E
ra uma manhã sombria, nevoenta e uma neblina escura pairava sobre o ar estorvando os poucos feixes de luz. Um tênue orvalho caia sobre a cidade e mesmo sem o esplendor do Sol o gelo que cobrira Kanto começava a derreter. O insipido clima frívolo ainda era um problema, contudo os habitantes de Fuchsia começavam a se avezarem. Depois de uma longa noite não dormida, causada por uma insonolência enigmática, um jovem de cabelo ruivo caminhava assonorentado pelas vielas ermas da cidade. Não fazia a mínima ideia de onde estava ou como chegara ali e também não lhe importava, manter-se desperto era uma tarefa árdua. – Para onde eu ia mesmo? – Inquiriu aos seus botões, supreendentemente eles não responderam.
Por fim Nicholas encontrou um lugar que parecia habitável. A sua frente um grande arco verde de concreto se erguia, no topo era possível ler a palavra “Safari” e outras letras que formavam outra palavra que foram deterioradas com o passar do tempo. No fundo era visível um grande prédio verde cercado por um alto muro, protegendo o local de penetras. – Oh, aqui tem um safari. – Exprimiu para si mesmo. – Com sorte encontro algum Pokémon interessante.
Entrou com os olhos semicerrados devido à luz no interior do local, sem perder tempo dirigiu-se a recepção. Como esperava era preciso pagar uma taxa para entrar que, por sorte ou azar era o valor exato que tinha em mãos. “Espero que isso não seja uma perca de tempo e dinheiro. Principalmente de dinheiro.” – Refletiu em meio um bocejo.