Pokémon Mythology RPG
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A pressa é mesmo inimiga da perfeição?

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. . .



Assim que terminei de comer, me despedi daquele companheiro de treino da tarde, e fui aos meus aposentos descansar. Nem vi a hora que apaguei e logo abria os olhos com o som de pássaros na janela. Era estranho, pois antes estava acostumado com o som de Pidgeys ou Spearows brigando de vez enquanto, mas agora eram Taillows, o que era bem mais agradável, porém não tinha me acostumado ainda.
Bem, me aprontei de todas as maneiras e fui tomar uma refeição antes de começar o dia. Aproveitando a presença de meus Pokémon, equipei Poliwhirl com sua King's Rock e Ivysaur com um colar improvisado com o Miracle Seed. Não vi Gabriel naquela hora, talvez estivesse dormindo... Portanto decidi começar um novo dia na cidade de Rustboro sozinho naquela vez.

OFF:
Não sei quando o Nerkon volta, então estou saindo sem ele. Valeu paizão pela paciência, desculpa por termos sido tão chatos contigo, e espero voltar a ser narrado por ti outra vez em breve o/

PS: A Ability Capsule está com um sprite de Full Heal, não entendi pq o Yay colocou esse sprite, mas ok '3'


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Off: Foi mal pelo sumiço, Noah. Agora vamos ver o que dá tempo de fazer, né. :c
Ensinar: Earthquake para meu Gligar (Tá na box) e o Gligar da Anne (É o que tem Immunity e que está no Storage) + Poison Jab pro meu Gligar.
Tire Poison Sting e Harden do meu Gligar. Do Gligar da Anne você pode tirar Harden.



Depois da conclusão do treino e de ter recebido um útil item de Mahiro, Gabriel decidiu tomar um banho e jantar no próprio Centro Pokémon, já que Anna estava com fome e também precisava se preparar para dormir. Após a janta, não demorou para que a garota dormisse depois de ir ao quarto alugado, já Gabriel pesquisou um pouco sobre a copa Hoenn antes de também cair no sono.

Quando acordou, já eram nove horas. O loiro definitivamente se surpreendeu quando notou o horário e logo percebeu que Anna já havia acordado. Depois de se arrumarem, a dupla seguiu para a recepção do Centro Pokémon, onde o treinador chegou à conclusão de que Mahiro já havia saído dali.


- Bem, nesse caso acho que o melhor a fazer é treinar mais um pouco. - Falou consigo mesmo, dirigindo-se então ao campo de batalha onde havia treinado com Mahiro no dia anterior. Como o lugar parecia estar vazio, ele liberou os dois Gligar que carregava, os quais se encararam com olhares estranhos. - É seu pai.

- Antes de mais nada, vou ensinar mais ataques a vocês dois. - Após tais palavras, ele retirou dois discos de sua mochila. O primeiro, Earthquake, ensinaria para ambos os Pokémon, já o segundo, Poison Jab, restava ensinar apenas para seu Gligar. Feito o uso dos TMs, o jovem deu alguns minutos para os dois se entenderem antes de voltar a falar. - Vamos treinar ambos os ataques. Flygon ajudará vocês com o Earthquake, comecem tentando causar tremores por meio da força bruta. - Depois daquelas instruções, Flygon foi liberado e então instruído por Gabriel para que ajudasse ambos os Gligar a dominarem a técnica.

Por último, o loiro liberou Ralts para tirar o Exp. Share da Pokémon e depois a retornou, além de ter liberado Aron num canto mais afastado do campo, onde ele se abaixou e tentou falar com a Pokémon.


- Você não gosta de mim, né? Mas eu sou seu treinador agora e você podia pelo menos tentar me aceitar, já que eu nunca fiz nada contra você... se importa de pelo menos treinar um ataque com os outros? - Questionou, numa tentativa de convencer a Pokémon metálica a treinar Earthquake. Infelizmente, ele não tinha muita esperança de que aquilo daria certo.

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Era a primeira vez que pai e filho tinham contato propriamente dito. Era uma sensação um tanto estranha, até mesmo para um Pokémon. Mas o treinador tentou apaziguar a situação e envolver a dupla em um treino de TMs.

Com a ajuda de Flygon, que também era um Ground-Type, os Gligars obtiveram informações acerca de como executar o Earthquake. Com certeza aquele apoio facilitaria o treino, o qual já não seria tão complicado graças à tipagem daqueles Pokémons.

De qualquer forma, o treino se iniciou com a dupla de escorpiões em sincronia. Ambos colocavam todo seu o poder e energia em suas garras em forma de pinça e quando desciam rapidamente de seus voos, eles chocavam tal estrutura contra o solo. Em soma, os Earthquakes daqueles dois equivalia a um de Flygon. Como Gabriel os auxiliaria a melhorar a intensidade do movimento? Afinal, com as repetições executadas em seguida, era visível que ambos haviam aprendido o fundamento da técnica.

Enquanto isso se desenrolava, Gabriel tentava se comunicar com Aron. A pequena, apesar de ter sentido um pouco de compaixão por Gabriel quando foi resgatada das garras das criminosas fajutas, ela já sentia que tão sensação havia se esvaído. O ódio misturado à uma sensação de medo já invadia novamente aquela criatura em relação ao sei treinador. Ela o ignorava, apenas tentando evitar contato visual, mas não se movia. Talvez tentar entender a história daquela Pokémon e o porquê dela se comportar assim ajudasse Paiva na saga.

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obrigado koi!

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Aron, apesar das tentativas de Gabriel, não estava disposta a nem mesmo considerar cooperar. A Pokémon possuía uma expressão em sua face que o loiro não conseguia deduzir se tratava-se de ódio, medo ou algum outro sentimento indesejado. Irritadiço, o loiro se levantou sem conseguir pensar em idéias muito boas - reconhecendo, portanto, que precisaria da ajuda de algum Pokémon seu - e por isso virou o rosto para os Pokémon que treinavam.

- Tentem agora dominar o tempo de execução e a técnica. Concentrem-se em combinar força com ataques velozes, mas favoreçam executar ataques em sequência e sem falhas. - Ordenou, espesrando que eles melhorassem fatores importantes como a chance de falha do ataque e a velocidade de execução do movimento. Após aquelas instruções, o foco do rapaz voltou a ser Aron. Depois de ponderar mais um pouco e descartar várias idéias inúteis, o rapaz decidiu recorrer a Ralts, Pokémon a qual ele liberou mais uma vez e segurou nos braços, enquanto abaixou-se para deixá-la próxima de Aron.

- Ralts, sei que você nasceu faz pouco tempo, mas consegue sentir os sentimentos de Aron? Consegue me ajudar a falar com ela? - Pediu. Ter ajuda da Pokémon sentimento era, no final das contas, a forma mais provável de conseguir estabelecer uma relação aceitável com Aron, porém ela continuava sendo uma bebê cuja insegurança não a ajudaria muito. Gabriel estava numa situação difícil, mas mesmo sabendo disso, ele insistiu em fazer um pedido tão improvável.

Afinal, desde quando ele conseguiu resolver problemas por meio de palavras?

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A presença de Ralts parecia surtir algum efeito. Aron a encarava profundamente, mesmo não imaginando que a pequena não podia enxergar, logo aquela intimidação não funcionaria. Mas os sentimentos de Aron poderiam ser sentidos por aquela Pokémon psíquica. Logo, a recém-nascida pôde notar o quão descontente aquela Pokémon se encontrava, tudo devido à falta de sua família. Ralts conseguia sentir que aquela metálica fora arrancada dos braços de sua família à força por um treinador no passado, o qual mais tarde a abandonou em um local completamente desconhecia, a esmo. Aquela situação de afastamento da família já fez a pequena se tornar uma criatura fria, contudo, quando fora abandonada pelo treinador sentiu-se mais sozinha do que nunca e o medo lhe tomou. Como faria para sobreviver? Aquilo tudo fez com que a Pokémon crescesse forte, porém insensível e com ódio dos humanos. Ela simplesmente não conseguia confiar em nenhum. Tanto que, nos momentos que ela sentiu uma certa confiança por Gabriel quando ele a resgatou no dia anterior, logo aquele sentimento desapareceu, pois existia esse tal bloqueio. O problema agora era saber como Gabriel extrairia todas essas informações coletadas pela sua Ralts, afinal, tudo aquilo estava sendo descoberto através de um diálogo entre Pokémons, que em muitos momentos era um diálogo mudo.

Quanto ao treinamento, os Gligars se empolgavam a dominar aquela técnica. Eles insistiam em serem ágeis ao se chocarem no solo, mas no momento que o Gligar de Winnie sentiu que havia dominado a técnica, o de Paiva se desequilibrava na execução e acabada se esborrachando no solo do campo e rolando alguns metros rapidamente, sofrendo alguns ferimentos! Realmente a empolgação e a falta de experiência daquele animado Pokémon podem ser uma combinação destrutiva.

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obrigado koi!

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Quando acreditou que Ralts concluiu sua análise, Gabriel abraçou a Pokémon e se levantou. O rapaz ainda não sabia como lidar com Aron, porém notou o tremor que acontecia logo atrás, acontecimento que o motivou a voltar a olhar para o treino de Earthquake. O Gligar de Winnie, de acordo com o que ele pôde ver, já havia dominado a técnica, porém o seu tinha maiores dificuldades.

- Vocês estão indo bem! Gligar... - Engoliu em seco, percebendo que ainda não tinha como se dirigir a eles separadamente. - Ahn... bem, Gligar da Winnie, você é o Gligar pai, enquanto o meu é o Gligar filho. Gligar pai, quero que treine Poison Jab com Flygon, comece tentando acertá-lo sem voar. Gligar filho, seu Earthquake não está bom o suficiente, então tente mais algumas vezes e dessa vez tente fazer direito. - Ordenou, já sem se importar muito com o fato de que o pequeno Gligar havia nascido a muito pouco tempo... definitivamente seria difícil para ele dominar um ataque tão potente, porém Gabriel desejava resultados, mesmo que não fossem perfeitos, e isso refletia no semblante e tom de voz do treinador.

Com o foco mais uma vez sendo Aron, o rapaz abaixou-se e voltou a encarar a Pokémon.


- E então, Ralts? - Enquanto o loiro fez a pergunta, a psíquica apoiou os braços no rapaz, como se pretendesse fazer algo, mas a Pokémon não chegou nem mesmo a olhá-lo nos olhos e manteve o olhar direcionado para frente. Gabriel estranhou um pouco a Pokémon, mas decidiu continuar a falar. - Você consegue falar com Aron? - Infelizmente, a resposta pareceu negativa. Ralts ainda não sabia se expressar muito bem, mas tremeu um pouco e ficou cabisbaixa. Até mesmo Gabriel entendeu que se a forçasse a ajudá-lo, ela poderia se traumatizar devido ao contato com as emoções negativas da metálica. Provavelmente a situação era pior do que ele pensava. - Estou vendo que você assusta bebês. - Desta vez suas palavras foram dirigidas a Aron, mas ela não se interessou por respondê-lo.

Sem idéias, o rapaz decidiu manter Aron sob observação. Continuando parado em sua posição, o loiro alternou olhares entre o treino dos Gligar e a Aron que até então havia permanecido inerte, com esperança de que a Pokémon se interessaria por algo que não fosse ficar parada.

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Mesmo com o desequilíbrio, o Gligar filho havia dominado a técnica e aquela característica empolgada e um tanto desengonçada parecia ser inata àquele Pokémon.

Enquanto isso, os dois Gligar começavam a treinar Poison Jab contra Flygon. O Dragon-Type auxiliava com empenho e após bastante esforço e dedicação, somado à alguns erros bobos do Gligar filho, ambos dominaram a técnica Poison-Type.

+524 de EXP para Gligar filho!
Gigar aumentou um nível.

+660 de EXP para Gligar pai.


Enquanto isso, Ralts parecia amedrontada com os sentimentos captados de Aron. Ralts era muito sensível e se sentia mal quando estava rodeado de seres que estavam tristes também. Como Gabriel resolveria isso?

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Apesar da dificuldade que tinha para obter alguma reação de Aron - mesmo que negativa, pois qualquer coisa seria melhor que o estado quase inerte da metálica - Gabriel ainda conseguiu ficar satisfeito, pois ambos os Gligar que estavam treinando concluíram o treino após mais algum esforço. Pondo a situação de Ralts de lado, o treinador virou-se para os dois escorpiões, parabenizou-os uma última vez e então os retornou para suas respectivas cápsulas, fazendo o mesmo com Flygon logo em seguida.

Durante todo esse tempo, Ralts tremeu e segurou-se com mais força em Gabriel. Os sentimentos negativos de Aron eram simplesmente fortes demais para a psíquica, cuja expressão de medo já estava mais que óbvia e preocupava até mesmo Anna, a qual aproximou-se com cuidado e andou ao redor de Gabriel, tentando olhar nos olhos da Pokémon.


- Ela tem medo... - A criança proferiu, com um semblante que surpreendeu Gabriel - a tímida garota definitivamente não costumava tomar uma iniciativa como aquela para se expressar. Tal ato foi o bastante para convencer o jovem a desistir duma vez por todas de sua ideia inicial.

- Calma, calma, estamos com você... consegue sentir Anna? - Questionou, conforme acariciou o capacete da Pokémon e a balançou algumas vezes em seus braços, tentando animá-la. A Pokémon não pareceu melhorar muito, porém esticou o pescoço para olhar na direção de Anna, após sentir os sentimentos vindos da garota - por sorte, ela não percebeu nada sobre as feridas do passado da criança, tendo apenas percebido o que ela sentia naquele exato momento. Gabriel reconheceu que Ralts parecia mais calma e, após deixar que Anna segurasse as mãos da Pokémon por alguns segundos, tratou de retornar a bebê para sua cápsula, onde ela poderia descansar após a experiência desagradável que teve com Aron.

Feito aquilo, restou resolver suas diferenças com a metálica - provavelmente sem a ajuda de seus outros Pokémon.


- Você devia criar vergonha nessa sua cara! - O tom de voz mais alto empregado por Gabriel afugentou Anna, que recuou alguns passos para trás. O loiro, já de volta à sua natureza insensível, não percebeu como a criança se sentia e continuou. - Eu te derrotei em batalha e nunca te tratei mal, tenho todo direito de ser seu treinador, então me reconheça de uma vez! É assim que as coisas funcionam, não é?! - Levado pelo estresse, ele gritou. Gabriel definitivamente não acreditava estar errado, porém todo aquele problema relacionado à conduta da Pokémon era algo que ele não sabia resolver - ele possuía mais similaridades com Aron do que reconhecia, pois também era alguém fechado que não revelava seus problemas para os outros. Com duas personalidades tão similarmente problemáticas, mesmo que por diferentes razões, era difícil de entender como o jovem conquistaria a confiança da Pokémon. Seu coração palpitava e sua respiração estava mais pesada, permitindo a Aron ler as emoções de seu suposto mestre com relativa facilidade. - E eu sei que estou certo... você vai ter que entender isso.

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Não, não era assim que as coisas funcionavam e Gabriel, que era talvez tão cabeça-dura quanto a sua Pokémon, precisava entender isso. Sua atitude estressada para com uma Pokémon tão ferida, ressabiada e arisca como aquela definitivamente não ajudaria em nada. Aron fechou a cara, também estava estressada, e no segundo seguinte ela investiu contra a barriga de seu treinador, o qual recebia esse título apenas por tê-la derrotado. Para aquela Pokémon, o fato de tê-la derrotado considerando o momento em que ela se encontrava no Limbo não aliviava os fatos. Eram ressentimentos sobre ressentimentos.

Aron perdeu 5 pontos de felicidade.


Transtornada a metálica correu como pôde em direção à recepção do Centro Pokémon, parecia querer sair dali e deixar todos para trás.


Off :

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Off: EU SEI, É MUITO COMPLICADO. AINDA ROLOU DA ANNE APARECEU NO SKYPE PRA FALAR COMIGO DEPOIS DE UM BOM TEMPO, ACHO QUE DEVE TER ALGUMA FORÇA MAIOR NO MEIO DISSO TUDO.

E acabo de descobrir que o Gabriel tem Rock Head de trait. Será que ele aprende Head Smash por nível pra combinar com a Aron? -n Acho que eles dois são mais parecidos do que acreditam. Q



Ouch! Gabriel nunca foi o tipo com físico muito desenvolvido. Mesmo após ser um treinador por praticamente dois anos, o jovem admitia que possuía reflexos ruins e, com a exceção das pernas, um corpo relativamente fraco, magro e sem músculos. Tais fatos se acumularam para resultar no fracasso em evadir o ataque repentino de Aron e na dor que o loiro sentiu. Apesar de não ter sido tão forte - provavelmente apenas por sua Pokémon possuía pernas pequenas e não pular ou correr tão bem -, o treinador foi incapaz de evitar levar as mãos à barriga, inclinar o corpo e começar a resmungar em baixo tom.

A reação imediata de Anna ao ver o loiro ser acertado foi a de sofrer um susto. Ela já havia ficado nervosa devido à "discussão" entre o rapaz e a Pokémon, porém aquilo foi o estopim e a fez intervir de seu próprio jeito: Acreditando que Aron era perigosa para ela e seu guardião, a criança clamou pela única Pokémon que possuía e a soltou em campo.


- A-aajuda! - Ela berrou, enquanto sua Pokémon - que mal sabia o que estava acontecendo - sentiu que a raíz do problema era Aron, afinal tudo o que a Growlithe pôde deduzir foi que um dos humanos com o qual ela convivia havia sido atacado. Sem esperar por ordens da garota, a cadela saltou na direção de Aron e tentou deter a Pokémon, enquanto Gabriel recuperou-se e, ao ver a cena, voltou a se envolver com a confusão.

- Pare! Pare agora Growlithe! - Acompanhando suas palavras, o treinador tentou correr até as duas Pokémon, torcendo que Growlithe não tentasse atacar Aron e apenas piorar a situação ao gerar uma batalha desnecessária. Caso falhasse em deter as duas Pokémon, sua única opção seria a de acertar Aron com o raio de sua Pokéball antes que ela sofresse muitos danos.

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