Travessuras ou travessuras

Os treinadores não estavam muito afim de papo, mas logo se via o quanto eles eram experientes, mais alguns passos e a dupla da de cara com um senhor idoso e aparentemente inocente, com uma expressão cansada e bastante preocupada, o velho clama pela ajuda dos rapazes que não se movem, até que Igneel decide romper o silêncio.

- Olha Daisuke eu não sei o quanto você é gentil e caridoso para com as pessoas, mas não tenho tempo nenhum a perder.

- O tio, qual foi ? ta me tirando ? Ta mesmo me achando com cara de polícia ? Sou treinador, quero batalhas e desafios, e não fazer caridade, então batalhe comigo ou me deixe em paz, mas também pode tentar a sorte com esse jovem ao meu lado.

A conversa durava mais que o esperado, com mais algumas palavras Igneel consegue detectar uma intenção mais solidária na voz de Daisuke.

- Bom é isso, o espírito solidário paira sobre nós, Daisuke não conheço seus traumas, mas obviamente não te deixarei agir sozinho, assim sendo vamos ver o que podemos fazer.

- Hey velhote, para de drama e nos de as coordenadas e informações que você tiver, qualquer coisa pode ser importante, certifique-se de não esquecer nada.

A caminhada não era longa, a casa era extremamente suspeita e até agora o velho não disse nada eficiente ou de real valor. Igneel decide por não seguir tão fielmente a tudo que o velho dizia, e fica em pé com as costas apoiadas na parede bem ao lado da porta, com os braços cruzados e aguardando o desenrolar da situação.

- Estou bem aqui, comecem a falar.