Pokémon Mythology RPG
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Colégio - Rustboro

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Minha última parada em Rustboro era o Colégio da cidade. Lá sempre pediam ajuda de jovens treinadores para darem uma breve aula, sobre algum assunto que fosse interessante. 

Eu estava adiando minha passagem lá, já havia recebido o convite outras vezes mas sempre tive receio então nunca participava, até hoje. Acho chegar no local o próprio diretor me recepcionava, de alguma forma ele reconhecia meu rosto e agora era sem volta, restava apenas começar a falar. 

Eu parava enfrente a porta da sala indicada, e ficava a encarando por alguns minutos, antes de realmente entrar. Esperava que todos fossem comportados ao menos.

Ao entrar, o professor me apresentava, agradecia a oportunidade e começava a falar de uma vez por todas, antes que fosse tomada pelo nervosismo, e crianças são perigosas quando sentem o cheiro disso.

 - Então classe, como vocês estão? Como já disseram, meu nome é Robin e eu sou uma criadora! Vocês sabem o que são criadores? - Perguntava já esperando que ninguém me desse atenção, mas um ou outro até arriscavam um resposta.

 - Criadores são aqueles treinadores que resolveram se dedicar para com a arte do cuidado aos pokémons. Durante nossa jornada aprendemos várias coisas, como aqui na escola, nossos conhecimentos pegam os assuntos de procriação, treinamento, produção manual, psicologia e agricultura.

Um dos alunos me perguntava o que era procriação, então pensava em uma maneira didática de explicar tal termo.

 - Procriação envolve o misterioso ato de produzir ovos de pokémon, vocês já viram um? - Eu perguntava e todos me respondiam que não, então aproveitava o momento para mostrar um de meus ovos que tinha comigo. - Esse é um ovo especial, eu ganhei ele de uma moça em Fallarbor, estou muito ansiosa para ver o que irá sair dele. Dentro da arte de Breeding, aprendemos sobre bem-estar, genética e biologia dos ovos. São conhecimentos que nos permitem cuidar melhor de nossos pokémon.

Todos pareciam interessado, o que me deixava empolgada e isso significava que eu começaria a falar e provavelmente só iria terminar quando terminasse o assunto.

 - Tanto psicologia quanto treinamento, envolvem a arte de treino para batalhas, desde aprender movimento, ou até mesmo esquecer eles, acredito que pode ser uma das áreas mais difíceis a serem estudadas. E por último, mas não menos importante, Produção manual e Agricultura. A agricultura é a arte de plantar e colher, frutas, apricorns e herbs, enquanto a produção manual é a arte de processar esses itens em outro, muito uteis em batalhas, como pokébolas e poções.

Fazia uma breve pausa para respirar

 - Mas isso tudo, aonde vocês acham que é feito? - Perguntava a classe, uma aluna levantava a mão e respondia de forma tímida - Uma fazenda...?


- Exatamente! Todo criador tem direito a ter uma fazenda, onde poderá fazer tudo isso que eu te falei, além de poder criar habitats para acomodar pokémon que possam produzir coisas como Moo Moo Milk e Lã por exemplo, é lá que grande parte da mágica acontece...

 - Para ser um criador, basta primeiro ser um treinador, então quando fizerem dez anos, poderão começar seus estudos nessa área. Aqui em Hoeen a cede da nossa universidade fica em Rinshin! Vocês estão todos convidados a visitar lá um dia e quem sabe se algum de vocês for a Eucruteak, lembrem de passar na minha fazenda me dar um oi!

Com isso eu terminava a minha fala, que havia sido melhor do que eu esperava. Todos haviam prestado atenção, esperava que todos tivessem gostado também. Dessa forma me despedia e ia em direção ao centro pokémon.

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@Bedendo
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Primeira aula Climas Pokémon!
Rafael guardou seu chapéu de palha e verificou sua roupas mais uma vez antes de entrar na sala. Ensinar para crianças era uma novidade para o jovem fazendeiro, mas acreditava que podia compartilhar algo com os pequenos que fosse ser útil para o futuro. Com um largo sorriso e dentes bem escovados, o grande ruivo iniciava sua apresentação.

- Boa tarde Turma! É um prazer conhecer todos vocês. Sou o professor Rafael e hoje vim ensinar sobre os diferentes tipos de climas que existem em nosso mundo. Para isso vamos todos nos levantar e ir até o pátio.

Rafael estava um pouco nervoso, mas tinha confiança que iria se sair bem na apresentação com a ajuda de seus amigos pokemons. Diringindo-se a turma, o gigante agachava para ficar na altura dos jovens e quanto lhes dirigia uma pergunta enquanto segurava três Pokebolas.

- Preciso de 3 ajudantes. Quem gostaria de participar?

Curiosos com o que poderia sair disso, 3 crianças corajosas aceitaram o convite.

- Muito obrigado jovens.

Rafael deixou 3 de suas Pokebolas e deixou uma com cada uma das crianças enquanto iniciou a explicação.

- Como podem ver, o dia de hoje é um dia onde o céu está limpo e o sol está radiante, sem presença de nuvens carregadas no céu ou ventos fortes. É o que chamamos de céu limpo. A seguir com a ajuda de meus assistentes vamos dar uma demonstração dos outros tipos de clima para a classe, mas antes peço para que todos ficam na entrada da sala.

Rafael apontava para a primeira ajudante enquanto lhe dava um guarda-chuva par cada um dos ajudantes e abria um que ele mesmo havia trazido

- Ajudante número 1 pode chamar seu Pokémon assistente, por favor?

A garotinha animada jogou sua pokebola e dela saiu Senna, a combativa e simpática salamandrinha azul que olhou para os lados até que fez contato visual com seu treinador.

"Como combinamos amigo"

- Repita comigo, Senna! Use sua dança da chuva!

Envergonhada mas aceitando seu papel como auxiliar de classe, a garota repetiu o comando.
O pequeno Pokémon iniciou sua dança animada enquanto algumas pequenas nuvens negras foram se acumulando no céu até que começaram a precipitar e cair gotas de chuva.

-Tcharam! Aqui está o segundo tipo de clima que vamos estudar hoje: Chuva. Como podem ver, ouvir e sentir, agora está chovendo. Alguma dúvida até agora crianças?

Com o ambiente controlado, a turma ficava em dúvida se deveria ir buscar na chuva ou continuar a ouvir a lição, mas nenhum deles se opôs a Rafael continuar explicando.

- Uma breve demonstração para vocês entenderem melhor. Assistente número 2 pode soltar seu Pokémon?

O garotinho deixou a bola cair sem jeito no campo levantemente molhado e dela surgiu Tocha o fiel Combusken de Rafael.

- Prestem bastante atenção agora.

Rafael pegou 4 objetos e os deixou posicionado longe das crianças.

- Assistentes repitam comigo:Tocha! Use Flamethrower! Senna! Use Scald!

Os pokemons sabiam exatamente o que fazer pois já haviamos treinado a apresentação anteriormente. Um jato fortalecido de água escaldante derrubava um dos objetos enquanto um crescente de chamas reduzidas acertava o outro.

- Como podem ver esse clima favorece muito os pokemons de tipo água enquanto enfraquece o poder dos pokemons de tipo fogo.

Tendo a atenção plena da turma, Rafael terminava a explicação.

- Para terminarmos a aula sobre a chuva, em algumas ocasiões, é comum que ela venha acompanhada de descargas elétricas. Quando isso acontece costumamos falar que ao invés de Chuva, está acontecendo uma tempestade elétrica.

O Gigante ruivo fazia uma pausa para ver se todos haviam compreendido as informações até então.

-A tempestade elétrica fortalece os movimentos de tipo elétrico e enquanto estiver acontecendo, nenhum Pokémon pode ser afetado pela condição de sono. Como ela é muito perigosa, vou apresentar ela em um vídeo para vocês quando voltarmos a sala, mas por enquanto isso é tudo que precisam saber sobre o clima de Chuva.

Aproveitando o clímax da chuva de Senna, Rafael apontou lara o segundo assistente dessa vez.

-Repita comigo jovem! Tocha! Faça a dança ensolarada!

O garoto já desinibido e contente por estar participando da aula repetia o comando.

Com os braços flamejantes, Tocha invocava um orbe luminoso e ardente para o céu, afastando todas as nuvens que antes assolavam o ambiente. Ganhando a admiração pelas crianças que voltam ao pátio seco.

- Este clima é considerado como ensolarado. Ele funciona ao contrário da chuva. Ela fortalece ataques de pokemons do tipo fogo e auxilia os tipo planta também enquanto reduz a força de ataques do tipo água. Observem.

Rafael apontava para os assistentes 1 e 2.

- Crianças! Repitam os movimentos anteriores.

E assim o fizeram. Dessa vez a potência do ataque de chamas foi confortávelmente maior enquanto o de água era reduzido.

As crianças olhavam admiradas os ajudantes e seus pokemons.

- Acho que ficou bem claro a diferença entre esses dois climas não é mesmo?

Um grande sim em coro era ouvido o que surpreendeu bastante o fazendeiro.

-Vejo que tenho uma turma muito inteligente. Assistentes 1 e 2 muito obrigado pela sua ajuda, podem voltar junto dos outros. Uma salva de palmas para eles turma.

As duas crianças voltavam para junto dos colegas recebendo sorrisos e elogios, deixando Rafael junto do seu último assistente.

- Esse vai ser o último clima que vamos conhecer com a ajuda de um Pokémon e um assistente turma, então vamos precisar de bastante energia para aanossa amiguinha aqui. Façam comigo.

Rafael começou a bater palmas. A turma começou a bater palmas. A jovem ficou aguardando para saber o que deveria fazer.

- Agora querida! Jogue a pokebola longe e chame pela Dona!
- Dona!


A garotinha arremessou a bola com força na direção dos 4 projéteis que haviam sido atingidos anteriormente. Um campo de areia surgiu ao redor da pokebola quando ela abriu tomando conta do espaço próximo da pokemon. A turma fazia um grande Ihhh pensando que algo havia dado errado, Mas tudo estava sob controle e a areia não escapava para além daquele espaço.

- Obrigado jovem. Como todos podem ver Dona é uma Pokémon especial. Normalmente os pokemons possuem movimentos capazes de invocar um dos climas para dar apoio, porém alguns deles tem tanta afinidade com o clima que o acabam invocando naturalmente quando se sentem ameaçados.

Um grande Ohhhh era ouvido.

- Dona está invocando o clima tempestade de areia que é comum em desertos. Ao contrário de todos os outros que vimos esse clima é capaz de ferir outros pokemons enquanto aumenta a defesa especial dos pokemons tipo pedra. Tem que ter muito cuidado ao lidar com esse clima. Os únicos pokemons que não sofrem com essa condição são os tipo pedra, metal ou terrestre e alguns movimentos do tipo planta perdem potência pela tempestade bloquear parte do sol de onde eles tiram a sua força. Dúvidas até agora?

A turma começava a coçar suas cabeças  pensando nos tipos de clima e no amontoado de informações que Rafael estava lhes dando.

- Não se preocupem que vou deixar um modelo com tudo explicado no final da aula. Antes e voltarmos para dentro, uma salva de palmas para nossa ajudante.

A jovem seguiu confiante após recolher Dona para a pokebola e a devolver para o professor, ela voltou para o meio da turminha enquanto todos entravam de volta para a sala.

Rafael havia preparado um vídeo demonstrando um monte nevado e uma bela ninetails de alola granizo caia ao fundo da cena.

- Por fim esse é o clima granizo. Muito comum em regiões onde neva. Assim como a tempestade de areia ele causa dano aos pokemons que não pertencem ao tipo gelo e reduz os efeitos de técnicas de pokemons planta.

O professor fazia uma pausa e depois perguntava para a turma.

- por causa que?

A turma respondia animada.

- Plantas precisam do sol para se fortalecem!
- Isso mesmo turminha. Mandaram muito bem!


Rafael colocava o último vídeo dessa vez uma densa neblina tomava conta da gravação.

- Esse é o último clima que precisam conhecer: Neblina. Ainda não sabemos o motivo, mas até hoje os pokemons que conhecemos não são capazes de invocar esse clima através de seus movimentos ou habilidades naturais. É importante saber que dentro desse espaço, existe grande chance de todos os pokemons errarem seus alvos e esse terreno prejudica os movimentos de tipo planta.

Rafael entregava cópias para todos os alunos de um resumo colorido feito a mão onde cada clima tinha seu nome e uma imagem de um dos pokemons que Rafael havia usado para explicar. Quando chegava na parte onde havia névoa, um grande simbolo de perigo estava exposto no meio de uma nuvem.

O professor se curvou para a turma e disse respeitosamente enquanto voltava a posição ereta.

- Lembrem sempre, alguns pokemons possuem habilidades únicas e são capazes de ignorar completamente as condições de clima, sobrepor elas com outro ambiente ou até mesmo trocar o ambiente por outro que o favoreça. Existem muitos pokemons e ainda estamos descobrindo tudo o que eles são capazes de fazer. Logo é natural que tenham exceções às regras que expliquei hoje.

Dando um sorriso Rafael seguiu em direção da porta enquanto dizia suas palavras finais.

-Foi um prazer estar aqui e espero que tenha ajudado vocês a entender mais sobre os principais climas. Muito obrigado turma! Vocês são os melhores!

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@RafaelLuck
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Soube pelas ruas da cidade que o Colégio Pokémon estava atrás de treinadores dispostos a dar palestras complementares para seus alunos, além de colocar suas habilidades em prática. Este era um tipo de ação que gostava de contribuir, mesmo que não tenha tanta experiência assim. Pensei um pouco nas possibilidades de conteúdo para trabalhar em sala de aula, e pensei em um que tinha um certo domínio. Mas para isso precisaria de uma certa preparação.

Ainda pela manhã passei em um tipo de feita da cidade e pedi para os comerciantes uma ou duas berries de cada tipo para usar na aula para as crianças, e para minha felicidades eles gentilmente ofereceram algumas para esse propósito. Alguns dos feirantes eram pais, avós ou irmãos de alunos, então era do entendimento deles que essa pequena ajuda seria de uma grande contribuição para a sociedade como um todo. Agradeci amplamente e segui para o colégio, planejando ministrar a palestra para alunos mais novos, no período da tarde.

Assim que cheguei ao colégio, liberei todos os meus Pokémons e expliquei a situação. Precisaria que eles participassem de uma encenação, onde eles seriam Pokémon afetados por algum efeito negativo, e como curar e tratar esses efeitos era o conteúdo que trabalharia. Kinney seria o Pokémon afetado por envenenamento, então peguei um pouco de tinta a base d’água da secretaria do colégio para fazer pequenas manchas roxas em suas bochechas. Lucy seria o Pokémon afetado por queimaduras, então usei um pouco da tinta vermelha para salpicar suas folhagens. Leona seria o Pokémon afetado por paralisia, então fiz pequenos traços de tinta amarela em seu corpo. Elune seria afetada por congelamento, então salpiquei seus pelos com um pouco de tinta azulada e lhe dei o tormento desafio de ficar parada o tempo todo! Já Cassidy… bem, nenhum papel lhe cabe melhor que o afetado por sono, então ele teria que basicamente ser ele mesmo!  Por fim, Logan seria o Pokémon afetado por confusão, então as instruções que passei para ele era para que ficasse caminhando como se estivesse desorientado, e ocasionalmente batesse, bem levemente, em alguma estrutura da sala. Logo depois desse preparo, eles começaram um tipo de ensaio coletivo, enquanto fui até a cozinha e peguei alguns frascos vazios. Espremi uma de cada berrie curativa e misturei com água, fazendo um tipo de suco, para simular os itens adquiridos no Centro Pokémon.

Com tudo preparado, fui até a sala de aula esperar os pequenos. Na medida que iam entrando, comprimentava-os e respondia algumas perguntas curiosas. - Boa tarde, crianças! Meu nome é Galvanis, e hoje teremos uma aula um pouco diferente! - quando o sinal indicou o início da aula, me levantei e comecei a falar, indo até o quadro e escrevendo meu nome, de modo que todos pudessem ver - Primeiro de tudo, quem aqui gosta de Pokémon? - disse, enquanto um pequeno alvoroço se formava na sala, já que todas elas erguiam os braços e gritavam “Eu!” - Ótimo, perfeito! Vocês sabem que existem Pokémon de vários tipos e habilidades, certo? E que alguns movimentos podem causar efeitos além de um dano, efeitos que causam incômodos e dores nos Pokémon. - continuei falando, enquanto observava cada rostinho - Durante as futuras aventuras, vocês encontraram estas dificuldades em seu caminho, então é muito importante saber como cuidar de cada uma delas, certo? - lancei a pergunta, tendo um novo pequeno alvoroço como resposta - Tudo bem! Quero apresentar a vocês meus ajudantes! - tomei minhas pokébolas em mãos e liberei todos os “atores” que me ajudariam na aula, em linha voltados para frente da turma. - Estes Pokémon foram afetados por diversos efeitos negativos. Muitas vezes um Centro Pokémon não estará ao alcance de vocês, mas para nossa sorte existem formas para tratar desses efeitos com itens vendidos nas cidades ou com elementos que podemos encontrar na natureza, durante nossas aventuras! - na medida em que falava caminhei de um lado para o outro, gesticulando e falando pausadamente. Assim que estava quase terminando, voltei para o quadro e comecei a escrever.

- O primeiro efeito que vamos ver é o envenenamento. Vários tipo de Pokémon utilizam dessa ferramenta para se proteger e para atacar, principalmente os tipos Poison e Grass. Quando um Pokémon é envenenado, aos poucos ele vai se enfraquecendo até não ter mais condições e desmaiar. Aqui vai um ponto de atenção - desenhei uma estrelinha - Movimentos como o Toxic podem causar um tipo mais forte de envenenamento, chamado de “Badly Poisoned”, então é bom ficarem atentos a isso. Para saber se um Pokémon foi envenenado, veja se ele apresenta pequenas manchas ou bolhas roxas sobre seu corpo, além de ficar mais cansado e ofegante. O remédio para tratar do envenenamento chama-se Antídoto, e sua cor é amarelo. Existe também a Pecha Berry, uma fruta de cor rosa. - escrevi todas as informações no quadro e fiz alguns desenhos.

- O próximo efeito é o de paralisia. Como o próprio nome diz, ele incapacita o Pokémon de se mover ou atacar, além de diminuir sua velocidade. Ataques elétricos são os que mais causam esse efeito, porém o Stun Spore de alguns Pokémon tipo Grass e Bug podem causar esse efeito, por exemplo. Um Pokémon paralisado ficar um pouco atordoado e apresentar pequenos raios estáticos saindo de seu corpo. Um Paralizy Heal é usado para curar esse efeito, mas também ter uma Cherry Barry consigo é bem útil! - da mesma forma, escrevi as informações e expliquei com calma e paciência - Parecido com a paralisia temos o congelamento, mas a grande diferença é que o Pokémon congelado não pode ser mover de modo algum, ficando no mesmo estado até ser curado, além de ficar mais frio ao toque e ter uma cor mais azulada. Movimentos do tipo Ice podem causar esse feito, e para curá-los basta aplicar um Ice Heal ou dar uma Aspear Berry para o Pokémon comer, mas esse status também pode desaparecer se o Pokémon congelado for atingido por um movimento do tipo Fire.

- Falando em tipo Fire, movimentos desse elemento podem causar queimaduras nos Pokémon. Essa enfermidade além de causar dor e danos nos Pokémon atingidos, também deixa seus ataques mais fracos. Ao contrário do congelamento, o Pokémon afetado fica mais quente, além de apresentar uma cor mais avermelhada. Aqui temos mais um ponto de atenção! - fiz uma nova estrelinha - Todos os movimentos do tipo Fire podem causar queimaduras, mas um movimento do tipo Water chamado Scald também pode, então fiquem atentos! Para curar esse status, basta usar um Burn Heal ou uma Rawst Berry. - continuei a explicação passando para outro tópico - Alguns movimentos do tipo Psychic podem deixar seus Pokémon desorientados e dificultar que eles obedeçam a seus comandos. Chamamos esse efeito de confusão, e um Pokémon afetado por ele pode até se machucar se não for tratado rapidamente. Além dos tipo Psychic, existem movimentos como Supersonic e Swagger, aprendidos por vários tipos diferentes de Pokémon, que podem causar esse efeito, além de movimentos como Thrash e Petal Dance, que podem causar esse efeito no Pokémon que os utilizou. Diferente dos outros efeitos, a confusão se cura sozinha com o tempo, mas é aconselhável usar algum item para interromper o efeito ou até mesmo substituir o Pokémon do combate. Infelizmente não existe um item próprio para curar a confusão, então somente um Full Heal ou um Full Restore para curá-lo, mas uma Persim Berry pode fazer esse mesmo efeito em um Pokémon afetado.

- Por fim, temos o efeito de sono. Todos os Pokémon precisam descansar, e a maior deles precisam dormir, porém há alguns movimentos que podem induzir um Pokémon ao sono durante uma batalha! Para identificar um Pokémon com sono, bem… alguns podem roncar bem alto! - fiz uma brincadeira, arrancando piadas da turma - Assim como a confusão, existem efeitos que induzem o sono dos oponentes ou do próprio usuário, mas para esse efeito existe um Awakening como item de cura direta, além é claro da Chesto Berry! - praticamente preenchi o quadro com todas aquelas informações e deixei que as crianças as copiassem.

- Bem, como disse antes, estes Pokémon foram afetados por status negativos. Quero que trabalhem em equipe e, juntos, identifiquem e curem cada um destes seis Pokémon! Podem usar as anotações de seus cadernos e do quadro. Podem começar! - observei os pequeno caminharem pela sala e observarem cada um de meus parceiros de time. Logan era atrevido e volta e meia dava uma rosnada bem engraçada pro lado das crianças, fazendo algumas correr! Kinney, Leona e Lucy simulavam dores para ajudar as crianças na identificação, mas obviamente Cassidy foi o mais… óbvio! - Olha, ele tá roncando! - as crianças riam do jeito despojado que o lutador estava, mas não sei se de fato ele estava dormindo ou se era encenação. - Aqui estão os itens que vocês vão usar para curar estes Pokémons! Assim que identificarem o problemas, ajude os Pokémon a ingerir o remédio! - coloquei os frascos com os sucos coloridos sobre a mesa, tendo cada um deles um rótulo e uma cor parecida com sua contraparte vendida nas lojas. Já havia combinado com cada um dos meus Pokémon a “melhorarem” somente quando ingerir o remédio relacionado à sua “enfermidade”. Pouco a pouco, os alunos identificaram corretamente cada um dos efeitos e os curavam, incluindo os meus parceiros na brincadeira. Por fim, entreguei a todos ali as berries restantes que tinha recebido e terminamos a aula com algumas brincadeiras, como Lucy e Leona brincando de ciranda, Kinney e Logan em um pique-pega diferente, onde as crianças tentavam pegá-los com ajuda de Elune e algumas crianças aprendendo a meditar com Cassidy!                                                      

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@Galvanis
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Rustboro City
Sharing some Wisdom
OFF: Voar para Mauville

Algum motivo me trazia de volta a terra onde eu passei 16 anos de minha vida quase que inteiramente por ali. O motivo era simplesmente que eu queria ficar por uma cidade grande antes de eu finalmente partir para Tohjo para fazer a missão que Tate e Liza haviam me dado, quer dizer espero não estar enrolando demais. Mas, já que eu estava em Rustboro, eu me lembrei de fazer algo que eu não fiz da última vez que estive aqui, que foi quando batalhei contra Roxanne, muito tempo atrás. É de se esperar que eu visitasse minha terra natal mais frequentemente né?

Eu iria dar uma aula. É isso. O Colégio de Rustboro tinha um programa onde treinadores podiam compartilhar suas experiências com os alunos. Seria uma memória nostálgica estar de volta nesse Colégio, mas devido a situação em que eu estava na época, não é. Mas por que eu vou dar uma aula? Bem, eles me pagam, mas também, eu posso enfrentar um dos meus medos, falar para um público grande e um público de crianças, não existe ninguém mais difícil de manter mais engajados do que crianças.

Me tratei de ficar bem apresentável, comprando roupas justamente para isso, com uma camisa branca e uma saia longa preta, na verdade eu fiquei parecendo mais uma secretária, inclusive prendendo o meu cabelo em um único coque. Enfim, são crianças, mas mesmo assim não iria com roupas extremamente casuais... mas talvez eu deveria. Eh, não devo ficar pensando nisso. Pelo menos eu já tinha uma ideia sobre como seria a aula, a questão era se eu conseguiria dar essa aula.

- Ahem... me chamo Kathryne Keyron, prazer em conhecer vocês. - Cheguei na sala de aula, esperei todas as crianças se sentarem. Então eu começaria a falar: - Eu vou ensinar um pouco pra vocês sobre a velocidade dos Pokémon. - Por sorte me deixaram usar um projetor, logo eu poderia consultar os slides caso eu ficasse tensa demais e acabando de esquecer o que ia falar: - Umm... alguém sabe me dizer por que o Pokémon ser rápido é importante?

- É porque ele é mais rápido... - Uma resposta rápida vinha de um garoto, por um momento pensei que ele estava brincando comigo "Porque ele é mais rápido, duh", mas ele então tinha mais a falar: - Eu vejo os Taillow ali no mato, eles nem dão chance pros Wurmple!

- Perfeito. - Fiquei impressionada, mas bem, temos por onde começar: - Sim, um Pokémon rápido vai atacar primeiro, na maioria das vezes. Mas não sempre, tem muitas coisas que podem fazer um Pokémon mais devagar usar dessa vantagem. Acho que o exemplo mais simples são os golpes de prioridade. Ataques que são rápidos demais, sorrateiros, o exemplo mais famoso é o Quick Attack, que é como se fosse um simples Tackle, mas o Pokémon usa toda a sua velocidade. Tem exemplos mais interessantes como o Sucker Punch, um golpe sorrateiro, que prevê o golpe do seu oponente.

Eu dava uma pausa, passava os slides, com alguns pequenos vídeos desses golpes sendo utilizados, sendo "highlights" de torneios e coisa do tipo. Eu parecia estar mantendo a classe engajada, eles pelo menos estavam quietos, o que era surpreendente para crianças, mas parava para ver se não tinha ninguém "quieto demais", ou seja, dormindo. Não consegui notar, então, se tiver alguém dormindo, que tirem uma soneca.

- Sabe que alguns Pokémon conseguem se movimentar melhor por causa do clima? Olha esse Pokémon por exemplo, o Omastar. É um Pokémon pré-histórico com um casco muito pesado, mas ele é um excelente nadador. Se chover muito forte, ele consegue se movimentar melhor pelo chão molhado e até mesmo ser mais rápido que um pássaro que voa bastante rápido como um Swellow.

Dava mais uma pausa, de novo inspecionando a turma e então eu pegava uma de minhas Pokébolas, queria dar um exemplo um pouco mais prático. A Pokébola em questão era de Bravery, o meu Slowbro.

- E eu vou mostrar pra vocês o meu exemplo favorito de lidar com velocidade, que vai deixar tudo de cabeça pra baixo. - O meu Slowbro saía de sua Pokébola: - Querido, mostre o seu Trick Room pra turma aqui.

Bravery tomava o seu tempo e se espreguiçava, mas então ele parecia usar o seu movimento, nada parecia ter mudado fisicamente, mas era notável que a movimentação do lerdo e letárgico Slowbro estava diferente, eu pedi para ele dar uma andada pela sala e ele aparentava estar correndo. A coisa mais interessante que aconteceu era que de fato tinha alunos dormindo e os que estavam dormindo no fundo acordaram como em um susto, era como se o Trick Room tivesse despertado um surto súbito de energia nos corpos cansados deles.

- Umm.. me desculpe não quis atrapalhar a soneca. - Eu me desculpava genuinamente, não ligava se tinha gente dormindo, não sou uma professora de verdade, então não vou me importar com isso, talvez eles tiveram uma péssima noite de sono, inclusive ao notar algumas das crianças rindo do acordar súbito eu os cortava: - Ei, talvez seus colegas ali no fundo só tiveram uma noite ruim de sono, acontece com todo mundo. Mas o que eu queria mostrar é que esse Trick Room faz os mais lerdos, sem energia e até mesmo os que ficam parados no chão, se moverem rapidamente e claro, os mais rápidos se sentem pesados. Eu não sei como isso acontece, talvez seja só uma ilusão, um truque, vendo pelo nome do golpe, mas funciona que é uma beleza.

Os efeitos do Trick Room acabavam e com isso também a minha breve aula. Pelo visto eu consegui manter a classe engajada, inclusive alguma das crianças me pediram para mostrar o Trick Room de novo, mas logo eu retornava o meu Slowbro para a Pokébola:

- Me desculpem, mas a gente termina por aqui. Lembrem-se, a velocidade não é tudo, tem muitos jeitos de você dar conta de um Pokémon rápido que parece sempre atacar primeiro. Inclusive, fiquem de olho nos Pokémon psíquicos, eles que aprendem o movimento legal que eu mostrei pra vocês. - Eu acenava e então me retiraria da sala: - Até mais, quem sabe um de vocês não vire um treinador exemplar que use do Trick Room. Tchau, tchau.

Não foi tão difícil quanto eu esperava, eu consegui falar, sem gaguejar muito, talvez crianças não sejam tão ruins, ou talvez falar não seja tão ruim. Ou talvez seja a sensação de ensinar alguma coisa, enfim foi ótimo. Tiraria a noite de sono e então voaria para Mauville.

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Colégio - Rustboro - Página 6 FF3OUQS

BY MAHIRO

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Atualizado! @Sleepy

Pode prosseguir. Verifique se ficou algo faltando.

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By: KB lindo & perfeito <3


Virtuum :

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