Re: 16@ O Feitiço

por **Vincent Moonrose** Dom Nov 30 2014, 20:35

Enquanto o grupo caminha pela extensa rota, Lilo explicava o que deveria ser feito. O primeiro passo é recuperar o corpo dela, porém, nem a mesma sabe onde ele está. Por sorte havia um objeto pessoal que tinha o seu cheiro, agora eles só precisam de um pokémon de olfato aguçado. Victoria logo deu de ombros, não tem nada que possa ajudar. Vincent descobriu que ali naquela rota há monstrinhos diferentes, pensou em dizer que ele tem um Woobat, mas o mesmo se encontra no storage, portanto, seria uma informação inútil. O plano é bom, mas há um problema: ele carrega seis pokémons, assim como Victoria, o que o obriga a usar algo de sua equipe. Após pensar por alguns segundos, começou a procurar uma de suas pokébolas, a de sua Ekans.

Antes que o monotreinador pudesse liberar a sua ofídia no chão de terra, um raio luminoso chamou sua atenção. Ao se projetar no solo, a luz cessou, revelando a presença de um adorável canídeo. Frederick agachou para afagar os seus pelos e este, em reação, balançava sua cauda e emitia alguns latidos.

– Essa é a minha Growlithe, a Moema. – Apresentou-lhes o pesquisador com um largo sorriso no rosto, quase que como um pai orgulhoso de uma cria. – Penso que não será necessário capturarmos ninguém, ela pode dar um jeito para nós. Dê-me essa flor aqui. – Pediu, esticando seu braço em direção da réptil de fogo.

Vincent guardou sua pokébola, provavelmente um Growlithe é ideal e eles não precisarão de sua serpente.

por Lelê Sáb Dez 06 2014, 14:46

Vincent Moonrose
Viajando com os amigos!
Rota 3!

- Huh, vai servir então - Disse a pequena Charmander ao entregar para o canino a flor que carregava consigo, para que pudesse cheira-la e rastrear seu corpo.

A princípio o cão de fogo cheirou e cheirou o objeto até ter certeza que poderia segui-lo para algum ponto em específico ao longe, porém, vez ou outra parava para espirrar, porque o odor parecia lhe irritar. Eis que então olhou para seu dono uma vez e fez um sinal de positivo com a cabeça, encostando seu focinho no chão e então procurando pela origem do cheiro que parecia lhe deixar um pouco irritado, talvez a flor estivesse fedendo afinal.

[OFF] Desculpa lhe demorar a narrar, estou tendo problemas com a net e tive uma entrevista pra estágio no Banco Bradesco e tals e sabe como é né? Cortar cabelo, fazer barba.

Thanks Tess

por **Vincent Moonrose** Sáb Dez 06 2014, 18:44

O grupo seguia a canídea de Frederick com ansiedade, esta parecia não gostar do cheiro do corpo da garota transmutada, mas a fidelidade ao seu treinador a impulsionava a cooperar.

– Ela parece não estar gostando muito do seu odor. – Disse Frederick, antes de voltar a incentivar sua parceira a continuar.

– Você pode cuspir fogo ou coisa do tipo? – Questionou Victoria, curiosa. Perguntava-se qual a sensação de estar na pele de um pokémon e se, caso as coisas deem errado, ela poderia capturar o réptil.

Vincent seguiu em silêncio, olhando para os lados. Tudo que pensa é que a essa altura já devem ter saído da rota comum que os levaria ao Mt.Moon.

OFF: Sem problemas. Entendo, to estagiando agora e sei o que é isso

por Lelê Qua Dez 10 2014, 22:49

Vincent Moonrose
Viajando com os amigos!
Rota 3!

- Hm, eu já tentei, não funciona tão bem assim - Disse Lilo em resposta em a pergunta de Victoria.

Enquanto continuavam a andar, poderiam perceber que a intensidade de árvores ia aumentando, a grama estava mais alta e mais verde que o comum, sempre tão vivo, tão caloroso, aquela sensação de estar vivo atingia o grupo, afinal quem não estaria vislumbrado com aquele tão glorioso ambiente arbóreo?

Pois bem, dando continuidade a história que se seguia, era visível que farejar para Growlithe estava se tornando um pouco difícil, uma vez que o pokémon encontrava dificuldades em separar o cheiro da flor com o de outros insetos e o muco que soltavam ali e aqui quando rastejavam. Apesar disso, era também possível de ver uma pequena leva de pegadas que amassavam a grama alta ali mais adiante destes. Pareciam ir para mesma direção que o pequeno canino de fogo os levava, estava claro que alguém já havia passado por ali, mas quem?

[OFF] Pois é, vida difícil. D:

Thanks Tess

por **Vincent Moonrose** Qui Dez 18 2014, 02:22

– Vocês estão vendo essas pegadas? – Anunciou Frederick ao perceber a grama de aspecto diferente que se estendia por sua frente.

– Será que não é de algum pokémon? – Sugeriu Vincent, agachando-se para examinar.

A Growlithe parou de caminhar e se virou para o seu dono, balançando sua cauda e latindo não muito alto. Seu olhar era de dúvida, já que não sabia se deveria continuar procurando ou não pelo odor da flor.

– Você lembra ter passado por aqui? – Victoria indagou à Charmander.

– De qualquer forma, é o único sinal que temos. Acredito que devamos continuar por aqui. – O pesquisador interferiu, olhando para o resto grupo. Vincent e Victoria balançaram a cabeça positivamente e, dessa forma, o grupo seguiu no encalço das pegadas marcadas na grama.

OFF: Agora foi eu quem demorei. Dias corridos e.e mas ao menos ta vindo um recessozinho natalino xD

por **-Ord** Qua Dez 31 2014, 15:18

Off: Olá, Vincent, como já deve saber, serei seu novo narrador. Espero que possa apreciar minha narração e que possamos fazer um bom trabalho juntos. Conversei com o Meme sobre a sua rota e continuarei seguindo a ideia dele para essa e as duas futuras, ok?

O grupo chegava a um consenso e decidia seguir as pegadas que levavam ao desconhecido. Lembraram-se, é claro, de perguntar a Lilo se ela já tinha passado pelo local, mas a mesma respondia com um balançar de cabeça confuso, insinuando que não. Conforme foram andando pelo caminho, perceberam que os rastros parecia ser de duas pessoas ou Pokémons, as pegadas não eram grandes e sumiam perto de um arbusto.

Um arbusto grande, que se mexia, enquanto alguns barulhos eram ouvidos. Certamente, não eram humanos. Mas a pergunta é: o que os jovens fariam numa situação como essa?

por **Vincent Moonrose** Qua Dez 31 2014, 18:35

Apesar de um tanto preocupado, Vincent tentava se tranquilizar se agarrando no fato da garota-charmander conhecer bem a região, o que, provavelmente, evitará com que eles se percam. Diante do novo arbusto, o grupo trocou alguns olhares, como se estivessem tentando – sem sucesso – uma comunicação telepática. Victória logo cansou daquilo, resolvendo se pronunciar.

- Será que essa tal bruxa transformou mais alguém além de você? – Agora, falando aquilo em voz alta, a morena percebia o quão absurda essa história era.

- Você acha que é o mesmo cheiro da flor, Ema? – Indagou o jovem pesquisador, agachando-se até o seu pokémon canídeo e fazendo um carinho em sua cabeça. Moema, por sua vez, balançou sua cauda animada com o carinho e latiu animada, não deixando claro qual a resposta para a pergunta.

- Ah, vamos olhar isso de uma vez! – Victoria falou, tomando a frente do grupo para analisar o arbusto, não dando tempo para nenhuma reação dos outros dois.

OFF: Hi Ord. Bem-vindo, tudo bem, espero que possa se divertir. Feliz 2015 antecipado o/

por **-Ord** Qua Dez 31 2014, 19:11

Off: Desejo o mesmo a você. ^^

Os jovens chegavam a decisão de que o certo a se fazer era investigar o arbusto. Lilo não respondia Victória quando perguntada se a bruxa tinha feito mais vítimas, deixando um mistério no ar. Não foi necessária uma aproximação tão grande para que algo acontecesse. Duas silhuetas saltavam do arbusto. Ao pularem, eles foram iluminados pela lua, que já marcava sua presença no local.

Todos conseguiram identificar dois Pokémons com o corpo coberto por vinhas azuis. Eles eram pequenos, estavam de mãos dadas e a da esquerda usava batom e um laço rosa na altura da cabeça. A outra forma estava coberta de marca de beijos feitos pelo batom, dando a impressão de que eles estavam namorando.

Ao que parecia, o grupo tinha atrapalhado a privacidade do casal e Loli rapidamente dizia:

- Oh, não. Estamos encrencados, façam alguma coisa!

Estava claro que Charmander não batalharia para proteger o grupo.

por **Vincent Moonrose** Qui Jan 01 2015, 20:22

Victoria se afastou ao ser surpreendida por saltos de duas silhuetas vindas do arbusto. Ao analisar o estado dos mesmos, logo concluíram que os dois estavam fazendo... algo que pessoas de áreas rurais conheciam muito bem. Diante do medo da garota-charmander, a morena tratou de encará-la com a sobrancelha esquerda levantada devido a sua curiosidade.

- Vem cá, você fala pokemonês? – Perguntou, deixando todos confusos.

- Poke...monês? – Freddie pensou alto. Não pode deixar de achar graça na indagação da morena, como se ela achasse que pokémons se comunicam através de um idioma em comum. Seus pensamentos, porém, foram interrompidos quando o mesmo notou os latidos de sua Growlithe. Sentindo-se ameaçada, a canídea se posicionou em frente do seu mestre e começou a encarar as criaturas estranhas com um olhar ameaçador ao mesmo tempo que rosna.

De repente, um flash iluminou o local e um anfíbio azul escuro surgiu ao lado do pokémon do paleontólogo. É o Croagunk de Vincent que, percebendo que a situação poderia fugir do controle, liberou-o para que a Growlithe não ficasse em desvantagem numérica.

- Perdão por atrapalharmos, só estávamos à procura de... alguma coisa. Não queremos machucá-los. – Disse Vincent em um tom ameno. Imaginava que não iria fazer efeito, mas ao menos os pokémons deles já estão ali para qualquer eventualidade.

por **-Ord** Qui Jan 01 2015, 21:20

- Para falar a verdade eu nunca tentei, mas creio que só posso me comunicar com outros Charmanders...

Respondia Loli, sem se importar com a verdadeira intenção da pergunta – ou até mesmo sem percebê-la. Enfim, a Charmander se colocava atrás dos treinadores ao momento em que o Tangela macho cochichava algo no ouvido da possível namorada. Eles tinham entendido tudo. Croagunk e Growlithe não tinham sido liberados à toa, havia certa desconfiança pela parte dos humanos.

Ao que parecia, os gramáticos não estavam a fim de conversa, o macho começava a mexer as vinhas em posição de ataque, a fêmea repetia o movimento.

Teriam que travar uma batalha se quisessem passar...

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