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Novamente em Pewter! Rumo a Copa União!

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Detetive Gray


Sabia que havia algo de errado naquela situação. Aquele homem era muito estranho, certamente teria algo ali que seria suspeito.

Meu espírito leal e bondoso não pôde recusar o pedido daquela mãe me fitando com um olhar preocupado. Afinal, se eu fosse raptado minha mãe faria a mesma coisa por mim. Fitei a senhora que me pedira o favor e sorri para a mesma, falando com total certeza:

- Pode deixar, senhora! Vou resgatar Octávio. Custe o que custar, pois ele se meteu com pessoas que não devia nem sequer ter contato. Entendo seu lado de não querer manter contato com a polícia. Fique tranquila.. eu vou encontra-lo! É uma promessa! - Falei enquanto fitava a mulher com um olhar determinado.

Algo por dentro me dizia que meu dever era salvar aquele garoto, mostrar à ele como podia ser bom ter afeto por seus pokémons, arrumar um jeito de deixar ele menos competitivo. Eu fiz um promessa e vou cumpri-la.

Me despedi da senhora enquanto me virava de costas e ia em direção às ruas da cidade de Pewter. Chegando na calçada, passei a pensar em como encontrar o menino, já que constatar a polícia podia ser perigoso. Caminhei até o centro pokémon e me escorei na parede da construção, refletindo uma maneira de encontrar o garoto.

Rapidamente pensei em uma estratégia para achar Octávio. Peguei de meu bolso o papel dobrado cujo nele estava anotado a placa do veículo, desdobrei-o e li a sequência de dígitos escrito ali. Minha única opção era procurar o carro que continha tal numeração, e a melhor maneira de fazer isso era com a ajuda do meu bom e velho amigo Scyther.

Retirei de meu bolso a esfera bicolor pertencente ao pokémon inseto, o objeto emanou um raio escarlate que materializou meu parceiro. Ao sair, Scyther me fitou com seu olhar determinado e aguardou minhas ordens. Passei a mão na cabeça de meu pokémon enquanto conversava com ele:

- Amigo, você é o meu pokémon mais veloz e pode voar também. Tenho um trabalho pra fazer e só você pode me ajudar! - Falei mostrando o papel para o inseto. - Então, sobrevoe a cidade procurando esses números nas placas dos veículos, eu vou pelo chão, procurando também. Assim que achar retorne até mim e me leve até o local!

Então saí correndo pelas ruas procurando Octávio.

"Eu vou te encontrar!"




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Depois de tudo o que havia sido dito por Martha, Gray resolveu que iria sim ajudar aquela desesperada mulher, já que se isso tivesse acontecido com ele, com certeza sua mãe teria o mesmo comportamento. Então, sem perder tempo, o jovem treinador se despede da senhora, pega o papel com os números da placa e parte na busca pelo desaparecido homem.

Entretanto, várias dúvidas tomaram conta da cabeça do garoto, porque ele não conhecia e nem sabia como poderia encontrar tal veículo por estas tumultuadas ruas de Pewter. Sendo assim, o rapaz segue para o centro pokémon, e lá, ele se apoio na prédio e começa a analisar suas opções, e assim, decide que o melhor seria convocar seu amigo Scyther e com a ajuda dele, iniciar a busca por aquele carro.

No entanto, algo que o jovem Mathew não esperava aconteceu, já que ao mostrar a sequência de letras e números para o pokémon, ele enfim percebeu que seu amigo inseto não tinha conhecimento daqueles símbolos, porque afinal, ele era um pokémon selvagem e nunca havia frequentado salas de aula para compreender esta simbologia. Sendo assim, as coisas começaram a se complicar, pois como ele conseguiria encontrar tal meio de transporte no meio de tantos outros? Porém, uma coisa muito inusitada aconteceu, porque enquanto ele e Scyther tentavam buscar uma nova solução, um pokémon pássaro de pequeno porte pousou na frente do garoto e retirou com o bico um papel que estava preso a sua perna direita.

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Gray não teve reação com aquele acontecimento, mas antes que ele finalmente decidisse o que fazer, a pequena ave voou e lançou o papel que estava no seu bico sobre a mão do jovem, então, o treinador viu o pequeno pássaro se distanciar dele e de seu amigo através de um belo voou pelos céus da cidade.
A curiosidade que antes fez com que Gray chegasse àquela arena de batalha tinha retornado, porém agora, ela induzia o jovem a abrir aquele papel e enfim descobrir do que ele se tratava. Dessa forma, o menino se rendeu àquele instinto e leu a seguinte mensagem que estava escrita no bilhete:


Bilhete :


Agora, Gray Mathew deveria decidir se aquela dica havia sido dada por algum estranho bem intencionado, ou por alguém que não queria que o jovem treinador encontrasse o desaparecido Octávio. Contudo, mesmo isso sendo algo muito estranho, era a melhor informação que o garoto havia tido até aquele momento, ficando assim, a cargo do treinador, a opção de seguir ou não as palavras daquele bilhete.

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Sherlock Gray


Minhas mão se estremeceram no momento em que li o que estava escrito naquele pedaço de papel. Medo? Talvez não, um pouco. Raiva, é, estavam brincando com minha cara me julgando como um garoto inocente.

Olhei para Scyther e mostrei o papel para ele, mesmo sem que entenda algo do que estivesse escrito ali. Guardei o papel no bolso da minha camiseta e recolhi meu pokémon, agradecendo-o pela ajuda. Suspirei profundamente e me concentrei para jogar longe aquele sentimento negativo, que mais uma vez vinha à tona.

"Vamos salvar Octávio, Gray! Sei que podemos.. eu posso! Mas e a Copa União. Não! Não adianta apenas treinar meu corpo se minha mente ainda não estiver preparada! Um bom treinador é aquele que equilibra corpo e espírito em um só! Isso! Eu posso!"

E com um pensamento positivo, vou caminhando em direção ao parque industrial daquela cidade, tão conhecida por mim, afinal já estou nela há muito tempo e talvez já conhecera de cor e salteado. Apressei meu passo para chegar mais rápido, enquanto pensava em algumas coisas.

"Será que meu pai teria orgulho de algum treinador como eu? Perdi feio para o Brock e até hoje não sei como derrota-lo.. e ele é o primeiro passo para a Liga. Apenas vencendo a Liga posso encontrar meu velho, pelo menos eu acho que sim. Joey também está atrás do pai dele.. parece que temos algo em comum.. além de sermos grandes amigos. Onde será que está meu rival agora? Ahh.. você está pensativo demais, Gray. Concentre-se em encontrar Octávio, apenas isto."

Enquanto caminhava sentindo a brisa gelada de Pewter, coloquei minhas mãos em meus bolsos e afundei minha cabeça entre os ombros, olhando para o chão a cada passo que dava. Apenas mais alguns minutos e talvez chegaria no determinado local. Novamente, pensei.

"Que eu me lembre você era mais confiante de si mesmo, Gray." Lembrei das palavras de Joey, ao me encontrar aqui, nesta cidade.

"Tem razão.. parece que o tempo me deixou mais.. medroso.."



Off: mais um post grande ;-; sorry.. mas acho que estou começando a gostar realmente do meu personagem.

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Gray não sabia como proceder depois da leitura daquele bilhete, será que aquelas pessoas estavam brincando com a boa vontade do garoto? Era uma informação que ainda não podia ser respondida, porque para isso, o jovem teria que acreditar em tudo o que estava acontecendo com ele naquele momento e partir na busca por essa certeira nova aventura.

Sendo assim, mesmo exposto ao tempo frio das ruas de Pewter, o jovem treinador retornou seu amigo inseto para sua respectiva pokébola e colocou-se a caminhar pelas ruas daquela bela cidade, que pelo tempo de estadia do garoto nela, já estava se tornando um lugar bastante familiar para o rapaz. Sendo que isso indicava que o jovem Mathew iria acreditar nas informações que haviam lhe sido dadas por Martha e por aquele misterioso bilhete anônimo.

Dessa forma, depois de cruzar três quadras, o treinador começou a perceber ao longe a presença de alguns galpões industriais, aparentemente, as orientações do bilhete eram coerentes, mas Gray havia percebido que o recado não era tão claro, e assim, ele ainda teria que averiguar melhor aquele ambiente na busca por informações que provassem plenamente que a dica recebida era de alguém que queria auxiliar o jovem em sua busca.

Então, depois de atravessar a última quadra, já com suas mãos e pescoço aquecidos, o menino enfim estava naquele lugar que ele tinha começado a ver há três quadras atrás. Perceptivelmente, o lugar batia com as informações do bilhete, uma vez que ele possuía galpões de ambos os lados e um estacionamento que separava as vias de ida e de vinda.

Estacionamento :


Agora, “Sherlock Gray” deveria ter a certeza que aquele era o lugar certo, mas para isso, ele precisaria de toda a sua capacidade investigativa e todo o cuidado possível, para que não despertasse a curiosidade de nenhum indivíduo que passasse pelo lugar, porque caso isso acontecesse, ele poderia comprometer todos os planos já previamente preparados. Entretanto, como Gray teria a certeza que aquele era o lugar certo? Porém, essa resposta só será confirmada caso o jovem saiba usar todas as informações que ele tem em mãos. [/size]

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Sherlock Gray


Depois de alguns minutos caminhando até os galpões, chego no devido estacionamento. Ao meu ver parecia um local totalmente deserto, provavelmente estava abandonado por um belo período de tempo.

Caminhei pelo estacionamento visando encontrar o veículo cuja a placa era aquela do papel da Sr. Martha. Apurei o passo, estava apressado pois queria encontrar logo aquele garoto e deixar a mãe dele mais tranquila.

Mesmo com os passos apressados, não deixei de desgrudar o olho de cada placa dos veículos presentes ali, esperançoso de encontrar logo o carro e descobrir mais pistas sobre o sumiço do menino.

Até que em certo momento enxerguei o tão esperado veículo, pelo menos a placa era a mesma. Rapidamente corri até a porta e tentei enxergar se havia alguém dentro do carro. Mas pareceu que não. Comecei a investigar tudo a volta, procurando alguma coisa que poderia ser suspeita.

- Octávio! Cade você? Sou eu Gray! - "Ah idiota.. se ele está preso certamente não vai me responder."

Fui até os galpões mais próximos e comecei a investigar um por um, visando encontrar de uma vez por todas o desaparecido menino.







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Gray usava de toda a sua capacidade investigativa para detectar algo que confirmasse a presença de Octávio naquele lugar. Então, o garoto preferiu iniciar sua busca comparando as placas dos veículos do estacionamento com a sequência que lhe foi informada pela mãe do desaparecido.
Dessa forma, depois de um tempo, uma surpresa, já que um dos carros tinha a mesma ordem de letras e de números que o jovem tinha em mãos. Assim, o treinador aproveitando que estava sozinho, averiguou o interior do automóvel e viu que não tinha nada em seu interior que o pudesse ajudar, e isso, acabou confirmando para o pseudo detetive que Octávio estava em um daqueles galpões, mas, qual deles? Tal questionamento surgiu pelo fato de existir uma boa quantidade de construções idênticas em ambos os lados das vias.

A partir daí, Gray começou a desconfiar de tudo ao seu redor, já que o ar de mistério daquela região proporcionava tal comportamento. Sendo assim, o impaciente rapaz acabou cometendo um equívoco, claramente causado pela sua falta de experiência nesse tipo de assunto, pois ele acabou se perguntando em um tom de voz um pouco alto, enfatizado pelo silêncio predominante da região industrial, onde estava Octávio. Atitude essa, que acarretou uma série de acontecimentos que podiam ter colocado tudo aquilo conseguido até aquele momento a perder, já que algumas vozes e passos foram escutados:

- Vamos, parece que tem alguém no estacionamento.

- Sim, também ouvi uma voz...

A tensão começou a dominar o garoto, porque ele estava prestes a ser descoberto e isso poderia causar grandes problemas tanto para ele quanto para o já problemático Octávio. Agora, o que Gray iria fazer para não ser descoberto por eles e poder usá-los como um meio de acessar um possível cativeiro onde provavelmente estaria o principal motivo desta busca incessante?

Com isso, as próximas jogadas do jovem Mathew, como se ele estivesse em um tabuleiro de xarez, seriam essenciais para um “cheque-mate” surpresa naqueles sequestradores, mas o rapaz não podia se esquecer que isso era um jogo para dois, pois da mesma forma que ele esperava surpreender aquelas pessoas, elas poderiam estar contando com tal movimento, e assim, uma ação de contra ataque poderia estar prestes a acontecer. Portanto, aquele jogo ainda não está vencido, e qualquer um que tivesse uma estratégia mais bem definida, poderia enfim derrubar o rei e sagrar-se vencedor do xadrez da vida real.


Última edição por Joul em Sex Abr 04 2014, 14:16, editado 2 vez(es)

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Sherlock Gray


Já sabia que gritar daquele jeito iria chamar a atenção de alguém. Até que foi bom, mas saíram dois homens estranhos de dentro de um dos galpões, certamente Octávio estava naquela construção.

Ambos passaram a me procurar, ou estavam prontos para isso. Precisava pensar em algo rápido, me senti em um tabuleiro de xadrez. Eles eram os dois bispos, me cercando pela diagonal, eu poderia encarnar a torre e seguir reto para dentro do galpão, ou talvez o cavalo e saltar pelos lados, desviando a atenção deles.

Rapidamente me escondi atrás de um dos carros e me agachei. Lá, passei a pensar melhor sobre o que fazer, afinal eu devia explorar aqueles galpões. Poderia usar o Scyther e atacar aqueles homens com ligeiros ataques, ou Sandshrew com Swift. Mas algo melhor me veio à cabeça.

Dei uma leve espiada para ver onde aqueles homens estavam e me agachei rapidamente. Mexi no bolso da minha calça, procurando a esfera pertencente de Horsea, o cavalo marinho iria me ajudar no que pensara. Retirei o objeto e segurei-o firme, respirei fundo e me acalmei, para então me preparar para o pior.

Apontei a pokébola para o chão e apertei o botão central da mesma, que a fez emanar um raio escarlate e materializar meu pequeno pokémon aquático, que fitou seu olhar brilhoso em mim, muito contente por ter saído da pokébola. Então cochichei para Horsea:

- Escuta Horsea, sei que nem nos conhecemos direito, mas preciso de sua ajuda agora! Por favor, use seu Smoke Screen na direção dos carros lá de longe! Vai criar uma fumaceira e chamar a atenção daqueles homens!

O marinho preparou-se e disparou a bola de fumaça na direção dos carros mais distantes possíveis. Esperei para ver a reação dos homens, assim que eles saíssem dali, entraria no galpão esgueirando-me.





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Boa Dinho! Curti você ter prosseguido com a analogia ao jogo de xadrez, ficou realmente bom!! Very Happy


Aquele momento estava se tornando crucial na busca por Octávio, porque agora dois homens muito suspeitos estão à mercê de um possível ataque realizado por Gray, pois para conseguir acessar o galpão de onde os homens tinham saído, o menino tinha que chamar a atenção deles e de alguma forma impedir que os mesmo, pelo menos momentaneamente, o perseguissem até a estranha construção.

Entretanto, uma partida de xadrez se projetava na mente do garoto, porque ele poderia ter como cada peça do jogo, um movimento que o possibilitasse chegar ao “rei Octávio”, mas ele não podia se esquecer que estes tais homens podiam ser apenas dois peões que estavam ali apenas como oferta de sacrifício para que uma “rainha versátil” pudesse finalizar a partida contra o jovem treinador. Assim, como as pedras brancas do xadrez, o treinador deu início a seus pensados movimentos.

Então, através de uma jogada de mestre, Gray convoca a campo sua Horsea e a instrui a usar seu Smokescreen no intuito de confundir os dois indivíduos. Com isso, uma densa camada de fumaça surge próximo aos homens que não conseguem enxergar de onde veio esse ataque, possibilitando assim, que o jovem Mathew partisse em disparada na direção da porta do golpão e o adentrasse com cuidado.

Dessa forma, acreditando agir sorrateiramente, o jovem treinador começa a entrar no escuro galpão, porém, aquela partida de xadrez não estava ganha, já que canhões luz das mais diferentes tonalidades foram lançados na direção do treinador, fazendo com que o garoto não pudesse enxergar de quem era à voz que falava com ele:

Luz :


- Seja bem vindo Gray! Nós te esperávamos ansiosamente...

Pronto, parecia que o rapaz tinha acabado de cair em uma cilada claramente preparada para ele, agora, o que estava prestes a acontecer ao treinador nestes próximos instantes? Dúvida já estava quase sendo esclarecida...

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É uma bilada Cino!


Com um pouco de esforço, consegui adentrar naquele misterioso galpão. Um pouco assustado, afinal estava tudo e escuro e de repente luzes de holofotes iluminaram toda minha volta.

Fiquei ainda mais assustado ao ouvir as vozes misteriosas que vinham do de algum lugar daquela construção. Me lembrando um pouco da luta que tive contra o Brock. Ah! Aquela batalha contra o líder de ginásio de Pewter foi realmente humilhante para mim.

Não havia tempo à ser perdido, afinal tinha alguém ali e disse que estava me esperando, fiquei um pouco ansiado, agora não sabia realmente aonde consegui me meter. Novamente me embolotei nos meus pensamentos.

"Que ótimo, Gray! Acabou de se meter numa cilada.. Certo.. Octávio deve estar em algum lugar por aqui.."

Suspirei fundo.

- Quem quer que esteja aí mostre-se! Não estou aqui à brincadeiras, apenas vim buscar Octávio! Não precisamos lutar nem nada disso, apenas entreguem ele, pois a mãe dele está muito preocupada! - Gritei enquanto colocava a mão sobre a pokébola de Wartortle.





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Após dizer aquelas palavras, Gray acabou sendo surpreendido pela segunda vez, agora, por uma risada longa e cínica que pareceu tomar conta de todo o interior daquele galpão, já que o eco gerado na construção, tornou aquela reação uma coisa estrondosa e para os mais covardes, algo bastante assustador. Sendo assim, um novo holofote se acendeu e pôde-se ver enfim o dono daquela irritante voz. Estranhamente, o garoto acabou reconhecendo aquele homem, uma vez que ele aparentemente era aquele indivíduo que estava assistindo a disputa entre ele e Octávio.

Novamente em Pewter! Rumo a Copa União! - Página 4 069

Então, mais holofotes se acenderam, e viu-se que o jovem treinador estava rodeado pelos aparentemente pupilos de Octávio, e ao olhar para trás, o rapaz percebeu que ambos os homens que o procuravam no estacionamento estavam bloqueando a saída, acabando assim por confirmar a suspeita do jovem, claramente, ele tinha caído em uma cilada. Dessa forma, uma nova risada surgiu daquele homem, e sem esperar uma possível reação do garoto, o homem começou a dizer:

- Mais uma vez seja bem-vindo ao meu singelo esconderijo, posso ver pela sua reação que você já percebeu que acabou de cair em uma armadilha. Por isso, te peço as minhas sinceras desculpas, mas não poderia deixar você ao relento, pois eu não pedi que você viesse me procurar, porém, como a tola vontade de se tornar um herói foi maior que seu senso de segurança, você, jovenzinho, vai ter que arcar com as consequências de seus atos.

A raiva podia ser percebida nos traços do rosto do jovem Mathew, realmente, aquele homem parecia muito certo de sim, e isso o tornava ainda mais asqueroso. Entretanto, um novo acontecimento fez com que Gray mais uma vez se desestabilizasse, já que outro holofote ligou e Gray pôde constatar a presença de Octávio naquele lugar, contudo, o ex-adversário estava amordaçado e amarrado no canto daquele tenebroso recinto.

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A partir daí, com um olhar de um leão que cobiçava sua presa, o aparentemente perigoso homem falou com um tom ainda mais cínico para o surpreso garoto:

- Isso que você quer??? Pronto, esta aí esse inútil, ele já não serve para mais nada nos meus planos, porém, acho que nem ele e nem você conseguiram sair desta região. - E com uma reverência em sinal de respeito, ou apenas visando provocar o rapaz, o homem terminou de dizer: - Que falta de educação essa minha, sei o seu nome, mas você não sabe o meu, prazer, me chamo Elliot Darkblood...

A memória do rapaz não falhou neste momento, e assim, ele se lembrou de uma reportagem sobre um dos maiores traficantes de drogas da região de Kanto, Elliot Darkblood era o nome dele. Agora, o garoto teria que ter um bom plano em sua cabeça, pois ninguém o iria deixar sair facilmente daquele lugar sozinho e em hipótese alguma, levando Octávio consigo. Com isso, Gray deveria decidir o que fazer para salvar sua própria e pele, e quem sabe até, por sorte, fazer com que Octávio saísse ileso dessa história.

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