque não pude ir com você?

A dor se tornou suportável ao longo do tempo. É tão pequeno, tenho vontade de lhe pegar no colo e te proteger, dizer “Está tudo bem”, mas não me deixas chegar perto. Tudo o que posso fazer é assistir enquanto tu choras, acreditando que ninguém está vendo.

Não vê que estou sofrendo? Volta pra mim...
Continua se afastando da sociedade e me pergunto o que posso fazer para amenizar teu sofrimento. É difícil para você, não quer esquecê-la, carregando o crânio dela e o usando sob teu rosto, ocultando tua verdadeira face. Ela ainda te protege, mesmo depois de morta... O crânio ajuda a proteger tua cabeça...

Mãe? Você está ai?

Escuto novamente este som, lamentável e triste... O crânio vibrando e emitindo este som... Meu coração se aperta, pois sei que você está a chorar em algum lugar... Acabo chorando junto. Olho para o céu noturno, enquanto limpo as lagrimas que insistem em cair. Ninguém devia passar por esse sofrimento...

Meu coração dói tanto...
Sinto o mundo reduzindo e o ar escasso. Sei que para você, não existe mais mundo. Não existe nada que lhe motive a continuar. Teu coração bate só por bater, enquanto você busca alguma coisa que te incentive a viver, sem apenas sobreviver enquanto te tortura dia após dia, neste luto e sofrimento eterno.

Eu não quero viver sem você...

Uma linda noite de lua cheia... Quem me dera poder desfrutar a paisagem sem lagrimas no olhar. Tapo os ouvidos em vão, ainda escuto teus gritos de sofrimento e tristeza. É terrível. Parte meu coração. Por favor, pare de se afundar na solidão e lastima, me deixa te abraçar e mostrar que não está sozinho...

A lua cheia está linda, não acha mamãe?
Ela me faz lembra de você... Estou com tanta saudade...

Mais um uivo carregando de solidão, tristeza e sofrimento. Não aguento mais, corro e te abraço enquanto choro. Ambos choramos. Você pela sua mãe. Eu por você. Quero que seja feliz, não percebe? Continuo chorando, até me render a exaustão e adormecer...

Desperto com o sol atingindo meu rosto marcado por tantas lagrimas. Vejo que está em sua pose habitual. Teu sofrimento ainda não acabou...

E o meu também não...

Eu sei que ela vai sofrer por muito tempo...
Mas o sofrimento dela terá fim...
O meu nunca terá fim.
Eu nunca vou me perdoar por te deixar partir...
Não me importa mais nada, eu devo me culpar...
Se eu não existisse, você ainda estaria aqui, não é?
Essa é a mais pura verdade, não é?
A minha presença... Te fez sofrer e te matou....
Agora eu devo sofrer tanto quanto você sofreu...
Até o dia em que irei me juntar a você e poderei implorar por perdão...
Quem sabe, só depois disso, finalmente voltarei a mostrar meu rosto novamente e sorrir...



Conto do Cubone \o/ saiu um pouco diferente do Hypno e Chandelure, mas espero que tenha ficado aceitável ^^'
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Mensagem por Rayssa Qui maio 23 2013, 23:06

saímos do drama cruel e fomos para o drama trágico? ç.ç
pobre Michael ç.ç

parabéns pelos contos amada =*
estão mto bons ^^
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Mensagem por Melissa Qui maio 30 2013, 01:27

Pois é... de tentativa de história pra assustar, pra tentativa de história mais triste (embora eu ache que não tenha ficado grande coisa >.<)
Mais um conto, sugestão by Ray e Moon o/


Apenas esperando um amigo

Você prometeu voltar...
Eu acreditei...
Fiquei tanto tempo te esperando até perceber que estava só...
Mas mesmo assim, fui incapaz de te odiar...

Eu tinha uma vida perfeita. Sim, perfeita... Era amada, tinha um lar, várias pessoas me faziam companhia. Com certeza eu podia despertar alguma inveja dos outros. Eu era tão feliz ao seu lado...

Tua moradia, onde me abrigava com tanto afeto, era grande e bela. Teus criados sempre sorriam e ajudavam de bom grado. Todos estavam felizes. Eu podia viver nesse paraíso por toda a eternidade, mas infelizmente, o destino quis diferente...

Hoje, você disse que teria que viajar. Disse que ficaria longe, mas me disse que iria voltar em um mês. Eu sorri. Sempre cumpriu suas palavras, então se disse que voltava, iria voltar para mim. E eu esperarei.

Minha espera virou meu tormento...
Faz um dia desde que você partiu em viagem, pode parecer infantil, e, ingênuo de minha parte, mas acredita que já estou com saudades? Eu fui te esperar nos portões de madeira de nossa casa, alguns amigos que lhe ajudavam na casa esperavam ao meu lado. Esperamos o dia todo, mas nenhum sinal. Uma das mulheres disse “Ainda é cedo, não te preocupas, ele vai voltar.”, apesar de nem ser preciso. Você me prometeu que voltaria então eu vou esperar.

Já faz dois meses desde que você se foi. Estou ansiosa e aflita, porque demoras? Algumas pessoas começam a se questionar sobre o que aconteceu, temendo algo ruim. Eu me nego a acreditar neles. Você disse que iria voltar, não disse? Volta pra mim e prova pra eles que estão errados, que você está bem... Eu ainda estou esperando.

Só esperando você...

Quatro anos, longos anos que me torturam e matam lentamente. Dia após dia, eu vou para os portões e fico a te esperar. Aguardo tua imagem ao longe, sorrindo e acenando assim que me vê, como sempre faz. Alguns criados desistiram e foram embora, outros permanecem com fé, embora abalada. Eu ainda acredito que você vai voltar. Eu vou te esperar o tempo que for necessário.

Cinquenta anos já se passaram e você não voltou. Suas roupas não tem mais seu cheiro, a saudade parece uma faca que golpeia meu coração sem parar. Não sei como estou viva após tantos golpes, mas continuo aqui... Sozinha... Todos foram embora ou morreram... Acredita que mesmo assim, continuo te esperando? Fico aguardando tua imagem ao longe e te imagino pedindo desculpas pela demora... Eu ainda acredito na tua promessa e vou te esperar.

Já se passaram... Eu não sei quanto tempo se passou... Perdi a noção de tempo, só sei que ainda estou sozinha. Tua mansão, no estilo japonês feudal que eu sempre adorei, está em ruínas, mas ainda me lembro como era no dia que você partiu. Eu continuo esperando pacientemente, minha esperança foi se quebrando ao longo dos anos, não sobrando mais do que alguns poucos estilhaços, mas ainda vou esperar...

Um século se passou... Você não teria como estar vivo depois de tanto tempo, não é? Você não vai voltar para mim, estou certa? Eu sei que é impossível te ver de novo, mas nunca quebrou uma promessa antes, então porque essa você quebrou? Foi forçado a não voltar? O que aconteceu? Eu sei que não irá voltar, mas algo me prende a esta ruína, irei seguir esperando...

O nevoeiro era denso hoje, mas faz tanto tempo que não me sinto feliz assim! Encontrei alguém que me lembra de você... A mesma pele morena, os mesmos cabelos escuros e espetados, eu pensei que tivesse voltado, acreditei que mesmo após duzentos anos, não se esqueceu de mim e voltou, assim como disse que faria. Eu não pretendia te perder nunca mais.

Infelizmente, o rapaz que encontrei era apenas semelhante, não era realmente você... Minha pokébola se fez em tanto pedaços, acho que não teria como consertar... Já faz tanto tempo, eu não sei se aguento mais e, as palavras do rapaz, dizendo que eu era livre...

Me perdoa, mas...
Não posso mais esperar...


Explicando: esse conto é sobre o episódio 232 do anime de Pokémon, Apenas esperando um amigo ou algo semelhante. Seria o ponto de vista da ninetales sobre o tempo que ficou esperando seu treinador voltar até finalmente ser livre.
Espero que gostem =]
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Mensagem por Rayssa Dom Jun 02 2013, 21:09

nhá
pobre nine ç.ç
eu adoto ela \o/
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Mensagem por -Flying Sex Set 13 2013, 13:24

Gostei muito de todos os contos. Gostaria de fazer um conto de um Skarmory ?
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Mensagem por Melissa Qui Dez 12 2013, 17:13

Você pode viver mil vidas de mil anos...
E nunca alcançar aquilo que desejou...
Mas basta apenas uma ação, breves palavras...
Para que teus sonhos se transformem em seus piores pesadelos...
Esta é minha essência vazia...
O monstro que eu sou...


O homem estava ajoelhado no chão, em frente a uma lapide destruída. As lagrimas escorriam em sua face, os olhos cerrados e as mãos nas laterais da cabeça, fazendo pressão. Não queria ver, não queria ouvir, mas isso era tão difícil...

-Papai, porque está chorando?...

Os orbes castanhos se ergueram relutantes, visualizando a menina. As lagrimas que deslizavam deixavam as coisas um pouco fora do foco, mas ele a reconheceu. Os cabelos castanhos e lisos, os olhos cinzentos iguais aos da mãe. Parecia tão viva... Ela se aproximou e ele a abraçou com força. Não queria perdê-la nunca mais.

-Papai... Ta doendo muito...

O homem estremeceu, apertando-a ainda mais. Desejava que ela nunca mais partisse, mas o corpo da filha foi amolecendo. Os pequenos braços caídos ao lado do corpo, a mancha de sangue surgindo nas costas, sujando o lindo vestido branco, escorrendo entre os dedos do mais velho que entrava em pânico.

-Por favor... Acorda...

Implorava baixo, sussurrando no ouvindo da menina. As lagrimas deslizavam pelas maças do rosto, caindo na face fria do cadáver. Ela se desfazia em sangue na frente do homem, até finalmente sumir. Ele tentava agarrar o pequeno corpo de todas as formas, mas mais uma vez ela escapava dele. Agora ele só podia aguardar a nova lapide e a nova morte de sua filha, vivendo neste ciclo infinito. Não tinha o direito de pedir socorro, de dizer chega, nem mesmo de morrer. Aquilo iria continuar torturando sua alma pela eternidade.

Suspiro pesadamente...
Perdoe-me...
Não quis te forçar a ver teu bem mais precioso partir das piores formas possíveis...
Não posso parar isso...
Ouço-o chorar e implorar por misericórdia, mas não ha nada que eu possa fazer...


A garota corria entre a mata desesperada. Tentou gritar, mas sua voz parecia ter se extinguido completamente. Fugia das trevas que a perseguiam. Estava ofegante, espinhos se enrolando em suas pernas e as mutilando, mas ela continuou correndo.

Seus olhos azuis se focaram na pessoa mais adiante. A mulher mais velha que ela, andando em frente lentamente. Tão perto, mas tão difícil de alcançar...

-Mamãe, me espera!

A garota gritou, correndo na direção da mais velha, a mão esticada em sua direção, mas por mais que tentasse, não conseguia alcançá-la. Estava tão tortuosamente próxima, mas ainda assim, fora de seu alcance. Olhou para trás e seu rosto ficou pálido. Uma onda de almas negras se erguia em sua direção, chamando, sussurrando seu nome. As faces agoniadas, convidando-a a se juntar a eles. Ela gritou por sua mãe novamente, mas foi engolida nesse mar caótico.

Eu não queria ter esta maldição...
Não queria prender todos que encontro nestes sonhos...
Agora eles estão presos...
Em pesadelos...


Um rapaz se via acorrentado ao chão. As correntes pareciam ganhar vida, se enrolando nele, imobilizando e estrangulando. A respiração era difícil, o garoto sentia o ferro começando a dilacerar sua carne. As gotas de sangue escorrendo das feridas e deslizando pela pele, sujando as vestes. Embora a dor física, nada superava a cena que se desenrolava a sua frente.

-Não faz isso!

Ele gritou com todas as suas forças, mas o grito que se sucedeu foi mais alto. O berro alto e agudo, enquanto o corpo de uma mulher caia ao chão. A garganta cortada, os olhos perdendo o brilho, fitando-o uma ultima vez. O rapaz tentava alcançá-la a todo custo, mas a cada tentativa, as correntes o seguravam com mais firmeza. Ele sentia alguns ossos trincarem, a carne ferida, mas ainda se debatia.

-Por quê? Por quê?!

Ele gritou, vendo outro corpo caindo bem a sua frente, desta vez de um homem. A mesma ferida fatal da mulher. O desespero dominando o rapaz de apenas doze anos. As lagrimas escorriam por sua face.

-Mãe, pai, por favor, não me deixem...

Ele suplicava para os corpos, cuja vida havia abandonado por completo. O desespero dava lugar à fúria, quando um homem de mascara aparecia. A faca ensanguentada, os olhos mirando o mais novo, sem mostrar alguma emoção. Não parecia triste, arrependido, feliz, orgulhoso. Era vazio...

-Eu vou matar você!

O garoto jurava, sendo cada vez mais esmagado pelas correntes, que pareciam tornar-se mais ásperas, conforme feriam a pele e a carne do menor. O mais velho se aproximou dele, abaixando-se, ficando em uma altura próxima. Removia a mascara, revelando a face idêntica ao do rapaz imobilizado. O choque e o espanto no rosto.

-Foi você quem os matou. Um dia se tornará neste monstro que tanto odeia...

As palavras do assassino foram um golpe forte para o jovem. Ele gritou desesperado, implorando para alguém ajudá-lo, chamando por seus familiares. O chão embaixo de si parecia se abrir, fazendo-o cair. Os ossos se partindo com o impacto da queda. O jovem estava todo quebrado e mutilado, não podendo fazer nada além de gritar, enquanto seus próprios pais jogavam terra no buraco onde estava, enterrando-o vivo. Culpando-o por suas mortes...

Eu fiz de novo...
Sem querer, condenei mais uma criança...
Porque eu tinha que ter esta habilidade maldita?
Não aguento mais, devo encontrar a única que pode salvá-los...
Vou procurá-la e assim, me redimir com vocês...


Uma criança se encolhia tremula. Os olhos arregalados, mas estava tudo tão escuro, que não conseguia ver nada. Nem suas mãos eram visíveis para seus olhos. Se abraçava, sentindo-se como se nadasse no nada. Tremia de frio. Era assim o mundo onde vivia, negro e frio, mas não vazio.

A pequena tentava ver, sem êxito, a origem dos diversos rosnados que a rodeavam. Sempre presentes, sendo medonhos. Como se as criaturas mais medonhas estivessem bem ao seu lado, provocando, sabendo que a criança não poderia vê-las por mais que tentasse. A jovem apoiou a cabeça nos braços, chorando baixinho. Perdeu a contagem do tempo que estava ali, apenas na companhia das criaturas misteriosas, rezando para que a matassem logo e acabassem com esse vazio. Que o frio e o negro acabassem, mesmo que isso custasse seu ultimo suspiro...

Não me entenda mal, faço isso apenas para me proteger...
Tantas pessoas me interpretam de forma errada e me atacam, não tenho escolha...
Preciso me defender...
Acidentes acontecem, não sou perfeito...
Quando eu estiver passando, por favor, não saia de casa...
Vamos tentar evitar que a lista de pessoas amaldiçoadas por mim, acabe crescendo...
É, não saia de casa, até que eu tenha ido embora, certo?...
A não ser, que deseje ficar preso em seus pesadelos...


Um rapaz estava irritado e angustiado. Sua irmã no hospital, gritando enquanto se encontrava prisioneira de um pesadelo que nunca terminava. Era comum ver as lagrimas escorrem da face dela, cortando o coração do rapaz. Ele perseguia o responsável por aquilo, desejando vingança. Os olhos dele se focaram no corpo negro do Pokémon Escuridão, reconhecendo-o.

O jovem se descontrolava, correndo na direção do lendário com uma pokébola em mãos. Gritava, dizendo que o faria pagar. O causador dos pesadelos não pensou antes de se proteger, vendo o corpo do rapaz cair no chão, preso em um pesadelo. O Pokémon abaixou os ombros, o olhar entristecido.

Porque não ficou dentro de casa?
Porque me perseguem, sabendo que faço isso?
O que posso fazer? Não importa para onde eu vá, parece que alguém está condenado...

0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0O0


Uma mulher sentava no sofá confortavelmente, suspirando cansada, mas tranquila, enquanto ligava a televisão e assistia as noticias. Olhou para a pequena mesa, onde havia um porta-retratos da família, sorrindo enquanto acariciava delicadamente a imagem da criança de 10 anos, agora treinadora Pokémon, viajando pelo mundo. O coração apertava, andava tendo um pressentimento ruim, sempre que pensava no assunto.

Virou o rosto novamente para a tela, quando ouvia uma mensagem urgente. A repórter tinha um olhar preocupado, observando fixamente a câmera que a filmava.

“Atenção a todos, uma noticia urgente! Já é do conhecimento de alguns, que um Pokémon misterioso tem aparecido pelas rotas e cidades de forma aleatória. Descobrimos que ele está relacionado diretamente com os diversos casos de comas de toda a região. Não tentem atacar ou capturá-lo, é muito arriscado. Indicamos que todos fiquem dentro de suas casas quando houver suspeitas de que ele esteja por perto. Iremos passar as fotos das ultimas vitimas deste Pokémon, aqueles que reconhecerem alguém, por favor, ligue para...”.

A mulher parou de prestar atenção, olhando as fotos com atenção. Suas mãos suavam, seu corpo trêmulo. Rezava para que sua criança não estivesse na lista, mas o pior aconteceu. Seus olhos se arregalaram e o Pokémon negro, culpado pelos pesadelos, só pode ouvir o grito de mais uma mãe desesperada.

Tome cuidado com o que faz...
Queremos evitar acidentes, não é?
Nunca se sabe quando, casualmente, eu vou aparecer em seu caminho...




Conto inspirado no Darkray. Espero que gostem ^^
Sobre o conto do skarmory, não consegui fazer nada por enquanto =\
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