Pokémon Mythology RPG
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#02 - Pandemônio hiperbóreo

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O céu escuro começava a ser substituído com o nascimento de alguns raios solares escondidos entre montanhas que se estendiam além do horizonte, um local onde o campo de visão de Roscoe jamais alcançaria. A lua cheia ainda esculpia a imensidão do cosmos com sua beleza, entretanto parecia começar a desaparecer pela influência do alvorecer. Uma brisa aprazível e gélida invadia a rota de número 124 fazendo com que o jovem encolhesse o seu corpo entre as próprias vestes com o intuito de não perder calor para o ambiente externo. Deveria ter trazido um outro casaco mas fora turrão, como de costume, tentando mostrar uma força interior inexistente em tal situação. A feição álacre revelava que, apesar dos empecilhos impostos, estava explodindo de ansiedade.

O treinador havia insistido em se aventurar. O espírito audacioso que repousava dentro de si não poderia ficar reprimido por muito tempo. Poderia realizar um treinamento razoável com seus parceiros de viagem para as batalhas que estariam por vir, porém tomou a decisão de que não se distanciaria muito do caminho principal nem da cidade de Aztlán com certo receio de se perder. Ficar desnorteado acerca dos arredores era algo normal para ele em Johto. Mas em um continente totalmente diferente? Negaria veemente contudo seu íntimo estava pávido.

Bocejou revelando que ainda estava um pouco sonolento. Era cedo. Cinco horas e quarenta e oito minutos de acordo com o relógio da Pokégear que carregava sempre consigo, um fiel escudeiro. Não tinha o costume de acordar antes das oito horas porém não poderia ficar parado. Tinha que se movimentar ou provavelmente ficaria enferrujado, não queria ser completamente pisoteado em um torneio como esse. Uma boa colocação poderia render uma ótima reputação tanto em Johto quanto em Hoenn. Pensando melhor... Se isso for transmitido, meu irmão estará ciente da minha localização. Roscoe era um fugitivo de sua própria família, das correntes sociais impostas a ele - que nunca teve chance alguma de negar estas -  provavelmente teria que sair após o final do torneio rapidamente ou seria levado à força para aquelas responsabilidades que não lhe competiam. Ele era um treinador e estava feliz atualmente. Qual a dificuldade de fazer com que seu irmão entendesse isso?

- Tsc, eu fui impulsivo e nunca pensei nessas incógnitas. - Comentou unicamente para si enquanto olhava para o caminho que seguia chutando uma pedrinha aleatória. Mesmo assim, abriu um sorrisão e balançou os ombros. - Mas eu dou um jeito, eu dei até agora.  

Jogou a franja para trás por alguns segundos de maneira prudente para evitar que sua pequena tiara caísse no chão. Os olhos - quase sempre ocultos pelos fios - observaram a imensidão azul que começava a se disseminar logo acima. Os questionamentos brotavam como ervas daninhas em sua cabeça. Roscoe ajeitou o seu cabelo ao normal e sussurrou. - O que eu vou fazer depois desse torneio?



Spoiler :

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 Roscoe adentrava a rota 124 - vulgo paraíso dos Pokés normais - pensando no tempo, mas disposto a encarar os desafios que a rota pode lhe trazer.

 E como o destino não espera pelo momento apropriado, o jovem sente algo lhe atingindo em sua costas, relativamente pesado forçando sua coluna para frente, antes que pudesse pensar do que se tratava, virou para trás e viu um pequeno voador caído ao chão, respiração ofegante e cansado vísivel.

 Possuia o corpo com tons pretos e marrons, na face partes com penugem branca e um bico fino amarelo com a ponta negra.

 A rota 124 já começava animada.

 O que Roscoe faria diante do cansado Pokémon?



Off: Oi, já imagina o que vim fazer aqui. Espero que nos divirtamos o/

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Seus pensamentos foram interrompidos por algo lhe atingindo nas costas e fazendo com que seu corpo ficasse desestabilizado por alguns segundos até que conseguisse se reequilibrar. Roscoe virou o corpo pelos calcanhares e observou um pequeno pokémon ofegante e em um estado crítico repousando no terreno acidentado. A feição sorridente em sua face transformou-se drasticamente, revelando certa preocupação do treinador quanto à ave.

Franziu o cenho e ajoelhou-se. Foi receoso, afinal, não sabia como o pássaro havia ficado daquela maneira e uma atitude brusca seria capaz de intimidá-lo. Poderia estar com medo, pavor ou fobia de qualquer toque. Uma reflexão rápida bastou para achar uma solução viável à condição física do pokémon. O monotreinador tirou a mochila do dorso e a colocou sobre os pés, puxando dentro dela uma fruta. O fruto era suculento e carnudo de coloração anil - uma Oran Berry - que havia sido coletado por Roscoe faz poucos dias.

- Toma, toma. - Abriu um sorriso cortês e afável aproximando a fruta do pokémon. - Você pode comer sem medo. Você se sentirá muito melhor após se deliciar. De verdade!

Tomou a esfera alvirrubra presa em seu cinto em suas mãos e soltou seu parceiro para diversas situações. Um fulgor avermelhado revelou um primata púrpura que saltava de um lado para o outro, animado. - Smile, preste atenção ao nosso redor. Certo? Talvez o que tenha causado isso para a pequena ave esteja por perto e tente nos atacar. Talvez ela esteja machucada por outros motivos, mas vamos buscar a prevenção antes de qualquer coisa. - Aipom concordou, meneando a cabeça positivamente. Roscoe voltou-se para o pokémon contundido esperando que aquela fruta fosse suficiente para melhorar a situação e apontou sua pokédex para mais informações.



observações :

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 Diante da chegada não muito sutil de Starly na situação, o jovem Roscoe resolve ajudar o pequeno lhe dando uma das Oran Berries que possuía, um bom ato de fato, o pequeno come ávidamente a fruta, mostrando que estava, além de tudo, com fome. Usando sua agenda-que-tudo-sabe, o jovem pega dados do voador estabanado.

Starly


#02 - Pandemônio hiperbóreo 396

Quando sozinhos são imperceptíveis e muito vulneráveis, por isso eles andam em grandes bandos. Apesar de serem pequenos, eles batem suas asas com uma força surpreendente. Seu grito é estridente e irritante. Starly, o Pokémon estorninho, é uma ave de corpo acinzentado. A mancha branca na testa de uma fêmea é menor. Apesar de pequenos, eles são descritos a bater as asas com grande poder. Starly Pokémon são muito complacentes, como a maioria dos tipos de vôo. Frio e calmo em quase todos os momentos, eles também são criaturas muito sociáveis​​, embora possam brigar se o seu grupo se torna muito grande.


 Um Starly, não era um tipo do local, talvez tivesse vindo do naufrágio do navio em Lilycove, independente do local, estava mal e precisava de ajuda. Smile vigiava, porém não via nada de anormal. Ainda..

 O que Roscoe faria? O pequeno apresentava leve melhora e piava um pouco mais animado. 

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A ave avança em cima do alimento com voracidade, deliciando-se com seu sabor adocicado. Roscoe abriu um sorriso que emanava felicidade pelo pokémon que se postava de maneira irriquieta. Um ótimo sinal demonstrando uma melhora significativa na questão de sua vitalidade e vigor. A pokédex apitou em suas mãos revelando o dados acerca daquela criatura desconhecida, até então, para o monotreinador. Não era nativo de Hoenn, o que fez com que o treinador associasse à reportagem que havia visto durante sua estadia no Centro Pokémon de New Bark sobre uma naufrágio com pokémons de outras regiões. Seus olhos brilharam com a oportunidade de poder adquirir um novo parceiro com certa raridade, quem sabe?

- Você não tem um bando e isto deve ter te deixado muito vulnerável. - Encarou Starly mesmo que esta não pudesse ver os seus por estarem sendo ocultados pela franja. - Eu não posso dar tratamento médico porque estamos em uma distância considerável de Aztlán, mas eu posso prometer que cuidarei de você o máximo que puder. - Roscoe estava agindo com sinceridade ao proferir tais palavras, esta era uma de suas características intrínsecas: era bastante genuíno. Uma promessa sua não seria quebrada com tanta facilidade.

A penugem negra e marrom de Starly cintilava com os primeiros raios da manhã. - Você pode vir comigo e eu farei parte do seu bando, então. Nós protegemos um ao outro. O que acha? - Roscoe sugeriu para a pequena ave pegando uma pokébola sobressalente e colocando-a na frente do pokémon. - Aqui você ficaria segura até chegarmos em um Centro Pokémon. Se você não quiser, tudo bem, eu posso te levar lá mesmo assim!

Seu Aipom parecia muito atento aos arredores e, até o presente momento, nenhuma grande ameaça havia se mostrado. O treinador resolveu indagá-lo sobre a situação atual. - Ei, Smile. Nada de errado? - A calmaria na rota, o som apenas do vento ecoando em seus ouvidos era suspeito o suficiente para o treinador.

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 Starly aceita fazer parte do bando de Roscoe e mostrando uma felicidade surpreendente, começa a pular a redor do mono treinador - talvez não voasse por estar cansada - piando animadamente. Nem tudo é batalha com os Pokémon.

 Smile continuava sua busca por algo, quando Roscoe me pergunta como as coisas estavam, o pequeno aponta para uma árvore ao longe, na copa desta uma estranha movimentação e folhas caíam após algo se movimentar, porém pela densidade dos galhos e folhas não se podia ver do que se tratava.

 Só indo até lá mesmo. O que Roscoe faria?

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As copas de uma árvore pareciam dançar com a movimentação de algo não identificado entre elas. Folhas verdes caíam no chão: resultado do que estivesse lá em cima. O pequeno Aipom começa a apontar com a sua cauda em direção da árvore e dançar, exaltando a sua curiosidade. Roscoe já pensava que seria um pokémon habitante daquela rota procurando abrigo ou comida.

Starly parecia cansada e não poderia voar tão cedo. Desse modo, o monotreinador estendeu o seu braço para que ela pudesse subir e ficar em seu ombro visto que havia recusado entrar na pokébola inicialmente. Pegou a esfera com a outra mão e a prendeu sobre o cinto em que mais algumas pokébolas estavam localizadas. - Ei, sobe aqui. É melhor pra você. Vamos lá ver o que está acontecendo. - Com calma, esperou a ave realizar alguns saltos até que atingisse a altura da clavícula. Toda a sua estrutura física se ergueu e caminhou em direção a Smile.

- Então, o que você acha que tem ali em cima? - - O macaco balançou a cabeça negativamente. - Quer ir lá ver? Use sua velocidade pra escapar, caso aconteça qualquer coisa. - Um suspiro escapou de seus lábios. Esperava que não tivesse nenhum problema porque realmente ficava apreensivo quanto ao risco em que colocava seus parceiros neste tipo de situação.

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 Starly não aceitou entrar na pokébola, mas aceitou a carona do jovem, em seu ombro ia saber o que ou quem havia na árvore, Smile vai na frente e quando sobe o tronco da gramínea, a movimentação some e o pequeno primata permanece lá, mostrando que não havia nenhum perigo.

 Roscos logo chega ao local e vendo a árvore de baixo não vê nada muito estranho, muitas folhas com forte cor verde, galhos marrons e uma marca que parecia um raio de cor vermelha.

 Nada estranho, não é? O que faria agora?

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Aparentemente não havia nada de incomum entre a copa daquela respectiva árvore, estranho. Aipom concordava com a conclusão de seu treinador de que não havia nenhuma ameaça tanto para eles quanto para a Starly. Arqueou sua sobrancelha e deslizou sua mão até o queixo, alisando-o pensativo. A movimentação cessou repentinamente. Tinha certeza que provavelmente haveria um pokémon aqui, mas não há. O que será que houve? Suas conclusões pareciam não chegar em lugar algum daquela maneira até que semi-cerrou os olhos.

Um raio vermelho parecia estar entre as folhas. Oras, como um raio vermelho estaria naquele local? Afastou-se um pouco da árvore para se manter seguro até que pudesse chegar numa conclusão acerca do que realmente era aquilo. Sua ideia inicial foi de pegar a pokédex e apontá-la na direção do detalhe rubro que parecia estar muito bem escondido. Alguém não queria ser encontrado e Roscoe provavelmente não se importaria, mas sua curiosidade é um grande defeito em respectivas situações.

Mas, antes de utilizar a pokédex para identificação  do que provavelmente estaria escondido (ou não), sugeriu para que seu Aipom fizesse algo. - Ei, Smile. Será que você consegue empurrar esse raio vermelho na árvore para baixo? Consegue ver? - O pequeno primata saltou de um lado para outro da árvore com o sorriso típico estampado em seu rosto, ele adorava a sensação de estar desbravando novos territórios.

Eu espero que não seja algo perigoso, não quero colocar Smile em risco. Pensou em voltar atrás com sua ordem contudo já havia o feito. Restava esperar para ver o que aconteceria.

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 Encucado com o raio vermelho no meio do verde e marrom da árvore, Roscoe intenta usar sua agenda, porém desiste usando Smile para saber do que se tratava.

 Quando símio com sorriso perpétuo aproxima-se do símbolo e ele estranhamente se move, fazendo barulho e pesando os galhos, Smile o toca novamente, feliz pela "brincadeira" e o símbolo cai da árvore, quer dizer, cairia se não surgisse uma língua rosa que se prende no galho, deixando-o a marca vermelha suspensa no ar.

 O que Roscoe faria?

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