Happy Little Pill

Antes de sair de Saffron e depois de entrar no Centro Pokémon havia passado em uma loja de roupas e consegui um pequeno agrado para minha nova parceira, algo que estava certo que bateria com a personalidade misteriosa e enigmática da criatura e deixaria ela um pouco mais à vontade comigo. A ansiedade para descobrir como ela reagiria vista a isso.

Estávamos no começo do trecho de estrada que ligava Saffron a Cerulean quando eu já não conseguia mais conter o desejo, comecei a liberar cada um dos meus Pokémon, primeiro liberei os antigos, que eram: Gardevoir, depois Kingdra, que foi socorrido pelo Psychic da sua companheira para não se desequilibrar, Bellossom e Raichu, todos esses quatro ficaram a minha direita, enquanto Malamar e Lucario, que eram os novatos, ficaram a minha esquerda, encarando fixamente os quatro que estavam a frente.

- Bem – comecei a falar, bastante atrapalhado – Essa aqui – apontei para a Gardevoir – é a Lady Stoneheart, – direcionei meu dedo a Kingdra – já esse é o Lord – segui até a pequena Bellossom – essa é a Luxury – e apontando para Raichu disse – Sunn. – Então respirei fundo, estava em uma saia justa sozinho, já que não fazia ideia do que meus Pokémon estavam pensando, por fim me virei aos novatos e continuei, apontando primeiro para o Malamar que estava de ponta cabeça – esse é Aeron – já apontando para Lucario disse – e essa é a Mystique. - Quando disse isso a raposa lutadora desferiu um olhar desafiador, parecia disposta a não aceitar o nome e eu percebi que aquela era a deixa para suborna-la com a roupa, sem duvidar peguei a sacola que estava em minhas mãos e mostrei para ela, apesar de não ter uma resposta positiva, o simples fato dela não ter me atacado indicava que ela havia aceitado.

Entreguei a ela e a ajudei a se “vestir“, uma espécie de túnica branca, sem mangas e bem ousada, quase como uma malha grudada a seu corpo, em sua cintura, o traje é preso por um cinto branco, bem maleável que me disseram não atrapalhar sua locomoção, além disso vinha com luvas de mesma cor que a túnica e que deixam a exposição apenas os espinhos em suas mãos e um lugar para que se garras saiam de seus dedos sem que rasguem a vestimenta.

Todos aprovaram a roupa de Mystique, exceto Lady Stoneheart, que naquele momento deveria estar usando infinitos Calm Mind para não atacar sua nova companheira de equipe, afinal a briga que ambas tiveram agora a pouco era além de recente, provocante.

Eu estava tão emocionado que esqueci completamente de retornar os Pokémon para as suas esferas, começava a andar despreocupado com um sexteto de monstros fortíssimos me acompanhando – um arsenal poderoso – em direção a Cerulean.

Hey, essa rota foi reservada pro Sckar por quê ele pediu, boa sorte pra ele tentando me narrar.
Fui ao CP aqui.
Meus objetivos são básicos, só quero chegar em Cerulean, treinar um pouco e ganhar dinheiro.
Ah, adicione Mystique como o apelido de Lucario e também isso nas particularidade dela:

Demorou um pouco, mas percebi que caminhar pela rota não seria uma boa maneira de fazer com que Mystique se entenda com a Lady, já que ambas demonstravam certa aversão aos tipos uma da outra, o que me deixava em uma situação bastante delicada, além de que todos que andavam pela rota pareciam assustados pelo poder dos meus companheiros. Achar aquela cabana foi apenas o fator que forçou a retornar todos meus Pokémon, seria bem mais fácil de agir e de me misturar dessa maneira.

Ah, sem problemas, contanto que você postasse. q
Não adicionou isso:

Aquilo era realmente inusitado, mesmo que o status de campeão da Copa União tivesse me dado uma certa fama nunca alguém que fora capaz de me reconhecer fizera tão bem quanto aquela mulher, o que era bastante curioso.

Ela era realmente excêntrica, mesmo que considere isso um eufemismo graças aos tapetes com imagens lendárias, a bola de cristal e até mesmo suas vestimentas curiosas.

E mesmo assim, com tudo aquilo me soando estranho estava certo de que deveria ao menos dar uma chance para ela, então, com a esfera alva de Mystique pronta para ser acionada caso de errado ocorra resolvi entrar na cabana.

Fui então direto a cadeira, iria ter uma “consulta” seja lá o que fosse isso, por que minha condição não era das melhores e então embaralhando conforme o que ela pediu, disse:

- Iria perguntar como sabe meu nome, mas seria muito óbvio, entretanto você tem duas vantagens sobre mim, perca-as. Conte-me seu nome e quem pagou essa consulta.

Ui, veia enchuta.

Agora estava sendo levada a acreditar de que a mulher tinha fumado alguma coisa diferente, era realmente assustador essa história sobre o nome ter poder, entretanto não estava disposto a abandonar a brincadeira ainda.

- Então deve ser por isso que nossos pais escolhem nossos nomes, para poder mandar em nós.

Dizia aquilo soando como uma teoria da conspiração, insana o suficiente para a mulher poder se deleitar, então pegava o baralho e o misturava sete vezes, então pegando as três primeiras cartas do monte.

Te juro que ontem brinquei de tarot num site de uma série que curto e essa card ficou bacana.

Finalmente o ridículo havia atingido seu topo, após aquele momento estava realmente irritado com as baboseiras que “Madame X” dizia ao pé do meu ouvido, além de enquanto falsamente escutava o que ela dizia me lembrava de que meu treinamento não tinha ainda se iniciado por causa da distração daquela suposta cartomante. Levantei-me da cadeira já zangado e com a esfera branca de Mystique ainda retraída, porém segurava-a mais firmemente com a mão direita, ainda acreditando que a presença da Premier Ball lá era desconhecida.

– Olha aqui – dizia, com um tom bastante agressivo – não tenho tempo para esses joguinhos, já estou no meu limite. Se quiser que eu fique, releve algo mais atrativo que isso, cartas são muito clichê para clarividência.

Tu quem fez as imagens? E eu pensei que tu tivesse escolhido certinho as cartas pra parecer que a vidente sabia das coisas e talz, mas no fundo toda carta de tarot pode ser interpretada de acordo com tua personalidade. Olha isso aqui.