Pokémon Mythology RPG
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Força Rangers! Salvem o vovô! Split - Ayzen

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Rayssa recolheu seus Pokémons, mesmo com Vovô cada vez mais dizendo para os Rangers darem um fim nisso de uma vez, Ayzen fez a mesma ação e logo entendeu o plano que surgira rapidamente na cabeça da Rangers, que por fim disse que iria conversar com o homem, se dirigindo ao mezanino.

Porém, subindo um ou dois degraus, Rayssa não conseguiu se mexer mais, um brilho carmesim a envolvia. Era o Kadabra, que sem Pokémons para segurar, tinha mais do que a energia necessária para pará-la, assim como seu treinador desejava, então ele falou.

- Estou lhe escutando perfeitamente daí de baixo.- Colocou o cigarro em sua boca novamente após a fala.

Aquilo não estava de acordo com os planos, Rayssa planejava chegar mais perto dele para dar um jeito de lançá-lo no portal, mas se não conseguía se mexer, como poderia fazer isso. Então Ayzen percebeu que o portal não era mais um brilho tênua sob o andar superior, já havia crescido e ficava até difícil olhar diretamente a ele, sua cor não era verde como esperado, apenas branco e o tamanho dobrava-se rapidamente.

Quando ele já não se comportava apenas no ponto cego do homem, não demorou muito para ele perceber aquele forte brilho, não parecia surpreso, apenas desviou o olhar do brilho cego, tão logo ele o fez, já não era suportável nem permanecer com as pálpebras abertas, todos as cerravam, até perceberem que o brilho cessara.

Ainda estavam na sala ao abrirem os olhos, porém todo o chão era coberto por uma névoa, os Pokémons foram os primeiros a serem puxados por um vórtex de coloração rubro-negra e logo em seguida o Ranger e Vovô que estavam mais próximos, sem que pudesse contrariar a força que os puxavam.

Rayssa no entanto saiu correndo na direção do homem, que corria para fugir, saltou sobre ele e o último deslumbre de Ayzen foi ver Rayssa e o homem serem arrastados na direção do Vórtex que o comeu completamente.


Split - Ayzen





A visão ficou turva, via flash's a sua frente, como um rolo de filme mostrando pequenas partes de sua vida, que Ayzen se lembrava ou não, mas reconhecia, desde seu nascimento, até o encontro com Rayssa e Vovô, então tudo ao seu redor foi consumido por chamas, que foram apagadas pela chuva que caía deixando por fim fumaça, que de negra foi para o mais alvo possível, parecendo mais uma nuvem e começou a desaparecer.

Pareceu um sonho, mas quando a fumaça branca desapareceu, Ayzen ficou, no chão continuava uma neblina, porém sua brancura foi voltando para uma coloração um pouco mais típica dessas formações, parecendo menos irreal, escutou água novamente, mas ela não caía do céu, era como o mar, olhando para a direita, percebeu que era realmente as águas encontrando a areia que o Ranger estava sobre, se bem que só era possível ver ele mais a frente, quando a neblina sumia.

Quando voltou seu olhar para frente, viu uma estranha luz azul, não era muito chamativa, mas era bem diferente, parecia algo bem surreal, como uma nuvem de magia...

Mas a atenção foi chamada para o lado esquerdo, estava certo que tinha visto alguém ali, mas ao olhar, viu uma neblina que crescia quase que como uma pessoa, que correu para longe, deixando-o só.

Voltou-se para frente novamente e um calafrio percorreu-lhe a espinha, virando para trás como se sentisse algo lá, exatamente como o brilho azul estava a sua frente, tinha um vermelho atrás, por mais que aquele tom fosse bem contrastante naquele lugar cinzento, ele não se sobressaia, ficando no ar, voando exatamente como a outra.

E antes que pudesse pensar no que fazer, mais uma coisa chamou-lhe atenção, sentia os tornozelos gelados, como se duas mãos de um morto os agarrassem, mas ao tirá-los da névoa escutou um barulho metálico e via as correntes que amarravam um ao outro, apesar de que ainda poderia se mover livremente, já que a corrente era larga e não estava presa a mais nada, o que era um pouco estranho.

Assim estava Ayzen, em um lugar totalmente desconhecido, com o Aipom nos braços, com algo estranho a cada lado e o Pokémon púrpuro quase que tremendo, não com o frio, mas com o medo, que poderia deixar até o Pokémon mais valente, encolhido como ele no peito do treinador.

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Off: Esqueceu de fazer a troca xD
2 Pokéballs minha para Rayssa e 400pk$ dela para minha bolsa ^^
Off²: Medo de você '-'
Diante de tal ato de bravura da Rayssa, não poderia permanecer estático naquele lugar e ficar sem fazer nada. Para além disso, teria que me esforçar para cumprir aquele plano que fora apresentado de forma tão suscita: por meio de olhares. Com o meu coração empenhado em prender e fazer valer a justiça, eu logo me empenhava ao máximo contra o rapaz. No entanto, algo parecia não está certo.

Depois de alguns passos na escada que levava ao pé-direito, percebia que Kadabra usava o seu golpe psychic sobre a ranger, minha reação fora lenta diante do brilho branco que originava um vórtex de coloração vermelho-escuro, que indicava que aquele Happiness Forest não era tão harmoniosa como constava nos relatórios da base ranger.

Contudo, a coisa estava piorando, e ao ver os Pokémon sendo sugados pela misteriosa energia desconhecida por mim, me lanço contra a parede, tentando provocar peso para não ser o próximo. Ao olhar para um pouco mais além dali, via Rayssa se jogando com tudo no loca, o qual engolia a ranger que acabara de conhecer, mais as demais pessoas.

Aipom segurou em mim com força. Eu me agarrei a ela e assim, nada pude fazer a não ser permitir ser engolido pela energia, que provocava giros em meu corpo. Minha mente, desnorteada, provocava constantes reviravoltas em torno da minha existência. Algumas imagens eu pude identificar, como na vez, há anos, que tive a cruel experiência de presenciar uma tempestade. Imagens de pegando a minha primeira Pokémon, Aipom, com o Professor Oak, o qual também me registrou como ranger. Para além disso, via a minha aventura na Viridian Forest, a qual fora palco da minha experiência surreal com o espírito de uma feiticeira.

Todos momentos da minha vida estavam convergindo para aquele momento. Não sentia mais a minha Pokémon, apenas um leve bater de uma neblina. Abri os meus olhos ao perceber que estava ilhado, mas na verdade, ao meu redor se encontrava uma rala névoa que me deixava em posição desconfortante. Olhei para o lado e me ergui, com Aipom tremendo em meu colo.

Uma “dor” avançou sobre as minhas pernas, mas aos poucos passava, significando que teria algo muito gelado a segura-las. Uma algema unia as minhas pernas sobre o metal gélido, o que me deixava um tanto confuso. Alguém apresentava-se sobre o nada que minha visão forçava em privar de ver. Aipom tremia, mas não de frio.

Era de medo!

Era estranho aquilo, já que me retomava à tumba de Pewter, a qual me permitiu encontrar Togepi, hoje Togetic. Aipom, na época, me incentivou a vencer os medos e com isso, eu superei totalmente a dor de não enfrentar os medos. Agora, Aipom estava sobre efeito paranoico que o medo causava e eu... Bem! Tinha medo sim, mas não quer dizer que eu tenha que senti-lo.

- Rayssa? Vovô? Helena? Tem alguém ai.

Com Aipom em meus braços, erguia-me diante do campo, pronto para tentar identificar alguém, no meio daquilo tudo. Meu coração acelerava sobre tudo o que sentia. Até o pequeno vento era motivo de atenção.


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Com seu corajoso Aipom nos braços, Ayzen também sentia o medo que fazia até seu Pokémon valente tremer, porém o treinador ao menos tentava não deixá-lo tão evidente, não poderia trazer mais preocupações a seu Pokémon, além de que ainda tinha que identificar aquele lugar.

Olhava para os lados, no mar, como era de se esperar, não tinha nenhum sinal de que alguém estava ali. O Ranger gritou e os nomes ecoaram, não havia nada tão perto e mesmo passando um tempo, nenhuma resposta foi ouvida.

Olhando para todos os lados novamente, só via as duas nuvens a sua frente, a vermelha e a azul bem a sua frente, porém Ayzen não sabia o que elas poderiam significar, se é que tinham algum significado. Elas eram bem diferentes, quase que convidavam o Ranger a tocá-las, mais ele ainda não o fez.

Pois mais uma vez, sentiu o vento, do mar para a terra, levando com si um pouco de névoa, dessa vez se assemelhava bem mais a um contorno humano, mas aquilo apenas fez seu Aipom se encolher mais nos braços de seu treinador.

Estava sozinho ali, não tinha dúvidas, a terra de um lado, para onde o vento ia, as luzes em lados oposto, a vastidão do mar por outra direção e onde Ayzen se encontrava, poderia ficar parado a espera de alguém ou que aquele pesadelo desaparecesse ou seguir por um dos lados a procura de uma saída ou, ao menos, de uma companhia, Rayssa, Helena e até mesmo o Vovô já seria alguma coisa.

Off: É que eu fui almoçar naquela hora, mas ontem a tarde mesmo eu já tinha editado XD
Off²: De mim?! Mas eu sou tão bonzinho ç.ç

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Off: Ata! ^^
Off²: Você tem uma mente diabólica "a la Shinki" u.u
Off³: Ah! Aipom é fêmea! xP
“Conheça a te mesmo”

Mesmo partindo dessa premissa, sabia que a coisa ali no “nada” estava, em certa ótica, ruim para mim. Eu sabia que precisava de um âncora para permanecer ali, mas o que acontecia era que a minha única âncora era a corajosa Aipom, que se mexia e retorcia diante de meus braços, de forma que fazia temer por ela.

Sabia que algo estava no meio daquele mar, mas era difícil provar. Quem andaria sobre as águas? O que seria aqueles nuvens de energias que permanecia ali, convidando-me a tocá-las? Sabia que as perguntas rodeavam a minha mente de tal forma que me deixava até um pouco tonto. Diante disso, tentei respirar, acima de tudo, mas o que sentia era os meus pulmões reagirem de forma pesada, deixando-me preocupado com tudo.

Escuro e frio, o local mostrava-se um verdadeiro desafio diante de tantos enigmas que surgiam no meio do nada, mas nada alfinetava tanto a minha mente quanto o fato de surgirem as correntes ali nos meus pés. Era misterioso, um pouco místico. Era redundante todas os enigmas que com certeza estavam vinculados ao local.

- Aipom, aguente!

Dizia para a minha macaquinha que parecia tão abalada que perdia um pouco de sua coloração magenta. Eu sentia-me culpado com tudo aquilo. Senti que todos os meus problemas estavam sendo resumidos em perder a companhia. Rayssa, Vovô e até a pequena Charmander shiny séria seriam uma boa naquela hora.

Mas reclamar não me levaria a lugar nenhum, agir, sim. Levantei de vez e logo peguei uma das minhas Pokéballs e lancei para cima. O raio escarlate surgia dançando em campo e assim Leafeon surgia no meio da escuridão.

- Leafeon, use Flash.

Queria poder enxergar melhor o que estava acontecendo em campo e assim iria poder ver melhor o local. Contudo, sabia que aquilo poderia ter algum ser no meio da vasta treva que se encontrava ali, mas, mesmo assim, dei um passo em direção da nuvem cintilante vermelha.


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O Ranger lançou uma de suas Pokébolas para cima e dela seu Leafon saiu, a atmosfera do local logo foi percebida pelo Pokémon, que se esgueirou para perto de seu treinador, mas ao escutar os comandos de Ayzen, avançou de prontidão.

Começou acumular energia em seu folha, que começou a reluzir timidamente, sob a névoa não havia muita coisa, apenas a areia da praia, tirando isso tudo continuava a mesma coisa, então o brilho cessou e o Pokémon retornou para perto de seu treinador, que decidiu seguir um caminho.

Deu uma passo na direção da nuvem vermelha e tocou-a com a mão, subitamente ela desapareceu, um leve sensação de calor percorreu-lhe o corpo e as correntes, por fim, parecerem não serem tão frias assim, olhou para trás de relance e percebeu que a nuvem azul tinha desaparecido e a sua frente uma nova nuvem vermelha surgiu, um pouco mais longe.

A medida que alcançava uma nuvem a mesma coisa se repetia, as algemas que pendiam de seus calcanhares ficavam mais quentes e uma nova reaparecia, Ayzen perseguiu em torno de 10, até que seus pés pareciam estar em chamas, enquanto sua mão ainda estava fria, o Leafon que estava próximo se afastou, incomodado com o calor e quando olhou ao redor, o Ranger viu que estava no meio do nado, a única coisa que o guiava eram as luzes vermelhas, até o mar já havia desaparecido e o chão agora parecia ser de terra.

Tocando em mais uma, Ayzen estava certo que aquilo estava aquecendo as algemas - de alguma forma que ele não tinha nem ideia - e o próprio Ranger agora não estava mais conseguindo aguentar o calor, a pele estava um passo a começar a ser queimada, isso se não entrasse em combustão antes, mas quem sabe se a última luz não resolvesse aquilo, apesar de que usar a força parecesse uma possibilidade tentadora também.

Off: Mas, mas... Aipom é um nome tão de macho, quer dar um apelido fofinho pra ela então, não? :3

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Off: kkkkkkkkkk
Mas... mas... Eu gosto de Aipom >.<
Diante daquela praia banhada de névoa, o meu coração criava interrogativas de acordo com o que acontecia ali. As algemas que prendia os meus calcanhares pareciam estarei evidenciando a minha vulnerabilidade naquele estranho local, que mostrava-se a cada passo misterioso. Contudo, era evidente que aquilo que ocorrera tinha um motivo de culpa que caia sobre mim.

Mesmo com o acidente na Pokémon Mansion, que me trouxe para o local, a minha mente dava giros e mais giros a procura de uma resposta lógica que guiasse para algum lugar, entretanto, diante de um mundo tão surreal, era visto que eu nada poderia fazer a não ser me livrar daquelas algemas e encontrar o caminho. De preferência, esses dois objetivos ao mesmo tempo...

Eu logo ergo a minha cabeça no lugar e vejo que a nuvem rubro-cintilante havia desaparecido em pleno ar, deixando-me só com Leafeon, que falhou em iluminar o caminho que nada mostrava, e Aipom em meus braços. A nuvem desaparecia e eu insista em tocá-la quando erguia-se de volta em campo.

Repeti o movimento diversas vezes e a cada momento eu sentia as algemas aquecerem as minhas pernas. Meu coração suava, até, mostrando-se bem agoniado com o local, com o que estava acontecendo. O Pokémon Grass se afastava diante do campo, temendo o calor nas algemas que só aumentava a cada toque na nuvem.

Aipom continuava trêmula e via que agora teria que agir sozinho no meio daquele nada. Sabia que teria que pensar em algo, mas o que? Olhei para Aipom e peguei a sua Pokéball, assim como a de Leafeon.

- Retornem. Descansem e assim que precisar, irei chama-los.

O raio puxava ambos os Pokémons para dentro de suas respectivas esferas bicolores e assim eu pensava no que fazer. Achar o caminho com aquelas algemas flamejantes seria dificultoso, então o primeiro passo seria se livrar delas. Olhei para o lado e olhei para o outro. Respirei fundo e firme. Olhei para cima, rodeei a minha mente em busca de resposta e confesso que o calor que sentia era de se incomodar.

Eu peguei novamente duas Pokéballs, agora eu olhei para o alto e com as esferas ainda em minhas mãos, elas se abriam, liberando dois raios escarlates que formavam Togetic no ar, que assim que assumiu o campo, sentiu a aura maligna no local. No solo, Snorunt surgia pulando e se aminado, parecendo não se abalar com o ambiente hostil.

- Pessoal, preciso da ajuda de vocês para sair desse lugar. Primeiro: me ajudem a me livrarem dessas correntes.

Dizia sentando no chão e separando as minhas pernas uma da outra ao máximo, de modo que pudesse ver claramente as correntes que às ligavam. Diante disso, olhei para os dois Pokémon e assim pedi:

- Snorunt, esfrie as correntes com o seu Icy Wind. Togetic, Magical Leaf nelas para separa-la em duas.

Dizia para os meus Pokémon. Certamente, o calor das correntes, unida ao frio repentino causará uma fragilização no metal, que assim poderia ser destruído pelo golpe de Togetic. Olhei para o alto esperando que Togetic desse boa sorte, como assim manda o figurino.

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Ayzen parava em seu percurso, mal aguentando o calor em seus tornozelos, tinha que fazer algo a respeito. Primeiramente recolheu seus Pokémons e depois, pôs-se a pensar, olhando para o céu cinzento, parado escutava ao longe o barulho do mar que o acalmava um pouco, então liberou outros dois Pokémons.

Logo o Togetic flutuava a sua frente e a Snorunt o olhava seu treinador de baixo. O Ranger sentou-se no chão e abriu as pernas, esticando a correndo o máximo, tinha em torno de um metro. A Pokémon de gelo foi para a barriga de Ayzen para não congelar seu rosto junto e usou seu Icy Wind, começando a soprar e o vento se tornava em neve, um pouco mais brilhosa e em pouco tempo a corrente estava congelada.

O calor nos tornozelos continuava o mesmo e nos cantos já era possível ver o gelo derretendo, então o Togetic logo usou seu Magical Leaf, lançando folhas afiadas que quebrava o gelo, mas não causavam muito dano a corrente em si, que saia tão firme quanto antes e sem diminuiu nem um pouco de sua temperatura.

Mas então, Ayzen viu que um elo da corrente de metal tinha quebrado mais, nem foi necessário pedir, imediatamente seu Togetic lançou mais um Magical Leaf, já vendo o que tinha que fazer, focando-se exatamente naquele ponto. Finalmente ele conseguiu, a corrente quebrou-se, porém continuava presa ao pé do Ranger, a luz escarlate ainda cintilava a sua frente, talvez até mais tentadora do que antes, mas se conseguisse resistir, Ayzen poderia tentar seguir para outros lados, pois a corrente continuava quente, sem nenhuma alteração.

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Diante do campo escuro e inóspito, ficava esperando a ação dos meus Pokémon diante da corrente que estava ligando os meus pés. A pergunta ainda pairava na minha mente: em que momento esta corrente ficou ali? Era certo que saia da Pokémon Mansion sem elas e entrava no portal, batendo naquele terra escura já elas ligando as minhas pernas.

Respirava ofegantemente e meus pés chegavam a tremer diante de tal condição sufocante. Respirei mais uma vez e assim Snorunt, toda animada e querendo ajudar, pulou sobre a minha barriga. Por não estar esperando essa ação, sofro de um susto demasiado, mas no fim, a Pokémon lançava o seu golpe sobre as correntes e ali mesmo elas se congelavam. Partindo disso, Togetic fazia uma volta em torno de si e lançava Magical Leaf sobre as correntes.

Depois de tais atos, nem o frio de Icy Wind foi o suficiente para poder aplacar o calor eminente das correntes. Temia que elas esquentasse de tal modo que me poderiam me prejudicar de forma letal. Temendo isso, eu estava pronto para pedir um novo ataque, mas Togetic se adiantou e assim um novo ramo de folhas cintilantes atingia as correntes, dessa vez, as partindo.

Sorrir para os dois, mesmo com o calor me devorando aos poucos. Não poderia dá o braço a torcer naquele momento e assim erguia-me em campo olhando para o nada que estava coberto. Ergui a minha mão para tocar de novo, mas já sabia a relação que tinha sobre as nuvens cintilantes e a corrente. Então, eu pensei em tocar na outra nuvem e assim movi de encontro a ela, tendo como espectadores Snorunt e Togetic.


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Com a corrente quebrada ao meio, Ayzen se levantou novamente, prestes a seguir a trilha escarlate, mesmo com os tornozelos em chamas, apenas no sentido figurado, mas parecia que realmente poderia ficar assim a qualquer momento, então o ranger olhou para trás, a nuvem azul tinha sumido, mas talvez a água o ajudasse a esfriar as correntes.

Mas para sua surpresa, a nuvem anil tinha reaparecido, seu brilho parecia mais forte agora e logo o Ranger colocou suas mãos nela, fazendo-a desaparecer e uma a frente surgir, o mesmo ocorreu novamente, enquanto a nuvem vermelha ia se distanciando, mas aos poucos parecia seguir o treinador, mostrando que poderia seguir aquele caminho se quisesse.

Nas primeiras nuvens azuis, a diferença foi bem pequena da temperatura, mas ao menos, era para baixo, porém mais uma ou duas depois, abaixou drasticamente, voltando para o frio que estava quando ele chegou naquele lugar, lugar que até agora não fazia ideia de onde era.

O brilho continuava o chamando e mais algumas depois, as gotículas de água da névoa que cobria o chão que batiam nas tornozeleiras do Ranger imediatamente se congelavam, felizmente ainda havia algum calor passando na perna impedindo dela congelar, mas assim como a algum tempo atrás o calor estava insuportável, agora era o frio que agonizava.

Quase que sem querer, o Ranger chegou a mais uma nuvem azul e o pé já começava a formigar, então um vento forte soprou e aquilo fez com que o gelo subisse um pouco, prendendo o ferro à perna do rapaz, além de que o fez arrepiar de tão gelado que era, mas o mais surpreendente era o que estava a sua frente.

Não era apenas uma pequena nuvem azul, mas sim uma maior mesmo do que Ayzen, em algumas partes cintilantes e em outras o brilho se misturava a uma parte mais escura, dando a impressão que estava olhando para um céu estrelado, o olhar subiu até chegar a um rosto delineado apenas por curvas, sendo apenas uma continuação da nuvem, a boca se abriu, mas nem som veio, a princípio, então as palavras chegaram ao ouvido do Ranger.

- Seja bem-vindo, você veio pelo caminho do céu e chegou ao universo, mas seu futuro ainda permanece o mesmo, o frio está o devorando, mas você tem que lutar contra ele. Fugir não é uma escolha, siga o caminho e vença as adversidades...

Outro vento forte soprou, levando com sigo aquele homem - ou o que quer que fosse - e mostrou atrás dele uma ponte, o Ranger nem havia notado, mas havia um fosse enorme bem a frente, sendo aquela a única forma de atravessar. A ponte era bem grande, de madeira e cordas, ou seja, nem um pouco segura, mal era possível ver o outro lado, apenas algumas montanhas bem altas.

Aquilo, havia falado que o Ranger não podia fugir, mas atrás dele a luz vermelha brilhava mais forte do que nunca, o Ranger ainda poderia retornar, mas será que o outro caminho revelaria algo melhor? Seu tornozelo já estava envolto de gelo, mas era possível andar normalmente, só não era possível mexê-lo como quisesse, mas mantendo o pé em movimento, parecia que não enfrentaria maiores problemas.

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Meus pés estavam pesados. Meus tornozelos, quentes. Poderia ser um toque do inferno mostrando como seria, mas na verdade, o sobrenatural era inexplicável. Não havia lógica naquilo, mas eu já havia tido experiências estranhas o bastante para me fazer acreditar em coisas do tipo. No entanto, não queria que meus pés fossem decepados para poder me livrar daquelas algemas.

O que fazer? Icy Wind não se mostrou muito eficaz em combater o calor eminente, muito menos achava que Bubble Beam seria. Com isso em mente, apenas pensei em tocar na outra nuvem cintilante, a azul. Poderia ter um correlação entre elas, não? Pensando nisso, toco ela, sucedidas vezes. E realmente acontecia o esperado: de quente, a algema ficava fria.

Mas como tudo ali estava conspirando contra mim, eu logo percebi que estava ficando gelado demais. Togetic olhava com uma cara de preocupado para mim, com uma mão na boca. Snorunt, ria como não houvesse amanhã. Era a personalidade da pequena, que não deixava sentir aquela esfera sufocante, e era algo invejável, pelo menos, por mim.

A corrente esfriava a tal ponto, que quando a minha pele tocava nela, caia para trás sentando. Uma fumaça branca saia da minha boca, e assim sentia as algemas congelarem. Meu coração disparou, querendo aquecer o sangue que passava pelo meu corpo e assim fiquei extasiado diante do efeito reverso.

De boca entreaberta, respiração ofegante, e coração acelerado, eu imaginava quem estaria pregando uma peças daquelas em mim. Certamente, um espírito traquino. Queria que pelo menos aquela bruxa de Viridian Forest estivesse ali para mostrar que não tinha más intenções em está naquele lugar. Na verdade, não tinha nem intensão, já que havia caído ali por acidente.

Voltei a minha cara para frente e foi ali que via uma nuvem, dessa vez, semelhante a uma noite estrelada. Queria ter mais atenção para prestigiar a nuvem e sua beleza, mas apenas as algemas congelantes eram necessárias para mostrar o meu descontentamento de estar ali.

No entanto, a nuvem cintilante de luzinhas estava a formar uma imagem mais uma vez intrigante. Minha visão ficava turva e mal poderia identificar, mas meus instintos diziam que era um homem. Homem, este, que me prôs um desafio e se foi, liberando uma passagem: uma ponte.

Diante de tal ato um tanto duvidoso, me apoio em Togetic, que voando, me ajuda a ficar de pé. Assim, mexo a cabeça e vejo a nuvem cintilante que estava ali para me atormentar. Respiro ignorando-a e balançando a cabeça negativamente. Para sorridente Snorunt:

- Obrigado, retorne, Snorunt!

Sorrir para a Pokémon Ice e assim ela adentrava na Pokéball e assim eu olhei para frente e para Togetic, que retribuía um olhar do tipo “e eu fico?”. Com um sorriso torto e forçado, acenava positivamente para ele.

- Dizem que você traz boa sorte, então... Me dá essa honra?

Togetic abaixava a cabeça negativamente com uma cara do tipo “tenho escolha?”, movendo-se perto de mim. Comecei a andar, ou melhor, arrastar os meus pés, já que a gélida algema estava me impedindo de realizar movimentos precisos. Avanço pela ponte, tentando confortar e fazer Togetic aceitar que precisava dele.

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