Rota do Frank'Justiceiro'Castle.

Era de manhã quando Frank resolveu fumar sua dose matinal com Klefki ao lado, sem pressa de acabar, via o movimento incessante da cidade moderna que, por mais que pequena, preenchia todos os pré requisitos de um centro urbano, entre eles movimento rodoviário, pessoas correndo para aulas e trabalhos e, como não poderia faltar em nenhum centro, um clima abafado. Sim, o lugar onde estava parecia uma estufa de tão quente, e o charuto só piorava a sensação térmica que o menino sentia. Se em Kanto e Johto não parava de chover, Littleroot compensava parecando o inferno.

Terminou seu fumo e jogou fora a piteira que restou, livrando suas mãos e podendo realizar o primeiro impulso, o de voltar Chaveiro para a pokebola. Ao que parece, procuraria a primeira aventura sozinho. Após retornar o companheiro, andou três passos e esbarrou em um homem alto que vinha na direção oposta, que não tentou desviar do garoto. O homem então olhou para baixo, fazendo parecer que os 1,74 de Frank não era nada, e disse, com uma voz anasalada e grossa:
- Desculpa ae - concluiu e continuou a andar.

OFF: Nossa, mil perdões, como estava muito cansada quinta, eu acabei esquecendo de me apresentar! Enfim, sou Anne, estou aqui a dois anos, fui narradora a um tempo atrás até que afastei, a pouco voltei totalmente a ativa. Espero que tenhamos uma rota muito boa e seja bem vindo!
Bom, antes de continuar, eu quero levantar dois pontos. O primeiro é que você está de parabéns com o primeiro post, é sempre muito importante por o local, data e clima no início das rotas, muita gente esquece. O segundo ponto é que nesse RPG a gente deixa a descrição de NPCs exclusivos da rota (aqueles que não foi o próprio player que criou) por conta do narrador, como por exemplo a fisionomia, isso acontece porque muitas vezes faz parte da história que bolamos, então deixe essa parte com a gente, ok? Sua descrição foi bem válida, mas é que eu já tinha uma ideia diferente pra ele, então terei que mudar um pouco o que descreveu. Desculpa por isso, sua ação de segui-lo, de repará-lo esta completamente válida, não havia o descrito antes porque eu precisava saber se você iria observar, não deveria dar-lhe tantas informação se você não solicitou antes com o comportamento de "reparar".

Desconfiado, Frank deixou o homem passar e olhou-o melhor, ele tinha cerca de um metro de noventa - apenas no impacto podia ver que a diferença de altura era existente -, um cabelo cacheado penteado para trás e pele queimada de sol até um tom mulato. De fato o homem não tinha muita massa muscular, mas esta era compensada com gordura. Sim, era um homem um pouco acima do peso, tinha próximo dos 130kg mas, mesmo assim, não era um gordo de barriga, e sim cheio para todos os lados. Se olhasse pela frente, veria uma barba que a meses não era feita, porém cheia de falhas, como a de adolescentes, mas este não parecia ser o caso do homem, certamente estava próximo aos trinta.

Sem se importar com o que Frank estava fazendo pós colisão, o esquisito homem prosseguiu o andar, mantendo-se reto pela avenida principal, só depois de passar duzentos metros entrou em um beco lateral, à esquerda, na margem do hypermercado local. Do beco, virou a esquerda mais uma vez, dando de cara a outra principal, esta muito mais movimentada. Andou mais cem metros e por fim chegou a uma escada centralizada na imensa calçada, acima dela estava escrito "Metro Sul". Desceu ali, inseriu seu cartão recarregável na catraca e passou, fora exatamente ali que o Justiceiro havia se complicado, se realmente queria continuar sua perseguição, teria que comprar um Ticket eletrônico, ou arranjar um cartão.
De longe, ainda observando o grande homem, via que o alvo virara a primeira esquerda e descera de elevador, deixando bem claro que estava pegando a linha amarela, sentido Norte. Infelizmente, não precisava muito para descobrir isso, era só olhar no mapa que continha as redes de metro e descobrir que aquela era a única linha e o único sentido que poderia pegar, isso se dava por dois motivos; o primeiro era que estava no extremo sul, o segundo era que a rede de metro de Littleroot era bastante arcaico e ineficiente, cobrindo apenas parte da cidadela e não servindo como meio de transporte geral, seus demais pontos eram supridos por ônibus ou outros rodoviários, como táxis, bondes. O ponto positivo disso era que a passagem era embaratecida.