Ao narrador :
Sobre a personalidade do Charmander, gostaria que ele fosse um pouco desconfiado, mas não medroso, apenas que levasse algum tempo para confiar em outras pessoas e pokémons.
Route 01
Mais uma vez Ryan passa pelo cercado que divisa Pallet Town com a rota em que havia o levado até ali cerca de uma hora atrás, mas agora de costas para a cidade. Logo nos primeiros passos na trilha de chão batido, ele parou. Fechou os olhos e estufou o pulmão. Esqueceu de tudo, e deixou-se ser invadido apenas pelo odor da terra molhada, da brisa tocando sua pele e do som das folhas a farfalhar e, pensou, talvez de um riacho ao longe.
Sacou a única pokéball de seu cinto e a abriu. Após o flash rubro, revelou-se a salamandra vermelho-alaranjada, séria, fitando Ryan. Apenas sua cauda movia-se, mas tão lentamente que era praticamente irreparável. Ryan dobrou os joelhos, tentando ficar o mais próximo possível da altura de Charmander, mas ainda assim precisava curvar a cabeça suavemente para poder olhá-lo nos olhos.
Ryan sorriu.
- Bem... Parece que seremos parceiros a partir de agora, não é mesmo? – Charmander não reagiu, apenas permaneceu encarando seu novo treinador, um pouco desconfiado. Ryan pensou que talvez fosse pela ausência de Oak, pois não sabia quanto tempo Charmander permaneceu ao lado do Professor, em Pallet.
Ergueu-se e olhou ao redor. Não encontrou árvore alguma que pudesse conceder-lhe uma sombra grande o suficiente para ele e Charmander. Voltou a andar, e passou ao lado do reptiliano bípede. Seis passos depois, olhou para trás e sorriu para seu Pokémon, que permanecia imóvel, mas expressava um pouco mais de confiança, pois suas sobrancelhas – ou a pele acima dos olhos cujo nome Ryan não faz ideia, onde ficariam as sobrancelhas, caso as tivesse – estavam mais relaxadas. Ryan sorriu mais uma vez, apenas com o canto direito da boca, como costuma fazer.
- Acho melhor você me acompanhar fora da pokéball por um tempo, pelo menos até se acostumar comigo. – Charmander deu o primeiro passo em direção a seu treinador, cautelosamente, e então passou a segui-lo.
Após alguns passos já não o observava todos os instantes, e parecia estar mais à vontade com a companhia do humano.
- E então... “Charmander”... Não é como se me chamassem de “humano”? – após alguns momentos de silêncio, Ryan continuou – Acho que precisa de um nome, não é, pequeno?
Se Charmander respondeu, Ryan não conseguiu interpretar, pois este apenas trocava o foco da visão entre o chão e os olhos de Ryan.
Antes de começar a pensar em algum nome para seu Pokémon, Ryan encontrou uma árvore com uma grande sombra, logo ao lado da estrada, e se dirigiu a ela. Charmander não havia percebido o desvio no primeiro instante, mas logo apressou-se para alcançar seu treinador.
Ryan sentou-se, escorado no tronco, e Charmander permaneceu ao seu lado. Trocaram olhares por pouco tempo, e então Ryan arriscou: tentou acariciar a cabeça de sua salamandra. Esta recuou alguns centímetros no primeiro contato, mas logo aceitou o tratamento do humano, e deitou-se ao seu lado, repousando a cabeça sobre sua coxa esquerda.
Sacou a única pokéball de seu cinto e a abriu. Após o flash rubro, revelou-se a salamandra vermelho-alaranjada, séria, fitando Ryan. Apenas sua cauda movia-se, mas tão lentamente que era praticamente irreparável. Ryan dobrou os joelhos, tentando ficar o mais próximo possível da altura de Charmander, mas ainda assim precisava curvar a cabeça suavemente para poder olhá-lo nos olhos.
Ryan sorriu.
- Bem... Parece que seremos parceiros a partir de agora, não é mesmo? – Charmander não reagiu, apenas permaneceu encarando seu novo treinador, um pouco desconfiado. Ryan pensou que talvez fosse pela ausência de Oak, pois não sabia quanto tempo Charmander permaneceu ao lado do Professor, em Pallet.
Ergueu-se e olhou ao redor. Não encontrou árvore alguma que pudesse conceder-lhe uma sombra grande o suficiente para ele e Charmander. Voltou a andar, e passou ao lado do reptiliano bípede. Seis passos depois, olhou para trás e sorriu para seu Pokémon, que permanecia imóvel, mas expressava um pouco mais de confiança, pois suas sobrancelhas – ou a pele acima dos olhos cujo nome Ryan não faz ideia, onde ficariam as sobrancelhas, caso as tivesse – estavam mais relaxadas. Ryan sorriu mais uma vez, apenas com o canto direito da boca, como costuma fazer.
- Acho melhor você me acompanhar fora da pokéball por um tempo, pelo menos até se acostumar comigo. – Charmander deu o primeiro passo em direção a seu treinador, cautelosamente, e então passou a segui-lo.
Após alguns passos já não o observava todos os instantes, e parecia estar mais à vontade com a companhia do humano.
- E então... “Charmander”... Não é como se me chamassem de “humano”? – após alguns momentos de silêncio, Ryan continuou – Acho que precisa de um nome, não é, pequeno?
Se Charmander respondeu, Ryan não conseguiu interpretar, pois este apenas trocava o foco da visão entre o chão e os olhos de Ryan.
Antes de começar a pensar em algum nome para seu Pokémon, Ryan encontrou uma árvore com uma grande sombra, logo ao lado da estrada, e se dirigiu a ela. Charmander não havia percebido o desvio no primeiro instante, mas logo apressou-se para alcançar seu treinador.
Ryan sentou-se, escorado no tronco, e Charmander permaneceu ao seu lado. Trocaram olhares por pouco tempo, e então Ryan arriscou: tentou acariciar a cabeça de sua salamandra. Esta recuou alguns centímetros no primeiro contato, mas logo aceitou o tratamento do humano, e deitou-se ao seu lado, repousando a cabeça sobre sua coxa esquerda.