Pokémon Mythology RPG
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[Interwoven Fates] – Aztlán Streets –

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Informações da Rota :



Após uma longa noite refletindo bastante nos ocorridos do dia, a ruiva viu-se livre para que pudesse partir à Aztlán e, na primeira oportunidade, o fez. Para ser sincera consigo mesma, não via nada de especial naquela cidade. Pelo contrário; provavelmente continuaria por pelo menos mais alguns dias nas proximidades de Fortree antes de decidir viajar para qualquer outro ponto de Hoenn. Mas o destino costuma pregar peças nas pessoas e, graças à alguns Rockets pelo meio do caminho, agora o seu ponto principal seria encontrar o tal companheiro da pequena que a acompanhava insistentemente (não que não quisesse. Na verdade, era até confortante saber que ela estava bem e, sinceramente, estava torcendo para que aquele possível encontro pudesse ser amigável. Tinha consciência das coisas que podiam ocorrer caso não fosse a opção).

Desde que pousaram no chão, era notável a agitação da morena. Olhando para todos o lados, torcendo para que um olhar casual acabasse trazendo holofotes para seu objetivo e também desejando com todo o coração que o garoto não houvesse ido embora naquele tempo que demorou para conseguir chegar ali. Seria uma grande infelicidade se acabassem se desencontrando por tão pouco tempo, não? Aliás, quando saíram de vez do Centro, a pequena de vez em quando parava algumas pessoas para perguntar do tal garotinho que participou da Copa e derrotou o tal “Rattata mito”... Ou algo do tipo. Nem ela lembrava direito; Estaria confundindo as batalhas? Esperava que não.

Até mesmo a ruiva corria o olhar pelas ruas – afinal, era mais alta e sua visão agarrava um campo maior... Seria até estupidez deixar a moreninha procurar o companheiro sozinha. Talvez desse a sorte de vê-lo de relance entre uma esquina e outra? Duvidava um pouco, mas não custava tentar.

Só esperava que estivessem no lugar certo, na hora certa.
Nee?

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Poucos dias após a batalha contra Joey, com certeza me sentia entediado. Era complicado... Derrotar o senhor supremo dos Rattatas não trazia tanta imagem, afinal de contas. Não que eu quisesse, mas já me sentia muito solitário naquela cidade. A única pessoa que havia conhecido ali de lá pra cá, Rosemary, era fria por algum motivo que eu não tinha vontade de ter ciência, e me prometi que só voltaria a ver Carlos quando tivesse o meu Pokémon dragão. De fato, era algo complicado.

Mesmo assim, não tinha visto muito aquele ovinho, ainda. Quando saí do Centro Pokémon, a primeira coisa que resolvi fazer foi pegar o ovo que havia recebido do líder de ginásio da cidade, e fazer algo que eu desejava fazer assim que o recebi, mas não gostaria de externar tanto assim meus sentimentos perto do homem que me ensinou a controlar eles melhor. Enfim, abracei levemente o ovo, de uma forma um pouco escondida... Andava pela cidade com ele nos braços por um curto período de tempo, enquanto falava poucas palavras para o que estivesse nele. Engraçado, estava tentando interagir com um ser que sequer em condições de falar estava... Mesmo assim, juntava os braços ao corpo, com o ovo no meio.

Que capsula mais gelada...

- Éh, olá... Não sei como te chamar, ainda. Nem sei como você será... Mas já te digo que será muito bem-vindo, tudo bem? Eu vou cuidar de você. - Observei o ovo com um sorriso de satisfação, enquanto voltava a guardar ele dentro da bolsa que carregava. Não poderia andar com algo daqueles tão a mostra para lá e para cá...

Tudo que queria fazer era andar um pouco, e procurar qualquer coisa para interagir, treinar ou qualquer coisa do tipo. Como meu próximo oponente era um conhecido, queria vencer ele e terminar com uma performance no mínimo aceitável... E depois ir embora, procurar encontrar pessoas que eu conhecia, e que sentia falta. Marianne, por exemplo... Queria ver se ela ainda estava bem.

Enfim, saí pelas ruas da cidade.

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Era bem mais difícil do que ela supunha.

Considerando que a cidade estava até bem movimentada (por qual motivo? Talvez por causa da Copa ou qualquer coisa assim. Não era como se estivesse realmente ligada e interessada no evento, para ser sincera) e que não tinha como sair liberando pokémons à torto para auxiliar na busca, poderia dizer que foi bem complicado. Foi um bom tempo perguntando para algumas pessoas, olhando em volta e tentando prestar atenção em alguma figura mais ou menos do tamanho de Victória – fator que, do fundo do coração, desejava que não existisse. Já estava chato procurar um garoto no meio das ruas do lugar, não ficava muito melhor sabendo que ele praticamente não era exatamente alto, também...

Não muito distante dali, o pequeno Pokémon quase furtado de Victória na Rota 120 também tentava prestar seus serviços. Um bichinho que voa era bem útil, afinal, além de ser um ponto flutuante que as garotas poderiam usar para não se afastar muito. Caso o fizessem, bem, teriam o espécime “sino” para avisá-las da situação. Era uma questão de não se descuidarem nem dos arredores e nem do animal, que de vez em quando dava pequenos rodopios atrás de alguma face conhecida de sua treinadora.

Foi numa das olhadelas para o vigilante acima que a ruiva acabou tendo o pequeno desastre de esbarrar com um corpo miúdo à frente. Ela piscou alguns segundos e já estava quase pedindo desculpas quando os orbes cinzentos repousaram na face do garoto; isso foi o suficiente para silenciar-se ainda mais; pendeu a cabeça para o lado, olhou bem para seus traços e estreitou de levinho o olhar...

- Timothy, né? Acho que é você. – Aguardou só uma confirmação, mas apoiou a mão em seu ombro para que ele não desse o fora antes que pudesse fazer qualquer coisa. Ela voltou a face para Chimecho a uns metros de distância de assobiou para o Pokémon sino, esperando ser capaz de chamar sua atenção e, feito isso, apontou para o espaço que provavelmente o animal não seria capaz de ver... Muito baixo, afinal.

De toda maneira, o espécime pareceu entender o recado e foi-se. Como o silêncio seria extremamente constrangedor (principalmente considerando que estava barrando o caminho de alguém), resolveu puxar pelo menos algum assunto bobo qualquer. Seria o tempo que a moreninha chegaria até ali... Esperava que sim, no mínimo.

- Ahn... Foram boas as batalhas na Copa. Parabéns por elas. – Encolheu os ombros, ajeitou de leve uma das madeixas ruivas atrás da orelha. Ele teria a idade de Victória? Porém, era bem mais franzino do que poderia supôr para um garoto de 11 anos. Não que isso realmente importasse, para ser sincera...

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Continuava a andar meio sem rumo pela cidade, não conhecia muito do local, então procurar locais diferentes poderia ser uma busca interessante... Me metia no fluxo de pessoas no local, andando sem muita pressa, tentando observar as ruas, casas e estabelecimentos. Com passos longos e descompromissados, virava minha face para o céu, apenas para ter que virar a cabeça para baixo de novo graças ao flash de algo que estava nos ares, o qual eu sequer consegui ver devido a luz forte que seu topo refletia. Minha visão ficou ofuscada por poucos segundos, e quando pude me dar conta, havia me esbarrado com alguém.

Desastrado como sempre...

- D-desculpe... - Levei as mãos aos olhos e esfreguei-os levemente, enquanto já me preparava para voltar a andar. Infelizmente, seja lá quem fosse havia repousado sua mão em meu ombro, o que me fez gelar e parar na hora, ainda com os olhos fechados. Poderia ficar com medo de alguém que fosse mais agressivo, se não sentisse a textura suave e leve da mão que parava no ombro. Isso se agregou ao fato da pessoa - Uma garota, por sinal - Ter me chamado pelo nome. Será que havia realmente ganho alguma popularidade?

Quando virei minha cabeça para cima, fiquei temporariamente vislumbrado com sua aparência suave e doce, com seus cabelos ruivos que lembravam o próprio sol, tão contrastante para a pele da moça. Mesmo assim, não poderia continuar com cara de bobo.

- Sou eu, sim... D-de onde você me conhece? - Mesmo que já tivesse passado por um bom número de locais, não reconhecia a ruiva de forma alguma. Talvez tivesse sido alguma conhecida, ou amiga de alguém que eu conheça... Mesmo assim, estava confuso. Por que ela estaria me procurando? E se de fato fosse alguém mau, que quisesse me furtar ou qualquer coisa do tipo...?

A possível confirmação de que minha teoria era errônea veio com suas palavras de congratulações, que pareciam tão tímidas quanto as minhas. Talvez tivesse se surpreendido com minha forma menor e mais franzina do que o normal para a minha idade, mas não me preocupava muito com isso.

- Obrigado... - Aguardava para ver. Não sabia se ela era uma participante da Copa, mas talvez só quisesse ajuda... Era estranho, mas me sentia ansioso para saber de quem a jovem se tratava.

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Falando a verdade, o garoto mais parecia uma versão masculina de Victória, se tentasse constatar bem. Pequeno, aparentemente meio tímido ou algo do tipo... Tinha mais alguma coisa que lembrava a garota mas, sinceramente, não tinha certeza do que se trataria. Poderia ser uma simples impressão, então ela não se incomodou em pensar muito naquilo. Talvez percebesse algum outro fator mais tarde, quando os visse juntos – não que isso realmente importasse. Afinal, tinha lá suas dúvidas que permaneceria por muito tempo na companhia da (em breve, esperava) dupla, visto que poderia acabar apenas atrapalhando. Sua meta, para começo de conversa, seria só auxiliá-la a encontrar o amigo, certo? Que não se desviasse tanto assim de seu caminho...

Não que já houvesse planejado algum.

- Não é como se eu realmente conhecesse, na verdade. Eu sou Natalie, por falar nisso. É um prazer te conhecer. – Um sorriso suave decorou os lábios da ruivinha e ela respirou fundo, olhando por cima das outras cabeças por ali.. Torceu o cantinho da boca – Vem cá. Vamos sair só um pedaço do meio dessa gente toda, pode ser? – Sugeriu, mas também não forçou. Segurou sua mão de leve e o guiou para um pedaço menos movimentado do lugar, para que pudessem ter mais liberdades de movimentos... Afinal, seria um porre ter que conversar rodeado de um monte de galera. Pelo menos ali já poderiam ter um pouco de paz – Você está ocupado ou algo assim? Se eu estiver atrapalhando, sinto muito. – Comentou, procurando o Pokémon sino com o olhar. Será que ele havia se perdido e...?

Oh. Tais considerações foram anuladas quando viu o bichinho começar a se aproximar. Ela sorriu de canto e se encostou em uma parede ali perto, apoiando as mãos atrás das costas. Esperava do fundo do coração que ele não esnobasse a garota ou algo do tipo... Bom, ainda demorou algum tempo até que a pequena brotasse por ali. Talvez existissem muitas pessoas para que pudesse atravessar rápido o local? Naquele meio tempo, não comentou nada muito especial... Enfim. O fato era: quando a moreninha chegou, estava ofegante de tanto correr pra lá e pra cá atrás do amigo de tempos – e ela estacou por segundos infindáveis quando abandonou a multidão e bateu o olhar no garoto.

Provavelmente não fora vista ainda, já que aparecera numa posição em que o garoto estava de costas... E como não precisava (e nem tinha exatamente forças) para se apressar ainda mais, os passos seguintes foram lentos. Não avisou, não falou nada. Apenas... Se aproximou – quando encontrou proximidade suficiente, uma das mãos repousou de leve em seu ombro e a testa repousou nas costas do moreno, encolhendo os ombros e permitindo que as lágrimas brincassem no limiar das pálpebras inferiores.

Saudade?
Fosse o que fosse, seria entre eles.
A ruiva limitava-se em assistir.

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Notava que Natalie parecia não ser alguém que me conhecesse, mas sim alguém que estivesse me trazendo para outra pessoa. Quando tocou e segurou minha mão, me deixei levar pelos passos da jovem, que me levava até um lugar mais calmo e quieto na então cheia cidade. Estava receoso de quem poderia ser, principalmente porque tinha ciência de que a única pessoa que eu conhecia de minha região natal que estava em Hoenn era minha própria irmã...

...
... Tinha?
Talvez.

Mesmo assim, me limitei a não pensar muito, e apenas continuar o pouco papo que já tinha com a jovem.

- N-não... Pra falar a verdade, não tinha muito o que fazer, hoje. Estava esperando pela minha próxima batalha, pra ir embora... Sinceramente, depois das batalhas, não tinha muito o que fazer aqui. - Demonstrava minha vontade de deixar o local logo depois que aquilo tudo acabasse, mas estava curioso demais para saber de quem se tratava. Talvez a jovem sequer tivesse ouvido tais palavras devido a correria enquanto andávamos, mas ficava um pouco receoso ao ver que ela apenas se mantinha quieta ao pararmos ali. Será que a pessoa já estaria chegando..? Não me permiti virar para ver isso, de qualquer forma.

Notaria que tal pessoa havia chegado da forma que eu menos esperava...

Quando a suave mão e a testa umedecida tocaram minhas costas, inicialmente me assustei um pouco. Talvez fosse alguém de minha idade, de fato... Até que inclinei levemente a cabeça para ver de quem se tratava, e notei os cabelos escuros. Ao ver, a tal pessoa apareceu em minha cabeça na mesma hora. Cenas naquela fatídica sala de internamento, a única pessoa que sempre estava comigo, literalmente. Cenas de convivência passavam pela minha cabeça, realmente estava um pouco atordoado ao notar que aquela era a Carol.

E a saudade... Me deu um soco na cara.

Notava os murmúrios da jovem ao chorar, e mesmo que não quisesse, o pranto invadia meus olhos. Evitava fazer qualquer barulho, mas fechava os olhos e abaixava a cabeça por um momento. Poucas lágrimas escapavam, os dentes rangiam e minha respiração entrava em desordem...

Virava-me para a jovem com cuidado, para que não caísse. Então, olhei profundamente em seus olhos chorosos como os meus, realmente era um encontro que não esperava.

- Carol... - Abraçava a jovem com força, um contato de saudade que se dissipava, após tanto tempo. A este ponto, já havia me permitido chorar também, ainda junto da morena. Uma surpresa muito mais do que agradável... Não sei como Natalie reagiria a isso, mas tinha quase certeza que entenderia a reação mútua. Não sabia bem como prosseguir depois daquilo, os sentimentos desordenados dançavam na minha cabeça...

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Era um encontro relativamente calmo. Não que pudesse esperar um circo ou algo do tipo, afinal, os dois ali pareciam meio reservados – e o local era público. Victória já se demonstrara tímida no meio de uma rota quase vazia, então não era como se aguardasse uma festividade repentina vinda da garota nas ruas de uma cidade. De todo modo, a ruivinha permitiu que um sorriso tênue se desenhasse em seus lábios com o desenrolar do reencontro por ali. Não conhecia-os bem, não sabia o grau de intimidade que teriam ou o tamanho da amizade que entrelaçava os dois... No entanto, era possível sentir a intensidade da emoção ali presente, mesmo que não pelo físico. Aquilo ali já valia o suficiente para que não precisasse se lamentar da viagem.

Sua sorte era uma droga, mas não precisava contribuir para estragar a dos outros, não?

Já a morena... Estava ocupada o suficiente sendo esmagada pelos braços do companheiro para que pudesse pensar em qualquer outra coisa naquele exato instante. Era confortável saber que ele não rejeitara sua companhia (pelo menos por enquanto) e também sentir o carinho do garoto mais uma vez. O corpo estava trêmulo, o coração apressado e, intrusas, as lágrimas deslizavam pelo rosto e demarcavam trilhas um pouquinho mais escuras que o tom natural de sua pele. A pequena soluçou de leve, apertando os dedos em seu peito e criando coragem para erguer um pouco a face ao garoto... Um riso meio falho por conta do choro recente e das emoções invadindo-lhe a alma, e nem assim perdeu o taco do sorriso amável.

- ...Encontrei você, Mothy... Mas eu não quero mais brincar de esconde-esconde. – Um sussurro suave.. Que se metamorfoseou com um riso tímido quando a cauda do Pokémon sino balançou na testa do garoto num projeto de afago. “Brincar”? Bom, a brincadeira durou longos anos, se fosse considerar assim. Para que coisa melhor que findá-la...? – Você não vai fugir pra longe, vai? – Um beicinho foi o que concluiu a situação e foi a única possibilidade que fez-lhe terminar de demonstrar os sorrisos.

Tão nervosa...
Tão feliz?

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Ainda estava trêmulo e um pouco desacreditado em pensar que aquela era Victoria. De fato, ela tinha vindo atrás de mim... Sentia sua falta desde que tinha deixado Castelia, mas sequer imaginava que a saudade iria bater tão forte quanto o fez. Tratava de diminuir a intensidade do aperto, para evitar incomodar a jovem, enquanto voltava a cabeça de seu ombro e um sorriso tênue se formava em meu rosto, devido a felicidade excessiva que sentia após isso.

Uh... Depois de tanto tempo, um choro de alegria...

Ouvia as poucas palavras de Carol, que se mostrava feliz por ter, enfim, me encontrado. Que imprudência a minha... Deveria ter a procurado antes. Mesmo assim, corava por inteiro ao ouvir as outras palavras e a forma que os lábios da garota tomavam. Se não fosse tão tímido, talvez simplesmente jogaria minha cara, mas tinha receio... Tratava de responder a frase da morena, antes de tudo.

- Não, não vou... Eu prometo.

Estava nervoso demais para reagir...

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 Reencontros, chegadas e partidas, Maria Rita adoraria isso. Natalie trouxe consigo além de Pokémon e itens em sua mochila a jovem Victoria, após eventos que já passaram e não precisam ser citados, as meninas buscam pelo jovem Timothy, vulgo Timmy, que após vencer uma lenda em todos os continente, Joey, encontra-se com a dupla.

 Um belo encontro com toda a emoção que um reencontro merecia ter, mesmo com as pessoas da cidade indo e vindo ignorando todo o ocorrido.

 Agora, com as emoções exaltadas, sentimentos bons emanando, mas agora, o que fariam na cidade do ginásio do tipo dragão? Timmy ainda tinha batalhas pela frente, Victoria e Natalie seguiriam o jovem em sua jornada?

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Pelo visto, as coisas já estavam se ajeitando ali e, sinceramente, não era como se precisassem de si por mais algum tempo. A ruiva afastou-se de leve do concreto e, correndo os orbes pela dupla, refletiu por alguns segundos se poderia apenas ir embora ou se deveria interromper aquele encontro amigável. Victória, após a promessa de seu companheiro, fez o beicinho anterior se transformar num beijo dócil na bochecha do garoto – e só não ficou uma marquinha de pressão pela falta de maquiagem da pequena. Natalie observou em silêncio toda a interação que ia se desenrolando e, apesar de realmente não crer que eles dariam falta de sua presença, resolveu se pronunciar apenas por... Sei lá. Só se pronunciou, ué.

- Ahm... Fico feliz que vocês tenham se ajeitado... – Sorriu, sem graça – Mas acho que já está na minha hora. Então, se isso for tudo...

A moreninha piscou alguns segundos ao aperceber-se novamente da presença da maior... E avermelhou-se todinha por ter deixado a mente voar longe o suficiente para que ficasse à vontade demais numa cidade (oras, era a saudade! M-Mas... Estava tão envergonhada agora...). Balançando a cabeça, seus dedinhos se apertaram com suavidade no peito de Timothy, no entanto, ela ainda tinha alguma coisa a falar.

- N-Natalie! E-Espera! Eu... – Hesitou. A observou por longos segundos... E, enfim, os lábios se aproximaram do ouvido daquele que ainda a abraçava para que pudesse sussurrar por ali – Mothy... A Natalie me ajudou muito ontem. Ela fez a Chime voltar pra mim, uns moços malvados tentaram roubá-la... Eu também tirei ela do treinamento com os pokémons e ela me ajudou bastante pra que eu te encontrasse, acho que ela nem vinha pra essa cidade... Eu não sou muito forte... Mas eu te vi na Copa, então eu acho que você pode dar um treinamento bem melhor do que uma batalha boba comigo. Faz isso por mim, faz? – Pediu, baixinho. Afinal, ainda estava com uma certa dívida de gratidão para com a mais velha... Talvez auxiliasse com a experiência de um 1x1, não de apenas lutas contra pokémons selvagens.

Mas isso ia do garoto, não?

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