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Capítulo 5 - Passos de um Garoto sem Rumo

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Capítulo 5 - Pegadas de um Garoto sem Rumo

5 . 1 - A Trilha


Meu deus, o que poderia ter acontecido com aquela pobre alma naquela espécie de mata fechada? Devia ter sido alguma espécie de pokemon bem grande e furioso. Era melhor não tentar se aproximar daquele local, quem sabe o que podia ser. Vamos continuar seguindo pela estrada mesmo, deve ser mais seguro. Será que ele vai para Cerulean também?”

_ Nossa cara, mas você está bem e seu violão também, então está tudo certo. Mas, você não tem nenhum pokemon? Por que não o utilizou para se defender sei lá? _ Perguntou, meio que indignado.
Ele era bem alegre por sinal, não se importava com absolutamente nada. Diria ser um belo exemplo de ser humano. Se tivesse um pokemon nem devia ter tido tempo de tirá-lo da pokébola.”

_ Estamos indo para Cerulean, quer vir conosco? Suas músicas seriam muito bem vindas nessa nossa caminhada, fechou? _ Perguntou, sorrindo para o rapaz.
Aqueles barulhos então não haviam vindo dele, com certeza foi do tal estrondo que disse. Há algo estranho neste local, mas não quero me arriscar. Já estou me pondo em risco ao atravessar uma rota que seria pela natureza mais avançada que a rota 1. Aqui moram pokemons de um nível mais alto segundo relatos, mas acho que com a companhia de Rico, um poderia proteger o outro.”

Mahiro Kun  ༼ つ ◕.◕ ༽つ

Mahiro escreveu:
Cheiro de aventura /o/


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Ao ser questionado sobre o motivo dele não ter usado seu pokémon para se defender, Rico pareceu se desligar completamente do que estava acontecendo ao seu redor, já que o alternativo homem começou uma busca incessante por sua roupa, claramente, ele estava procurando algo que tinha desaparecido. Entretanto, antes que Mahiro questionasse o individuo por aquela estranha situação, o violeiro andante já tinha começado a falar:

- Pooww manooo, tu meee lembrou do meu pokeee, porém, não achooo a pokébolaaaa dele, será que aconteceu algo? HEHEHEHE Ou eu que dei bobeira e perdi aquelaa esferaaa bicolor maneiraçaa...

Aquele fato pareceu intrigar Mahiro depois do jovem convidar Rico a seguir para Cerulean com ele, porque afinal, aparentemente, o músico perdeu a sua pokébola logo após ele ouvir o estrondo e acordar desnorteado no meio daquela vegetação. Mas antes que o treinador se perdesse em seus pensamentos, Rico já lhe fazia uma proposta:

- Powww meuuu, será que teria comooo você me ajudar a procurarrr meu amigooo? Eu sei que pode ser complicadooo, mass esse meu pokémon é muitoo meu parceiroo velhooo, irmãoo mesmoo, de longa dataa...

Diante dessa aparente súplica, Mahiro terá que se decidir se ajuda ou não aquele ser. No entanto, algo muito estranho poderia estar acontecendo ali, porque, até aquele momento, o silêncio ainda reinava na rota cinco.

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Capítulo 5 - Pegadas de um Garoto sem Rumo

5 . 1 - A Trilha


Que triste situação ter perdido seu pokemon desta maneira. Se eu tivesse perdido Bulbasaur ou Murkrow não dormiria enquanto não tiver estes ao meu lado novamente. Eu não podia simplesmente abandonar aquela alma ali sem ajudar. Com certeza irei ajuda-lo. Aliás, estamos em jornada para nos aventurar, correr perigo faz parte.”

_ Rico, não posso deixar um pokemon seu perdido assim, nenhum pokemon merece isso. Vamos achar seu parceiro, custe o que custar _ Falou, dando a mão para o Hippie concordar _ Certo galera, vamos todos ajudar! Bulba, procure conosco no solo, seu tamanho reduzido poderá enxergar melhor enquanto Murkrow, nos ajude na vista aérea e nos informe caso perceba algum perigo.
Uma equipe de resgate à pokébolas perdida do Hippie Rico. Que aventura nos metemos, espero que nada de ruim aconteça e que se algo realmente forte aparecer, Bulbasaur e Murkrow consigam tomar conta da situação. Vamos adentrar aquela mata fechada juntos e rezar para conseguirmos sair dela vivos.”

_ Rico, qual é o seu pokemon?

Mahiro Kun  ༼ つ ◕.◕ ༽つ


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O jovem treinador originário da cidade de Celadon pareceu entender o drama sentido por Rico naquele momento, porque afinal, caso ele também perdesse a pokébola de um de seus amigos, ele não iria se sentir a melhor pessoa desse mundo. E mesmo Rico sendo aquele tipo de pessoa que vive sua vida sem se preocupar com nada, era perceptível o quanto o homem, da sua maneira é claro, estava preocupado com o seu amigo, pokémon ainda desconhecido por Mahiro. No entanto, a curiosidade do rapaz acabou se intensificando ainda mais graças a resposta de Rico:

- Quaalll é meuu pokémon?? Pooowww mannooo, pra falar a verdadeee, nem eu seiii o que ele ééé HEHEHE Masss pooww brother, euuu nããoo sou desses que me apego a rótulos, saca? Me apego ao seeerr, ao que ele é, ao queee já viveemos juntos e aooss grandeess momentos que compartilhaaamos, porque, no fim, só as memóriaas levaremos conoscoo... Poowww mannooo issoo é filosofia! Dá até uma músicaaaa HEHEHE

Então, tentando acabar com essa tensão de uma vez por todas, Mahiro ordenou que sua dupla de pokémons usasse suas habilidades para auxiliar os rapazes em sua busca. Sendo assim, viu-se Murkrow cortando os ares na procura por algo diferente no meio da vegetação. Enquanto isso, Bulbasaur tentava, através de sua ligação com as plantas, identificar alguma possível anormalidade que pudesse ter alguma conexão com a pokébola perdida. Já Mahiro e Rico, se arriscavam desbravando uma densa parte da floresta, principalmente, a região de onde o violeiro tinha saído.

Por um tempo a busca continuou, contudo, era perceptível que não tinha nenhum sinal de pokébola perdida naquela localidade. Entretanto, algo diferente aconteceu, porque, nos céus, via-se um Murkrow voando em círculos e tentando indicar uma posição a dupla, agora, Mahiro e Rico podiam estar diante de alguma possível pista que pudesse os levar a perdida pokébola do alternativo indivíduo.

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Capítulo 5 - Pegadas de um Garoto sem Rumo

5 . 1 - A Trilha


<*Risos> Como não rir de uma situação dessas, o cara não sabia o nome do seu pokemon e ele explicou de um jeito tão... hilários <*Mais Risos>. Parece que irei descobrir qual era o pokemon dele assim que achássemos a tal pokébola. Agora sim deu ainda mais vontade de achar o pokemon perdido e iria até o fim daquela floresta só para conhecer o Pokemon Hippie.”

O jovem e o cantor andavam sorrateiramente dentre as árvores, esperando a resposta de algum dos companheiros daquela expedição de resgate. A maior preocupação do garoto seria encontrar algo que... assustador no caminho. Foi quando viu sua pokemon, voando em círculos no céu.
Murkrow havia achado algo? Isso era bom, tomara que tenha sido alguma pista e não nenhum monstro gigante querendo nos atacar, isso seria trágico. Mas vamos na boa fé...”

_ Rico, Bulbasaur, olhem, Murkrow encontrou algo, vamos até ela! _ Disse o jovem, correndo em direção ao local indicado.
UOL! Mas o que?...”

Mahiro Kun  ༼ つ ◕.◕ ༽つ


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Off :


O jovem treinador tratou logo de convocar Rico e seu Bulbasaur a partirem para o local onde Murkrow indicara, assim, viu-se os dois jovens e o pokémon de planta correndo para o ponto parcialmente indicado pela ave. Fato, que aumentou ainda mais a curiosidade do jovem treinador de Celadon, já que algo realmente surpreendente poderia estar a apenas alguns metros dele.

Sendo assim, confirmando a previsão e após estarem a alguns metros do local, os jovens avistaram uma espécie de pokémon estirada no chão, era perceptível que o ser estava machucado, uma vez que a criatura não tinha nenhuma reação. Então, claramente preocupado, Rico disse:

- Poww manooo, isso é um pokémooonn! O que será que aconteceuuu com eleee? Poxaaa, será que alguém o machucou? Ou será que foi outroo pokémoonn?

Entretanto, o jovem treinador parecia não escutar o que seu amigo dizia, já que ele não conseguia desviar sua atenção do ferido pokémon. Assim, aos poucos, o rapaz foi conseguindo identificar aquela silhueta, era aparentemente um pokémon canino, de pele rajada e que parecia ter uma pelugem macia.

Capítulo 5 - Passos de um Garoto sem Rumo - Página 2 Growlithe

Agora, depois de se posicionarem diante do pokémon e verem que as coisas estavam realmente complicadas para o ser, qual a atitude poderia ser esperada dos jovens? Já que, nitidamente, eles eram os únicos que poderiam de alguma forma salvar a vida daquele pokémon, porém, isso poderia atrasá-los, uma vez que eles perderiam seu tempo naquela atitude bondosa.

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Capítulo 5 - Pegadas de um Garoto sem Rumo

5 . 1 - A Trilha

Os rapazes correram em direção donde o pássaro estava e quando chegaram tiveram uma grande surpresa. O que, por que e como?
Aquela cena fora chocando. Um pokemon, um pokemon completamente caído, sem consciência e ferido. Poderia estar nocauteado? Era o que parecia, não tinha mais reações nenhuma. Espero que não esteja morto e que logo se recupere. Quem seria o animal capaz de fazer isso. Com o que estávamos nos metendo?”

Aquele era um pokemon, um pokemon alaranjado e peludo. O jovem conhecia aquele ser, sabia seu nome e seu tipo, mas a curiosidade falava mais alto a saber mais olhando em sua pokedex.
Olhei para todos os lados, procurando o que poderia ter sido isso. Quem será? Melhor o que? Era um pokemon selvagem, mas seria outro pokemon selvagem ter feito aquilo com a pobre criaturinha? Ou seriam obras de um humano? Creio que o mesmo que fez isso com esse pobre canino fez o mesmo com Rico. Devemos encontrar a pokébola dele antes que sejamos o próximo alvo.”

_ Muito bem Murkrow, continue a procura e nos avise caso ache algo! Bulbasaur, fique de guarda!
Não se sabia ao certo se a criatura tinha algum pingo de energia sobrando, mas por fim das dúvidas o garoto de olhos dourados retirou de sua grande mochila uma frasco com liquido azulado. Era uma simples poção, mas talvez ajudasse em algo.
_ Calma amiguinho, não vai arder. _ Disse com delicadeza ao passar aquele líquido em todo o corpo do pokemon _ Rico, não consegue se lembrar de nada mesmo? Tente.


Mahiro Kun  ༼ つ ◕.◕ ༽つ


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Ambos os jovens estavam chocados diante daquela criatura abatida, porque afinal, ninguém merecia ser atacado e ser deixado ferido no meio da mata, principalmente, se tratando de uma criatura, aparentemente, inofensiva como aquela. Então, visando de alguma forma remediar aquela situação, Mahiro apanhou uma de suas potions para auxiliar na recuperação do pokémon, mas, antes, o jovem usou sua pokédex para obter mais informações sobre aquele ser. Assim, o treinador viu projetar na tela do equipamento as seguintes características da criatura:


Growlithe
Gardie


Capítulo 5 - Passos de um Garoto sem Rumo - Página 2 58
Um pokémon naturalmente leal, fiel e obediente. Ele permanece imóvel até receber ordem de seu treinador. Se ordenado, ele não hesitará em atacar inimigos maiores e mais fortes, porém seu senso de justiça impede que ele ataque imediatamente oponentes mais fracos e menores.


Não demorou muito para a medicação fazer efeito, pois já se via alguns sinais de recuperação do pokémon . Enquanto isso, Bulbasaur e Murkrow continuavam seguindo as ordens de Mahiro, já que a dupla de pokémons não tirava os olhos de tudo que acontecia ao redor, porque, caso precisasse, eles seriam o único meio de proteção para os jovens e o ferido Growlithe.

Então, após um tempo de espera, viu-se o pokémon canino voltando a si, por sorte, os rapazes chegaram a tempo de salvar a vida da criatura antes que algum mal o acontecesse. A partir daí, Rico, enfim, conseguiu responder a pergunta feita pelo seu amigo:

- Pooow Brotheerr, não sei o que me aconteceuuuu, só me lembro do barulhooo e deee umaaa sombraaa se projetannddoo atrásss de mimm, só isso... – Contudo, após olhar para Growlithe, os neurônios do perturbado rapaz pareceram voltar a funcionar, pois, de repente, o jovem fez uma pergunta curiosa ao pokémon: - Powww amiguinho, você sabe quem te atacou? Ou, o que te atacou?

Diante disso, o pokémon de fogo, em franca recuperação, ficou agitado, já que a criatura se colocou de pé e, ainda sem forças, tentou indicar uma direção para Mahiro ao morder a perna de sua calça. Agora, qual será a atitude dos rapazes perante aquele momento? Porque era perceptível que alguma coisa estranha realmente acontecia na rota cinco.

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Capítulo 5 - Pegadas de um Garoto sem Rumo

5 . 1 - A Trilha


Conseguimos recuperar um tanto bom de energia da criaturinha, mas essa ainda aparentava fraqueza. Pobre cãozinho, quem fez isso com ele deveria sofrer as consequências cedo ou tarde. Vou engolir seco, superar meu medo de continuar e enfrentar o monstro que estamos a conhecer.”

Após pergunta de Rico, Growlithe se levantou, ainda que fraco, e mordeu a calça de Mahiro, querendo o puxar para algum canto. Ele sabia onde estava aquele para quem tinha apanhado e com certeza queria ajuda. O problema é, será que seriam capazes de ajudar?

_ Rico, seja o que for, sua pokébola deve estar lá. Preparado para o que vamos enfrentar amigão? _ Perguntou, demonstrando um tanto de confiança para animar o Hippie _ Bulbasaur, Murkrow, vamos lá.
Peguei o Growlithe no meu colo para melhor mobilidade dele. Não podia deixa-lo sozinho ali em recuperação. Não se sabe ao certo os pokemons que residem essa floresta. Vamos adentrar mais afundo, na escuridão da selva. Apenas me preocupava em marcar onde é a rota, não me quero ver perdido.”


Mahiro Kun  ༼ つ ◕.◕ ༽つ


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Mahiro resolveu ir afundo naquele mistério, e pegando Growlithe no colo, o treinador seguiu junto de seus pokémons e, de seu mais novo amigo, pela vegetação densa da rota cinco.

Durante algum tempo, a equipe de expedição seguiu se embrenhando no meio da mata, todos pareciam concentrados em seus pensamentos, já que o silêncio tomava conta do grupo e, por alguns momentos, ouvia-se apenas os resmungos do pokémon canino, pois a criatura tentava de todas as formas indicar a direção ao treinador, porém, muitas vezes graças as exuberantes plantas, as coisas ficavam complicadas.

Então, a cada novo passo, Mahiro se sentia mais e mais perdido, era nítido que o sonho do rapaz de não se perder tinha ido por água abaixo, contudo, o jovem não podia deixar transparecer essa situação à equipe, porque afinal, ele certamente era o indivíduo mais centrado do grupo, já que Rico, não era um exímio ser pensante. Assim, após um tempo de caminhada pela complicada região, a trupe começou a escutar um baralho vindo de um ponto à frente, e antes que qualquer um deles se manifestasse, duas vozes foram ouvidas:

- Isso mesmo Gwen, finalmente seremos recompensados. – Claramente, aquela era uma voz masculina, que foi seguida de uma voz feminina que dizia: - Meu sonho isso Mark! E aproposito, parabéns pela sua ideia de usarmos essas bombas para desmaiar estes pokémons selvagens, agora, temos um monte de pokémons para levarmos para o esconderijo.  

Ao ouvir tais palavras, o coração de Mahiro e Rico pareceu entrar em colapso, uma vez que o órgão começou a pulsar fortemente, além de uma certa parcela de ódio tomar conta do corpo dos rapazes, porque, querendo ou não, atitudes desprezíveis como aquelas, eram coisas que pessoas que tinham um pouco de dignidade não esperavam ter que presenciar nunca em suas vidas. Assim, após se contorcerem ainda mais lentos e evitando que fossem descobertos, os jovens se aproximaram do local onde aquela dupla estava e, lá, eles avistaram uma cena horrível:




Cena :

Era algo chocante, pois via-se dezenas de jaulas repletas dos mais variados pokémons, certamente, todos aqueles pokémons eram habitantes da mata e do descampado que embelezavam a rota cinco. Fato que enfureceu ainda mais os jovens, até Rico, que sempre passou um ar de calmaria e despreocupação, estava completamente indignado com aquilo. Diante disso, qual será a atitude de Mahiro e seus companheiros? Já que eles poderiam ser a única chance que aqueles aprisionados pokémons teriam para se livrar daquelas condições.

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