Re: 16@ O Feitiço

por **Vincent Moonrose** Sáb Jan 24 2015, 16:54

– Bem, se você diz... – E assim Frederick encerrou seus questionamentos para a charmander-humana, limitando-se a dar de ombros e deixando escapar um risinho de canto de boca.

O grupo continuou caminhando por alguns minutos, até que a Growlithe começou a se agitar mais com o odor que o grupo procurava. Não demorou muito para que chegassem a uma área fluvial e vissem uma silhueta mais a frente. De onde estavam, identificar o que é aquilo não é uma tarefa fácil, mas Lilo parece ter reconhecido o lugar.

– Chegamos? – Questionou Frederick, erguendo uma de suas sobrancelhas.

– E agora, temos que carregar isso até onde? – A morena olhou para os dois rapazes. – Quando eu disse nós, vocês sabem que eu to falando de vocês dois né?

– Bem, antes de tudo é melhor irmos lá dar uma olhada, não? – Cortou Vincent, tendo o apoio do grupo. Em consenso, o grupo decidiu se aproximar mais da silhueta.

OFF: Sem problemas, tbm to meio ausente esses dias lol
Acho que ta certo sim

por **-Ord** Seg Jan 26 2015, 21:21

O grupo avançou até onde estava a garota, sem maiores complicações. Ao chegarem ao local, agacharam-se para poder ver melhor como era ela. Deveria ter cerca de quatorze anos ou talvez mais. Seu rosto era pequeno e redondo, suas feições infantis. Seus olhos estavam fechados, então não havia como ver a cor de seu olho. Seu cabelo amarelo claro era grande e mesclava um liso com cacheado nas pontas. Ela vestia um vestido branco, com babados na saia. Uma meia-longa ia até seu joelho, deixando somente suas coxas a mostra. Seu sapato de fivela era preto e ela dormia como um bebê.

A Charmander suspirou tristemente enquanto olhava para seu antigo corpo para então quebrar o silencia com suas palavras:

- De fato, vocês terão que me carregar a partir de agora. Como já dito anteriormente, a casa da bruxa fica depois do Moon. Ah, vamo lá, não pode ser tão difícil encontra-la...

Ela parecia determinada a encontrar a feiticeira. E agora?

por **Vincent Moonrose** Sáb Jan 31 2015, 03:24

O trio que fora envolvido naquela confusão enquanto ansiava por fazer uma simples travessia, deparou-se agora com o tal corpo do réptil falante. A Growlithe enfiou seu focinho nos cabelos amarelados da garota no chão, curiosa com o motivo que levou o seu dono querer encontra-la; este conversava com os seus “companheiros de viagem”, buscando uma solução para o problema que parecia estar apenas começando.

Victoria analisou o corpo no chão, lamentando o fato de ser apenas uma garota... Ou ao menos aparentar isso. Pelo que viu, achou-a bonita e entendeu o porquê da mesma relutar tanto em ficar na pele de um Pokémon tão adorável e interessante quando o Charmander.

– Eu já sei o que podemos fazer. – Anunciou o pesquisador, agachando-se até sua parceira de fogo para fazer-lhe um carinho. – Moema, muito obrigado, você nos ajudou bastante. Agora retorne.

O rapaz se levantou, ajustou seu chapéu de marinheiro na cabeça e sorriu enquanto tirava outra pokébola da manga, lançando-a no ar instantaneamente. A esfera bicolor liberou diante do grupo um ser quadrupede com folhas alojadas pelo corpo, uma de grande destaque na cabeça. Logo que pisou em solo firme, a Bayleef virou sua cabeça para os lados à procura do seu treinador, fazendo uma expressão animada ao encontra-lo.

– Poti, precisarei de sua ajuda. – Disse o rapaz enquanto tinha seu peito sendo roçado pela cabeça da carinhosa Pokémon de grama. Enquanto os dois se entendiam, Vincent e Victoria comentavam sobre a Pokémon, achando-a adorável. – Posso contar com você, certo? Então, nós a colocaremos em suas costas para que você carregue-a conosco.

A gramínea lançou um olhar para Victória e o corpo da garota no chão e fechou a cara, virando o rosto para o seu treinador. Este voltou a negociar com a mesma, falando em um tom doce e lhe fazendo carinho na cabeça. Enquanto isso, a morena se deu conta de que a garota poderia cair, já que a parceira de Frederick não daria conta de segurá-la e também não suportaria o peso de duas pessoas sobre ela.

– Gin, saia. – Disse a mulher após retirar uma de suas pokébolas da bolsa.

Esbelto, o Pokémon olhou para todos com uma postura elegante, quase um olhar superior.

– Ele pode ajudar, usando seus cipós para prender o corpo da garota a Bayleef. – Sugeriu.

– Pode funcionar... – Vincent lamentou não estar com seu Bulbasaur com ele, já que ,coincidentemente, os três possuíam pokémons que eram dados como iniciais do tipo grama em laboratórios do mundo. Entretanto, sentia-se aliviado por não ter que carregar a garota nas costas por uma longa viagem.

– Tudo bem para você, Potira?

Após relutar um pouco a Pokémon enfim aceitou as condições do grupo, sobretudo com o argumento de que o outro ser de grama não era pesado. Com isso, Vincent e Frederick tiraram o corpo de Lilo do chão e o ajustaram sobre a quadrupede, deixando-a sentada e envolvendo seus braços em volta do pescoço da criatura. Com seu Vine Whip, Snivy certificou-se de garantir a firmeza da viagem, envolvendo o pescoço da Bayleef de uma forma que não a sufocasse. Apesar dos esforços, não seria uma viagem confortável, já que a Pokémon teria que manter sua cabeça erguida durante todo o trajeto.

– E então, qual caminho mais rápido até o Mt.Moon? – Questionou o monotreinador, olhando para os lados a procura do monte. Ao menos uma etapa do processo havia sido realizado, tudo que precisam fazer é cruzar aquelas rotas, mesmo que seja uma tarefa difícil de ser realizada pela noite.

por **-Ord** Seg Fev 02 2015, 19:02

O grupo rapidamente armou uma alternativa na qual não precisariam usar seu corpo e se esforçar, iriam optar por usar seus Pokémons como cobaias para levarem o corpo de Lilo. Depois de ver todo o processo ser feito e completado, a Charmander arquejou em admiração e surpresa e depois sorriu docemente.

- Obrigado pessoal, vocês são realmente demais! – logo depois, uma expressão séria surgiu repentinamente em seu rosto e ela continuou. – Acredito que o caminho mais perto para o Mt. Moon, seria voltando na estrada direta, não vai demorar muito tempo se formos por lá. Entretanto, se vocês forem um pouco mais rebeldes nós podemos dar um jeito...

Eles rapidamente entenderam o sorriso malicioso no rosto de Lilo ao perceberem oque estava a alguns metros em sua frente. Uma gigantesca rocha. Mas não era uma rocha qualquer e sim uma das bordas do Mt. Moon. Ela não tinha uma entrada oficial, mas eles poderiam fazer uma, certo?

por **Vincent Moonrose** Seg Fev 16 2015, 03:56

Definitivamente eles não tinham tempo a perder, já era noite e a estadia naquela rota já demorou mais do que o esperado. Assim, ao compreenderem o que a garota-charmander estava sugerindo, os três trocaram olhares. Frederick tinha um olhar incerto devido ao receio em acabar ferindo algum ser vivo ou interferindo na vida selvagem, entretanto, antes que pudesse expor seus argumentos, fora atravessado pela ansiosa Victoria.

- É o que tem pra hoje. – Anunciou, dando de ombros e caminhando em direção da parede rochosa – Vocês tem algum pokémon forte suficiente para causar um rombo aqui? – Seu olhar foi até Vincent, pensando no lutador que ele carregava consigo.

- Deixe-me ver... N-Não que eu lembre. – O loiro respondeu ao perceber as intenções da morena – Digo, o Croagunk até poderia... Se estivesse forte o suficiente, mas ele sequer sabe algum movimento do tipo lutador.

- Talvez possamos pensar em uma outra alternat... – Frederick interveio, pronto para convencer o grupo a pegar o caminho mais longo.

- Cara, não. Quanto mais cedo acabar com isso melhor, além do mais, os pokémons ali logo irão cansar de carregar esse peso morto nas costas. – virou-se para Lilo – Sinto muito. – voltou-se para o grupo, pegando uma de suas pokébolas da bolsa – Eu tenho alguém que talvez possa nos ajudar!

Victoria lançou uma de suas esferas bicolores para o alto, liberando um exuberante gramíneo no solo. Se fosse dia, talvez a beleza do pokémon pudesse ser melhor apreciada e ele sabia disso, fazendo movimentos com sua flor vermelha pois ela possui uma cor que melhor se destaca naquele cenário.

- Mas ele não poderá fazer nada sozinho. – Advertiu. Indo cumprimentar o seu pokémon logo em seguida.

Ao ouvirem o argumento de Victoria, os dois rapazes repensaram, chegando a conclusão que aquilo seria o melhor a ser feito, principalmente Frederick que queria preservar sua parceira quadrúpede.

- Eu tenho alguém que pode ser útil também. – Anunciou o pesquisador, liberando outro membro do seu time.

Vincent não reconheceu a criatura que saíra da pokébola do pesquisador. É um réptil azul, com um casco duro e que se arrasta pelo chão. Poderia ser um Squirtle, se fosse bípede. Victoria sabia do que se tratava, afinal já vira um daqueles em museus do lugar que veio, mas não quis prolongar nenhum assunto. Ao menos agora fazia sentido o rapaz não ter se espantado com o pokémon pré-histórico de Vincent e parecer saber como tratá-lo.

- Esse aqui é o Tirtouga. – Apresentou-lhes, o nome era familiar para o monotreinador, que estava cansado demais para procurar a pokédex e matar sua curiosidade. – Hey, amigão. Eu preciso que você use o Ancientpower bem no centro daquela rocha. – Orientou, agachado ao lado do seu parceiro.

- E Roselia, use o seu melhor Energy Ball na mesma direção que o ataque dele.

A dupla se aproximou junto com seus pokémon que, concentrados, trocaram um olhar cordial e logo começaram a mirar na direção apontada pelos seus treinadores.

OFF: Depois de muito tempo, retornando aqui e.e

por **-Ord** Qui Fev 19 2015, 20:44

Off: Não te culpo, também estou com o tempo bem apertado ultimamente. Bem, a partir de agora continuaremos no Mt. Moon, você pode criar a continuação da rota lá. Eu continuarei sendo seu narrador ~~para sua infelicidade~~.

Os humanos esbanjavam sua variedade de Pokémons para fazer o tal serviço. Lilo acenou confiante e aparentemente feliz pela ideia que tiveram. A Roselia começava a concentrar energia em seus dois braços em formato de rosas e rapidamente despejava tudo contra a gigantesca rocha a sua frente. O ataque era poderoso, abrindo uma imensa rachadura. Tirtouga assumiu a frente e rapidamente lançou uma de suas poderosas rochas bem no centro da rachadura, abrindo uma fenda e em seguido um rombo. O tamanho do buraco era pequeno, mas o suficiente para que todos pudessem passar sem mais problemas.

Mas a questão era: quem seria o primeiro?

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