Capítulo 02 - O início de um time?

Quando Akamia abriu a porta, trincou os dentes com barulho que a porta fizera. Esperou alguns segundos e adentrou ao recinto. Era uma dispensa, com alguns produtos, panelas e matérias de limpeza, encobertos por poeira e teias de aranha. Humm, esse local deve estar abandonado a muito tempo - pensou o garoto enquanto andava pelo local olhando de perto os utensílios, - então posso relaxar um pouco.

Quando chegou na prateleira que se encontrava no meio da dispensa, Akamia pode reparar em algo que brilhava levemente, emanando uma luminosidade rubro. Intrigado, o garoto se aproximou e olhou atento ao objeto. Era um caco de vidro, ou algo muito parecido, quem abe um pedaço de espelho, com um formato perfeito, como se estivesse sido entalhado à mão com o maior cuidado. Quando o garoto ia pegar o objeto uma risada infantil e estridente rompeu em algum lugar da mansão. Akamia se virou rapidamente, sentindo os pelos da nuca se arrepiarem com o inesperado e pode ver as chamas que iluminavam o local ficarem mais fortes. Charmander estava preparado para um batalha, com a calda posta para cima se suas pequeninas presas, levemente a mostra. Em instantes, um bater de portas se sucedeu, seguido por um Akamia suado e estado alerta. Seu coração palpitava e suas mãos e pernas tremiam levemente. Tentou dar uma ordem ao pequeno Pokémon, mas nada saiu de sua boca. O garoto era corajoso e preparado, mas nada no mundo, o havia preparado para o sobrenatural.

Respirou fundo tentando se controlar. Não obteve sucesso. Olhou em sua à procura do ser que, por má sorte, poderia estar ali, e quando assim o fazia, seus olhos se voltaram mais uma vez para a luminosidade rubra.

–Charmander, vigie a porta. –Por fim conseguiu dizer.

Akamia ergueu seu braço direito, decidido em pegar o pequeno objeto, que por coincidência ou não, poderia estar ligado ao que aconteceu instantes atrás. E a curiosidade do garoto, conseguia ser maior que o medo.

Apesar de, para a sua sorte, nada de surpreendente ou assustador ter acontecido no momento em que obtive a posse do caco rubro, o jovem demonstrou estar um pouco desapontado por não ter encarado tais coisas. Assim,  em companhia do seu parceiro salamandra, decidira procurar um meio de iluminar o local, utilizando-se somente da pouca luz que emanava a cauda em chamas.

Às cegas, acabara por escutar um interruptor coberto por poeira e bem comum, como visto em qualquer outra casa, porém esse estranhamente não funcionava, continuando a deixar o local em plena escuridão.

De repente, apesar de ser abafada pelo som da chuva, a mesma risada infantil de outrora emanara pelo local, dessa vez por mais alguns segundos antes de sumir e deixar a sensação que viria do primeiro andar.