A caminho de Petalburg

Nami acabou a batalha rapidamente, o oponente não era tão poderoso. Agora eu precisava subir a parede de rochas e sair dali. Talvez eu pudesse encontrar o anel dourado que me trouxe aqui.

- Gente, façam de novo a escada de pedras. Agora nós vamos conseguir sair.

Para não sair de mão vazias, eu peguei uma de minhas pokébolas vazias e lancei na direção do pokémon derrotado. Tentaria captura-lo enquanto Nami e Natsu trabalhavam.

A saída já estava preparada, e novamente os dois haviam feito um ótimo trabalho. A pokébola se mexia e piscava apitando, e explodia soltando novamente o pokémon nocauteado. Não tentaria mais uma vez, eu preferia sair logo desse buraco.

- Nami, Kolt, obrigado pela ajuda. Agora vamos sair daqui.

Eu agradeci aos dois e os coloquei de volta em suas pokébolas. Eu me aproximei da parede, e com muito cuidado, tentei segurar nas pedras encaixadas para me dar mais apoio para subir. Natsu me observava atento para que eu não caísse. Uma pedra depois da outra, mãos e pés apoiados com cuidado, assim eu escalaria pela parede para sair dali.

Depois de conseguir subir uma boa quantidade da parede, acabei me deparando com uma pedra solta que caiu quando tentei me apoiar nela, mas por sorte consegui ver e desviar deixando ela cair no chão. Subi mais um pouco e percebi uma outra fonte de luz além de Natsu, quando olhei pra cima, vi novamente o estranho anel dourado.

- Natsu, finalmente podemos ir embora. Venha logo!

Finalmente um motivo para me animar. O anel estava vindo em minha direção, mas não sabia se ele me pegaria como da outra vez, mas também não sabia se ele me levaria pra onde eu queria. Mas ao meu ver qualquer outro lugar seria melhor que aquele. Mesmo sem saber dessas coisas, eu precisava continuar subindo de encontro ao anel, e agora na companhia de Natsu que já havia me alcançado por causa de sua agilidade.

E novamente o anel dourado me engoliu junto de Natsu. Aquele espaço escuro e sem gravidade era o mesmo de antes, mas será que me levaria para o mesmo lugar? Eu não sabia e só podia esperar que sim. Mas lembrando dos depoimentos das pessoas abduzidas, percebi que todas falaram que voltaram para o mesmo lugar me deixando mais tranquilo. Mais uma vez vi a luz que perecia se aproximar com uma energia estranha me guiando até ela, e cai em um lugar molhado.

Natsu fazia sons estranhos reclamando da água, nos levantamos e saímos dali, e finalmente reconheci o local. Finalmente estava de volta, olhando ao redor percebi que Dianna me procurava gritando na beira do bosque.

- ESTOU AQUI! - Avisei.

A dor que eu sentia por causa dos arranhões já estavam melhorando, e quando cai na água os resquícios de areia foram eliminados. Dianna vinha correndo com uma cara de surpresa, eu demorei bastante e ainda voltei nesse estado, não me admirava ela estar surpresa.

- Aquela coisa me levou para uma caverna escura, e eu acabei caindo em um buraco, e tinha um pokémon diferente que parecia uma pedra com um buraco no meio. Mas essa coisa apareceu de novo e me trouxe de volta. - Eu disse antes que Dianna pudesse começar a preguntar. Já sabia que ela ia perguntar mesmo... - Eu só preciso descansar um pouco. Já estou bem, se você quiser pescar... eu só vou me sentar ali.

Eu tinha ficado com muito medo de ficar preso naquele lugar, agora que eu estava de volta, preferia ficar um pouco quieto. A minha euforia de chegar na próxima cidade havia passado, admirar mais as coisas e não acelerar muito parecia ser mais correto de se fazer agora. Me sentei ao lado de Natsu, que agora estava irritado por ter tomado um banho inesperado, e senti a brisa passar pelo meu corpo. Dianna só ficou olhando pra minha cara sem entender muito os meus sentimentos pós traumáticos.

- Tudo bem. Já que você disse... vou te deixar descansar um pouco e vou tentar pegar um pokémon raro ali no lago. Se precisar de alguma coisa... só me chamar. - Não parecia muito com a Dianna que eu deixei pra trás a alguns minutos, mas acho que ela deve ter se assustado também. Vi ela se aproximar do lago e tentar lançar a vara no lago. Mas não fiquei olhando, me virei para o céu e me distraí um pouco. Agora esperaria ela terminar, e depois de descansar, poderia tentar treinar um pouco.

Depois de um tempinho, Dianna conseguia finalmente pegar alguma coisa na água. Mas para sua surpresa, era um pokémon bastante conhecido em nossa região.

- Porque você não batalha com ele e depois tenta pescar de novo?

- Me parece uma boa ideia. Meu Remoraid vai dar um jeito nisso.

Dianna pegava uma de suas pokébolas, e liberava seu peixinho azul.