[Capítulo #13]

A Little prayer!

Parei para pensar no que Star havia me dito, ele tinha razão, eles eram Pokémons criados para rinhas, mesmo acalmando eles precisaria de mais coisa para apaziguá-los.

- Tem razão. - Falei. - O que você pretende fazer depois Star? Ir atrás dos outros Zangooses? Eu devo reportar o mais rápido ao centro de criação sobre o caso, não sei se vou poder continuar por muito tempo.

Peguei uma Pokebola vazia e lancei contra a Zangoose fêmea. Pelo menos poderia tirar um deles dessa vida.

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•○♦Bed♦○•

A garota terminou de falar e lançou o item contra o corpo do animal desmaiado. O item se abria, engolia a criatura em um raio rubro e fechava, caindo sobre o solo duro, balançando para os lados e concluindo a captura com um toque. O homem que apenas observava se calou por alguns segundos, levando seus pés a caminhar até a jovem. "Os pokémons vivem livremente em seus habitats, e nós simplesmente tiramos eles de seu lar para nosso béu prazer. Não sei como funciona a tecnologia de captura, mas por algum motivo esses seres começam a nos obedecer. Eles não conseguem fugir por ações próprias, somente quando damos a ordem para estes irem embora. Eles passam a nos respeitar, porque tem medo de nós... Esse respeito pouco a pouco vai sendo ganho. Esse respeito chamamos de felicidade, um sentimento que a criatura passa a ter com o seu domador, seja porque ele é forte, ou porque ele é adorável consigo. Esse Pokémon que acaba de entrar... Ele não gostara de você de inicio, mas é seu dever fazê-lo gostar de si e pouco a pouco ganhara seu respeito."
O homem terminou de falar, e a garota pode observar que o item não estava mais ali. Já havia tido essa experiência talvez e tinha consciência que o Pokémon havia sido teletransportado para um armazenamento especial. O homem pegou o seu aparelho celular, parecia apertar alguns dígitos e esperava alguém atendê-lo. Um pouco recuado da garota, ela não pode o ouvir direito e apenas esperava resposta na presença de seus quatro pokémons ao seu lado. "Liguei para o atendimento Ranger, os informei que aqui nesta rota havíamos conseguido parar duas criaturas não nativas do local, e que agiam de forma estranha. Conhecendo bem eles, os levarão para o seu habitat natural em breve. Eles serão responsáveis por ir atrás do outro Zangoose, são especialistas, saberão o que fazer. Bem, se for de sua vontade, pode voltar à cidade e relatar sua missão, ficarei aqui esperando eles chegarem."

OFF

Foi só uma alerta do que poderia vir a acontecer, como estes pokémons têm uma forte raiva de seres humanos, os curando e os acalmando não faria perderem a raiva que sentem, ainda mais depois de você te-los atacado. Mas fique a vontade para qualquer ação do seu personagem, não me incomodo se quiser mudar o cenário ^^

Um pequeno sorriso escapou pela minha boca, as palavras de Star eram verdade, mas se tudo fosse fácil qual seria a graça? Virei criadora para ajudar justamente esses Pokémons. Sabia que seria uma jornada difícil, mas era para isso que eu estava ali e isso era o que eu iria fazer.

- Obrigado pela ajuda Star, vou estar retornando para a cidade para reportar aos meus superiores. Se precisar de alguma coisa, poderá me encontrar no Centro de Criação.

Retornei os Pokémons para suas pokébolas. Midori como de costume em meus braços. Com um aceno para Star, voltei em direção de Cerulean.

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•○♦Bed♦○•

Recolhendo seus Pokémons para dentro de suas respectivas pokébolas, e se despedindo daquele que a ajudou a completa aquela missão, a menina segue com uma criatura em braços para o norte, seguindo a estrada de terra que a levaria novamente para a entrada da cidade de Cerulean. O vento batia em suas costas e ao redor, em gramas de tamanhos um pouco grandes apareciam certas criaturas, como os famosos Oddishs e Rattatas, olhando curiosamente para a moça enquanto ela caminhava.
Não era tarde ainda, a menina poderia aproveitar melhor aquela passagem pela rota, ou então voltar a andar sem parar até conseguir voltar para o centro urbano. O que ela realmente queria fazer?

OFF

Desculpe se pareceu que eu estava te espantando da rota ^^" se quiser continuar, ela está livre. Mas se quiser voltar, próximo post eu tranco.

Re:member

Com a leve brisa continuei meu caminho em direção de Cerulean. Continuei caminhando até começar a ver o sol se por, isso somada a brisa e a quantidade de árvores me trouxe lembranças de momentos quando criança vagando pela Lostlorn Forest, claro que não estava em uma floresta como aquela, mas era uma sensação boa. Sentei contra uma árvore, Midori em meu colo, coloquei minha bolsa no chão e comecei a revirar ela até encontrar minha pokegear.

O número de Mórion estava salvo nos contatos, resolvi ligar para falar com ela, contar as novidades.

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•○♦Bed♦○•

A menina se sentou-se encostada em uma árvore, virada para o caminho a sua frente em um gramado curto, onde podia sentir o vento e ver certas criaturas rondando em um morro a uma certa distância a frente. O pôr do sol alaranjava o céu local, dando um pigmento rosado para com as nuvens. Enquanto conversava com a pessoa em seu dispositivo celular e ouvia boas notícias, a jovem se distraia e aos poucos sentia a paisagem se escurecer.
A noite estava chegando, e o frio a seguia. Muitas criaturas já não eram mais visíveis, pois sabiam que andar por ai durante a noite não seria seguro para as mesmas. Do lado de trás, em um conjunto de árvores bem apertadas entre si, parecia surgir um barulho esganiçado e desesperado, seria alguma criatura ou pessoa?

OFF

Desculpe a demora

Re:member

Conversei com Mórion por um bom tempo, me contou as novidades e como as coisas estavam andando por Unova, de alguma forma meu pai chegou até ela e pareceu aceitar o fato de minha fuga, isso me deixou alegre. Ao fim já era noite e precisava continuar minha viagem, no escuro seria difícil acampar.
Escutei um barulho vim de minhas costas, algo agitado, sem saber o que era pedi para Midori lançar uma sequência de seu String Shot em direção ao barulho para tentar imobilizar o que tivesse naquele lugar.

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•○♦Bed♦○•

O pokémon inseto pulou para frente, se virando em direção as árvores e mirando desesperadamente no local o seu lançamento de seda, o que grudava em alguns troncos e endurecia depois, formando quase que uma teia. A questão é que não tinha nada ali, estava mais recuado ao fundo.
O som estranho surgia cada vez pior e mais desesperada a cada minuto que passava. Se Robin queria realmente saber o que estava acontecendo, teria de explorar aquela mata e achar tal criatura. E era bom ela se apressar, o Sol estava se pondo e logo aquele recuo iria ficar cada vez mais escuro.

OFF

^^"

Ahead

Com uma tentativa falha com o uso do String Shot demos uma leve risada. Os sons ainda vinham do mesmo lugar, parecia que alguém precisava de ajuda, pensando nisso poderia ser um pokémon ferido ou um treinador perdido. Antes que escurecesse fui em direção a floresta, seguindo o som.

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•○♦Bed♦○•

Adentrando por dentre as árvores daquele lado oeste da rota cinco, a menina se aventura pulando raízes e atravessando alguns arbustos, até chegar em uma clareira, onde em um buraco vinha o som. Na companhia de seu pokémon, a menina seguiu até o mesmo para poder olhar melhor o que era aquilo. Estava ali, em uma poça de lama, um ser na qual ela não imaginaria encontrar em tal situação. Sua pokedex logo começou a apitar querendo dar informações da criatura para a criadora, mas talvez ela já conhecesse tal ser.
Ele era grande, e estava atolado. Suas asas por estarem com uma lama seca, ficaram pesadas e ele não podia batê-las para voar. Logo, começava a derramar lágrimas de desespero, pedindo por uma ajuda. O que a menina faria?

OFF

Tuts Tuts